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Prof. Anderson Bezerra

Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
            Caríssimos leitores, gostaria de iniciar este post fazendo uma confissão: tenho uma forte tendência a desistir das coisas. A minha trajetória de vida, até aqui, é marcada por uma grande luta contra meu maior inimigo: eu mesmo. E nesta luta travada contra mim mesmo eu tenho marcado no meu passado várias desistências, a saber: curso iniciado, não concluído; karatê, dois meses e desisti após passar mal; no segundo ano do Ensino Médio reprovei por falta de ânimo, no ano seguinte parei no meio do ano alegando querer trabalhar – que também desisti no fim do mesmo ano, e no terceiro ano de 2º ano, desisti e fiz um supletivo para terminar logo. Tinha sonhos, logo deixados de lado. Consegui um emprego em um Hospital, realmente por uma graça, não cheguei, porém, aos três meses e desisti para novamente tentar ser vendedor para ganhar mais. Desisti das vendas de novo (coisa que foi e voltou na minha vida). Iniciei a Faculdade de Direito, trancada (neste caso por não ser minha vocação, embora na época nem se quer disposição eu tinha, senão uma ganância pelo status que tal curso me traria). O fato é que eu sempre desisti das coisas. Não tinha muita persistência.
            Mas aí, como você deve saber caso seja leitor deste blog, Jesus Cristo por intercessão de Sua Mãe Maria Santíssima agiu poderosamente na minha vida. Porém, ao contrário do que muitos pensam, a vida cristã é um duro combate; e não importa os pecados que você cometeu no passado ou se você sempre foi um santo, sempre teu maior inimigo será você mesmo. A Misericórdia de Deus perdoa todos os teus pecados, lava o teu passado no Sangue de Jesus Cristo; mas o passado continua existindo, com suas marcas e glórias, faz parte da tua vida. Ou nós olhamos para o passado como um sinal de gratidão a Deus por ter nos amado quando menos merecíamos, ou iremos ficar enegrecidos à sua sombra, desesperando por achar que não poderá mudar.
            Foi a uma situação parecida que cheguei a ser tentado a entrar. Cinco anos após trancar a faculdade de Direito, o Senhor me iluminou e descobri meu chamado: Pedagogia. Vocês não têm ideia da alegria que sinto na alma, e não no ego. Sim, não confunda as coisas. Antes o fazer Direito, para mim, tinha a ver com status, poder, prováveis altos salários; ser Pedagogo, ser Professor, porém, é uma vocação, algo que dá sentido à minha vida, é aquilo da qual move o meu ser para servir a Deus, para servir a Verdade. Porém, como disse certa vez o Papa Francisco: “não há santo sem passado, e não há pecador sem futuro”. E embora eu enxergue o estudar pedagogia, o ser pedagogo, o ser professor, como o meio de santificação que Deus me deu, o meu passado batia a porta para me atormentar. As tentações que me vinham (e por vezes vem) são as do tipo: já desistiu tantas vezes, vai desistir de novo; não vai aguentar ir até o fim; está atrás de dinheiro novamente; é orgulho; vai se perder na faculdade; você não dá conta de estudar, é preguiçoso, distraído, não faz nada que preste.
Pela minha própria história de vida, pelas desistências e maus hábitos, estudar parecia um peso. Eu sou extremamente distraído! Redes sociais, conversas, coisas que não tem nada a ver me roubam a atenção rapidamente. É uma fraqueza. Mas havia alguns agravantes: moro em uma região extremamente barulhenta, e como estudo EAD, minhas limitações podem me levar a nocaute facilmente. Muitas vezes não conseguia estudar por causa do meio, mas quase sempre por causa das minhas próprias fraquezas. Foi aí que um dia, rezando diante do altar com a imagem de Nossa Senhora e Jesus Misericordioso, comecei a ficar irritado (não com Deus, mas com as situações que me impediam de estudar); comecei a querer soar pelos olhos (sim, soar pelos olhos, porque homem não chora!) e repetidas vezes dizia que não dava conta. De fato, sem a graça de Deus não dou conta. Mas, como sempre desisti das coisas, e de certa maneira até de mim mesmo pela entrega a apatia que sempre tive, o temor de não dar conta me invadia.
Já que não conseguia estudar mesmo, permiti que o garotinho de quatro anos que minha mãe olha pudesse brincar aqui na minha sala de estudos. Enquanto me distraía no PC, ele brincava. De repente aquele garoto começa a falar:
-Seu nome não é mais pequi! (sim, ele havia me apelidado de pequi)
-É mesmo?
-É. Seu nome agora é Jorge.
-Jorge?
-É. Jorge Guerreiro!
Bastou ele falar isso e senti o impacto de um oráculo da parte de Deus vindo da boca de uma criança. Quando ele disse “Jorge Guerreiro” percebi claramente Deus falando comigo, que devo ser guerreiro e não desistir. Aquele garotinho de quatro anos não vive em um lar católico; embora fique aqui em casa boa parte do tempo, não somos devotos de São Jorge. Onde ele ouviu falar de “Jorge Guerreiro”? E mesmo que em algum lugar ele tenha ouvido falar este nome, eu sei que foi o Espírito Santo que o inspirou a brincar do meu lado e pronunciar tais palavras para me animar antes que o demônio da depressão me pegasse querendo novamente que eu desistisse.
Após ele dizer que eu ia me chamar “Jorge Guerreiro”, resolvi pesquisar na internet a história de São Jorge, afinal, nunca entendi o porquê ele está vencendo um dragão. Após ler a história, vi como de fato aquele garoto foi usado por Deus para falar comigo. Fiquei impactado com a história de São Jorge e o Dragão, embora seja uma lenda, pois traz a minha missão e a dos novos educadores católicos. A lenda conta que as margens de um lago escondia-se um tenebroso dragão que aterrorizava os moradores da cidade próxima dali. Ofereciam, então, duas ovelhas por dia ao dragão; porém, quando veio a faltar ovelhas, começaram a oferecer rapazes e moças. Começaram a sortear quem seria sacrificado ao dragão, e a “sorte” caíra sobre a filha do rei. Avistando a jovem princesa chorando às margens do lago, São Jorge que passara por ali perguntou o que se sucedera. Ao avistar, porém, o dragão vindo ao encontro da princesa para devorá-la, São Jorge monta no cavalo, fez o sinal da cruz, recomendou-se a Deus, e atingiu a cabeça do dragão fazendo-o cair no chão. Depois mandou a princesa pegar seu cinto e amarrar no pescoço do dragão, que seguiu-os para a cidade qual cachorrinho manso. A cidade ficou espantada, São Jorge pregou Jesus Cristo, e milhares de pessoas foram batizadas.
Como Jorge Guerreiro, eu – e também você que quer pedagogo/professor(a), deve lutar contra o dragão que está devorando a pureza e a inocência das crianças. Muitas vezes os próprios pais é que sacrificam seus filhos aos dragões que pervertem a infância e juventude. Deus falou comigo naquele dia através de uma criança, afirmando que devo ser como São Jorgue, guerreiro, e assim como na lenda diz que ele, fazendo o sinal da cruz e recomendando-se a Deus, venceu o dragão e salvou aquela moça, também devo, pelo poder da Santa Cruz e pela graça do Espírito Santo, vencer todos os obstáculos que aparecerem na minha frente para alcançar o bem maior da salvação das crianças e jovens. Se nós, caríssimos, não salvarmos as crianças, o Estado (dragão) com  essas escolas impregnada de uma falsa pedagogia irá perde-las com a ideologia de gênero, com a promiscuidade sexual, com a destruição da família, e com a própria ignorância, afinal nem uma educação de qualidade se dá nas escolas. Precisamos trabalhar pelas crianças e jovens, tanto para a formação religiosa, mas também para a formação humana. Se tu e eu não formos Jorges Guerreiros, o dragão irá devorar nossos jovens. Quantos jovens vão precisar desgraçar suas vidas no crime, na drogadição, na prostituição, para que nós acordemos para a vida e assumamos a nossa responsabilidade de educa-los? Afinal, muitos por aí querem doutrina-los, mas onde estão aqueles que querem educa-los?
Eu não sou nada. Se sou, sou apenas um pecador miserável. Mas Deus quis e quer me usar. Deus quer te usar. A minha desistência não é uma desistência de mim mesmo, mas é desistir do futuro do Brasil. Eu só escrevi isso aqui e postei para que todos pudessem ler, não para me exaltar, nem tampouco para me fazer de coitado ao citar a minha fraqueza. Mas unicamente com o intuito de dizer: você não pode desistir do sonho de Deus para você! Você não tem o direito. Jesus Cristo morreu na Cruz por você! Ele podia ter desistido, mas Ele prosseguiu para salvar você e eu, salvar a toda a humanidade. Por que desistiríamos do que Ele quer para nós? Seja guerreiro! Não importa se você tem o chamado a ser pedagogo, médico, filósofo, padre, freira, psicólogo, jornalista, jogador de futebol, escritor, músico, ou qualquer outra profissão. Se foi Deus quem inspirou, busque fazer com perfeição. Eu disse: busque fazer com perfeição. Se não conseguir, paciência. O perfeito para Deus não é a exatidão, mas a tentativa de fazer exato. As vezes, admito, nada sairá exato, mas sim errado. Mas Deus se alegra nas quedas de seus filhos quando veem nos seus corações o desejo de se levantar. Não importa se você, como eu, já desistiu das coisas a vida toda. Não importa se antes de ler este texto você já havia até desistido de viver. Não desista, Deus não desistiu de você. Ele só quer que você tente outra vez. Olhe o passado com olhar de Misericórdia. Se iniciei falando que sempre desisti, olha que interessante, um lado bom: passei a vida tentado. Não importa se a vida é cheia de quedas; o triste é se nela não tiver soerguimentos. Você não dá conta. Eu não dou conta. Mas Ele disse “sem mim nada podeis fazer” (João 15,5). Ele também disse que não seríamos tentados mais que nossa força (cf. 1Cor 10,13). Ele, ao dar os talentos, deu a cada um segundo a sua capacidade (cf. Mt 25,15). Deus chamou? Somos capazes! Somos guerreiros! Somos santos, não de calça jeans, mas de joelhos ralados, olhos inchados de chorar por nos vermos incapazes de fazer algo bom, mas que não desistem de fazer o que Deus pede, que não desistem de si, pois Aquele que tinha todas as razões do mundo para desistir não o fez. Sabe por que? Porque o Amor vence toda realidade. O Amor sara qualquer passado. O Amor abrilhanta todo futuro. O Amor dá sentido ao presente. O Amor.. O Amor me explicou tudo. O Amor disse que tu e eu temos que ser guerreiros.
No meu caso, caríssimos, olho as crianças e pergunto-me: não vale a pena o sacrifício? Não vale a pena tentar outra vez? Estou no segundo semestre. Mais um de hipocrisia nesta luta contra mim mesmo. Mas, não vale a pena, pelas crianças e por Deus, lutar contra mim mesmo? Eu sempre achei que eu era um fracote, um zé mané. A verdade é que eu sou forte. Sou um homem de aço. Há muito tempo tento me vencer e não consigo. Mas, mesmo apanhando muito de mim mesmo, cada roud saio vencedor se lutar com as forças do Amor de Jesus. A carne pode ser fraca – ou nesta analogia, forte – mas a força do Senhor supera tudo. Quando estou cansado de mim mesmo, tenho diante de mim a Cruz, a Virgem Maria, o meu próprio passado, o meu presente, e o futuro (crianças e jovens) que o Senhor me pede. Por que desistir?
Por isso, repito, não desista dos planos de Deus para você. Desista, sim, se a vida que você leva não for vontade de Deus. Então, procure saber onde Deus te quer, o que Deus quer que você faça. Todos nós temos uma missão nessa vida. Qual é a sua? A minha é educar. E embora reconheça que sou meu maior inimigo e que sou cheio de defeitos, como é doce me irritar comigo mesmo mas ser feliz. É estranho, mas todo sofrimento que sinto, toda incompreensão, má palavra, enfim, tudo é doce porque ser educador é a vocação que Deus me deu. Na época do Direito, não tinha sentido, a vida era pc, play station, dormir. Tudo era um saco! Hoje é glória! É cruz? É. Mas eita cruz gloriosa. Não, não é fácil. Não estou querendo poetizar. Mas é que quando Deus chama, quando é o sentido da vida, as cruzes tem sentido. Afinal, se eu não tivesse que lutar para me educar, como poderei entender o outro para educa-lo?
No mais, caríssimos, se teu chamado também é a educação, persista. Prossiga. Muitas pessoas não entendem, houve quem dissesse que não adiantaria de nada porque o sistema educacional está tomado pelos marxistas. Mas se nós, pelo sinal da cruz e sob o manto da Virgem Maria, não lutarmos pelas crianças, veremos o futuro ser devorado pelo demônio e nós mesmos seremos digeridos no quinto dos infernos. Mas se fizermos o que Deus nos pede, veremos as crianças que hoje o Estado quer doutrinar, conduzindo este dragão qual cãozinho; afinal, uma nova nação surgirá dos nossos pequeninos. O Brasil será aquilo que fizermos dos pequenos brasileiros. O demônio quer lhes dar impureza, mas se nós educarmos nossos pequenos, veremos o futuro do Brasil com o Rosário na mão derrotando satanás.
Finalizo pedindo vossas orações, porque as palavras podem ser legais, mas a batalha é grande. Que Deus não me permita desistir. Afinal, aqui é Jorge Guerreiro sob o comando da Imaculada Conceição!
______
Após concluir o texto lembrei-me de outro fato: dias depois, averiguei que na casa que está em reforma, no meu antigo quarto tem um adesivo de São Jorge na porta - que usava como quadro para brincar de professor quando criança.
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Sou uma pessoa muito abençoada por Deus. Uma das graças que posso testemunhar é ter conhecido o pensamento de Paulo Freire antes de ter iniciado a Faculdade de Pedagogia. Não, ele não é minha inspiração; mas antes o grande vilão da história que tende a ser mostrado como o mocinho. Enquanto muitos colegas de curso entram na faculdade “crus”, fui agraciado em ler textos e assistir vídeos de grandes intelectuais que discorriam sobre os grandes erros da Pedagogia do Oprimido, escrito por Paulo Freire, e como seu pensamento contribuiu para a falência do sistema educacional brasileiro.
            Por mais que os esquerdistas chiliquem, Freire é o grande responsável pela decadência no ensino no Brasil. Tudo bem, vamos aliviar um pouco! Ele não é o grande vilão, mais culpa tem quem deu ouvidos à ele e continuam propagando seu pensamento como se fosse coisa boa. Como pode ser bom um método educacional que faz com que estudantes cheguem à universidade analfabetos funcionais? Como posso elogiar Freire, se seu método educacional faz o Brasil ficar nos últimos lugares nos testes educacionais. Não citarei nem o nome dos testes, uma vez que qualquer um que você pesquise verá o Brasil nas últimas colocações.
             Nossas escolas não têm formado nem bons cidadãos, nem tampouco sábios. Mas tem sido grandes cultivadoras de militantes de esquerda. Queria que as escolas e universidades formassem mulheres de fibra como S. Edith Stein, que mesmo antes de ser religiosa foi uma importante filósofa tornando-se professora universitária; ou mesmo uma Maria Montessori, uma das primeiras mulheres a se formarem em Medicina na Itália e posteriormente tornou-se uma das mais importantes educadoras da Itália. Montessori, sim, é minha grande inspiração. Seu método alfabetizava em poucos meses crianças de 3 anos e meio à 4 anos. Já o método de Paulo Freire... Enfim, o fato é que das nossas escolas não saem Montessoris, mas saem garotas mimizentas dispostas a mostrar as tetas em nome de uma pseudo liberdade; contra uma suposta opressão que, ao questioná-las, nem sabem descrever senão repetindo chavões toscos. Tenho minhas dúvidas se teremos um novo Santos Dumont; mas tenha a certeza que nossas escolas formarão exímios manifestantes pró liberação da maconha. Aliás, as discussões, os debates sérios, a busca pela verdade é trocada pelo baile funk na escola, afinal, a escola deve ser promotora de cultura (Funk é cultura?).
            O fato é que, como ensina-nos Chesterton em O que há de errado com o mundo?,
o sistema escolar público pode não estar funcionando satisfatoriamente, mas funciona. As escolas públicas podem não alcançar o que queremos, mas alcançam o que elas querem.

Então fica a pergunta? Qual o fim da escola? Para que, de fato, serve a educação? Se engana quem acha que a escola é o local do conhecimento, de ensinar os saberes, de fomentar a busca pela verdade. Nem precisa ser estudante de Pedagogia, mas este sabe com maior clareza, para ler e ouvir os discursos que dizem que a escola é um local de mudança social. Não, a escola brasileira não é mais um local para ensinar língua portuguesa, matemática, biologia, física, etc.; mas sim discutir os dogmas, o capitalismo, e mostrar como o socialismo pode ser legal – embora tenha matado 90 milhões de pessoas.
            O sistema educacional brasileiro, enraizado no pensamento de Paulo Freire, afasta o estudante do campo da busca da verdade, e o põe sob o jugo da escravidão da doutrinação marxista. O método de Paulo Freire é marxismo puro. É um usar da educação para fins revolucionários. Ele fez muito bem o dever de casa da Escola de Frankfurt; executou – desgraçadamente para os amantes da verdade – com perfeição a tática de ocupar os espaços: fez das escolas o campo de batalha desta guerra cultural.
            Hoje mesmo estava estudando o Livro-texto da disciplina Comunicação e Expressão disponibilizado pela Faculdade, onde trazia um trecho dos escritos de Paulo Freire que nos mostra o que, segundo ele, deve ser a escola, ou antes, como deve agir o professor. No seguinte trecho, caríssimos, vocês perceberão o porquê a escola tem formado militontos, e não homens e mulheres sábios preparados para a vida:
O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão. Uma de suas tarefas primordiais é trabalhar com os educandos a rigorosidade metódica com que devem se “aproximar” dos objetos cognoscíveis. (grifos e sublinhado meu)

     
       Como pudemos ler no trecho acima, segundo o pensamento de Paulo Freire, o Educador tem que ser democrático. Nós temos um sentimento utópico de uma democracia perfeita e blá, blá blá. O que a pseudo “nova educação”, “educação popular”, ou o que Paulo Freire chama de “Pedagogia do Oprimido” ensina é que ninguém ensina nada, ou seja, o professor não deve ser autoritário, antiquado, e querer passar algum conhecimento para o aluno, pois o conhecimento é realizado por ambos. Resumindo seu pensamento neste sentido, não é que o aluno não saiba aquela matéria, é que existem vários saberes. É, resumindo, o veneno do sócio construtivismo que fez com que educadores achassem que os educandos se "autoeducariam", aprenderiam por si mesmos sem precisar da intervenção de ninguém. O engraçado é que os mesmos que defendem isso costumam ser contra o Homeschooling. Mas até mesmo o homeschooling que é a educação domiciliar, deixa aberto a intervenção dos pais e/ou um tutor que auxilie em alguma disciplina; o próprio autodidatismo também requer o auxílio de um terceiro (leitura de livros, por exemplo). Mas, segundo a ideia de “educador democrático”, eu deveria rejeitar uma aula ministrada por Santo Tomás de Aquino, pois o conhecimento tem que ser democrático, eu também devo contribuir para produzir o conhecimento. Bom, embora seja uma verdade que não ninguém tão ignorante que não tenha algo a ensinar, esta afirmativa mostra que se eu tenho algo a ensinar é porque tenho um conhecimento, tenho uma verdade que deve ser transmitida. Santo Tomás de Aquino ou, para apelar menos, qualquer professor da atualidade, não pode chegar numa sala de aula e dizer que ensinará sobre determinada matéria; deve – isso sim! – discutir ideias. Para ficar mais claro: não seve ensinar que dois mais dois é igual a quatro; mas deve-se invocar a democracia e questionar aos alunos: queridinhos, vocês concordam? O que vocês acham desta afirmativa? A intenção é que logo surja um revolucionário dizendo que tal afirmativa é arcaica, do tempo medieval, e que os números exatos não existem, são relativos, e segundo sua concepção dois mais dois é igual a cinco e meio.
            Ainda sobre essa ideia maluca de que não se deve ensinar nada: para mim, sinceramente, não faz sentido; o próprio Estado não acredita nisso. Afinal, se não se deve ensinar nada, ou seja, não se deve impor um conhecimento, porque diabos o Estado me obriga a ter um diploma de graduação para ministrar aulas em uma escola comum? Se preciso ir para a faculdade, pressupõe-se que eu vá aprender algo, que pressupõe-se por sua vez que este conhecimento (relacionado diretamente ao magistério) deva ser transmitido para meus alunos. Se não tenho que ensinar nada, o diploma deveria ser desnecessário. Mas, além do conhecimento, a faculdade tem um importante papel nos dias atuais: doutrinar o professor para que seja mais um “educador democrático”, ou seja, agente da doutrinação marxista nas escolas de ensino básico.
            É exatamente isso o que podemos auferir das palavras de Paulo Freire “O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua submissão” (grifo meu): o professor não deve, na sua prática docente, ou seja, na sala de aula, segundo a teoria de Freire, ensinar o que lhe cabe em tal disciplina; mas sim, é um DEVER usar a sala de aula para reforçar a capacidade crítica, debates, discordar de tudo e de todos como se não houvesse uma verdade.
            Vamos para os exemplos práticos. Um professor de História, por exemplo, ao invés de ensinar fatos ocorridos no passado, com suas devidas fontes históricas (primárias), não pode negar-se o dever de, ao invés destas aulas de história, fomentar a capacidade crítica do aluno, ou seja, instruí-lo a criticar tudo (ou quase tudo) que vem do passado e até mesmo a vomitar ignorâncias para com instituições milenares que ainda estão de pé. Não se ensina sobre a história da Igreja, suas contribuições históricas, ou mesmo sobre a Inquisição; mas se inspira o espírito crítico para debatermos sobre o pseudo poder centralizador da Igreja na sociedade, suas atrocidades (sem fontes primárias – como no caso da calúnia de venda de terreno no Céu, algo que a instituição Igreja Católica nunca fez. Não nego que membros dela podem ter cometido erros muito maiores, mas nunca foi esta a doutrina da Igreja. Podem ler sobre a própria vida dos santos da época, como São Francisco de Assis, Santa Catarina de Sena, etc.) – tendo como meta despertar este espírito crítico contra a Igreja atual, para contestá-la por causa da continuidade firme em sua doutrina imutável que não aceita determinadas coisas que o mundo quer impor.
            O professor de História esquece ou oculta a importância da Igreja Católica para a construção da Civilização Ocidental e a importância da própria Inquisição para a modernização do poder judiciário. Esta segunda afirmativa pode causar estranheza, mas deixe-me contar algumas coisas que alguns professores de História não contam: As cruzadas ocorreram contra bárbaros e muçulmanos que invadiam Igrejas, tomaram a Terra Santa, invadiam conventos e estupravam freiras. Chegou em tal situação que foi preciso empunhar a espada. Hoje, século XXI, com o Estado Islâmico aterrorizando o mundo, o melhor meio humano que acharam foi atirar nos terroristas, bombardear alguma sede deles (quando descoberta), enfim, se para amenizar o mal dos radicais islâmicos de hoje é preciso a guerra, o que vocês esperavam que os cristãos fizessem com a onda de terror cometido naquele tempo? “Ó, por favor, não estupre minha esposa e minhas filhas! Não queime nossa cidade. Vamos dialogar, companheiro...” O mesmo ocorria com a Inquisição, que é um tribunal de investigação. Ora, o mesmo investigava heresias terríveis, pessoas que eram acusadas de bruxaria (onde até queimava-se crianças vivas em rituais), de pregar o suicídio, etc. O Estado tinha a religião Católica como oficial, e, segundo suas leis, deviam punir alguns crimes. A Igreja agia com o tribunal da Inquisição para evitar o máximo possível que se cometesse injustiças. Aliás, muitos dos que foram acusados de crimes queriam ser investigados pela Inquisição, pois esta trouxe algo que nem sempre foi respeitado: direito a defesa. Além disso, a Igreja tinha tal tribunal para evitar que o povo cometesse um erro ao fazer “justiça” com as próprias mãos; afinal, se hoje com a tecnologia uma calúnia faz estrago, imagina há 500 anos atrás como era alguém caluniado... Então a Igreja investigava, conforme era possível, se de fato tal pessoa era o que lhe acusavam. Porém, boa parte dos professores de história não contam tais fatos em suas devidas contextualizações. O que fazem? Inspiram o espírito crítico para fazer com que haja um debate, aliás, um linchamento à Igreja. A ideia é fazer com que os católicos aos poucos percam a fé na Igreja. Tal forma de ensinar história faz com que mesmo os mais engajados em grupos e pastorais, tenham ressalvas sobre a Igreja e vez ou outra dizem “sou católico, mas a Igreja já cometeu erros...”. Bom, não sabem contextualizar. A calúnia cometida contra o Papa Pio XII é mais evidente, e mais difícil de acreditar se tratando de um passado bem mais próximo que a Inquisição. Embora muitos judeus tenham agradecido o Sumo Pontífice por ter os escondido em Roma, de os ter salvado de Hitler, boa parte dos professores de histórias teimam em dizer que Pio XII era colado em Hitler ou que aquele foi omisso aos erros deste.
            Ainda falando de história, falemos do Brasil. Na escola aprendemos os erros do Regime Militar. Sempre falam da censura, dos presos políticos. Mas nunca nos contam os fatos sem amputações. Falam dos exageros dos militares, mas nunca me contaram – ou pelo menos não me lembro de terem contado – da existência de grupos comunistas armados que tocavam o terror. Mas contam apenas um lado da moeda, fomentando o espírito crítico: criticar o militarismo, a direita, a repressão, a censura. De tal maneira que podemos ver a insanidade da mídia esquerdista irritadiça porque atletas militares prestaram continência ao ser tocado o hino nacional brasileiro e/ou ser hasteada a bandeira do Brasil.
            Nas aulas de sociologia e/ou de História, fala-se do Capitalismo x Socialismo. Ao invés de mostrar fatos históricos, mostram as grandes desgraças do primeiro, e em seguida as belezas teóricas do segundo. Ao invés do professor ensinar algo, inicia-se o debate. E, claro, os alunos vão querer viver no paraíso socialista. O problema é que na prática ele não existe. Ocultaram 90 milhões de cadáveres debaixo do tapete da verdadeira história do século XX.
            Mas isso não fica apenas nas aulas de história, a situação é pior do que você imagina. Há alguns meses atrás a Deputada Distrital Sandra Faraj cobrou esclarecimentos de uma escola pública do Distrito Federal, pois um professor havia passado um trabalho para alunos do 2º ano do Ensino Médio com os temas: homofobia; integração entre gêneros; pansexualidade; relações poliamorosas, e transsexualidade. Muito embora a ideologia de gênero tenha ficado fora tanto do PNE como do PDE, o professor de biologia passou tal trabalho. Sim, ao exercer prática docente em Projeto, mesmo sendo professor de biologia, ele passa um trabalho que vai contra os princípios biológicos: só há dois gêneros. Mas, nas palavras de Paulo Freire, o educador democrático não pode negar o dever de, na sua prática docente, fomentar o espírito crítico; portanto, ao invés de ensinar a natureza biológica de homem e mulher, suas funções sexuais, etc., ele fomenta o espírito crítico, colocando como se tudo fosse uma mera construção social. Há pessoas que são capazes de me agredir se eu falar “Ou é XX ou XY” – ou por não concordar com a biologia ou por não saber o que isso significa, mas são “sábias” para criticar a moral cristã querendo aprovar todo tipo de perversidade. Por isso, repito, difícil será termos novas Montessori’s, mas fácil será ter novas integrantes da Marcha das Vadias mostrando as tetas nas ruas, querendo invadir Igrejas e – acredite se quiser – ferindo senhorinhas na saída da Missa (como já ocorreu).
            O que mais me causou espanto no caso do professor que passou o trabalho referido no parágrafo anterior, foi quando em entrevista o Professor disse que se ele não pode abordar tais assuntos em sala de aula, ele não sabe para que serve a escola. Bom, a escola serve, por exemplo, para ensinar conteúdo da Faculdade que ele se formou, biologia; assim como a matemática, a física, a língua portuguesa, etc. Mas, como a mente do professor brasileiro é formada por Paulo Freire, eis um grande exemplo de professor democrático que pisa nas leis da biologia, nas verdades de sua disciplina, para fomentar o espírito crítico, o debate, para promover a mudança social ao invés de instigar a sede do conhecimento. Afinal, sendo esta pedagogia moderna, o aluno não tem que ser necessariamente um sábio, ele tem que ser um agente da mudança. Que mudança? Não é uma mudança rumo a verdade, mas sim uma mudança rumo aos interesses das ideologias dos professores ou daqueles que fizeram lavagem cerebral nestes. Por isso, já que falam tanto em espírito crítico, que tal começarmos a criticar este modelo falido de escola? Que tal colocarmos em xeque o pensamento de Paulo Freire? Outros países que deram atenção a Paulo Freire, voltaram atrás e melhoraram os índices educacionais.  Não é porque a merda é nacional, que devo querer viver com dor de barriga porque é produto brasileiro.
            Quando vocês virem notícias sobre o desastre da educação brasileira, lembrem-se, a culpa não é somente da precariedade física das escolas; mas antes da intelectual. Não adianta aumentar dinheiro na Educação, se não diminuírem Paulo Freire. Ou nós educamos nossas crianças e jovens para o conhecimento da verdade, preparando-os para a vida, fazendo-os homens e mulheres capazes de pensar por si; ou faremos com que continuem sendo burros de carga do marxismo. Afinal, além de reforçar o espírito crítico, os professores atuais reforçam a insubmissão, ou seja, a revolta contra qualquer tipo de autoridade: policial, dos pais, dos próprios professores - mas tudo mascarado com "não aceitar o sistema". No fundo, é tudo uma luta entre o capitalismo x socialismo. Já a verdadeira educação... Pois é.
            Se falei do pensamento que tem destruído a educação nacional, finalizo indicando alguém que é a solução. Não consigo compreender como que somos entupidos de Paulo Freire, mas pouco ou nada fala-se de Maria Montessori. Recomendo vivamente que procurem estudar sobre ela, ler seus escritos, estudar sobre seu método. Alguns vão olhá-la como uma feminista, mas se lerem seus escritos verão que ela não tem nada a ver com o feminismo da atualidade. Ela foi simplesmente uma mulher que conquistou seu espaço sem mostrar tetas, mas mostrando sua capacidade, sua força de vontade, e sua vocação. No livro A Formação do Homem, Montessori usa muitos termos que são usados por Paulo Freire e que podem causar alguma confusão, como se no fundo o fim fosse o mesmo, tais como “opressão”, “libertar”, “liberdade”, “autonomia”. Mas, se você ler os escritos de Montessori, verá que seu método liberta o homem – desde a infância – da ignorância, fazendo-o livre para voar nas asas da sabedoria, conforme sua capacidade e vocação. Enquanto Montessori relata que recebeu crianças de quatro anos em outubro, e no Natal elas já escreviam cartas para seus pais; o método Paulo Freire, o sócio-contrutivismo, tem feito com que os jovens sejam analfabetos funcionais, não leiam nada, e o máximo que saibam fazer é clamar pela liberação da maconha da promiscuidade. Enquanto aquela formou sábios, este forma militantes. O que você prefere?

Materiais indicadas para entender melhor:
Maquiavel Pedagogo – Pascal Bernardin (Download)
O que há de errado com o mundo? – Chesterton (Download)
Viva Paulo Freire – Artigo de Olavo de Carvalho (Acesse)
A Igreja Católica: Construtora da Civilização (Acesse)
Inquisição: A História não contada (Acesse)
O mito da Inquisição espanhola (Acesse)
Os judeus do Papa (Download)
O mínimo que você precisa saber para não ser um idiota (Download)

A formação do Homem – Maria Montessori (Download)  
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Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
No video acima será abordado o discernimento vocacional. Muitas pessoas tem dúvida sobre qual seja a sua vocação. É o teu caso? Não sabe se Deus te chama para o matrimônio, sacerdócio e/ou vida religiosa/consagrada? Bom, para te deixar mais tranquilo(a): você não está sozinho nessa dúvida!
No mais, lembrem-se sempre: Para discernir a vocação é imprescindível que o cristão tenha uma autêntica vida de oração. O discernimento, via de regra, não virá de um sinal extraordinário, mas na oração diária, ouvindo os murmúrios do Espírito no coração do homem, este diz sim ao chamado de Deus.
Confesse Jesus Cristo como Senhor, ou seja, tenha-O como verdadeiro Deus; não sirva a dois senhores. O Concílio Vaticano II vai dizer que a vocação universal do homem é a santidade. Portanto, em qual estado de vida estiver, seja santo. Você não conseguirá discernir bem a tua vocação se estiver querendo servir a Deus, mas ao mesmo tempo indo pras baladas, ouvindo músicas mundanas, se deleitando nos pecados da carne, etc. Seja inteiramente de Deus.
Assista o video e confira as dicas. Talvez te seja útil. Deus te chama. Mas para onde? Ore, escute, segue!

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O filme Além da sala de aula (no original Beyond the Blackboard) é inspirado em uma história real. A protagonista é Stacey Bess, uma professora recém-formada que vai em busca do seu primeiro emprego. Porém, ao contrário do que imaginava, é contratada para uma escola nada convencional. Tratava-se de um projeto social para os sem-teto; as turmas eram multisseriadas e a escola nem um nome tinha. Mas logo descobriu que não era apenas um nome que faltava na sua futura escola.
          A jovem professora chega para seu primeiro dia de aula e constata a realidade: a escola era, na verdade, uma desculpa para impedir que as crianças estivessem na rua. Não havia uma preocupação com o ensino dos alunos. Tanto que a escola era carente de tudo: não tinha livros, equipamentos para aprendizagem, limpeza; as cadeiras e mesas estavam em condições precárias; assim como a estrutura física do local que tremia quando passava um trem ao lado da escola; e os alunos conviviam com ratos. A escola era tão pobre de tudo que nem mesmo um diretor tinha. A quem recorrer? Isso tudo somado a pobreza extrema que Stacey Bess encontrou naquela comunidade. Famílias desestruturadas, vícios, desemprego, fome etc. Como poderia lecionar para crianças, de diferentes idades, em condições tão desumanas? Como aquelas crianças poderiam interessar-se por matemática, geografia, por exemplo, se a fome lhes tirava a concentração?
        Stacey Bess, então, compreendendo que não poderia alcançar apoio de seu chefe direto, começa a trabalhar por conta própria na reestruturação da escola. Do próprio bolso compra equipamentos, faz limpeza no local, pinta. Integra a comunidade envolvendo pessoas do próprio abrigo que se põe a ajudar. Trabalhando em um fim de semana, ou seja, sem receber nada por isso e gastando do próprio dinheiro, os alunos puderam encontrar um lugar revitalizado. Para suprir, pelo menos de maneira paliativa, a fome de alguns alunos, ela chega a levar comida para a classe. Chega, inclusive, a levar para sua casa uma das alunas que tivera o pai expulso do abrigo por ter sido pego com bebida alcoólica.
           A presença de Stacey Bess mudou aquele lugar. A própria mãe de um aluno, que havia sido repreendido por Stacey, agradece-lhe e pede para “ficar em cima” de seu filho. Ela também ajudou na disciplina daqueles jovens. Ela mudou a estrutura e o comportamento. Descobrindo, por exemplo, que o estranho comportamento de uma mãe com sua filha, naquele caso, era pelo fato da mãe ser analfabeta.
          Tanto trabalhou que quem tomava conta do Projeto – mas nunca havia ido ao projeto – resolve ajudar de verdade. Compra mesas, livros, enfim, agora era uma escola de verdade.
            Podemos enxergar nesse filme, infelizmente, uma grande semelhança com a realidade das escolas públicas brasileiras. Podemos dizer que muitas são sucateadas, sem estrutura alguma, sem material didático e/ou sem um bom uso do mesmo. Crianças famintas, pertencendo a famílias desestruturadas, pobres, desinteressados pelos estudos, indisciplinados, etc. Se a Constituição diz que a Educação é direito de todos, podemos concluir que assim como no projeto da escola em questão seus administradores eram negligentes com os alunos, o Estado também tem sido na qualidade da educação. Muitas escolas e/ou projetos têm servido apenas para impedir que as crianças e adolescentes fiquem na rua. Qual a estrutura das nossas escolas? Qual a condição que damos aos alunos? É uma precariedade grandiosa. E embora o cognitivo seja de suma importância, como podemos nós avançar na educação se nós não trabalhamos por uma real diminuição da desigualdade social? Apenas trabalhamos no paliativo. O que fazemos é o seguinte: ou não damos a devida importância para o ensino das disciplinas com a desculpa do social, ou esquecemos o social, esquecendo-se que barriga vazia impede sim um bom desempenho escolas, ainda mais somado a grande contexto de violência em que muitos vivem.

Mas, a exemplo de Stacey Bess, colheremos bons frutos na educação se em primeiro lugar fizermos o possível para ajudar na estrutura social daquelas crianças, por exemplo, com a alimentação, e, em seguida, não negligenciar o ensino cognitivo. Foi assim que ela transformou a realidade daquela escola: transformando a realidade da comunidade. Ela ensinou o que tinha que ensinar; mas aprendeu que, tratando-se de educação, o trabalho vai além da sala de aula.


Bibliografia:

Além da Sala de Aula (filme). Título original: Beyond the Blackboard. Direção: Jeff Bleckner. 2011.


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