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Prof. Anderson Bezerra

Já de antemão quero dizer duas coisas: Deus não quer a guerra, mas pode, por desígnios ocultos ao homem, permití-la; e não desejo, com este texto, gerar ansiedade, mas, pelo contrário, levar à uma confiança em Deus e levar o povo cristão a fazer o que o Céu quer para se evitar os males temporais e, principalmente, o mal maior da perdição na vida futura.

As pessoas ultimamente só falam de política e ligam a esta qualquer coisa. As pessoas temem o comunismo mais do que o inferno. Há quem queira lutar com grande afinco contra toda e qualquer ideologia, mas apenas no campo político-ideológico, nem que para isso abrace outra ideologia também condenada pela Igreja.

Sabendo que Deus não permite um mal se dele não puder tirar um bem maior, ensina-nos São Padre Pio:

“(...) Sei que esta bendita guerra será salutar para nossa Itália, que despertará no coração italiano a fé, ali esquecida num canto e sufocada pelos maus desejos, que, de um terreno quase árido e seco, fará desabrochar belíssimas flores na Igreja de Deus... Mas, meu Deus, antes que isso aconteça, como será dura a prova por que teremos de passar.”

São Padre Pio, grandiosíssimo místico da Igreja, lamenta os sofrimentos da guerra, mas abre-nos os olhos espirituais para observar os bens que sairiam daquele mal bélico. Ora, Deus permitiu a guerra para que num último recurso as pessoas convertessem-se à Verdade e, assim, não perdessem a alma. A guerra é, aliás, uma das formas do cumprimento das palavras de São João Paulo II: “O homem pode construir um mundo sem Deus; porém, este mundo se voltará contra o homem”. A guerra é o homem destruindo o homem; mas, pode no sofrimento da guerra o homem olhar para o Céu e reconhecer que sem Deus não é nada.

Logo, mais do que lutar no campo político, Deus quer de nós a conversão do nosso coração, a confissão, a participação na Santa Missa e comunhões. Deus quer que rezemos! Todos os males do mundo, inclusive os advindos do campo político, têm como origem o nosso pecado. Não esqueçamos que, embora Nossa Senhora tenha dito em Fátima que os erros da Rússia se espalhariam pelo mundo, Ela diz-nos que isso seria um castigo se os homens não parassem de ofender a Deus. Os erros da Rússia, a guerra, as perseguições a Igreja são consequências e não a origem do mal do mundo. A origem do mal é o pecado. Para mudar a sorte do mundo não importa a urna, nem em quem se vota na urna, mas o coração do votante, isto é a verdadeira conversão do povo.

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As pessoas do século XXI têm sérios problemas para se relacionarem amorosamente. Se por um lado se entregar em relacionamentos sem critérios (ou tendo a paixão como único fator) é um gravíssimo problema, por outro lado o excesso de critérios, ou melhor, os estereótipos para o par perfeito tende a ser tão grave quanto.

Na tentativa de fazer as pessoas não entrarem em relacionamentos tóxicos, vários produtores de conteúdo acabam criando verdadeiros estereótipos de pessoa perfeita que, na vida real, nem sempre você verá por aí. Não é que só exista pessoa babaca, mas é que na vida real nem todo mundo consegue ainda te dar o padrão de exigência dos(as) blogueirinhos(as).
Por isso, foque em querer o melhor. Mas não descarte alguém imperfeito. Talvez naquele momento a pessoa te dá tudo o que pode. Não fique presa no mundo ideal da blogueiragem. Vamos para alguns exemplos:
- O homem tem que ser cavalheiro! Mas, o que é ser cavalheiro? Um homem tem, de fato, que tratar bem a mulher e ser super cavalheiro. Mas, na minha opinião, você não pode dispensar alguém por falta de alguns caprichos. Se para você é algo importante, dê o toque para a pessoa de como ela deveria agir. Sabe por que eu acho isso? Porque a vida real é feita de meninos que cresceram sem referência masculina em casa. Talvez fulano não abra a porta do carro pra você porque na casa dele ninguém tinha carro e ele não tem essa referência. Agora adulto é que ele tem. Veja, não estou falando pra você namorar com quem é rude com você. Estou falando que certos cavalheirismos podem faltar em muito homem bom por falta de referência. Além do mais, você precisa entender o nível das mulheres também: quantos homens convivem com mulheres que falam que certos cavalheirismos são desnecessários! Por isso eu digo: se a pessoa é boa, tem virtudes, não vá dispensar somente porque você viu uma blogueira falando que homem tem que abrir a porta do carro. Ajude a educar essa pessoa falando o que é importante para você no trato.
- O homem trabalhador/provedor. Aqui é onde muitas mulheres se enrolam completamente distorcendo uma verdade. Tem mulher que criou o estereótipo de que o homem tem que ter condições de manter a casa. É verdade, mas não pode ser distorcido. Tem meninas que terminam ou sequer iniciam o relacionamento porque o rapaz não tem condições de levá-la para sair todo final de semana ou porque o cara não tem emprego formal. É claro que eu não quero que você case com um vagabundo, como era o namorado de uma amiga minha que ficava soltando pipa enquanto ela trabalhava e pagava as coisas para ele. Todavia, não olhe o quanto ele ganha hoje, mas o quanto de virtude ele desenvolve hoje. As vezes o rapaz não pode te levar pra sair direto e não tem emprego formal por causa da faculdade dele. Ele está se esforçando. Já vi casos em que isso aconteceu: a menina terminou o namoro com o rapaz, mas o coitado estava focado na faculdade. Em suma esse problema se dá pela má leitura do tempo: quando casar é preciso manter a casa, mas você vai casar hoje? Tem mulher (e homem também) que cobra em um namoro de 2 meses responsabilidades de CASADOS.
Qual o resultado disso? Muitas vezes deixam de lado caras legais porque estes não se encaixavam nos estereótipos. Aí casam, como se vê bastante, com um cara que já tem carro, casa, um bom emprego, abre a porta do carro, manda rosas, mas não tem virtudes. Tem somente atos de conquista. Muitas vezes não chega nem no casamento e a mulher tem que acionar a Maria da Penha. Portanto, olhe as virtudes da outra pessoa, olhe o desejo de ser melhor. As vezes a pessoa não está no estereótipo idealizado por você, mas está dando o seu melhor. Queira alguém que lute para ser alguém melhor por você. Queira alguém que construa uma vida junto com você, não quem tem um estereótipo que futuramente poderá destruir tua vida.
Obs: texto com linguagem mais voltada para as mulheres por ser quem eu mais vejo sofrendo emocionalmente nos relacionamentos, mas serve para ambos os sexos.
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Houve um tempo em que hereges negaram a humanidade de Cristo, que é Deus e homem! Hoje, porém, falsos moralistas parecem querer negar a própria humanidade do ser humano, desejando fazê-lo um anjo na terra. Todavia, é preciso aceitar uma verdade tão verdadeira como a afirmação de que a água é molhada: não somos puros espíritos, mas temos corpo e alma; logo, precisamos aprender a viver na Terra como seres humanos que somos, isto é, lidar com todas as potencialidades e tendências.

Os anjos no Céu contemplam Deus face a face o tempo inteiro. Os santos no céu, aliás, também fazem isso. Nós, porém, enquanto estamos no mundo, devemos viver como homens humanos que somos. Devemos buscar a Deus, mas sem negar a humanidade. Devemos fugir do pecado – inclusive do pecado de negar-se ser humano!

Tenho visto homens e mulheres, sozinhos ou em comunidades, fazerem da própria vida e da de outros um inferno por causa dos escrúpulos, que em determinados casos é a negação da própria humanidade. Há pessoas que acham que o servo de Deus é aquele que só reza. Mas nem só de reza vive o homem, pois Cristo disse que não veio nos tirar do mundo, mas nos dar a graça de vencê-lo. Ora, precisamos ter equilíbrio! Há quem ache que todos os divertimentos são imorais: não pode jogar futebol, dominó, vôlei, basquete, cartas… Tudo é pecado! Tudo rouba de Deus! Ora, mas Deus veio nos livrar do pecado, não dos sadios divertimentos. Se usamos a virtude da temperança, que mal há num futebol, por exemplo?

Logo, há pessoas que negam a necessidade do ser humano de divertir-se de alguma forma (necessidade essa que Santo Tomás de Aquino chama de virtude da eutrapelia) e começam a viver de maneira depressiva. Aí a depressão e a ansiedade vão tomando conta, as pessoas se afastam, mas o falso moralista acha que isso é só o preço por viver e pregar a verdade. A verdade, porém, é que quando nos afastamos do nosso humano a tendência é pouco a pouco nos afastarmos de Deus, pois queremos ser deuses, sendo que somos homem.

Quando a questão chega na sexualidade e afetividade a coisa piora de figura. Devemos fugir da impureza sob qualquer aspecto: fornicação, adultério, orgias etc. Todavia, a vivência da castidade não anula o que somos – disse e repito -: ser humano! E como seres humanos que somos, somos seres sexuados. Não sou uma abóbora! Não sou uma garrafa inanimada! Sou um ser humano sexuado. E assim devo aprender a viver. Os falsos moralistas querem negar isso trazendo um clima de que qualquer coisa é pecado. Na verdade, o problema é que acham que o sentimento é pecado, mas a Igreja sempre ensinou que o pecado não reside no sentimento, mas sim no consentimento! Sentir atração física por alguém não mostra que você pecou, mostra que você é ser humano. Pecado seria apenas se começasse deliberadamente, isto é, com vontade própria, a alimentar pensamentos impuros – com mais gravidade se uma das pessoas for casada, sendo desejo de adultério. A simples atração física é extremamente normal.

A busca pela castidade não pode se transformar na negação da essência humana da pessoa. E acho – achismo mesmo, me perdoem! - que essa tendência cresce no meio católico por causa de uma má interpretação da vida e obra de alguns santos católicos. Hoje mesmo eu fazia uma meditação com um texto de Santo Afonso Maria de Ligório onde ele pedia a Deus que lhe retirasse todos os afetos para com as criaturas. Ele está errado? Na vida dele, não! Na minha, seria um erro pedir isso. E vou te explicar: Quando você lê Santo Afonso pedindo isso você precisa entender que ele era um religioso que se tornou Bispo. Ele era um homem consagrado a Deus. Os afetos desordenados é perigoso para todos, mas para um religioso é bem mais perigoso. Não posso, porém, ler Santo Afonso pedindo para Deus lhe tirar os afetos e passar a negar os meus afetos, afinal, a afetividade é algo inerente a realidade humana. Para nós leigos, a oração não deve consistir em pedir para Deus tirar nossos afetos, mas pedir auxílio ao Espírito Santo para ordenar nossos afetos para que possamos viver como homens, não como animais que agem somente pelos instintos.

Quando a pessoa nega seus sentimentos humanos, seus afetos, suas tendências biológicas, faz da própria vida e da dos outros um inferno. Hoje há namoros e casamentos que findam simplesmente porque nega-se a realidade humana. Há casais de namorados que evitam se ver por causa da atração física. Ora, tudo bem evitar ficar juntinhos sozinhos no quarto para evitar o pecado do sexo antes do casamento, todavia, negar a convivência com o outro porque sente forte atração é loucura! Você não é um repolho! Qual o resultado disso? Casam-se (quando casam) sem conhecer o outro porque não conviveram o suficiente por medo de pecar por sentirem que são humanos; logo depois, porém, vem a surpresa pela péssima convivência no casamento e divorciam-se! Além disso, há casais – acredite se quiser! - que namoram de maneira tão escrupulosa, nem pegando na mão direito, que quando casam não conseguem consumar o matrimônio, isto é, não conseguem ter relações sexuais – não porque seja pecado, pois casados o sexo é fonte de bençãos, mas porque passou tanto tempo negando a humanidade, negando afeto ao outro, que os cônjuges acabam se retraindo e não conseguindo viver a sexualidade no casamento.

Não estou dizendo, no entanto, que a solução é ter namoros impuros, ou seja, namoros com sexo para experimentar, como prega o mundo! Longe de mim isso! Nem digo que o namoro deve ser regado a carícias que mais pareça preliminar de sexo! O que digo, então? Que para quem é leigo e quer casar, precisa aceitar o fato de que sentirá atração. Não se pode negar isso! É preciso conviver com a outra pessoa e ter as carícias lícitas – pois sois humanos, não um repolho!

Há pessoas que não demonstram seus afetos para os próprios filhos, dizendo que é tolice e não precisa disso. Quer evitar o apego. As pessoas querem viver como anjos que não são. Além disso, houve e há pessoas que vivem sem demonstrações de afeto, mas são pouquíssimos que Deus assim o quis por uma graça especial. Você não é padre do deserto! E até os mais rigorosos penitentes em suma só o conseguiram porque houve, de contrapartida da parte de Deus, grandes consolações da parte de Deus, que supria a falta humana.

No mais, caríssimos, lembremos que viver no Espírito não é viver negando a carne. Tanto é verdade que vejo pessoas de muita oração que findaram seus casamentos. Acho que precisamos melhorar a formação doutrinária a respeito do matrimônio; mas, por outro lado, precisamos melhorar a formação humana. Quem não se formar em sua humanidade buscando autoconhecimento nunca conseguirá ser santo, pois o santo não é quem deixa de ser humano, mas quem vive com seus afetos ordenados segundo a vontade de Deus! Você não pode deixar de sentir, mas pode escolher como sentir. Como diria Santo Agostinho: Conheça-te! Aceita-te! Supera-te!

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Há exatos dois anos, num 22/08, dia de Nossa Senhora Rainha, eu me matriculava pela segunda vez em um curso de Direito. Sim, em 2010 eu já havia tentado fazer tal curso. Em 2019 surgiu uma oportunidade. Retornei. Mas, novamente num 2º bimestre, agora com uma pandemia, tranquei.

Mas hoje, novamente num 22 de agosto, anuncio que retornei ao curso de Direito. Na verdade, só estou anunciando agora, porque eu retornei no semestre passado (risos). Mas gostaria de contar um pouco o porquê eu tranquei; aí talvez você entenda o meu silêncio – ou tentativa.

Quando eu cursava Direito em 2010/2011 eu era um jovem meio que sem rumo na vida. Fazia mais pela busca de status. Não havia sentido.  Em 2019 eu estava muito bem exercendo minha profissão de pedagogo/professor. Já não era um jovem sem rumo. Cursava o Direito, no entanto, porque aproveitava um oportunidade; todavia, não conseguia ver um sentido transcendente naquilo senão uma possibilidade futura de retorno financeiro.

Durante o 2º semestre do curso, já em meio a pandemia, sem poder exercer meu trabalho por causa da suspensão das aulas e em meio as dúvidas se o contrato de professores temporários seria mantido e renovado, peguei dengue. Fiquei ruim. Tive dificuldades. Mas até que me superei e ia bem no quesito notas. Todavia, o período doente e as incertezas da vida me fizeram fazer um questionamento profundo da minha vida: por que estou gastando tempo e dinheiro com um curso de Direito se o que hoje vejo como realização é trabalhar como professor? Só estou querendo dinheiro? É status? Esse curso é um sonho meu ou das pessoas que estão a minha volta? Sim, havia toda uma pressão também. Eu estava fazendo por mim e por Deus ou para provar algo para terceiros?

Em meio aos questionamentos, eu lia o livro Ser Cristão na Era Neopagã, com textos selecionados do Cardeal Ratzinger (Bento XVI). Em um artigo sobre a consciência, Ratzinger diz “A estrada da mera capacidade técnica, do puro poder, é a imitação de um ídolo, não a realização da semelhança com Deus. O específico do homem não consiste em interrogar-se sobre o seu ‘poder’, mas sobre o seu ‘dever’, na sua abertura à voz da verdade e das suas exigências”. Meditando muito nessas palavras, diante de Deus, na minha consciência, perguntava: eu posso fazer direito... Mas eu devo? O Direito me daria um aparente poder; afinal, mesmo que não fosse garantido  eu me tornar juiz, certamente entre amigos e parentes fica-se o ar de “poder”.

Qual a vontade de Deus em tudo isso? Poucos se preocupam com “vontade de Deus” em questões acadêmicas e profissionais, mas eu costume sempre colocar Deus em primeiro lugar. Pelo menos tento. Pelo menos é o que eu deveria fazer sempre.

Resumindo: vi que pelo menos para aquele momento não fazia sentido pra mim e não poderia continuar no curso só para agradar as pessoas. Eu tive que enfrentar o constrangimento de trancar pela segunda vez. Mas dessa vez eu estava realmente decidido.

Mas como no texto de Ratzinger também havia uma frase marcante do Cardeal Newman que dizia “eu gostava de escolher o meu caminho. Agora, porém, rezo: Senhor, guia-me!”, passei a rezar também isso. Dizia para Deus e para Nossa Senhora que eu só iria voltar um dia para o Direito (coisa que eu achava bem improvável) se eu tivesse um sentido real; afinal, muito bem repetia Viktor Frankl, parafraseando Nietzsche, “quem tem um porquê, suporta qualquer como”. Estava decidido: se eu achasse um porquê no Direito além de questão financeira eu retornaria.

Não achei o sentido nos primeiros meses. Achei em alguns momentos julgamentos de quem não sabia o que vivia na minha alma. Eu vivia uma crise existencial- além de outros problemas particulares que não convém citar. Mas eu era, para alguns, um louco que trancou Direito. Mas mais louco é quem faz um curso de 5 anos sem gostar só para agradar os outros. Ou até mesmo aquele que faz pensando no Direito e, que desgraça, consegue ganhar dinheiro; todavia, tem que gastar o dinheiro com antidepressivos e drogas para esquecer da vida medíocre que é fazer algo só por dinheiro.

Enfim, ficava eu sempre lembrando que devo buscar fazer o meu dever, não ficar buscando poder. E também pedia para Deus me guiar – como sempre fez, diga-se de passagem!

Bom, mas o fato é que no decorrer do ano de 2020 e início de 2021 foram surgindo situações concretas que foram me despertando para um sentido transcendente no âmbito jurídico. Não posso dizer detalhadamente o quê exatamente me fez enxergar um sentido porque daria outro textão; todavia, Deus e Nossa Senhora responderam minhas orações: eu comecei a enxergar um sentido, algo transcendente no Direito que eu poderia fazer por amor a Deus e pelos irmãos.

Bom, para não deixar você que leu até aqui no vácuo, resumirei o motivo: percebi que minha missão não é dar aula para criança, mas posso ir além: trabalhar na defesa das crianças e adolescentes que vivem em situações de vulnerabilidade social. Quantos casos de maltrato de crianças pude ver! Ia ver algo de futebol e aparecia casos do tipo. Outras vezes surgiam situações de pessoas do convívio. E ia vendo também a letargia dos agentes (ou das instituições) públicos em algumas situações.

Logo, fui vendo isso como uma questão de dever para mim que tinha a oportunidade de cursar Direito.

Enfim, anuncio que retornei ao curso não para me aparecer, mas para suplicar vossas orações. Eu ainda temo trancar de novo – e não sei se trancando pela terceira vez se peço música no Fantástico ou no STF (risos).

Enfim, busquemos  sempre fazer a vontade de Deus. Busque o Reino de Deus em primeiro lugar e tudo o mais Ele vos dará  por acréscimo. As vezes Deus pede o sacrifício de Isaac. As vezes Deus permite que sacrifiquemos o Isaac de uma faculdade, relacionamento, emprego etc. para que possamos nos purificar e acolhermos essas realidades (ou melhores) ressuscitadas mais à frente. As coisas do jeito e na vontade de Deus são melhores e dão seus frutos a seu tempo.

 

Que Santo Ivo e a Virgem Maria, Rainha do Céu e da Terra e Advogada nossa, intercedam por mim e por ti junto a Jesus Cristo, nosso Senhor e Deus, e nos alcance fortaleza, sabedoria, graça, paz e santidade e toda sorte de bênçãos!

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Sabe quando você se olha no espelho e percebe que não é mais um garotinho – nem criança, nem adolescente? Você olha e vê que a aparência mudou, que cresceu, envelheceu. Mas amadureceu? Percebe que além da barba na cara, também há cicatrizes na alma. Feridas que se abriram e fecharam. Sonhos que morreram, outros que se realizaram. Bom, também outros que surgiram ao se olhar no espelho. Ou melhor, ao olhar para si e contemplar – ou tentar – o que Deus quer que você seja.

 

Esta semana fiz 29 anos e aprofundei a meditação sobre o que fiz e o que tenho feito da minha vida. Já são quase 30 anos de vida. Quantos erros! Quantos pecados! Quantos equívocos! Eu confesso que tenho medo das pessoas que dizem que não se arrependem de nada que fizeram no passado. Os erros serviram de aprendizado? Sim. A culpa de Adão é chamada de feliz por ter merecido tão nobre Salvador. Mas não tem um que não admita que o melhor era não ter tido o pecado original. Pecamos. Deus manifestou sua misericórdia. Mas o ideal é não pecar. Mas, pecando, uma vez arrependidos, Ele nos perdoa.

 

Mas não quero escrever aqui para lamuriar meus pecados nem fazer com que você o faça. Mas quero – isto sim - que meditemos no quanto estamos perdendo tempo. No meu caso são 29 anos em que Deus me dá a oportunidade de ser santo e eu nada aproveito por causa dos meus pecados. Precisamos tomar a decisão de, cada um na vocação particular que Deus o chama, levar a sério a vida cristã.

 

Graças a Deus, no dia do meu aniversário, antes que a melancolia do pensar nos erros do passado e no tempo perdido, pude meditar nas palavras de Santa Teresa de Ávila: “Recuperai, Deus meu, o tempo perdido dando-me graças no presente e no futuro, para que eu me apresente diante de Vós com vestes de bodas, pois se quiserdes podeis”.

 

Então entendi que o mais importante não é olhar o tempo perdido nem ficar ansioso com o tempo que pode ou não pode ter pela frente; mas confiar inteiramente na Misericórdia do Senhor Jesus, pois pela graça dEle nós podemos recuperar 29 anos (ou mais) perdidos em um segundo – pois Ele é Deus e Misericórdia nossa! Mesmo que você esteja longe do Senhor há anos, décadas... Só decida voltar. Ele remediará o tempo perdido e te fará santo(a) porque Ele pode! Não tenhas medo!

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 O Estado laico é aquele que não sofre influência de alguma religião. No Brasil, porém, o Estado laico avança o entendimento: a religião não interfere no Estado, mas o Estado pode sim interferir na religião.

Não se enganem! Só o fato de o STF estar julgando se as igrejas (seja de qual denominação for) podem abrir ou não, já mostra que estamos à beira do caos - jurídico e quiçá social. O artigo 5º (que é cláusula pétrea, ou seja, ninguém pode suprimir) da CF/88 diz em seu inciso VI que

<<é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;>>

Quem for favorável ao fechamento das Igrejas vai dizer que ninguém está violando a liberdade de consciência, afinal pode-se continuar sendo católico, evangélico de qualquer denominação. Mas - insisto! -, leia novamente: é "ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS". Eu não tenho apenas o direito de professar a fé católica, eu tenho o direito de PRATICAR, ou seja, EXERCITAR conforme os mandamentos da fé católica. (Citei o catolicismo como exemplo e seguirei citando. Você, evangélico, adapte para sua confissão).

Para quem é católico sabe que não dá para comungar virtualmente. Não dá para batizar pelo Meet. É preciso de um ministro ordenado jogando água no catecúmeno. Não tem como casar EAD. O exercício da religião envolve muita coisa. E a própria celebração do Rito, no caso da minha religião, a Missa, tem uma liturgia que precisa ser seguida pessoalmente. A Igreja Católica concede aos Bispos a faculdade de liberar os fiéis de sua diocese do preceito dominical ou não. Se meu Bispo fechar as Igrejas por conta própria, posso não concordar, mas obedecerei porque é uma faculdade que a Mãe Igreja concede. A discussão é: fechar as Igrejas por ordem do Estado! Aí é que está o xis da questão. É o cúmulo!

Se o Bispo Católico ou um Pastor protestante quiser fechar os templos sob seu zelo, é uma coisa. O problema é o poder estatal interferindo no direito constitucional da liberdade de EXERCÍCIO da religião.

E aproveito o texto pra falar o seguinte: tem muita gente abusando do poder estatal, sim! Ano passado, lá em SC órgãos de uma prefeitura interromperam uma Missa de Crisma (olhem na CF a questão da proteção da liturgia das religiões). O Bispo decidiu celebrar a Missa de Crisma no salão paroquial por ter como espaçar melhor. A prefeitura, por sua vez, disse que se a Missa não foi celebrada na nave da Igreja, caracterizava como evento. Olha só o absurdo. Em propriedade privada, o padre tem o direito de celebrar a Missa até no teto da Igreja se ele quiser e o direito da Igreja não proibir. Por que? Porque é garantida a proteção aos locais de culto e a suas liturgias. Uma prefeitura não pode simplesmente invadir uma liturgia, causando constrangimento nos adolescentes que recebiam o sacramento do Crisma.

Enfim, o caso acima foi apenas para ilustrar um dos abusos que estão sendo cometidos.
A prática da religião faz muito bem àqueles que estão buscando neste momento de pandemia. Mas a questão não é essa. É a interferência Estatal na religião, como dito.

Por fim, lembro: da minha experiência, não tem lugar que mais siga os protocolos de segurança contra a Covid-19 do que as Igrejas. Vários padres aumentaram o número de Missas para que possa atender mais pessoas sem aglomerar. Temos distanciamento e os demais protocolos. Por que fechar? As eleições em 2020 eram super essenciais e podiam ocorrer sem problemas, não é mesmo? Aglomerar em campanha eleitoral é lindo e maravilhoso, mas ficar na Igreja a dois metros do irmão e banhando-se de álcool em gel é perigoso.
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 Nem tudo na vida cristã pode ser vista sob a ótica da causa e efeito. Um exemplo claro disso é a teologia protestante da prosperidade. Muitos acreditam que adorar/servir a Deus é uma causa; o enriquecimento, por sua vez, será o efeito. Quanto mais sou agradável a Deus, mais abençoado (materialmente) eu sou.

Todavia, nada mais enganoso do que isso. Não bastasse a vida dos Apóstolos, podemos ver que as coisas não funcionam assim ao meditarmos o episódio do jovem rico. Aquele jovem seguia quase todos os mandamentos (causa), mas a ordem (efeito) de Cristo para ele foi vender tudo o que possuía, dar aos pobres e seguir Jesus no caminho da humildade e da pobreza. Logo, observamos que riqueza ou pobreza não define se alguém é adorador ou não.

Logo, o ser rico ou o ser pobre, o ser doente ou o ser são, não definem se você serve a Deus ou não. O como você reage no sofrimento e/ou no gozo é que definirão a quem realmente você serve. São Paulo fala que  “tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus” (Romanos 8,28). E tudo significa tudo mesmo: está doente? Em Cristo, te fará bem! Está são? Em Cristo, te fará bem! É pobre? Em Cristo, te fará bem! És rico? Em Cristo, te fará bem. A questão é amar a Deus, e não esperar riqueza e bençãos materiais em troca da nossa adoração. Se você até vai na Igreja, mas diante de um sofrimento só blasfema - ou mesmo diante das bençãos cai no orgulho e na soberba, uma coisa e outra te fará mal. Pouco importa a penúria ou a bonança, pois o importante é amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo.

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Prof. Anderson é...



~Católico~ ~Professor~ ~Pedagogo~
~Pós-graduado em Neuropsicopedagogia~
~da Imaculada!~

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7069153212332482

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O fruto oculto da consagração à Nossa Senhora [Autoconhecimento]

Pela luz que o Espírito Santo vos dará por intermédio de Maria, sua querida esposa, conhecereis vosso fundo mau, vossa corrupção e vossa ...

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