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Prof. Anderson Bezerra



"Venho por meio deste relatar a minha experiência enquanto mãe de um filho anencéfalo. Sou estudante de Direito do 9º semestre da Universidade Católica de Brasília. Há três anos, em virtude de um namoro, engravidei e devido a circunstâncias afetivas acabei por ficar sozinha. À época tinha 19 anos.

Tive que enfrentar todas as questões familiares, a vergonha, enfim, todo o constrangimento de uma gravidez no fim da adolescência. Felizmente, não obstante todo o sofrimento que experimentaram, meus pais, por serem católicos, me acolheram.

Passaram-se três meses e, enfim, o pai da criança resolveu acompanhar-me numa ecografia: era o dia em que conheceríamos o sexo do bebê. Naquela oportunidade, a médica ecografista foi bastante cuidadosa, mas não havia como omitir a anomalia que sofria meu filho, ele era anencéfalo.

Obviamente tal notícia assustou-me e eu, a principio, não fui capaz de absorver a realidade, até porque nunca tinha ouvido falar em algo semelhante. Já naquele momento, a doutora trouxe a possibilidade do aborto, mesmo não se mostrando muito favorável.

No mesmo dia, à tarde, procuramos outro médico em um hospital particular de Brasília (Hospital da Unimed) e este me disse: "Menina, pra quê você quer uma coisa que não presta?"; "Se fosse minha paciente eu te levaria agora para a curetagem."

Não sabia o que era curetagem, quando me explicaram tratar-se, naquela situação, de um eufemismo para a palavra aborto.

Felizmente, pude contar com o acompanhamento de uma outra médica particular e, então, dei continuidade ao pré-natal.

Desde o primeiro dia, quando foi constatada a má-formação, a ecografista e também a minha ginecologista-obstetra, informaram-me acerca de uma equipe médica especialista nestes casos que atendia no HMIB – Hospital Materno-Infantil de Brasília. Na oportunidade, disseram-me que se tratava de uma equipe médica especialista em casos de gestação de alto risco, seja para mãe ou para o filho.

Alguns dos amigos da faculdade aos quais relatei a situação, me disseram que o Ministério Público concedia autorizações para mulheres que desejassem fazer o aborto, principalmente àquelas que recorressem a referida equipe médica do HMIB. Por isso, a princípio, resisti em marcar uma consulta naquele hospital. Contudo, visando as melhores condições para mim e para o meu filho, busquei um encaminhamento no posto de saúde do Núcleo Bandeirante, tendo em vista que se tratavam de especialistas e eu queria que, após o parto, o meu filho recebesse os cuidados necessários, caso viesse a sobreviver depois do corte do cordão umbilical.

Realmente, eu já estava decidida a não abortar o meu filho. Tal possibilidade somente passava na minha mente à força das palavras, muitas delas duras, que ouvia dos médicos, mas tal possibilidade não emanava do meu interior. Queria conviver com o Thalles o tempo que fosse possível, já estava no sétimo mês da gestação e não fosse o fato de que ele era anencéfalo, tudo mais corria na maior naturalidade. Sentia-me bem, não tive alterações fisiológicas, além daquelas naturais da gestação como, por exemplo, o aumento de nove quilos no meu peso.

Enfim, qual foi a minha surpresa ao constatar a realidade do atendimento naquela equipe de excelência, pois, todo o tempo fui compelida a realizar o aborto. Naquele hospital, eram marcadas uma vez na semana, consultas, com a referida equipe. Ficavam numa ante-sala, sem assentos suficientes, por volta de 12 mulheres e seus respectivos acompanhantes ou não, aguardando a consulta. Todas elas estavam grávidas de crianças com as mais diversas má-formações – das quais nunca tinha ouvido falar. Algumas, muito pobres, outras que já haviam tido filhos com aquelas deformidades anteriormente, conversavam entre si, enquanto eu as observava. Percebi que eu era a única que tinha um filho anencéfalo.

Enquanto aguardávamos, pude presenciar um momento que me chocou deveras. É que elas estavam conversando a respeito de uma mãe que tinha passado por ali, algumas semanas antes, e que naquele dia estava realizando a interrupção da gravidez. Pude presenciar aquela mãe sentada no corredor do hospital, chorando muito após o parto. Ela estava lá sozinha – porque não permitem acompanhantes no pós-parto de maiores – e sequer, conforme relatou e porque não permitiram, conseguiu ver o seu filho direito, o que lhe causou muito sofrimento.

Chegou a minha vez, e como relatei, os médicos, na pessoa do médico-chefe, me diziam que eu já deveria ter feito a chamada interrupção e que uma cesariana traria para mim riscos muito maiores que a interrupção, que eu não deveria mostrar o meu filho para ninguém após o parto e até mesmo que eu poderia ficar cheia de estrias etc. Tudo para que eu interrompesse a gravidez.

Realmente, se fosse necessário recorrer aquele hospital para dar continuidade à gestação, o meu sofrimento teria sido triplicado.

Enfim, graças a Deus, eu e o Thalles superamos todos os preconceitos e dificuldades. Amei-o com toda intensidade que conseguia. Cantei, rezei, brinquei, ou seja, fiz tudo o que uma mãe faz com o seu filho no ventre.

Ele nasceu às 13:15hs do dia 09.07.2002, foi registrado como cidadão brasileiro e faleceu às 11:25hs do dia 10.07.2002. Tive a oportunidade de segurá-lo no colo e de me despedir dele. Hoje trago uma linda e real lembrança, de uma gravidez, que teve algumas dificuldades intrínsecas à situação, mas que me trouxe muitos benefícios enquanto pessoa humana e me deu uma grande alegria: a de ser mãe. Sou mãe do Thalles, vivo ou morto, bonito ou feio, presente ou ausente. Sou mãe dele porque ele efetivamente existiu e foi gerado em mim, o tempo que ele permaneceu com a minha família e toda a multidão que ia vê-lo na incubadora, foi um grande lucro.

ANTES DA LIBERAÇÃO DO ABORTO, O QUE AS MÃES DE FILHOS ANENCÉFALOS NECESSITAM É DE ESCLARECIMENTO, VALENDO RESSALTAR AS INCOERÊNCIAS QUE TÊM SIDO DIVULGADAS, E APOIO. A ATITUDE DO GOVERNO DEVE SER A DA PREVENÇÃO, COM A DISTRIBUIÇÃO DE ÁCIDO FÓLICO, COM O COMBATE AO USO DE DROGAS, ENFIM, NÃO VAI SER POR ESSE CAMINHO, APARENTEMENTE MAIS FÁCIL, QUE AS MÃES TERÃO A SUA DIFICULDADE SANADA, MAS NO ACOLHIMENTO E NA SOLIDARIEDADE".

Brasília, 19 de agosto de 2004.
Janaina da Silva César
Ps: Texto retirado do Facebook junto com a imagem.



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Vamos conhecer MARTHE ROBIN (ou Marta Rubin), que viveu de 1902 até 1981, ano de sua morte, e de 1928 até 1981 (53 ANOS) alimentando-se somente da Eucaristia. Por ter uma paralisia de faringe, não podia beber nenhum líquido.


Esta pequena camponesa ficou 53 anos no leito, recebendo em sua casa mais de 40 bispos, suscitando inclusive vocações sacerdotais ou consagradas. Recebeu mais de 100 mil pessoas em sua casa.

Marta nasceu em 13 de março de 1902, em Châteauneuf do Galaure, na França. Sua família era proprietária de terras. Em 1903 uma epidemia de febre tifóide contagiou quase toda a família. Uma irmã de Marta faleceu e a mesma ficou bastante debilitada.

Em 1909, empreendeu o caminho da escola; porém sua saúde a impediu de completar os estudos. Na paróquia de Châteauneuf do Galaure, a camponesa recebeu o sacramento da Confirmação em 1911 e fez sua primeira Comunhão em 15 de agosto de 1912.

Sempre devota de Nossa Senhora, Maria sempre foi para ela Mãe e Educadora. Em 1918 experimentou os primeiros efeitos de sua doença: uma encefalite.


Para conseguir recursos para a compra dos remédios, começou a costurar para fora. Viveu dez anos de luta contra a doença, que só piorava. Em 1928, no transcurso de uma Missão Paroquial de Châteauneuf, Marta entendeu que por uma graça de Deus, seria pela doença que poderia unir-se ao Coração de Jesus na Cruz.

Em um dia de dezembro do ano de 1928, MARTHE ROBIN viveu no momento de receber os sacramentos um encontro decisivo com o coração de Jesus na Cruz.

Uma vida nova invadiria seu corpo e seu coração. Tudo fazia sentido: a doença que teria podido conduzí-la a uma lenta e segura destruição de sua pessoa em
diferentes níveis se converteu, por paradoxal que pareça, em oportunidade para outra vida que iria construir-se de modo diferente.


Marta disse que, depois de anos de angústias, depois de tantas dificuldades de ordem física e inclusive moral, tinha escolhido Jesus.
Marta recebeu do Coração de Cristo, aberto na Cruz, o sentido de sua vida de doente: unida a Cristo, sua vida converteu-se em uma fonte de fecundidade para a Igreja e para o mundo.

Marta fez naquele momento a eleição de uma vida conforme à do Jesus Crucificado: “O Coração de Jesus na Cruz é a morada inviolável que escolhi nesta terra”. Seu pároco, Pe. Faure, foi testemunha ocular desse acontecimento e passou a acompanhá-la neste novo caminho.
 


A vida espiritual e a vida mística de MARTHE ROBIN se desenvolveram mesma de doente, que se transformou em meio de união e de comunhão, lugar de oferenda e de abandono. Também passou a viver em comunhão com Maria Santíssima, sua querida Mãe.
Mesmo prisioneira em seu leito até a morte, o desejo de apostolado apoderava-se dela: “Estou verdadeiramente ávida, tenho realmente fome de trabalhar para o Amor e a Glória de Deus”.
Residência de Marhe Robin

Um dos visitantes sacerdotes ficou impressionado por sua abertura universal: “A janela de sua pequena habitação estava aberta ao mundo inteiro”.

Pais de Marthe Robin: Her father Joseph and Her mother, Amelie-Celeste Chosson

Em 1933 nasceu o Foyer de Charité, uma comunidade formada por leigos e sacerdotes vocacionados a viverem juntos a Palavra de Deus, anunciando a esperança àqueles que procuram Jesus e têm fome de sua misericórdia e de sua justiça. Tal obra cresceu e se multiplicou por diversos países.

Marta se preocupava com os mais necessitados e fazia confeccionar e expedir todo tipo de material para as obras missionárias voltadas para os pobres, doentes e encarcerados.

O segredo de Marta foi alimentar-se da Eucaristia. Durante 53 anos, sua vida sustentada milagrosamente pela Eucaristia confirmava as palavras do evangelho de João, capítulo 6, versículo 55:

- “A minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue, verdadeiramente uma bebida”.

Marta, durante 53 anos, só se alimentou só da Eucaristia.


Perguntaram a Marta o que sentia às terças-feiras, quando recebia a Comunhão, seu único alimento e sua única bebida. Ela respondeu:

“Eu não me alimento mais do que isso. Se me umedecem a boca, não consigo engolir. A hóstia passa, e eu não sei como. Ela produz um efeito que é impossível descrever. Não se trata de uma comida comum, é algo completamente diferente. É uma vida nova que penetra em meus ossos. Como explicar? Sinto Jesus em todo o meu corpo... como se houvesse ressuscitado”.

“Tenho desejo de gritar aos que me perguntam se como (verbo comer), e dizer que eu como mais do que eles, porque me alimento da Eucaristia, o corpo e sangue de Jesus. Tenho desejo de dizer-lhes que eles impedem a ação desse alimento em suas vidas. Bloqueiam seus efeitos”.


Que Deus aumente sempre mais a nossa fé na presença real de Jesus na Eucaristia!


1902 à 1981




Marthe Robin was born on March 13, 1902 in Chateauneuf de Galaure, France in a region known as “the Plain” - After 50 years of suffering in union with Jesus for the conversion of souls, Marthe Robin entered her eternal reward on the First Friday of the month February 6, 1981.


1-) Fonte de Pesquisa: “O Milagre da Eucaristia para você”, Pe. Alberto Gambarini, 7a edição, edt. Ágape. 




Retirado de: http://apologeticadafecatolica.blogspot.com.br/2012/03/marta-rubin-mulher-que-viveu-53-anos.html
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            É sabido que já há algum tempo a instituição familiar tem sido vastamente atacada e destruída. Hoje as mulheres ao adquirirem alguns direitos – mesmo que as feministas mais trazem malefícios do que benefícios – começaram a ter outros objetivos na vida. Antigamente o sonho da maioria das jovens donzelas era se casar na Igreja, vestida de branco, com tudo perfeito. Claro que hoje ainda se preservam alguns desses sonhos. Mas no geral, vemos mulheres desde muito cedo, brigando em um mercado de trabalho, e junto com muitos homens buscam o sucesso profissional e nada mais. Nisso poucos casamentos são realizados. E dos que se realizam, muitos são infectados pela doença do divórcio. Esta doença que já há muito se alastrou pelo mundo – em especial em nosso país – matando vários casamentos. E assim, os filhos destes matrimônios contaminados pelo pecado, acabam crescendo com uma certa “descrença” no matrimônio enquanto sacramento, e acabam levando esse repúdio para a vida adulta, e assim, apenas mantendo relações informais, desprezando aquele compromisso que outrora era tão bonito de se ver e de se viver.
            Essa falta de compromisso é visível ainda quando se está em fase de namoro. Antigamente para namorar tinha-se primeiro um cortejo. Depois caso recíproco – dependendo do caso – ia se até o pai da moça, pedia autorização para namorar com sua filha, e então começavam um namoro. Um beijo antigamente tornava-se um escândalo. Já hoje antes de perguntar o nome da moça já estão se agarrando e “engolindo” um ao outro no meio da rua. Temos a praga do “ficar” ou “pegar” que antigamente tinha conotação de estar tendo uma relação com uma pessoa sem compromisso, ou rolou alguma coisa inesperada. Era, em outras palavras, estar beijando uma pessoa sem compromisso algum. Hoje vemos que esses termos estão ligados ao sexo propriamente dito. Até porque se prestarmos atenção, o próprio beijo que muitos dão já leva ao sexo de fato. Hoje se alguém diz que “ficou” ou “pegou” fulano (a), pode estar drasticamente dizendo que obteve relação sexual com essa pessoa. Tudo ficou desordenado e sem compromisso. Tem gente que diz que prefere mesmo ficar “ficando” porque é melhor sem compromisso, ser algo casual, e nisso muitos estão de mão e mão se perdendo. Quem desejará casar com uma pessoa que fica rodada dessa forma?
            Se a juventude já começa desordenada desse jeito, quanto mais quando decidi firmar um compromisso. Mas ao contrário de anos atrás, esse compromisso dito que muitos têm não passa de um disfarce. Afinal, vemos que desprezam a benção da Igreja. Hoje alguém diz: “- vamos casar? Respondem: - vamos!” Aí o que fazem não é mais ir na Igreja marcar a celebração do matrimônio, é só ir na casa do outro buscar as coisas pois vão morar juntos. Mais prático né!? Afinal, a benção de Deus é desnecessária. Mas enganam-se quem pensa assim, pois se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem (cf. Salmo 126[127],1). Por isso vemos cada vez mais pessoas infelizes. Muitas delas porque já vieram de famílias destruídas pelo pecado, com pais divorciados ou amancebados (apenas juntos sem o matrimônio).  O máximo que essas pessoas buscam de compromisso é apenas ir a um cartório e firmar o compromisso civil, esquecendo-se do matrimônio. E Deus aonde fica? Fica querendo fazer parte dessa família, como a família santa de Nazaré. Mas nós o afastamos. E vale lembrar que esse casamento apenas no civil, muitas vezes é feito apenas por dois motivos: ou a mulher está grávida ou querem adquirir os direitos mais seguros em uma eventual separação (ou acabar com esses direitos). Ou no caso apenas de amancebamento sem selar civilmente, é normalmente o primeiro caso.
            Se falarmos apenas humanamente, podemos dizer que não haverá diferença na sociedade. Mas aí que nos enganamos. Como já disse cada vez mais as pessoas tornam-se infelizes em seus relacionamentos por conta disso. Como todas as pessoas dizem ter crença em Deus, posso abertamente dizer que tornam-se infelizes pelo fato de não terem Deus em suas vidas, e assim tornam-se infelizes pois Deus é a eterna felicidade. Não trata-se de um pré-julgamento, mas uma análise geral feita nos acontecimentos da atual sociedade. Muitos que professam a fé católica na Santa Missa, acabam por ter só o casamento civil ou são amancebados (amigados ou como você preferir chamar). E pra essas pessoas especialmente deve-se atentar a este texto. Primeiro o contra testemunho que estão dando. Não digo nem o escândalo pra comunidade em que participa, mas digo no contra testemunho para os filhos e familiares. Eu tenho pais separados, mas graças a Deus ele resgatou-me a tempo de não ser atingido por essa doença de achar que tudo bem, que se pode casar e separar-se muitas vezes. Mas sei que muitos foram infectados, e jazem nas trevas da ausência de Deus. Como já disse uma pessoa que cresce com pais divorciados ou amancebados acabam por ter uma desilusão e rejeição ao matrimônio. Fora os casos que acabam até por cair na homossexualidade.
            Como todos devem saber, o Sacramento significa presença visível e eficaz de Deus. Assim como a Eucaristia está ali Cristo, no matrimônio está ali também o Senhor. Nisso as pessoas ficam infelizes nessas “relações alternativas”, pois não tem a presença de Deus em seu relacionamento. Nisso torna-se por vezes incompreensível a insistência de tanta gente em querer viver amigado e não contrair o matrimônio. Não estou nem falando de casos de pessoas que infelizmente ao fazer a Crisma saíram da Igreja achando que já eram doutores e donos de si mesmos. Eu falo de pessoas que são engajadas e presentes no seio da Igreja. Pessoas que servem em pastorais, e até – pasmem – catequistas e ministros extraordinários da Eucaristia que vivem assim (divorciados e/ou amigados). Que testemunho se dará para um catequizando de Primeira Comunhão ao ver que seu catequista não comunga porque é impedido por não ter contraído o matrimônio e viver amancebado. Aí é contra testemunho duplo: primeiro por mostrar que não acredita nem vive o que ensina, deixando este desacreditar de Cristo na santíssima Eucaristia; e segundo dá um contra testemunho quanto ao matrimônio, porque “se o catequista pode – ele sabe – eu posso também”. E nisso por falta de pastores as ovelhas se perdem (cf. Ezequiel 34,5). Vejamos o que o Catecismo da Igreja nos ensina quanto a esse viver amancebado:
239 - Existe união livre quando o homem e a mulher se recusam a dar uma forma jurídica e pública a uma ligação que implica intimidade sexual.
 A expressão é enganosa: com efeito, que significado pode ter uma união na qual as pessoas não se comprometem mutuamente e revelam, assim, uma falta de confiança na outra, em si mesma ou no futuro?
A expressão abrange situações diferentes: concubinato, recusa do casamento enquanto tal, incapacidade de assumir compromissos a longo prazo.. Todas essas situações ofendem a dignidade do matrimônio, destroem a própria idéia da família, enfraquecem o sentido da fidelidade. São contrárias a lei moral. O ato sexual deve ocorrer exclusivamente no casamento; fora dele, é sempre um pecado grave e exclui da comunhão sacramental.
            Preciso falar mais algo para complementar o que a sabedoria da Igreja nos ensina? Certeza que não! Apenas gostaria de alertar para a última frase da qual sublinhei. Este ato de estar amancebado implica na exclusão da comunhão sacramental. Ou seja, não pode Comungar do Corpo e do Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo, não podem Confessar (só um desabafo, mas sem receber o Sacramento em si, até porque se não poderia comungar). Aí que me vem a dúvida em relação aos crentes: Por que não casar? Afinal temos casos de pessoas vivendo dessa forma a anos, e sabemos que não se separarão. Então por que não se casar, e adquirir a presença real de Deus, e poder participar da seia salvífica do Senhor? Temos que ter consciência queridos irmãos, de que o Senhor disse: quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia (João 6,54). Então para ser salvo é necessário comer e beber do Corpo e do Sangue de Jesus Cristo. Então por que não param de “contar com a sorte” e casam-se logo e vivem da forma que Deus sonhou? Conheço pessoas nessa situação que sempre brigam, mas nunca o suficiente para se separarem; e também ao mesmo tempo estão bem, em harmonia, mas nunca o suficiente para se casarem. Tomem consciência que isso ocorre pelo fato de satanás não quer a tua salvação, e ele sabendo que uma confissão é mais poderosa que um exorcismo vai querer te impedir que confesse (mesmo os que podem as vezes acontecem coisas para que não o faça, e neste caso específico, impede totalmente). E consequentemente, a Palavra de Deus diz que devemos Comungar para ser salvos, e assim satanás com estes “casamentos” impedem a realização do plano de salvação de Deus para nós.
            As pessoas dizem que falamos isso porque não conhecemos seus parceiros. Mas então, por que não se separa de uma vez então? Até porque adquirindo o matrimônio na Igreja a mudança será espiritual e de presença de Deus que os ajudará a superar os problemas cotidianos. Se a pessoa é um(a) traste mesmo, e por isso não quer casar pra não adquirir o compromisso, separa e salve a ti e a ele. Mas você o ama? Ama mais a ele(a) do que a Jesus Cristo? Viver dessa maneira, tendo pleno conhecimento de seu erro, é o mesmo que negar a cruz de Cristo. Ele se dá por inteiro na Santa Missa, renovando o Sacrifício da Santa Cruz, dando-nos Seu Corpo e Seu Sangue, e muitos sabendo disso, acabam por escolher o parceiro ou parceira no lugar de Jesus Cristo em Corpo, Sangue, alma e divindade. Vale lembrar que encontra-se aí um caso de pecado contra o Espírito Santo, que é um perdão sem pecado. E vale lembrar do que Jesus também disse a respeito de Suas palavras: O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão (Mateus 24,35). Então se foi o Senhor que falou as palavras referidas enquanto comungar pra ser salvo, Ele disse sobre a indissolubilidade do matrimônio, Ele instituiu a Igreja Católica na qual disse o que disse no catecismo, então não sou eu que sou duro e/ou radical, mas sim o Evangelho que muitos hoje têm distorcido.
            Vale ainda lembrar que falamos de CASEM-SE, porque é melhor casar que viver exposto em pecado permanece. Mas isso não vale para quem vive um relacionamento homossexual. Pois sabemos o posicionamento de Deus e da Igreja quanto ao homossexualismo. Tem um post nesse blog para isso, vídeo, etc. Vale lembrar que as pessoas querem mudar os bons costumes, mas esquecem-se que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hebreus 13,8). E pra provar que quanto ao homossexualismo Deus não mudou, veja o que Ele disse para Santa Catarina de Sena sobre o homossexualismo: Santa Catarina de Sena 1354 - 1380
“Esses desgraçados não só são frágeis na sua natureza, mas pior, cometendo o pecado maldito contra a natureza e, como cegos e tolos, com a luz do seu intelecto escurecida, eles não sabem o mau cheiro e da miséria em que se encontram. Não só este pecado cheira mal diante de Mim, que sou o Supremo e Eterna Verdade, mas realmente desagrada-me muito. Não só a Mim, mas aos próprios demónios. Não é que o mal lhes desagrada, porque eles não gostam de nada que seja bom, mas porque a sua natureza foi originalmente angelical, e sua natureza angelical faz com que eles se afastem quando este grande pecado é cometido.”
            Então é isso, sejamos fiéis ao Senhor, e busquemos a santidade tanto enquanto solteiro, quanto no matrimônio. O Senhor se fez homem para que o homem fosse santos. Santifique-mo-nos e busquemos a imitação da Sagrada Família de Nazaré, e principalmente da Santíssima Virgem que preferiu sempre a vontade de Deus do que os prazeres e julgamentos da sociedade
            Salve Maria Santíssima! Shalom!

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Não se pode ser mais ou menos católico

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Não se pode ser “mais ou menos católico”, isto é, aceitar uma ou outra verdade religiosa ensinada pela Igreja, deixando algumas de lado. Isso é orgulho espiritual de alguém que pensa saber mais do que a Igreja, assistida e guiada pelo Espírito Santo desde Pentecostes (cf. João 14,15.25; 16,12-13; Lucas 10,16).

O Catecismo da Igreja Católica (CIC) ensina que o que nos salva é a verdade:

“Com efeito, Deus quer que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade" (I Tm 2,4). Deus quer a salvação de todos pelo conhecimento da verdade. A salvação está  na verdade” (CIC § 851).
E São Paulo afirma que “a Igreja é a coluna e o fundamento da verdade” (I Tm3,15).

“A missão do Magistério está ligada ao caráter definitivo da Aliança instaurada por Deus em Cristo com seu Povo; deve protegê-lo dos desvios e dos afrouxamentos e garantir-lhe a possibilidade objetiva de professar sem erro a fé autêntica. O ofício pastoral do Magistério está, assim, ordenado ao cuidado para que o Povo de Deus permaneça na verdade que liberta. Para executar este serviço, Cristo dotou os pastores do carisma de infalibilidade em matéria de fé e de costumes. O exercício deste carisma pode assumir várias modalidades” (CIC § 890).

O grande Papa São Gregório VII (1073-1085), que quebrou a fúria de Henrique IV e a triste “investidura leiga” dos séculos X e XI, declarou no seu documento Dictatus Papae: “A Igreja romana nunca errou, e segundo o testemunho das Escrituras nunca cairá no erro.” (n,22) “Ninguém deve ser considerado católico se não estiver de pleno acordo com a Igreja Católica.” (n.26). (Registrum Gregorii VII,MGH, Ep. Sel. II, n. 55ª - História da Igreja, Roland Frohlich).

O grande padre Leonel França, o maior jesuíta que Brasil conheceu, (1893-1948), fundador e reitor da primeira Universidade Católica do Brasil: PUC- RJ, disse: “[...] Quem não tem um conceito exato, uma percepção viva da infinita, absoluta e inefável majestade de Deus, na inviolabilidade soberana dos seus direitos, não pode entender a intransigência dogmática da Igreja Católica. A Igreja não é autora de um sistema humano, filosófico ou religioso, é depositária autêntica de uma revelação divina".
Cristo ensinou-nos uma doutrina celeste: "A doutrina que eu vos ensinei é d’Aquele que me enviou" (São João, 7,16; 12,49). Aos seus discípulos ordenou que a transmitissem a todo o gênero humano na sua integridade incorruptível. "Ensinai-lhes a observar tudo o que vos mandei' (Mt 26,20). E para que a falibilidade humana não alterasse o depósito divino, prometeu-lhes a eficácia preservadora de sua assistência. "Estarei convosco até o fim dos séculos".

Assista: "A Igreja católica é Divina", com professor Felipe Aquino 


A Igreja Católica tem, pois, promessa divina de imortalidade e infalibilidade. Não foi, não será nunca infiel à sublimidade da sua missão. Quando a sinagoga, alarmada com os prodígios que sancionavam o Cristianismo nascente, prendeu os apóstolos e lhes impôs um silêncio criminoso, Pedro respondeu aos sinedritas um sublime: “non possumus” (não podemos).

No volver dos séculos nunca desmentiu a Igreja as promessas deste seu batismo de sinceridade. Todas as vezes em que o erro, armado como a força, mascarado como o sofisma ou “sub dolo” como a política, bateu às portas do Vaticano, pedindo ou impondo-lhe uma concessão, uma aliança, um compromisso, saiu-lhe ao encontro um ancião inerme e venerável na candura simbólica de suas vestes, e, com voz firme e olhar fito no céu, respondeu-lhe: “Non possumus...”.

E a Igreja continuará assim a sua missão de Mãe e Mestra da fé, até que o Cristo volte. São Paulo disse que sempre haveria hereges e heresias, que surgem de dentro da Igreja. Mas o Apóstolo disse que isso era bom para que saibamos onde está o erro e a verdade.

O bom católico não discute o que a Igreja ensina, ele ama e vive com ação de graças o que ela lhe diz. É grato a Deus por lhe mostrar pela Igreja o caminho reto que leva à felicidade neste mundo e ao céu na eternidade. Quando eu era menino ensinaram-me uma oração que nunca esqueci e que fiz dela minha norma de vida. É o ATO DE FÉ:

“Eu creio firmemente que há um só Deus, em três Pessoas realmente distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. Creio que o Filho de Deus se fez homem, padeceu e morreu na cruz para nos salvar e ao terceiro dia ressuscitou. Creio em tudo o mais que crê e ensina a Santa Igreja Católica, porque Deus, Verdade infalível, o revelou. Nesta crença quero viver e morrer”.
Podcast: "A instituição da Igreja", com professor Felipe Aquino

Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe Site do autor: www.cleofas.com.br


Fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12714
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Cardeal Mauro Piacenza.
MADRI, 21 Mar. 12 / 12:06 pm (ACI/EWTN Noticias)

O Prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza, descartou que o celibato seja um obstáculo a um novo florescimento vocacional de sacerdotes, pois "não devemos trair os jovens rebaixando os ideais, e sim devemos ajudá-los a alcançá-los".

"Dos últimos cinqüenta anos virou quase uma moda agredir ciclicamente o celibato eclesiástico. Em alguns ambientes é fácil intuir que se trata de uma verdadeira e própria estratégia", criticou a autoridade vaticana.

Em declarações ao site espanhol de informação católica Religión Digital, o Cardeal Piacenza sublinhou que "a Igreja é plenamente consciente da extraordinária riqueza desse dom, que Deus lhe deu. Certamente não é apenas uma lei eclesiástica".

O celibato, explicou o Prefeito da Congregação para o Clero, é "uma normal conseqüência, particularmente acorde à identidade do sacerdote e de seu ser configurado a Cristo, totalmente entregue à obra da redenção".

Questionado sobre a possibilidade de admitir o sacerdócio feminino como alternativa para aumentar as vocações, o Cardeal Piacenza assinalou que esta questão foi resolvida pelo Beato Papa João Paulo II em sua Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, onde este assinalou que a ordenação sacerdotal está reservada só aos homens.

O Cardeal também se referiu à firme intenção de Bento XVI de limpar a Igreja de maus elementos em seu interior. "É necessário estar sempre vigilantes, porque jamais se termina de ‘fazer limpeza’, meramente porque nunca se termina de converter-se, e a luta contra o pecado durará até à consumação da história", assinalou.

O prefeito vaticano recomendou àqueles sacerdotes que tenham perdido a ilusão em sua vida consagrada, que vivam "a oração e a fraternidade".

"A primeira nos põe continuamente em contato com Deus e com a origem e a razão de nossa existência e de nosso ministério. A segunda é condição imprescindível de uma experiência existencial autenticamente humana, na qual a comunhão e a fraternidade é sinal da nova vida que Cristo inaugurou".

O Cardeal afirmou que "na vida sacerdotal, cada novo dia e cada dia o Senhor reserva algo grande. Se somos realistas e honestos conosco mesmos, todos entendemos que o dom do sacerdócio floresce em nossas mãos dia após dia, ano após ano e, depois de muitos lustros, apresenta-se com toda sua beleza, como jamais poderíamos ter imaginado no dia abençoado de nossa ordenação".

"Estou acostumado a viver a dimensão da lembrança, que chega a ser memória. Eu recordo e volto a me apaixonar por Deus", concluiu.

Fonte: http://www.acidigital.com/noticia.php?id=23324
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Quero ser uma bolinha em Tuas mãos Senhor

Aonde tu quiseres que eu vá, eu vou

Não me pertenço mais, Tua vontade é meu seguro lugar

Meus sonhos já não fazem sentido, quero tudo a Ti ofertar



Vem meu Senhor, fica com o filho Teu

Mesmo que esse filho por vezes te esqueceu

Minha infidelidade não impede a minha oferta de amor

Quero que Tu sejas meu tudo, na alegria e na dor

 Não quero recordar dos amores que passou

Apenas quero hoje meu Deus, por Ti ficar doente de amor



Como recusar dar a vida por quem o Senhor já a deu?

Pra que insistir na noite se o dia já amanheceu?

Sou renascido pra levar a mensagem da ressurreição

Levar ao mundo a Igreja, a Palavra de Salvação!

 
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O que o leitor acha de tomar um refrigerante feito com restos de fetos abortados? É isso mesmo! A PepsiCo está investindo 30 milhões de dólares em uma pesquisa para adicionar restos de fetos abortados nas suas bebidas. A informação é da agência ACI do dia 28 de outubro de 2011.
A PepsiCo assinou, em agosto de 2010, um acordo com aSenomyx para desenvolver adoçantes potencializados para suas bebidas e está investindo $ 30 mi pela investigação e futuros “royalties”. Senomyx é uma empresa especializada em desenvolver pesquisas para o “melhoramento” de sabores artificiais.
É sabido que a Senomyx, em várias de suas patentes, utiliza o HEK-293 (Human Embryonic Kidney 293 cells), isto é, células dos rins de fetos abortados.
Um dos acionistas apresentou uma resolução à PepsiCo para que esta “reconheça os direitos humanos e utilize padrões éticos que não envolvam usar restos de seres humanos abortados em investigações privadas e compartilhadas assim como em acordos de desenvolvimento”.
Uma organização pró-vida Americana, Children of God for life, escreveu para as duas empresas em questão protestando contra essa prática. A Senomyx não se manifestou e a PepsiCo respondeu simplesmente dizendo que isso resultaria em produtos “de grande sabor e com menos calorias”.
A mesma organização está promovendo um boicote à Pespi que está se espalhando pelos Estados Unidos, península ibérica, Austrália, Alemanha, Irlanda, Escócia, Polônia e Reino Unido.
Vemos, caro leitor, que numa sociedade em que Deus está posto de lado, coisas como essas vão se espalhando por toda parte. O que mais pode acontecer?
Finalizo lembrando uma oração de Davi a Deus: “Acordai, Senhor! Por que dormis? Despertai! Não nos rejeiteis continuamente!” (Salmos 43,24).
Fonte: http://www.ipco.org.br/home/noticias/pepsi-utiliza-restos-de-fetos-abortados-em-suas-bebidas
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Vamos juntos nessa luta contra o aborto no Brasil.
Por isso te convidamos a estar participando conosco no dia 11/05 a partir das 14:30h do Rosário pela vida na Esplanada dos Ministérios em Brasília, aonde estaremos rezando o Rosário e manifestando o nosso repúdio as leis favoráveis ao aborto. Vamos juntos com a Fé em Deus e com o Rosário na mão, pois com Jesus e com Maria o inferno se arrepia. Vamos junto nação Católica, vamos mostrar o poder de Deus pela intercessão de Maria.
Shalom!




INFELIZMENTE TIVEMOS QUE CANCELAR!
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(E agora vão questionar o Papa? Aliás isso para os hereges é comum)


Diante de 70 mil pessoas, o papa Bento XVI fez história domingo durante a celebração de uma missa em Brindisi, cidade situada na região sudoeste da Itália. No momento da comunhão, o pontífice restaurou o costume de entregar a hóstia consagrada aos fiéis ajoelhados. Apenas os diáconos puderam comungar de pé, diante do líder da Igreja. 

O gesto, de forte apelo simbólico, resgatou uma tradição abandonada havia 43 anos, quando a reforma litúrgica definida pelo Concílio Vaticano II determinou que os peregrinos receberiam a hóstia de pé e nas mãos. A partir de agora, todos os católicos escolhidos pela Santa Sé para a comunhão com o papa terão de se ajoelhar diante de um reclinatório e receber a eucaristia diretamente na boca. Bento XVI já havia feito o mesmo na missa de 22 de maio, celebrada na Igreja de São João Latrão, em Roma. 

Como o número de fiéis presentes era menor, a atitude teve pouca ou quase nenhuma repercussão. ‘‘Nós, os cristãos, nos ajoelhamos diante do Santíssimo Sacramento (a hóstia) porque, nele, sabemos e acreditamos estar na presença do único e verdadeiro Deus’’, afirmou o papa, naquela ocasião. 

‘‘Estou convencido da urgência de dar novamente a hóstia diretamente na boca aos fiéis, sem que a toquem, e de voltar à genuflexão no momento da comunhão como sinal de respeito’’, acrescentou. A assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) afirmou ao Correio que ainda não recebeu qualquer comunicado do Vaticano sobre a inclusão dos 125 milhões de brasileiros católicos na mudança litúrgica. ‘‘Resta saber se essa é uma norma ou uma orientação do Santo Padre’’, declarou a entidade. 

Ainda que a determinação valha apenas para fiéis que comungarem diretamente das mãos do pontífice, ela reforça a tendência de Bento XVI em recuperar partes mais tradicionalistas do ritual, que caíram em desuso com o tempo. Em três anos de pontificado, o papa manteve-se fiel ao antigo cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé: condenou o casamento homossexual e o aborto e exigiu que as pesquisas genéticas respeitem a vida.
Mas a medida mais surpreendente até então foi o relançamento da missa em latim, com base no rito tridentino (em que o sacerdote fica de costas para os fiéis e faz a celebração no idioma milenar). Em vigor desde 14 de setembro, a norma foi bem recebida pela área mais conservadora da Igreja Católica. 




Fonte: Facebook da "Missão Fogo no Altar" (http://www.facebook.com/missaofogonoaltar)
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Queira ou não queira o caso envolvendo o Padre Paulo Ricardo e a carta assinada por 27 sacerdotes ainda anda dando o que falar. Não apenas pelo fato estapafúrdio de ver clérigos (ainda que vermelhos e ávidos defensores da excomungada Teologia da Libertação) recriminando um sacerdote que ensina a verdadeira doutrina, mas também pelo conteúdo das acusações. Sei que o padre Paulo já falou sobre o caso, sei que o bispo também já se pronunciou com um texto um tanto quanto confuso e indefinido, mas queria chamar a atenção sobre um fato levantado na carta: O uso ou não da batina e do clerygman pelos sacerdotes e seminaristas.
Hoje lendo o blog Tubo de Ensaio me deparei com esse texto escrito pelo blogueiro Marcio Antônio Campos, que fala de uma pesquisa sobre o uso da batina. Veja que interessante:
Nos últimos dias vários blogs católicos promoveram uma campanha em defesa do padre Paulo Ricardo, muito conhecido por sua atuação midiática, seus vídeos sobre temas diversos (especialmente o marxismo cultural) e suas participações na Canção Nova. Ele foi atacado em uma carta aberta por 27 outros padres, que o caluniaram das mais diversas formas; uma das “acusações” foi a de que o padre insistia na importância do uso da batina (por mais que padres e até bispos adorem andar disfarçados de leigos por aí, as regras da Igreja Católica obrigam o sacerdote a usar batina ou pelo menos o clergyman, aquele colarinho próprio dos padres). O argumento dos fãs do disfarce é o velho ditado “o hábito não faz o monge”, segundo o qual é perfeitamente possível ser um bom padre sem usar o traje clerical, e que a batina por si só não impede um padre de cometer barbaridades (aliás, concordo com o segundo ponto e discordo do primeiro). O mesmo raciocínio se aplicaria ao hábito das ordens religiosas masculinas e femininas. Mas uma pesquisa de Hajo Adam e Adam Galinsky, da Northwestern University, publicada no Journal of Experimental Social Psychology, parece dar razão ao padre Paulo Ricardo: o traje faz diferença, sim.
A pesquisa avaliou o impacto do traje não na maneira como quem o veste é percebido pelos outros, mas no modo como a pessoa percebe a si mesma quando está usando a roupa característica de sua função. Uma reportagem de Tom Jacobs destrincha a pesquisa mostrando como os participantes da experiência (estudantes de graduação, pelo que entendi) melhoraram seus resultados em testes que exigiam atenção e cuidado quando vestiam jaleco do tipo usado por médicos ou em laboratórios. Para comparar, outros estudantes também estavam com o mesmíssimo uniforme, mas foram informados de que se tratava de jalecos do tipo usado por artistas quando estão pintando. Esse grupo não apresentou nenhuma melhora nos resultados dos testes.“Parece haver algo especial sobre a experiência física de vestir certa peça de roupa”, escreveram os pesquisadores.
E onde entram as roupas usadas por líderes religiosos (e aí não estamos falando só da batina dos padres ou do hábito de frades, monges e freiras)? Galisnky e Adam fizeram um comentário no site Science and religion today explicando que o resultado de sua pesquisa também poderia ser aplicado aos trajes dos clérigos, e que seu uso seria importante “não apenas pela impressão que [o traje] causa nos outros, mas também pela influência que a vestimenta tem sobre os próprios líderes”, já que a roupa “pode exercer influência sobre o modo como quem a usa sente, pensa e se comporta, através do significado simbólico associado a ela”. Assim como uma toga significa justiça, um terno caro significa poder e um jaleco de laboratório significa atenção e foco científico, o traje clerical é associado a “fé, dedicação e ao compromisso de liderança responsável na comunidade religiosa”, e o líder religioso “pode exercer suas tarefas e inspirar seguidores de forma mais efetiva quando usa esse tipo de vestimenta”. É importante ressaltar que o traje não impede nenhum líder religioso de agir mal; mas, pelo que Galinsky e Adam concluem, a roupa tem, sim, um efeito sobre quem a usa. Parece que o padre Paulo Ricardo ganhou um argumento científico para seu esforço pelo uso da batina.
Voltei. Eu penso que se nessa confusão toda acontecer algo estapafúrdio como o Arcebispo de Cuiabá resolver proibir o uso da batina entre seus seminaristas e sacerdotes ele estará dando um tiro no pé, porque ele estará indo de encontro ao que diz a Igreja:
Código de Direito Canônico – 284: “Os clérigos usem hábito eclesiástico conveniente, de acordo com as normas dadas pelas conferências dos Bispos e com os legítimos costumes locais.”
Nota de rodapé do cânone 284: Após entendimentos laboriosos com a Santa Sé, ficou determinado que os clérigos usem, no Brasil, um traje eclesiástico digno e simples, de preferência o “clergyman”(camisa clerical) ou “batina”.
Hoje eu convido aos meus irmãos e amigos que lêem este blog a defender a causa do uso da batina e do clerygman por parte dos padres. Ajudemos os nossos irmãos sacerdotes e seminaristas na retomada da fiel vestimenta dos padres. Dizem que o hábito não faz o monge. Realmente pode não fazer. Mas que ajuda, com certeza ajuda.
Fonte: http://domvob.wordpress.com/2012/03/13/batina-usar-ou-nao-usar-a-ciencia-diz-que-o-uso-da-batina-faz-diferenca-sim/
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