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Prof. Anderson Bezerra

Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
O texto abaixo é um trecho de uma carta de São Francisco de Assis enviada a toda Ordem Franciscana. Achei a parte que fala dos sacerdotes muito salutar para todos os sacerdotes de hoje em dia, sejam eles franciscanos ou não. Quem quiser ler a carta completa, poderá encontra-la nas Fontes Franciscanas.

Rogo também no Senhor a todos os meus irmãos sacerdotes – os que são, os que serão e os que desejam ser sacerdotes do Altíssimo – que, todas as vezes que quiserem celebrar a Missa, puros e de maneira pura, ofereçam com reverência, o verdadeiro sacrifício do Santíssimo Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo com santa e pura intenção, não em vista de alguma coisa terrena nem por temor ou amor a qualquer pessoa, como que agradando aos homens (cf. Ef 6,6; Cl3,22). Mas toda a vossa vontade – à maneira que a graça ]vos] ajudar – esteja dirigida a deus, desejando assim agradar unicamente ao mesmo Senhor altíssimo, porque aí só ele opera como lhe apraz; pois  - como ele mesmo diz: Fazei isto em memória de mim (Lc 22,19; 1Cor 11,24) -, se alguém o fizer de modo diferente, torna-se Judas traidor e réu do corpo e do sangue do Senhor (cf. 1Cor 11,27).
Recordai-vos, meus irmãos sacerdotes, o que foi escrito a respeito da lei de Moisés: aquele que a transgrida, mesmo em coisas materiais, morria sem nenhuma comiseração (cf. Hb 10,28) pela sentença do Senhor. Quão maiores e piores suplícios merece sofrer aquele que calcar com os pés o Filho de Deus e profanar o sangue da aliança, no qual foi santificado, e ultrajar o espírito da graça (Hb 10,29). O homem despreza, profana e calca com os pés o Cordeiro de Deus, quando, como diz o apóstolo, não distinguindo (1Cor 11,29) e não discernindo o santo pão de Cristo de outros alimentos ou obras, o come indignamente ou também, embora digno, o como levianamente e sem dignidade, como diz o Senhor pelo profeta: maldito o homem que realiza com fraude a obra (cf. Jr 48,10) de Deus. E, na verdade, condena os sacerdotes que não querem colocar isto no coração, dizendo: Amaldiçoarei as vossas bênçãos (Ml 2,2).
Ouvi, irmãos meus: Se a bem-aventurada Virgem é tão honrada – como convém -, porque o trouxe em seu santíssimo útero; se o bem-aventurado Batista estremeceu e não ousou tocar a santa cabeça deDeus; se se venera o sepulcro em que ele jazeu por algum tempo, quão santo, justo e digno não deve ser quem traz nas mãos (cf. 1João 1,1), recebe na boca e no coração e oferece aos outros para receberem aquele que já não mais morrerá, mas há de viver eternamente glorificado, a quem os anjos desejam contemplar (1Pd 1,12).
Considerai a vossa dignidade, irmãos (cf. 1Cor 1,26) sacerdotes, e sede santos, porque ele é santo (cf. Lv 19,2). E assim como o Senhor Deus vos honrou acima de todos por causa deste ministério, de igual modo também vós amai-o, reverenciai-o e honra-o acima acima de todos. Grande miséria e fraqueza digna de comiseração, quando o tendes assim presente e vos preocupais com qualquer outra coisa em todo o mundo. Pasme o homem todo, estremeça o mundo inteiro, e exulte o céu, quando sobre o altar, nas mãos do sacerdote, estão o Cristo, o Filho de Deus vivo (Jo 11,27)! Ó admirável grandeza e estupenda dignidade! Ó sublime humildade! Ó humilde sublimidade: o Senhor do universo, Deus e Filho de Deus, tanto se humilha a ponto de esconder-se, pela nossa salvação, sob a módica forma de pão! Vede, irmãos, a humildade de Deus e derramai diante dele os vossos corações (Sl 61,9); humilhai-vos também vós, para serdes exaltados (cf. 1Pd 5,6; Tg 4,10) por ele. Portanto, nada de vós retenhais para vós, a fim de que totalmente vos receba aquele que totalmente se vos oferece.

Texto retirado de: Fontes Franciscanas e Clarianas, Editora Vozes, 2004, página 122 e 123
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Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
Se você é consagrado à Nossa Senhora ou está lendo o Tratado para se consagrar, provavelmente você já ouviu algumas frases do tipo: um escravo de Nossa Senhora jamais se perderá; um escravo de Nossa Senhora é protegido; um escravo de Nossa Senhora não pode ser tocado pelo demônio, etc. Bom, mas até onde estas frases são verdadeiras?
As frases ditas acima são verdadeiras, porém, se tiradas de seu contexto, tornam-se um grande erro que põe a salvação de muitas pessoas em perigo. Todas essas frases estão na espiritualidade monfortina escrita no Tratado, mas a coisa não é tão simples assim; ou seja, não é porque eu me consagro que magicamente pararei de pecar e, de repente, todos os meus atos passam a ser infalíveis ou “acobertados” pela Mãe de Deus, fazendo-me ser salvo mesmo que eu seja um porco impuro rolando na lama do pecado (rolando na lama, mas com a corrente no braço).
É preciso saber que Nossa Senhora tem um papel fundamental na nossa espiritualidade, na obra de salvação; e é justamente por isso que São João Damasceno diz que “ser vosso devoto, ó Maria Santíssima, é uma arma de salvação que Deus dá àqueles que quer salvar”. Ora, Deus quer que todos se salvem, portanto, a Virgem Maria é uma arma de salvação para toda a humanidade. Por isso Cristo nos deu a Virgem Maria como verdadeiramente nossa Mãe (cf. João 19,25-27).
Mas essa consagração precisa ser bem meditada, bem vivida, para que não façamos algo de maneira superficial. Precisamos, pois, mergulhar na doutrina de São Luís para não estarmos abusando da devoção da Santa Escravidão de Amor, nos enganando a nós mesmos e sendo contratestemunhas para as pessoas. São Tiago vai dizer “Sede cumpridores da palavra e não apenas ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos” (Tiago 1,22). E, infelizmente, quem faz a consagração à Nossa Senhora pelo método de São Luís sem observar a doutrina exposta no tratado, sem colocar em prática, mesmo que traga objetos externos, engana-se a si mesmo.
Basta eu me consagrar à Imaculada pelo método de São Luís que estarei livre do fogo do inferno, uma vez que sou propriedade de Nossa Senhora? São Luís não disse isso. Ele, pelo contrário, afirmou o seguinte:
Os devotos presunçosos são pecadores abandonados a suas paixões, ou amantes do mundo, que, sob o belo nome de cristãos e devotos da Santíssima Virgem, escondem ou o orgulho, ou a avareza, ou a impureza, ou a embriaguez, ou a cólera, ou a blasfêmia, ou a maledicência, ou a injustiça, etc.; que dormem placidamente em seus maus hábitos, sem violentar-se muito para se corrigir, alegando que são devotos da Virgem; que prometem a si mesmos que Deus lhes perdoará, que não hão de morrer sem confissão, e não serão condenados porque recitam seu terço, jejuam aos sábados, pertencem à confraria do santo Rosário ou do Escapulário, ou a alguma congregação; porque trazem consigo o pequeno hábito ou a cadeiazinha da Santíssima Virgem, etc.
Quando alguém lhes diz que sua devoção não é mais do que ilusão e uma presunção perniciosa capaz de perdê-los, recusam-se a crer; dizem que Deus é bom e misericordioso e que não nos criou para nos condenar; que não há homem que não peque; que eles não hão de morrer sem confissão; que um bom peccavi à hora da morte basta; de mais a mais que eles são devotos da Santíssima Virgem, cujo escapulário usam; e em cuja honra dizem, todos os dias, irrepreensivelmente e sem vaidade (isto é, com fidelidade e humildade) sete Pai-nossos e sete Ave-Marias; que recitam mesmo, uma vez ou outra, o terço e o ofício da Santíssima Virgem; que jejuam, etc. Para confirmar o que dizem e mais aumentar a própria cegueira, relembram umas histórias que leram ou ouviram, verdadeiras ou falsas não importa, em que se afirma que pessoas mortas em pecado mortal, sem confissão, só pelo fato de que em vida tinham feito algumas orações ou práticas de devoção à Santíssima Virgem ressuscitaram para se confessar, ou sua alma permaneceu milagrosamente no corpo até se confessarem, ou, ainda, que, pela misericórdia da Santíssima Virgem, obtiveram de Deus, na hora da morte, a contrição e o perdão de seus pecados, e se salvaram. Eles esperam, portanto, a mesma coisa.
98. Não há, no cristianismo, coisa tão condenável como essa presunção diabólica; pois será possível dizer de verdade que se ama e honra a Santíssima Virgem, quando, pelos pecados, se fere, se traspassa, se crucifica e ultraja impiedosamente a Jesus Cristo, seu Filho? Se Maria considerasse uma lei salvar essa espécie de gente, ela autorizaria um crime, ajudaria a crucificar e injuriar seu próprio Filho. Que o ousaria pensar?  (Tratado da Verdadeira Devoção, nº 97 e 98. Grifo meu.)
E o que São Luís disse acima para os devotos presunçosos, também vale para os consagrados pelo método dele (pelo menos consagrados externamente); afinal, quem comumente hoje em dia vomita orgulho achando que está salvo somente porque é consagrado à Nossa Senhora?
Veja, caríssimos, o demônio odeia Nossa Senhora! O demônio odeia o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem; tanto é que este maldito escondeu-o por mais de 100 anos. Porém, esse anjo dos infernos é um falsificador profissional, e tem falsificado a devoção em muitos lugares. Há pessoas que se consagram sem ler o Tratado, sem saber do que se trata; outros relativizam tudo, dizendo que não precisa viver a radicalidade do evangelho; outros dizem que não precisa de tantas exterioridades, enquanto alguns dizem o contrário. Enfim, o demônio tem feito as pessoas saírem da essência da santa escravidão de amor, fazendo-as serem almas pecadoras sem notar. E São Luís diz no Tratado que abusar da devoção mariana é um horrível sacrilégio.
Isso quer dizer que para se consagrar à Nossa Senhora tem que ser santo? É óbvio que não. Todos os pecadores, todos os miseráveis, todos aqueles que estão mais afundados nas coisas deste mundo, devem se consagrar à Nossa Senhora para encontrar nEla a força e a ajuda necessária para ser santo. O problema é que muitas pessoas se consagram à Nossa Senhora sem o desejo de santidade, achando que poderão viver a mesma vida velha apenas com uma roupagem de “escravos” de Maria.
O próprio São Luís nos alerta no nº 99 do Tratado:
Confesso que, para ser alguém verdadeiramente devoto da Santíssima Virgem, não é absolutamente necessário ser santo ao ponto de evitar todo pecado, conquanto seja este o ideal; mas é preciso ao menos (note-se bem o que vou dizer): 
Em primeiro lugar, estar com a resolução sincera de evitar ao menos todo pecado mortal, que ofende tanto a Mãe como o Filho. 
Segundo, fazer violência a si mesmo para evitar o pecado.
Terceiro, filiar-se a confrarias, rezar o terço, o santo rosário ou outras orações, jejuar aos sábados, etc. (grifo meu)
Ora, caríssimos, é isso que precisamos ter em mente ao nos consagrar à Mãe de Deus! Você pode ser o pior pecador da face da terra, mas se você se consagrar com a intenção de parar de pecar, com a intenção de renunciar a vontade da carne, para poder ser santo, Nossa Senhora te dará as graças necessárias para que você seja salvo. Todavia, se você se consagra à Ela, mas acha que pode continuar deitado no pecado, sem fazer violência a si mesmo, ou seja, sem se esforçar para evitar o pecado, como poderá ela rogar pela tua salvação se você mesmo rejeita a salvação. A presunção é um pecado contra o Espírito Santo (clique aqui e saiba mais sobre os pecados contra o Espírito Santo).
Escrevi este texto justamente para alertar as pessoas que têm abusado desta santa devoção. Afinal, é comum principalmente entre os jovens notarmos pessoas consagradas que não vivem a castidade, que se entregam às baladas, que vivem uma vida mundana. Outro dia ouvi dizer inclusive de dois homossexuais que viviam juntos (ou tinham um relacionamento) que haviam se consagrado. Ora, como dito acima, para fazer a consagração é necessário ter a intenção de evitar todo pecado mortal. Como é possível que se ache normal a consagração de duas pessoas em pecado mortal de sodomia? Não somente, mas casais de héteros que não são casados na Igreja, vivendo juntos apenas... Como é possível? E nesse pacote está os jovens que não vivem a castidade, que não vão pra Santa Missa todos os domingos, que são adeptos de ideologias marxistas, que usam drogas sem desejo de parar de usar, etc.
Se você vive uma realidade de pecado, você pode se consagrar. Durante a minha preparação eu cometi pecados mortais terríveis. Mas no meu coração eu sabia que aquela consagração iria mudar a minha vida e me dar forças para vencer o pecado. Não importa o pecado que você cometeu ou esteja cometendo, você pode se consagrar DESDE QUE tenha a intenção de parar de cometer esse pecado. É justamente aí que Nossa Senhora torna-se uma arma de salvação para aqueles que Deus quer salvar: Ela que é a cheia de graça, nos dá as graças necessárias para vencermos o pecado e vivermos a virtude. Se você não quer evitar o pecado, como é que Nossa Senhora te dará a salvação se no dia a dia você escolheu a morte ao invés da vida?

Consagre-se, mas consagre-se direito! Consagre-se com a intenção de ser cidadão do Céu. Se for para ser mundano, para que se consagrar?

Abaixo alguns vídeos sobre a Santa Escravidão de Amor. O vídeo 1 é sobre as falsas devoções. Logo abaixo um com algumas dúvidas comuns. Quem quiser ter acesso a todas as formações sobre o Tratado, pode clicar aqui .




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"Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres? E, no entanto, eu lhes direi: Nunca vos conheci, Retirai-vos de mim, operários maus!" (Mateus 7,21-23)

Nós precisamos levar nossa fé mais a sério. Infelizmente, temos visto muitas pessoas brincarem de ser católicas, vivendo uma fé que não leva ao comprometimento com Jesus Cristo.

Hoje é bastante comum ver pessoas buscando curas, milagres, bens materiais. Jesus de fato disse "Pedi, e vos será dado; buscai, e achareis; batei, e vos será aberta" (Lucas 11,9), mas ele finaliza dizendo "Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celestial dará o Espírito Santo aos que lho pedem" (Lucas 11,13).

Portanto, é muito mais necessário pedir os bens espirituais, pedir a graça da virtude, pedir a graça da salvação, do que achar que é uma pessoa de grande fé porque pede e recebe bens.

No trecho do Evangelho segundo São Mateus que foi citado no início desse post, nós observamos Jesus dizer que nem mesmo as pessoas que ministram curas, libertações, enfim, as pessoas cheias dos dons carismáticos, serão salvas por causa dessas obras, mas sim aqueles que fazem a vontade do Pai. Não basta clamar uma cura em nome de Jesus, mas é necessário viver a Palavra de Jesus. Da mesma forma, não basta ter ido à uma Paróquia rezar pedindo um milagre ou a graça de conseguir comprar uma casa, mas é necessário viver a vontade do Pai. Afinal, do que adianta curar o corpo, se a alma estiver se encaminhando para a perdição no inferno? Jesus também disse "Que servirá a um homem ganhar o mundo inteiro, se vem a prejudicar a sua vida? Ou o que dará um homem em troca de sua vida?" (Mateus 16,26).

Infelizmente é fácil observar que muitas pessoas têm procurado a Deus não para adorá-lo, mas somente para conseguir de Deus bens. Muitas pessoas se acham pessoas de fé, e até acham que o caminho da salvação está garantido, porque diz rezar e Deus a escuta correspondendo a sua oração; afinal, rezam pedindo prosperidade e obtém, rezam pedindo cura e conseguem, etc. Mas, e a vontade do Pai? "Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito" (Mateus 5,48). "Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação" (1 Tessalonicenses 4,3). Mas, hoje, quem quer ser santo? Muitos buscam as graças de Deus na Igreja, mas, a vida, está em verdadeira desgraça (pecado mortal). As pessoas vão atrás dos milagres, das bençãos, mas vivem em adultério, em promiscuidade, no vício do álcool ou das drogas, na maledicência, no sexo antes do casamento, nas fraudes, na corrupção, etc. "Ah, mas Deus me concedeu a graça que eu pedi, portanto, sou amigo de Deus". Bom, segundo o trecho de São Mateus citado no início, nem aqueles que tem uma fé expectante de clamar o milagre, de expulsar o demônio, não estão garantidos no Reino do Céu, porque muita gente reza pedindo o milagre, mas tem uma vida mundana, algumas vezes até usando do Evangelho para benefício próprio e para perversões. Agora, quanto mais nós! Converta-mo-nos!

Finalizo lembrando que quando Nossa Senhora apareceu em Fátima no ano de 1917, várias pessoas começaram a pedir para os pastorinhos apresentarem seus pedidos à Mãe de Deus. Em certa aparição, os pastorinhos pediram tais graças, mas Nossa Senhora disse que umas pessoas receberiam essas graças, outras, no entanto, precisavam primeiro fazer penitência de seus pecados. Portanto, Deus e Nossa Senhora querem nos dar graças, mas antes querem nos dar a graça da salvação. Se você está no pecado mortal e ainda assim recebe graças, não será uma bondade de Deus para que você se convença de Seu amor e se converta? Ou será que Deus já está observando a tua obstinação e, como não poderá receber a recompensa no Céu, já te recompensa com alguns bens na terra, pois vê que se encaminha sozinho para a tristeza eterna no inferno? 

Caríssimos, Deus quer nos dar muitas bençãos. Não estou dizendo que devemos parar de pedir graças. Sem Ele nada podemos. Ele pode e quer nos abençoar. Mas, mais do que pedir uma benção financeira, um carro, uma cura, busquemos a cura da alma. Busquemos em primeiro lugar o Reino dos Céus e tudo nos será dado por acréscimo (cf. Mateus 6,33). 


"Esta é a vontade de Deus: a vossa santificação; que eviteis a impureza; que acada um de vós saiba possuir o seu corpo santa e honestamente, sem se deixar levar pelas paixões desregradas, como os pagãos que não conhecem a Deus; e que ninguém, nesta matéria, oprima nem defraude a seu irmão, porque o Senhor faz justiça de todas estas coisas, como já antes vo-lo temos dito e asseverado. Pos Deus não nos chamou para a impureza, mas para a santidade. Por conseguinte, desprezar estes preceitos é desprezar não a um homem, mas a Deus, que nos deu o seu Espírito Santo." (1Tessalonicenses 4,3-8)
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Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
Caríssimo(a), muito provavelmente você já ouviu falar de supostas aparições de Nossa Senhora Brasil a fora. Bom, para ser sincero, este fenômeno é global, porém o Brasil concorre forte entre os países com mais supostas manifestações.
Muitas dessas pseudo manifestações têm levado o povo de Deus ao erro, fazendo-o a aderir a heresias, a cometerem pecados mortais, a se revoltarem contra a autoridade da Igreja, etc. Bom, como todos sabem, nem tudo que reluz é ouro; da mesma forma, nem todo mundo que diz ver e receber mensagens de Nossa Senhora está a dizer a verdade.
No livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, São Luís Maria Grignion de Montfort nos alerta que Jesus é o ouro das devoções, enquanto a Virgem Maria, a prata; de tal forma que o demônio não se preocupará muito em falsear as demais devoções, pois o que é mais lucrativo para ele (demônio) é falsificar os metias nobres – o ouro e a prata, ou seja, a devoção a Jesus Cristo e a Virgem Maria.
Embora a doutrina da Igreja afirme que nenhum católico é obrigado a acreditar em aparição alguma, as verdadeiras aparições de Nossa Senhora têm uma função ímpar para a Santa Igreja. As aparições e revelações privadas são fatos extraordinários; e são meios que Deus usa para chegar a um fim que os meios ordinários não estão sendo eficazes.
São Paulo, por exemplo, era um judeu fiel, conhecedor das sagradas escrituras; mas não reconheceu Jesus Cristo como Senhor e, destemidamente, saiu a perseguir os cristãos. Ordinariamente a conversão se daria (se dá) através da pregação da Palavra, mas o então Saulo não quis ouvir São Pedro ou outro Apóstolo pregar. A partir daí, Jesus usou um meio extraordinário: fez uma luz brilhar de maneira tão forte que Saulo perdeu a visão temporariamente, e lhe fez ouvir Sua voz que dizia “Saulo, Saulo, por que me persegues?”. Portanto, Deus usou um meio extraordinário para gerar um fruto que os meios ordinários (pregações) não estavam dando.
Partindo deste princípio, concluímos que uma aparição de Nossa Senhora é uma ação extraordinária, por graça de Deus, como uma espécie de última Misericórdia. Quando Nossa Senhora apareceu em Fátima, por exemplo, o povo estava adentrando num ateísmo terrível, o marxismo se espalhando, o povo cada vez mais se afundando no pecado, desdenhando da Igreja; foi então que a Virgem apareceu, mostrou o inferno para as crianças, falou que para lá iam os pecadores que não se arrependessem e não fizessem penitência, que os erros da Rússima (comunismo) iria se espalhar, etc. Enfim, foi uma corrente de graça, pois houve muitos frutos de conversão. Portanto, algo extraordinário ajudou a cumprir um fim que os meios ordinários não conseguiam.
Se Nossa Senhora tem aparecido em alguns lugares, isso significa que ou as pessoas não estão pregando o Evangelho, obrigando-a a ter que aparecer para clamar por conversão; ou então estão pregando sim, porém sem o povo se converter, sendo necessário uma manifestação extraordinária para que o povo creia e se converta.
É exatamente por causa destes frutos de conversão que o demônio tem falsificado as manifestações, ou seja, tem se transfigurado em anjo de luz, e feito falsas aparições marianas e de santos, para conduzir o povo sutilmente para o erro. Há falsos videntes, por exemplo, que dizem que quem não seguir suas visões mentirosas comete pecado contra o Espírito Santo, enquanto a doutrina da Igreja aponta que os pecados contra o Espírito Santo são outros. Há falsos videntes que dizem para o povo não irem para a Missa em determinado rito, que é melhor ir rezar em casa, portanto estão ensinando que as pessoas cometam um pecado mortal (faltar a Missa dominical).
Mas, como então saber se uma aparição é verdadeira? Bom, em primeiro lugar é preciso ficar claro que só a Igreja tem a autoridade para dar o veredito e proclamar se uma determinada aparição é verdadeira ou não. Os Bispos diocesanos têm a autoridade de investigarem e proclamarem se uma aparição é verdadeira ou falsa; quando acham que é algo muito complicado, eles levam o caso para a Santa Sé. Portanto, se o Bispo local já emitiu um parecer dizendo que as manifestações são falsas, fique com o Bispo.
Mas como as notícias e conteúdos das supostas aparições se espalham pela internet, é mister nós leigos termos acesso ao conteúdo das Normas para proceder no discernimento de presumíveis aparições e revelações, emitido pela Congregação para a Doutrina da Fé, no ano de 1978, durante o reinado do Papa Paulo VI. Embora fique claro no documento que somente a autoridade eclesiástica pode definir se determinada aparição é verídica, nós leigos precisamos nos precaver, para não nos contaminarmos com pregações errôneas dessas falsas aparições. E tem algumas aparições que são tão falsas, que qualquer leigo seguindo essas orientações poderão se precaver, afastando-se dessas vãs visões.
(Lembrando que podemos seguir tranquilamente as parições que a Igreja aprovou após longa investigação, como Fátima, Lourdes, La Salette, etc.)
Abaixo posto na íntegra o documento com algumas marcações minhas.

SAGRADA CONGREGAÇÃO PARA A DOUTRINA DA FÉ
NORMAS PARA PROCEDER NO DISCERNIMENTO
 DE PRESUMÍVEIS APARIÇÕES E REVELAÇÕES
Nota Preliminar
Origem e carácter das Normas

Durante a Sessão Plenária anual de Novembro de 1974, os Padres desta Sagrada Congregação examinaram os problemas relativos às presumíveis aparições e às revelações, muitas vezes com elas relacionadas, e chegaram às seguintes conclusões:
1. Hoje, mais do que no passado, a notícia destas aparições difunde-se rapidamente entre os fiéis graças aos meios de informação (mass media). Além disso, a facilidade dos deslocamentos favorece e multiplica as peregrinações. Por isso, a Autoridade eclesiástica é chamada a pronunciar-se a este respeito sem demora.
2. Por outro lado, a mentalidade hodierna e as exigências científicas e aquelas próprias do inquérito crítico tornam mais difícil, se não quase impossível, emitir com a devida rapidez os juízos que no passado concluíam os inquéritos em matéria (constat de supernaturalitate, non constat de supernaturalitate) e que ofereciam aos Ordinários a possibilidade de autorizar ou proibir o culto público ou outras formas de devoção entre os fiéis.
Por estes motivos, a fim de que a devoção suscitada entre os fiéis por acontecimentos deste tipo possa manifestar-se no respeito da plena comunhão com a Igreja e dar frutos, dos quais a própria Igreja possa discernir em seguida a verdadeira natureza dos acontecimentos, os Padres julgaram que deviam promover em matéria o seguinte procedimento.
Quando a Autoridade eclesiástica for informada sobre uma presumível aparição ou revelação, será sua tarefa:
a) em primeiro lugar, julgar sobre o facto segundo critérios positivos e negativos (cf. infra, n. I);
b) em seguida, se este exame chegar a uma conclusão favorável, permitir algumas manifestações públicas de culto ou de devoção, prosseguindo na vigilância sobre elas com grande prudência (isto equivale à fórmula: «pro nunc nihil obstare»);
c) finalmente, à luz do tempo transcorrido e da experiência, com especial relação à fecundidade dos frutos espirituais gerados pela nova devoção, expressar um juízo de veritate et supernaturalitate, se o caso o exigir.
I. Critérios para julgar, pelo menos  com uma certa probabilidade,
 sobre o carácter das presumíveis aparições ou revelações
A) Critérios positivos:
a) Certeza moral, ou pelo menos grande probabilidade da existência do facto, adquirida por meio de uma investigação séria.
b) Circunstâncias particulares relativas à existência e à natureza do facto, ou seja:
1. qualidades pessoais do sujeito ou dos sujeitos (em particular, o equilíbrio psíquico, a honestidade e a rectidão da vida moral, a sinceridade e a docilidade habitual para com a autoridade eclesiástica, a predisposição para retomar um regime normal de vida de fé, etc.);
2. no que diz respeito à revelação, doutrina teológica e espiritual verdadeira e isenta de erro;
3. devoção sadia e frutos espirituais abundantes e constantes  (por exemplo, espírito de oração, conversões, testemunhos de caridade, etc.).
B) Critérios negativos:
a) Erro manifesto acerca do facto.
b) Erros doutrinais atribuídos ao próprio Deus, ou à Bem-Aventurada Virgem Maria, ou a algum santo nas suas manifestações, considerando todavia a possibilidade de que o sujeito tenha acrescentado – também inconscientemente – a uma autêntica revelação sobrenatural, elementos puramente humanos, ou então algum erro de ordem natural (cf. Santo Inácio, Exercícios, n. 336).
c) Uma procura evidente de lucro, ligada estritamente ao facto.
d) Actos gravemente imorais realizados no momento ou por ocasião do facto pelo sujeito ou pelos seus seguidores.
e) Doenças psíquicas ou tendências psicopáticas no sujeito, que com certeza tenham exercido uma influência sobre o presumível facto sobrenatural, ou então psicose, histeria colectiva ou outros elementos deste género.
Há que observar que estes critérios positivos e negativos são indicativos e não taxativos, e devem ser aplicados de modo cumulativo, ou seja, com uma sua convergência recíproca.
II. Intervenção da Autoridade eclesiástica competente
1. Se, por ocasião do presumível facto sobrenatural, nascem de modo quase espontâneo entre os fiéis um culto ou uma sua devoção, a Autoridade eclesiástica competente tem o grave dever de  se informar com tempestividade e de proceder com cuidado a uma investigação.
2. A Autoridade eclesiástica competente pode intervir com base num pedido  legítimo dos fiéis (em comunhão com os Pastores e não impelidos por espírito sectário) para autorizar e promover algumas formas de culto ou de devoção se, depois da aplicação dos critérios supramencionados, nada se lhe opuser. Contudo, prestar-se-á atenção a fim de que os fiéis não considerem este modo de agir como uma aprovação do carácter sobrenatural do facto por parte da Igreja (cf. Nota preliminar, c).
3. Em virtude da sua tarefa doutrinal e pastoral, a Autoridade competente pode intervir motu proprio; aliás, deve fazê-lo em circunstâncias graves, por exemplo para corrigir ou prevenir abusos no exercício do culto e da devoção, para condenar doutrinas erróneas, para evitar perigos de um  misticismo falso ou inconveniente, etc.
4. Nos casos duvidosos, que não apresentam risco algum para o bem da Igreja, a Autoridade eclesiástica competente abster-se-á de qualquer juízo e de toda a acção directa (porque pode acontecer também que, depois de um certo período de tempo, o presumível facto sobrenatural caia no esquecimento); no entanto, não deve deixar de ser vigilante para intervir, se for necessário, com rapidez e prudência.
III. Autoridades competentes para intervir
1. Compete antes de tudo ao Ordinário do lugar a tarefa de vigiar e intervir.
2. A Conferência Episcopal regional ou nacional pode intervir:
a) se o Ordinário do lugar, desempenhando a sua parte, recorrer a ela para discernir com maior segurança sobre o facto;
b) se o facto já pertence ao âmbito nacional ou regional, contudo sempre com o consenso prévio do Ordinário do lugar.
3. A Sé Apostólica pode intervir, quer a pedido do próprio Ordinário, quer de um grupo qualificado de fiéis, quer também directamente em razão da jurisdição universal do Sumo Pontífice (cf. infra, n. IV).
IV. Intervenção da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé
1. a) A intervenção da Sagrada Congregação pode ser pedida quer pelo Ordinário, desempenhada a própria parte, quer por um grupo qualificado de fiéis. Neste segundo caso, prestar-se-á atenção a fim de que o recurso à Sagrada Congregação não seja motivado por razões suspeitas (como, por exemplo, a vontade de constranger o Ordinário a modificar as suas legítimas decisões, a ratificar algum grupo sectário, etc.).
b) Compete à Sagrada Congregação intervir motu proprio nos casos mais graves, em particular quando o facto envolve uma parte consistente da Igreja, sempre depois de ter consultado o Ordinário e, se a situação o exigir, também a Conferência Episcopal.
2. Compete à Sagrada Congregação julgar e aprovar o modo de proceder do Ordinário ou, se julgar possível e conveniente, proceder a um novo exame do facto, distinto daquele realizado pelo Ordinário e levado a cabo pela própria Sagrada Congregação ou por uma Comissão especial.
As presentes Normas, deliberadas na Sessão Plenária desta Sagrada Congregação, foram aprovadas pelo Sumo Pontífice Paulo VI, felizmente reinante, a 24 de Fevereiro de 1978.
Roma, do Palácio da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, 25 de Fevereiro de 1978.
Franjo Cardinale Šeper
Prefeito

+ Jérôme Hamer, O.P.
Secretário
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Pela luz que o Espírito Santo vos dará por intermédio de Maria, sua querida esposa, conhecereis vosso fundo mau, vossa corrupção e vossa incapacidade para todo bem, e, em conseqüência deste conhecimento, vos desprezareis, e será com horror que pensareis em vós mesmo. Considerar-vos-eis como uma lesma asquerosa que tudo estraga com sua baba, como um sapo repugnante que tudo envenena com sua peçonha, ou como a serpente traiçoeira que só busca enganar. A humilde Maria vos dará, enfim, parte de sua profunda humildade, com que vos desprezareis a vós mesmo, sem desprezar pessoa alguma, e gostareis até de ser desprezado.

(São Luís Maria Grignion de Montfort - Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem - 213)
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"Eu amo..." Hoje em dias as pessoas falam tão facilmente que amam as outras pessoas; as coisas... Mas eu posso falar algo: aquilo que amo e a quem amo, não digo que amo por ser legal, por dar recompensa, não! Amo porque dói. Se dói, é amor; pois a essência do amor está em se sacrificar pelo amado(a). Este é o exemplo de Jesus, que tanto amou o mundo ao ponto de se sacrificar na Cruz por nós. Não há amor sem sacrifício.

Entendamos de uma vez por todas, quando São Paulo fala sobre o amor, ele não cita nenhum sentimento, mas faz uma lista de ATITUDES - pois amar é uma decisão (o sentimento passa):
"O amor é paciente, o amor é bondoso. Não tem inveja. O amor não é orgulhoso. Não é arrogante. Nem escandaloso. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acabará." (1 Coríntios 13,4-8)
Antes de dizer "eu te amo" para alguém, medite nessa lista de São Paulo. Lembrando: nessa lista, não há sentimentos, mas sim atitudes que se faz por amor, pelo bem do outro.
"Mas se eu for viver essa lista de São Paulo, vou sofrer" - Se vai sofrer, se vai doer... É amor. Se aquilo que se diz amar, se a pessoa que se diz amar, não vale esse sacrifício, não é amor. Só o amor sustenta as relações humanas. Sem amor, tudo se destrói.
Vivamos o Amor! O verdadeiro Amor.
Que Deus, que é Amor, nos ensine a amar.
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Deus não quer roubar os nossos sonhos, mas sim realizá-los - desde que não sejam contrários a nossa salvação.
A Virgem Maria tinha um sonho: ser vigem por amor a Deus. Ela disse "como se dará isso se não conheço homem?" Ora, se estava prometida em casamento, era evidente que a notícia de que seria mãe não a espantaria, mas, pela expressão "como se dará isso pois não conheço homem?" evidencia que ela não conhecia e manifestava o desejo de não conhecer. Portanto, era seu sonho, sua meta, seu desejo consagrar sua virgindade perpetuamente à Deus.
Alguns escritos de santos místicos, como Santa Brígida, vai mostrar que o Anjo apareceu à Virgem Maria no dia em que ela foi comunicada que estava prometida à São José. Portanto, desde o princípio ela quis ser totalmente devotada à Deus.
Podemos dizer, então, que o sonho de Maria Santíssima era ser virgem. Tudo parecia ir contra esse propósito: prometida em casamento, um anjo dizendo que seria mãe... Mas Ela se fez escrava do Senhor, entregando a Ele os seus sonhos. Deus, então, realizou esse sonho de uma maneira mais perfeita, tornando-a virgem antes, durante e depois do parto.
Todas as dificuldades, as coisas que pareciam que iam lhe impedir de realizar seu sonho, foram, na verdade, pérolas preciosas que tornaram o seu sonho mais belo ao ser realizado; são pedras preciosas que embelezam o troféu da conquista.
Devemos, a exemplo de Maria, entregar nossos sonhos a Jesus (por Maria, com Maria e em Maria), pois por mais que tudo pareça ser contrário, "tudo concorre para o bem daqueles que amam a Deus" (Romanos 8,28)



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Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
Educar as crianças e jovens neste século é uma tarefa muito complicada. Ao pensar em adolescentes, então, que sofrimento! Sim, sofre-se só de pensar. Afinal, como muitos dizem, os jovens de hoje são diferentes. Só que se formos ser racionais, os jovens não mudaram, mas sim a educação dada pelos pais e responsáveis – essa sim mudou, tornando-se mais permissiva, desestimuladora, construtora de trogloditas.
Muitos pais dizem “no meu tempo, se você fizesse isso, moleque/moleca, você sabe o que aconteceria?”, mas não percebem que acontecia algo não porque antes não houvesse revolta juvenil, mas porque os pais educavam com mais firmeza. Esses adolescentes rebeldes, entregue aos vícios, atoas, preguiçosos, não “nasceram” assim, mas são apenas reflexo da educação dada pelos pais e/ou pelo Estado e Mídia, esta pela televisão e internet, e aquela pelas escolas.
Hoje em dia os jovens são cheios de “não me toque”, não ajudam os pais, são preguiçosos, e as pessoas até se emocionam ao olhar tal fruto. A cada geração vemos jovens que são mais ridículos. E é necessário tomar as rédias da educação, senão a coisa será pior a cada 10 anos.
Já tivemos a onda emo, onde jovens se vestiam de preto, ouviam música triste, e vez ou outra ouvia relatos de suicídio. Nem passou uma década da grande onda emo, vem o jogo suicida que levou fim a vários jovens. Isso sem contar a quantidade de adolescentes cada vez mais cedo virando a noite nas baladas, enchendo a cara de álcool, fumando maconha, cheirando cocaína, e usando outras coisas... Tudo isso é apenas um reflexo da educação permissiva dos pais. Todos estes casos mostram os equívocos cometidos pelos mesmos, ao não darem responsabilidades aos filhos, ao não os educarem para a vida, mas para sentir prazer. Muitos pais se comportam como se a sua obrigação enquanto pai ou mãe fosse financiar o prazer desordenado do filho.
Toda essa educação tem deformado a personalidade dos jovens, ainda em construção, tornando-os adultos problemáticos. Quem muito nos ensinava sobre isso era Maria Montessori, que sempre lembrava em seus livros que o a criança de hoje é o adulto de amanhã, que os traumas causados hoje numa criança, poderá resultar em sérios problemas na vida adulta. Montessori sempre prezou pelo desenvolvimento sadio da personalidade da criança. E nós vemos que essa “criançolatria” ou “adolescentolatria” tem destruído a personalidade das pessoas. Como os pais somente querem garantir o prazer aos filhos, esquecem de os formar para a vida. Montessori ensinava que nunca devemos ajudar uma criança em uma tarefa em que ela se sente capaz. Se ela se acha capaz de carregar uma cadeira para te ajudar, papai, deixe. Se ela falhar, ela aprenderá com as falhas. Mas os pais sempre dizem não... E cada vez mais as crianças vão tornando-se dependentes dos pais.
Usei o caso de emos e de jovens mimados por ser algo mais nítido. Mas essa má educação pode estar presente até mesmo na casa do casal mais conservador. Experimente sugerir a um rapaz de 18 anos que vá morar sozinho. Ele vai tremer na base, pois nunca se quer fez um currículo na vida; muito menos trabalhar. (Obviamente há muitas exceções, tenham a sabedoria de entender que é apenas um exemplo).
A educação que a maioria dos pais fazem hoje, é uma educação que prende o filho em casa. Cada vez mais os filhos são como mortos vivos, dependentes dos pais, sem autonomia. O resultado disso é o crescente número de adultos que moram com os pais, sem trabalhar, sem buscar construir sua própria família, pois se acostumaram a ficar nessa situação. É necessário agir!
A Bíblia tem uma passagem muito interessante sobre adolescentes. Trata-se da ressurreição da filha de Jairo. As pessoas estava chorando porque a menina tinha morrido. Jesus entra na casa, diz que ela não morreu mas dorme... Jesus vai ressuscitá-la! Jesus ressuscitou essa menina. Mas ao realizar o milagre, Jesus disse “Menina, ordeno-te, levanta-te!” E na sequência, o evangelista diz “E imediatamente a menina se levantou e se pôs a caminhar (pois contava doze anos)” (Marcos 5,42). Ora, a menina se pôs a caminhar pois contava doze anos, ou seja, já era grande o suficiente para ficar sendo carregada pelos pais, mas pode dar seus próprios passos.
Obviamente não estou dizendo que adolescentes não devem obedecer os pais. É claro que deve obedecer. Porém, os pais não podem querer carregar adolescentes nos braços, caminhar por eles, POIS ELES JÁ CONTAM BEM MAIS DE DOZE ANOS! Hoje em dia os jovens não sabem o que querem ser... Serão talvez o que os pais querem “eternos bebezinhos mimados que tem tuuuudo o que um dia não pude ter”.
Bom, não é de admirar que haja tantos jovens com depressão, sofrendo com crises de ansiedade, bebendo, usando drogas, e pondo fim a própria vida.
Muitos jovens não vivem a sua vida (falo enquanto essência, e não enquanto rebeldia), mas a dos pais. Não podem fazer a faculdade que querem, mas a que os pais querem; não podem estudar a língua que querem, mas a que os pais querem; não podem arrumar um emprego que conseguiram; mas só o que os pais deixam; não podem fazer algo lícito, aliás, muitos pais não querem nem mesmo ouvir as ideias dos filhos.
E para essa solução, serve um versículo que poucas pessoas pregam hoje em dia: Pais, deixai de irritar vossos filhos, para que não se tornem desanimados. (Colossenses 3,21)
E como tem jovem desanimado! E a culpa muitas vezes é dos pais. Seja porque são ausentes, ou porque são rudes... Ou porque terceirizam a educação através da TV e dos presentes que visa suprir a falta de pai e mãe. Quantos filhos recebem uma super bicicleta, mas queriam ter o papai pra andar com eles...Mas papai está ocupado demais... Sabe? Quantos filhos hoje estão tristes porque tinham uma super ideia, um projeto a colocar em prática, mas os pais ao ver sua tristeza, não deu um abraço e nem quiseram ouvir a ideia, mas simplesmente ofereceram dinheiro para a balada – como se a felicidade do filho fosse movida a dinheiro.
Enfim, diante dessa geração complicada, não julguemos apenas os jovens. Talvez eles não tiveram uma boa educação.
Quando iniciei o curso de Coaching, eu imaginava usar os conhecimentos para trabalhar com adolescentes em questão de achar sentido de vida, trabalho, etc., pois complementaria meus conhecimentos da faculdade de Pedagogia que é mais voltada para criança. Mas, a cada dia que passa, eu vejo que não é necessário apenas educar as crianças e adolescentes, mas é necessário fazer um trabalho de conscientização dos pais, pois o trabalho que é feito na escola por um professor junto as crianças e adolescentes, pode ser estragado pelos pais com uma rapidez tremenda!

Portanto, não diga apenas “esses jovens de hoje”, mas pergunte-se sempre: eu sou um bom pai diante das necessidades de hoje? Sou uma boa mãe para as necessidades de hoje?
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Olá, tudo bem? Assista atentamente os vídeos abaixo que fazem parte do Workshop Faculdade EaD - Estudando com Eficiência.









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Muitas pessoas ao ingressarem na faculdade no módulo EaD (Educação a Distância) têm o receio de o curso não ter o mesmo valor (reconhecimento) de um Presencial, ou de não obter um aprendizado significativo tanto quanto no Presencial. Em relação reconhecimento, os diplomas dos cursos liberados pelo MEC para serem ministrados EaD, têm o mesmo valor de um curso presencial. O estudante deve apenas verificar se a instituição é credenciada.

Porém, muitos ainda ficam com um pé atrás em relação a fazer uma faculdade a distância; pois acham que não se aprende verdadeiramente nessa modalidade, sendo um ensino fraco, formando profissionais mal capacitados. Mas será que isso é verdade?

Para verificarmos se é possível ter ensino-aprendizagem em uma faculdade Ead, vejamos primeiramente um conceito de aprendizagem:

Aprendizagem pode ser definida como um processo que conduz à aquisição de certa habilidade para responder de forma adequada a uma situação nova ou já conhecida. Também podemos definir aprendizagem como a fixação de dados na memória, de forma que os mesmos podem ser lembrados e reconhecidos. (Lima, 1973. Dicionário de Psicologia Prática. Grifo meu.)

Aprender, portanto, presencialmente ou a distância, é fixar dados na memória, lembrar destes dados, reconhecer. É dominar determinado tema; adquirir conhecimento.

Alguns estudantes dizem que não é possível adquirir aprendizado de qualidade EaD. Muitos relatam as dificuldades que tiveram, afirmam que não aprenderam quase nada. Mas este problema de aprendizado pode não ter nada a ver com a modalidade em si. Nós, seres humanos, temos nossas particularidades, o que é fácil para mim pode ser difícil para você, e vice-versa. Cada um tem uma maneira de aprender. Não há fórmulas mágicas.

Para provar que a modalidade em si (Presencial ou a Distância) não interfere no processo ensino-aprendizado, e que é possível aprender tanto numa como noutra, trago abaixo alguns dados do MEC.


Universidade de Brasília






Universidade Federal de São Carlos

O Enade é o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes. Ele avalia o aprendizado dos alunos de cursos superiores. Nos dados acima, nós podemos ver que na Faculdade de Pedagogia da Unb, os alunos do módulo Presencial tiraram a mesma nota que os do módulo EaD (4). Já na Universidade Federal de São Carlos (SP), os estudantes de Pedagogia tiraram a nota máxima (5), tanto os do módulo Presencial, como no EaD. Portanto, as notas do Enade citadas aqui mostram que os alunos da EaD podem aprender tanto quanto no módulo presencial.

É válido lembrar que citei dois exemplos de universidades públicas, para que não ache que estou fazendo propaganda de alguma universidade privada. Você pode verificar no portal do Ministério da Educação a nota do seu curso na universidade em que você estuda ou pretende estudar.

Para você se guiar melhor na hora de escolher a instituição. Você precisa saber que, para o MEC, as notas 3,4 e 5 são consideras satisfatórias; já as notas 1 e 2, são consideras não satisfatórias. Portanto, uma recomendação é não se matricular nas instituições com notas 1 e 2, pois a qualidade do ensino é insatisfatória.




Se você foi verificar a avaliação do curso que você faz ou deseja fazer no módulo EaD, deve ter observado que a maioria está com nota 3. Essa nota é satisfatória. Embora as próprias faculdades presenciais também tenham a maioria das suas avaliações na média, é mais fácil encontrar nota máxima nos cursos presenciais. Bom, não há motivo para preocupação, afinal, mesmo nos presenciais, a maioria das notas máximas está nas federais. E isso nos mostra o problema da educação brasileira, não uma falha especificamente na modalidade de ensino.

Na modalidade Ead, como vimos, podemos aprender tanto quanto presencialmente. Porém, é preciso fazer alguns apontamentos. Quais os motivos de termos poucos cursos EaD com nota máxima?
  • Educação básica: a nota do Enade dos cursos presenciais é apresentada por Polo. Por exemplo, no caso da Unb, o curso presencial de Pedagogia do polo aqui de Brasília é 4. Já a nota dos cursos a distância, é feito uma média da nota dos estudantes de todos os polos que a instituição tenha espalhados pelo país. A UnB tem vários Polos fora do Distrito Federal, e a nota 4 do curso de Pedagogia é a média dos alunos desses diversos Polos. Normalmente nas universidades federais, inclusive no módulo EaD, as vagas são muito concorridas, conseguindo fazer a matrícula aqueles estudantes de melhor desempenho, que teve uma educação básica de qualidade. Por isso é mais fácil achar nota máxima no Enade nas universidades federais. Nas universidades privadas, mesmo sendo curso presencial, normalmente vão estudar aquelas pessoas que não conseguiram vaga numa universidade pública, e que tiveram uma educação básica ruim. Isso se estende à EaD. Se a nota do Enade virá da média dos vários polos do país, acontecerá de pegar a nota alta de um Polo de um estado com estudantes que tiveram boa educação básica, e juntar com a de outro Polo que está em uma região que a educação básica foi negligenciada. Para terem uma noção, um pesquisador de Brasília fez uma pesquisa em quatro universidades do Distrito Federal (presencial), e concluiu que 50% dos estudantes são analfabetos funcionais; ou seja, são pessoas que leem, mas não entendem, não conseguindo sequer ler com eficácia os artigos científicos necessários no curso que graduam. Se no DF está assim, imagine em outras unidades da federação em que há menor investimento e uma negligência assombrosa no ensino básico. Então, como muitos desses estudantes acabam optando pelo módulo EaD, encontram a grande dificuldade com a leitura, pois boa parte do material de ensino está nas apostilas. Lê, não entende, e, consequentemente, não há aprendizado de qualidade. Mas, repito, o problema não está na modalidade, mas na educação básica. Se você teve uma educação básica, e até mesmo para ler este ebook apresenta dificuldade, não se desespere. Pois é possível vencer essas dificuldades oriundas da educação básica falha que tivemos, basta que nós nos esforcemos. É necessário fazer um árduo trabalho. É possível aprender, se corrigir, mas é necessário esforçar-se.
  • Aprender x Diploma: Um outro motivo que faz com que a média da EaD seja menor que a Presencial, é o fato de que muitos que ingressam nessa modalidade de ensino não querem aprender de fato, mas somente adquirir um diploma. Se não há interesse do aluno por adquirir o conhecimento, obviamente resultará em notas ruins. Como na EaD não é necessário ir ao Polo todos os dias, o sujeito acha que é mais fácil receber um diploma para dar aquela “alavancada” na carreira. Além de não aprender quase nada, ainda suja a modalidade de ensino.
  • Não se adaptar a modalidade de ensino: como vimos, é possível aprender na modalidade EaD tanto quanto na presencial. Porém, são jeitos diferentes de estudar, e nem todo mundo se adapta. Cada modalidade supre as necessidades de um tipo de aluno diferente. Se você deseja estudar EaD, você precisa saber se o “jeito EaD” é o seu jeito de aprender. Para tentar te ajudar, um capítulo deste ebook tratará especificamente sobre o “jeito EaD”, para tentar te ajudar a identificar se a EaD é para você.
  • Instituição ruim: Uma coisa é a ferramenta da Educação a Distância ser útil ao aprendizado, outra cosia completamente diferente é dizer que todas as instituições têm boas ferramentas. Ao escrever este ebook dizendo que vale sim a pena fazer uma Faculdade a distância, minha intenção não é defender todas as instituições de ensino superior que oferecem cursos EaD; mas sim defender a modalidade. É possível aprender EaD, porém, nem toda Universidade oferece bons cursos, com boa estrutura (física, ou a própria estrutura do curso). Assim como há várias universidades em cursos presenciais que tem professores ruins, na EaD não é diferente. Uma coisa é a pessoa saber, outra é ter didática. Se um professor sem didática em uma aula presencial já é ruim, agora imagina numa aula online! Além disso, nem toda instituição oferece conteúdo com riqueza, dando todo suporte ao aluno, deixando-o largado. É por isso, caríssimo (a), que eu recomendei acima que você pudesse pesquisar a nota do Enade, pois o curso com nota 1 e 2 corre o risco de ser ruim. Para você entender melhor, ingressar numa faculdade, em qualquer modalidade, é como ter licença para dirigir qualquer carro; mas, ao chegar para dirigir o carro, a instituição não te dá uma Ferrari, mas sim um fusquinha. Você pode ter uma faculdade potente, com bom conteúdo, bons professores, ótimo portal, suporte; ou, infelizmente, pode comprar gato por lebre, ou, como é a comparação, ter que tentar dirigir um fusquinha e tentar competir com quem estudar em instituição boa, ou seja, Ferrari. Repito, ao ingressar numa instituição de ensino superior, não observe apenas a questão de proximidade de casa, ou viabilidade financeira, mas também a qualidade de ensino-aprendizado avaliado pelo MEC.
Portanto, se aprender significa fixar dados na memória, de forma que os mesmos possam ser lembrados e reconhecidos, vimos que a Educação a Distância é uma ferramenta que pode sim nos conduzir à uma real aprendizagem. O problema encontrado nas faculdades na modalidade EaD está no aluno, muitas vezes despreparado, sem vontade de estudar, e na instituição, que não poucas vezes quer somente atrair alunos para ganhar dinheiro sem oferecer um ensino de qualidade.

Fazer faculdade EaD vale a pena? Com toda certeza, vale sim muito a pena. Mas então por que muitos encontram dificuldades na hora de estudar? Por que não conseguem aprender? Por que não conseguem boas notas?

Antes de ir para o próximo capítulo, eu gostaria de fazer a você duas perguntas para que possa refletir, e então voltaremos a conversar sobre faculdade a distância. Pode ser? (A pergunta não era essa! Rs)
VOCÊ SABE ESTUDAR?
VOCÊ SABE O QUE É SER UNIVERSITÁRIO?


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Há muitos rapazes que aspiram ser franciscanos, porém têm o receio de os conventos franciscanos não corresponderem as suas expectativas. Muitos têm medo da possível desordem, da falta de piedade e devoção, contrariando o próprio carisma de fundação.
Muitos jovens, inclusive, constatam e apontam erros de alguns Freis franciscanos, e usam como defesa para não entrar para a Ordem.
De fato, há muitos franciscanos e, consequentemente, ordens que não vivem 100% o carisma franciscano. Assim como há leigos, casados, por exemplo, que infelizmente não vivem a vocação do matrimônio na sua integralidade.
Mas falando da Ordem franciscana em si, muitos jovens têm medo de nos conventos não se pregar nem viver a moral católica na íntegra. Em se tratando de Brasil, muitos “vocacionados” temem que os seminários franciscanos estejam abarrotados de heresias, teologia da libertação, etc. Sabemos que, infelizmente, vários seminários – não só os franciscanos – estão contaminados com pensamentos não católicos.
Porém, se você quer ser franciscano, não temas! Estava lendo as Fontes Franciscanas e Clarianas, e acabei lendo uma profecia do próprio São Francisco de Assis em relação a má vida na Ordem, e de como os frades que entrassem na Ordem desejosos de viver o Evangelho seriam cheios do Espírito Santo – em contraste com os maus frades.
Portanto, se você se sente chamado a ser Franciscano (de uma das ramificações da Ordem fundada por São Francisco: Conventuais, Capuchinhos e Observantes), não tenha medo da maneira boa ou má que possam estar vivendo em algum convento, nem tampouco da doutrina ensinada nos Seminários, pois São Francisco profetizou que os que entrassem na Ordem com o coração reto, suportariam a prova com a ação do Espírito Santo. Claro, entre na ordem, mas sempre em oração. Reze o Terço todos os dias em honra a Nossa Senhora, suplicando Seu auxílio para viver a tua vocação; adore o Santíssimo; assista a Missa com devoção e comungue sempre. Se a tua intenção ao entrar na Ordem for santa, o Espírito Santo te auxiliará – conforme a profecia de São Francisco.

Abaixo, podem conferir na íntegra a profecia de São Francisco de Assis sobre o futuro da Ordem. Nas Fontes Franciscanas e Clarianas da Editora Vozes, ano de 2004, na página 1064, na Primeira Parte – Fontes relativas a São Francisco, encontramos:

Capítulo 70 – Serão benditos aqueles que entrarem na Ordem nos futuros tempos de tribulação e os que forem provados serão melhores que seus predecessores
São Francisco dizia: “Virá o tempo (cf. Ez 7,12) em que, devido aos maus exemplos dos maus frades, esta Ordem, tão amada por Deus, será difamada, de tal forma que tenha vergonha de aparecer em público!
Mas aqueles que nesse tempo vierem para receber o hábito da Ordem, serão guiados somente por ação do Espírito Santo, e a carne e o sangue não deixarão neles nenhuma macha (cf. Sir 11,33; Mt 16,17), e serão verdadeiramente abençoados pelo Senhor (cf. Sl 113,15). E porque não tiveram obras meritórias, todavia, pelo esfriamento da caridade  (cf. Mt 24,12), que faz os santos agirem com fervor, serão assaltados por tentações imensas. E aqueles que naquele tempo mostrarem ter sido provados, serão melhores que seus predecessores.

Mas ai daqueles que, aplaudidos apenas pela imagem e aparência de prática religiosa, e que, confiando somente na sua sabedoria e ciência, forem encontrados ociosos, - isto é, não se exercitando nas obras de virtude, no caminho da cruz e da penitência, na pura observância do evangelho que, por profissão, são obrigados a observar pura e simplesmente! – Pois estes não resistirão com vigor às tentações que o Senhor permite para provar os eleitos.  Aqueles, porém,  que forem provados  e aprovados receberão a coroa da vida (cf. Tg 1,12) que, atualmente, a maldade dos réprobos estimula a ganhar”. 
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Prof. Anderson é...



~Católico~ ~Professor~ ~Pedagogo~
~Pós-graduado em Neuropsicopedagogia~
~da Imaculada!~

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