“Rejeitai, pois, toda impureza e todo vestígio de malícia e recebei com mansidão a palavra em vós semeada, que pode salvar as vossas almas” (Tiago 1,21)
“Vivemos em tempos difíceis”. Como tem
sido repetitiva esta declaração. Os valores estão perdidos; o que era certo
tomou rumo de errado e/ou careta, e o errado rumou ao correto e moderno para a
sociedade. Como tem sido difícil ver este neo-paganismo invadindo a vida dos
cristãos, que não sabem os verdadeiros valores oriundos de Cristo. E, os que
sabem, dizem que é impossível e, que, todos
são pecadores e não podemos julgar.
A
impureza tem tomado de conta da vida do ser humano neste novo século. O Brasil
que já tinha fama lá fora de promiscuidade, agora então, com os valores
invertidos, torna-se quase que real muitas coisas que os gringos falam a
respeito de nós. E, assim, os que ainda cultivam a verdadeira educação cristã
tem que sofrer. Sofre tanto em ver tanta depravação, como também ao ser
tachados como loucos, retrógrados, antigos, etc. Mas, a Palavra de Deus já nos
ensina a rejeitar a impureza e malícia, mas quando não acolhem a palavra
semeada (Palavra de Deus, Doutrina da Igreja, etc.), infelizmente estão
perdendo a própria alma.
Em uma pesquisa feita pela Universidade
Federal de São Paulo, realizada a pouco, revela que a maioria dos jovens não usa
camisinha na primeira relação sexual. E essa pesquisa, noticiada
no Jornal Hoje (Rede Globo), foi colocada do ponto de vista de ser um
absurdo não se usar camisinha na primeira relação sexual. A mídia e o governo
sempre estão tentando fazer com que a promiscuidade cresça, e coloca como algo
normal. Na entrevista feita na matéria, adolescentes colocam como algo normal
se relacionar antes do casamento. Uma jovem inclusive afirmou o seguinte: “No
século XXI tá super normal, e eu não sou uma pessoa antiga não”. Como se fosse
antigo querer viver a pureza, a castidade, e ser filho de Deus não só de nome,
mas na vida.
A própria pesquisa revela o grau de
promiscuidade em que o sexo antes do casamento, juntamente com a proliferação
da camisinha, coloca a pessoa. Diz a pesquisa que 49% dos jovens pretendem ter
antes do casamento de 20 a 50 parceiros sexuais. Isso é um absurdo! Talvez nem
grandes prostitutas a séculos atrás conseguiram tudo isso. Falo isso, mas sei
que muitos jovens pretendem muito mais. Como até homossexuais já afirmaram ter
mais mil parceiros sexuais durante a vida. Aí pega doença, a culpa é de quem?
Ah da Igreja por não aceitar o uso da camisinha.
Se o uso da camisinha fosse algo lícito
de verdade, ele seria usado apenas no casamento. Mas já começa de forma errada,
porque não previne doenças totalmente como a mídia e as escolas afirmam. E,
para quem é cristão católico, é uma grande pecado usar preservativo, uma vez
que aumenta a chance de não engravidar, tirando a principal função do
matrimônio.
Julguem vocês mesmos, com a já citada
proliferação da camisinha, a promiscuidade aumentou ou diminuiu? Antigamente
diziam que era para casais, hoje, adolescentes fazem uso e tem vida sexual
ativa. E ainda existem militantes gays e outros movimentos que defendem a
liberdade sexual para crianças. De fato o sexo se tornou a cultura do prazer
pelo prazer, não se tem função, se tem orgasmo e pronto.
E na matéria citada aqui, é colocado –
como já dito – como algo de outro mundo na se usar camisinha e/ou pílulas
anticoncepcionais. Ou seja, a mídia mais uma vez estimulando o uso desses
medicamentos que todos sabem que são abortivos. Enganam-se quem acha que somente a pílula do dia seguinte é abortiva.
E, a impureza e a malícia – aqui algo bem mau mesmo – toma conta. Faça sexo o
quanto quiser e poder, mas se não tiver camisinha, simples, aborte (este é o
pensamento dos defensores de pílulas anticoncepcionais, camisinhas, etc.).
Antes de terminar, lembrei de quando
estudava. Eu tinha 10 anos de idade e cursava a quinta série. Foram os profissionais
da saúde dar uma aula de orientação sexual; que de fato eram aulas de como
fazer sexo. Um exemplo? Além das camisinhas, falavam que os mais jovens (no
caso em me enquadrava) e que não ejaculavam, não deveriam se preocupar, mas sim
aproveitar, pois poderiam fazer sexo sem correr o risco de engravidar ninguém.
É um meio de educar evitando a gravidez ou um incentivo? Afinal, um dia se
desenvolverá por completo. Fora que não seria lícito de forma alguma. E aí vão
colocando as crianças no pecado tranquilamente, sem ninguém falar nada contra.
Quando deixaram alguém dar palestra sobre castidade e pureza nas escolas
públicas? Para não dizer que na minha época não tinha, foi uma vez um rapaz que
até se não estiver enganado era religioso, e foi testemunhar seu envolvimento
com as drogas e sexo desregrado. Mas é quase nulo com a quantidade de gente
levando camisinha para abastecer a cultura do sexo.
Outra vez, já no ensino médio, foram
ensinar como colocar camisinha. E tinha até pênis de borracha. Um incentivo
tremendo ao sexo, fora o escândalo e zoação pelos objetos. Se bem que muitos
modernistas incentivam a masturbação dizendo que é pra desenvolver. No entanto,
sabemos que é um mal, e que após o casamento pode causar impotência. Ouvi casos
de pessoas que buscaram ajuda, pelo fato de que sentiam mais prazer na
masturbação do que com sua esposa.
Mas castidade? Pureza? O governo
prefere cartilha de aborto, fazer aborto nos hospitais, dar camisinha, etc. Mas
nós, que somos católicos de verdade, e não os falsos que fazem tudo quanto a
Igreja proíbe, temos que dar o que o governo não dá: jejum e oração. Ensinar a
rezar. Se o governo dá camisinha, vamos dá terços e ensinar a rezar. O império
de satanás será derrubado pelo poder da oração.
Viva a pureza e testemunhe a castidade.
Seja santo e não anta.
Salve Maria!
“Se eu não viesse e não lhes
tivesse falado, não teriam pecado; mas agora não há desculpa para o seu pecado”.
(João 15,22)
Infelizmente,
hoje, vivemos na cultura do “não me toque”. Tudo parece ofender; nunca se pode
falar a verdade. Mas isso é uma barreira, que deve ser quebrada. Essa cultura
já mencionada deve acabar, pois, se ficarmos com medo de ofender, ninguém irá
se converter. Mas nem falarei tanto do “respeito humano” nas evangelizações,
mas sim de supostas pessoas que amam a Deus, mas que repudiam a denúncia do
pecado.
Já estou
cansado de ver pessoas citando a passagem “Não julgueis, e não sereis julgados”(Mateus
7,1) para se refugiar em suas práticas pecaminosas, e, assim, se defender de
que ninguém a pode “condená-la”. E, o que chega a ser pior, é que não falo de
tristes casos aonde expõe a pessoa em público com seus pecados, praticamente a
condenando ao inferno. Aqui é simplesmente pregar contra o pecado, e, aí sim,
dizer que quem morrer em pecado mortal estará em “maus lençóis” – afinal é a
doutrina, quem morre em pecado mortal sem arrependimento tem seu fim trágico,
negar isso, é até mesmo negar Cristo -; mas as pessoas ficam com vitimismo, e vendo suas práticas sendo
condenadas pela Igreja e pelos fiéis a esta Igreja, começam a dizer que estamos
julgando e, que todos pecam. Mas, se esquecem essas pessoas, que ser pecador é
do ser humano, agora ser escravo do pecado é escolha individual. Eu escolho ser
santo, e você?
É
complicado falar de santidade, parece que incomoda. Tanto falar, como também
viver a santidade. As pessoas te olham torto, zombam, caluniam, se iram. Mas
elas não dizem amar a Deus? Até nas redes sociais compartilham belas frases
cristãs. Mas, quando fala-se de renunciar ao pecado, logo vem com o não
julgueis... Talvez seja o único versículo que sabem e/ou levam a sério. Ora,
viver sem pecar é um desejo de Deus para nós: “Sede santos, porque eu, o Senhor
vosso Deus, sou santo” (Levítico 19,2). E Cristo, o Verbo Divino que se
fez carne, confirma isso dois capítulo atrás do tal versículo de não julgar: “Portanto,
sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito”.(Mateus 5, 18).
Ora, sabemos que Deus não é incoerente, portanto, não nos exortaria a fazer
algo que seria impossível. Se nós caímos, é porque queremos. Eu peco, tu pecas,
todos pecamos? É possível.. Mas eu peco porque quero, tu pecas porque quer,
todos pecam por que querem! Confirma?
Se você
não confirma, Cristo confirma. Jesus, no versículo inicial transcrito neste
post, já nos exorta que agora não há desculpa para o seu pecado. Então,
agora, você querido irmão(a), não tem desculpa para dizer que pecou por
ignorância. Um santo da Igreja, talvez baseado neste versículo, vai dizer que
pela Cruz de Cristo nós fomos libertados, e se pecamos é porque queremos. Não
adianta você olhar pra cruz, compartilhar imagens da “Paixão de Cristo”, se a
Sua vida não for um Evangelho vivo.
Obviamente,
existem pessoas que ainda precisam receber o Kerigma, ou seja, o primeiro
anúncio. Mas, tem gente que nasceu “dentro da Igreja”, e fica com vitimismo,
acomodado no pecado, acostumado, sendo um só com o pecado, e sem querer mudar
de vida. Para você, que tem conhecimento da vontade de Deus, não tem desculpa
para o seu pecado. Até porque, uma vez sabendo a vontade de Deus, que por
primazia é que sejamos SANTOS, não tem de fato desculpa... “O servo que, apesar de conhecer
a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com
numerosos golpes.”(Lucas 12,47).
Então,
tomemos muito cuidado com a vida que levamos. Não sejamos hipócritas. Falando
hipocrisia, os acomodados no pecado, por vezes, chamam quem denuncia o pecado
de fariseu. Mas fariseus e os mestres da lei não faziam não era falar coisas de
Deus e viver sem fazer essas coisas? Pois bem, para quebrar o mito: “se a
vossa justiça não for maior do que a dos escribas e fariseus, não entrareis no
Reino dos Céus”. (Mateus 5,20). Que justiça seria essa? Exatamente essa
de pregar a verdade, e viver essa verdade que é Cristo. João Batista morreu
degolado porque pregou contra o adultério; e este não vivia o adultério. Então
não fiquemos dizendo amar a Deus, falando de santidade, se nosso coração está
repleto de pecado sem arrependimento. Jesus fala para muitos de nós hoje: Por
que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo? (6,46)
Espero, de
verdade que possamos nos arrepender, e ir de encontro a um sacerdote (padre)
para confessar os nossos pecados. Cristo que nos deu esta graça, dando aos
sacerdotes (na pessoa dos Apóstolos=Bispos) a graça da Confissão. “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem
perdoardes os pecados, lhes serão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, lhes
serão retidos”(João 20,22-23).
Você
pecou? Ânimo, arrepende-te, confessa teus pecados, levanta-te. Agora não fique
acomodado fugindo da santidade, se amarrando no pecado. Isso é fuga, desculpa
para não crescer... Só não é você, porque você nasceu do coração de Deus, ou
seja, você nasceu para ser santo como o Pai é santo. Dói, mas é amor.
“Filho, pecaste? Não o faça
mais.” (Eclesiástico 21,1)
“Foge do pecado como se foge
de uma serpente, porque, se dela te aproximares, ela te morderá” ( Eclesiástico
21,2)
A Associação Arquidiocesana Tarde com Maria conseguiu celebrar acordo
judicial com a Cinco Entretenimentos, grupo que realizava as festas
denominadas “M.I.S.S.A.”. A partir de agora, o substantivo “missa” não
pode ser usado nos eventos produzidos, assim como não pode haver a
utilização de indumentária e símbolos católicos nas citadas festas.
Conforme o acordo, a Cinco Entretenimentos “obriga-se, definitivamente, a nunca mais promover, nesta cidade ou em qualquer outro ponto do território nacional, qualquer evento que se identifique pelo substantivo “missa”, ou no qual se utilize essa palavra, de modo a associar o espetáculo à principal celebração da liturgia da Igreja Católica Apostólica Romana”.
Em eventos, materiais publicitários ou shows “qualquer indumentária, dístico, palavra ou verso, símbolo, letra, coreografias, foto, músicas ou outro elemento de qualquer natureza, que possa de algum modo associar a ação à mesma Igreja ou a seus sacerdotes, templos, livros, objetos de culto, ritos ou liturgia” também não será permitida.
A empresa continuará a utilizar a sua denominação “Movimento dos Interessados em Sacudir a Sua Alma”, não podendo dispor das iniciais para compor o substantivo em questão.
Fonte: http://www.arquidiocese.org.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8978&sid=39
Para que serve um convento de clausura
em Ávila? Muitos dos que se aproximam do locutório do Convento de São
José, ou de outro convento de clausura, fazem este comentário
superficial: "Não seria melhor que estas mulheres servissem os pobres em
bairros humildes ou nas missões? Não fariam muito mais curando os
enfermos e anciãos? O que fazem aqui dentro, se há tanto para fazer
fora, no mundo? Esta vida fechada faz sentido hoje? Podem ser felizes
entre as grades, sem nunca sair?".
Fachada do Convento de São José, em Ávila |
Certamente elas podem ser felizes, até
muito felizes, segundo o que diz a própria Santa Teresa: "Só mesmo quem
passa por isso pode compreender o prazer que temos nessas fundações
quando por fim podemos nos enclausurar; não se vive verdadeiramente
senão estando outra vez ali". [...]
Testemunho que leva a nos apaixonarmos por nossa vocação
Ao longo de 450 anos, nossa diocese vem
se beneficiando com as graças que lhe são concedidas através deste
convento. Santa Teresa, ao fundá-lo em estrita clausura, criou um modelo
ideal na Igreja para que as pessoas chamadas por Deus ao Carmelo
Descalço possam viver uma história apaixonante de silêncio, de oração e
de intenso amor a Deus. Certamente o Convento de São José é necessário,
como são necessários todos os conventos contemplativos.
O Convento de São José depois de todo
esse tempo nos recorda do interior de seus muros, através da vida
escondida de suas monjas, o fim para o qual Santa Teresa o fundou:
manter a fidelidade à nossa vocação, cada um à que foi chamado por Deus,
em todos os tempos, mas de maneira especial em nossa atualidade
intensamente secularizada; viver a autêntica missão da Igreja através da
oração e do sacrifício de suas vidas.
Para os Carmelitas Descalços dos ramos
masculino e feminino, para os sacerdotes, para as pessoas de vida
consagrada, o modo de vida inaugurado por Santa Teresa nos leva a nos
apaixonarmos por nossa vocação. Seu testemunho silencioso, sua
profundidade espiritual, sua santidade de vida nos conduzem à convicção
do valor deste caminho de eleição para o seguimento de Cristo, buscando
uma maior perfeição como ela viveu nesta casa: "Tendo Deus tantos
inimigos e tão poucos amigos, todo o meu desejo era, e ainda é, que
estes fossem bons. Decidi-me então a fazer o pouco que podia: seguir os
conselhos evangélicos com toda a perfeição". [...]
A oração não é algo destinado a uns poucos
A vida cristã é uma vocação à oração. O
ideal da vida consagrada e da vida cristã, que aparece no Caminho de
Perfeição e se concretizou na fundação do Convento São José, é a oração.
A oração não é algo destinado a uns
poucos privilegiados, mas a todos quantos queremos ser amigos de Deus.
Teresa, ao escrever Caminho, no Convento de São José, torna-se a
primeira Mestra de oração entre as carmelitas. Uma necessidade do homem
atual é a interioridade, recolhermo-nos no centro da alma e
encontrarmo-nos conosco mesmos para não nos deixarmos arrastar por
qualquer vento de ideologia ou de interesse. Mas um caminho seguro para
encontrarmos a nós mesmos é encontrarmo-nos com Deus. [...]
Urge escutar a voz interpelante de Santa Teresa
A fundação de São José nos recorda a
necessidade de ser apóstolos num mundo em crise. As Carmelitas Descalças
de São José são apóstolos no silêncio de sua cela, de seu claustro. Os
tristes acontecimentos da Igreja do tempo de Santa Teresa, aqueles
tempos difíceis, as diversas correntes de espiritualidade nem sempre
ortodoxas: os cristãos novos, os iluminados, visionários e profetas, a
divisão dos cristãos, tudo isso fez com que ela respondesse com grande
eficácia e trabalhasse para devolver à Igreja santa seu belo rosto.
[...]
Teresa manteve-se sempre na absoluta
fidelidade e amor à Igreja, pela qual sofre e dentro da qual aponta seu
caminho de santidade e perfeição. Teve consciência da necessidade de
abrir-se à expansão missionária da Igreja. Aqui, no novo convento,
iniciou-se este apostolado original de Santa Teresa com suas poucas
monjas para servir a Igreja. Hoje, imersos num mundo em crise econômica e
de valores espirituais e morais, Santa Teresa nos recorda que o momento
histórico do século XVI não foi menos convulsionado que o nosso, e que
ela foi muito decidida na adversidade.
"A fundação de São José nos recorda a necessidade de ser apóstolos num mundo em crise" |
Nas atuais circunstâncias, envoltos numa
cultura oposta aos princípios evangélicos, nestes tempos igualmente
adversos em que, na expressão de Santa Teresa, querem lançar a Igreja no
chão, parece necessário o espírito apostólico; urge escutar a sua voz
interpelante: "Oh, irmãs minhas em Cristo! Ajudai- -me a suplicar isso
ao Senhor, pois foi com esse fim que Ele vos reuniu aqui! Essa é a vossa
vocação; esses devem ser os vossos cuidados e os vossos desejos;
empregai aqui as vossas lágrimas e para isso dirigi vossos pedidos.
[...] O mundo está sendo tomado pelo fogo; querem voltar a condenar a
Cristo, como se diz, pois levantam mil falsos testemunhos contra Ele,
pretendendo derrubar a sua Igreja. [...] Não, minhas irmãs, não é hora
de tratar com Deus de coisas pouco importantes".
A Igreja precisa de nós como apóstolos
Queira Santa Teresa contagiar-nos com
seu ardor: não é tempo de nos distrairmos com assuntos banais. Conforme o
magistério do Concílio Vaticano II, todo cristão é chamado a ser
apóstolo: "o católico que não faz apostolado na medida de suas
possibilidades deve considerar-se inútil para a Igreja e para si mesmo".
A Igreja precisa de nós como apóstolos
em nossa paróquia, nos movimentos apostólicos e em nossa família, no
trabalho, com nossas amizades. Sentimos frequentemente a tentação de
viver o cristianismo à margem da Igreja: Cristo sim, a Igreja não.
Ora, a mensagem de Santa Teresa é clara:
"Considero quão grande é tudo o que a Igreja ordena". Conclama- nos a
viver dentro dela e a servi-la por meio da Reforma, até nela morrer:
"Bendito seja Deus, pois sou filha da Igreja. Sou filha da Igreja!".
Isto nos recorda que não podemos viver o Evangelho conforme os nossos
critérios, mas segundo a fé da Igreja: "Crede firmemente no que crê a
Santa Mãe Igreja, e estai seguros de irdes por bom caminho".
Santa Teresa e sua pequena comunidade
fundada há 450 anos convidam- nos a sentir com a Igreja e a nos
comprometermos com ela, dedicando-nos sem descanso às tarefas
apostólicas. "Felizes aqueles que servirem a Igreja em tão grande
necessidade como a que ela tem agora, e assim terminarem suas vidas!".
(Excertos da Carta Pastoral por ocasião do 450º aniversário da fundação do Convento de São José e da reforma do Carmelo)
(Revista Arautos do Evangelho, Agosto/2012, n. 128, p. 38-39)
Fonte: http://gaudiumpress.org/content/40265-Para-que-serve-um-mosteiro-de-clausura
Para a grande maioria da população mundial, o Vaticano é apenas o local
no qual reside o Papa e o centro do catolicismo no mundo. Mas não é bem
assim. E acredite se quiser, até futebol é jogado lá.
Mesmo com população estimada de menos de mil habitantes, o menor Estado
do mundo, com 0,44 km², a Federação de Futebol do Vaticano foi fundada
em 1972. Sua seleção é formada por guardas do Papa, guardas de museus
(italianos) e membros da Guarda Suíça, que conseguem cidadania do
Vaticano - apenas eles têm esse direito.
Seus jogos são disputados no Estádio Pio XII com capacidade para 1500
pessoas e que fica em Albano Laziale, cidade próxima a Roma. A seleção
já disputou alguns amistosos contra San Marino, Eslovênia, Áustria e
Mônaco.
O Vaticano é uma das oito nações soberanas que não estão filiadas a
FIFA. As outras são: Mônaco, Tuvalu, Kiribati, Micronésia, Nauru, Ilhas
Marshall e Palau. Devido a isto, a seleção tenta se filiar a NF-Board,
espécie de federação que organiza mundiais para seleções de nações não
soberanas - a Padânia, região separatista da Itália, é a atual bicampeã.
Além disto, existem dois campeonatos que são disputados na
cidade-estado. Um torneio conta com 10 equipes: L'Osservatore Romano,
Tipografia, Guarda Suíça, Museus do Vaticano, Serviços Técnicos,
Serviços Econômicos, Gendarmeria, IOR (Banco do Vaticano), Biblioteca e
Rádio Vaticano. Como pode-se perceber pelos nomes dos times, são
funcionários de cada repartição que defendem suas equipes. O campeonato
existe desde 1973.
O mais "famoso" e com caráter verdadeiramente oficial é a Clericus Cup,
composta por 16 times. É disputada apenas por pessoas ligadas à
religião. O Brasil teve um time na última edição, o Collegio Brasiliano,
que se ficou na 3º colocação. O campeão foi o Redemptoris Mater, que
bateu o North American Martyrs por 1x0 na decisão.
Curiosidade - O Papa João Paulo II foi goleiro na Polonia, durante a sua juventude. O atual Papa Bento XVI é torcedor do Bayern München.
Fonte: http://showdecamisas.blogspot.com.br/2011/03/vaticano-e-o-santo-futebol.html
Em dias tão
corridos, muitos acham impossível ter uma vida de oração. Muitos acham que Deus
entende, e que não precisamos ser tão assíduos na oração. Só que convém dizer,
que Deus entende; mas nós é que não entendemos que sem oração não somos nada.
Deus sabe da nossa correria, porém Ele nos dá meios para rezar sem cessar; até
porque este é um desejo primeiro d’Ele. Então o primeiro passo seria deixarmos
de nos fazer de vítimas, e pedir a Deus que rezemos (já é uma oração). A
própria Santa Teresa de Ávila vai dizer que as nossas lutas para rezar já é uma
oração.
Ainda citando Santa Teresa, ela nos fala
que se nos sobram palavras para falar com tantas pessoas, porque nos faltariam
palavras para falar com Deus? Muitas vezes é incoerência da nossa parte querer
tudo de “mãos beijadas”. Por vezes, achamos que ter uma vida de oração é apenas
ir a um grupo de oração uma vez por semana juntamente com a Missa dominical.
Mas ter uma vida de oração é mais, muito mais. A Missa dominical é o essencial,
e se possível for, que se vá a Missa diariamente. Você não trabalha e/ou estuda
todo dia? Por que não vai para a Missa todo dia? (Claro que aqui falamos dos
que podem ir, e não dos que pelos compromissos lícitos acabam não podendo ir).
Como tem nos faltado recolhimento,
viver para Deus, conversar com o Amado Jesus; visitar o Santíssimo Sacramento,
adorá-Lo. Uma alma sem oração é uma alma perto da morte. Quem não se armar da
oração, será alvo fácil nos dias de tribulação. Rezar não é apenas quando uma
pessoa tem algum problema, e logo fala (ou briga) com Deus, reza um ou dois
tercinhos, etc. Vida de oração é mais... muito mais! É viver como se fosse o
último momento para amar Jesus. Rezar como se não pudesse mais rezar. Pois já
dizia São Padre Pio: “Quem reza muito se salva, quem reza pouco está em risco,
e quem não reza está perdido”.
Muitas vezes as crises espirituais que
passamos é por falta de oração. Sabe porquê tanta gente abandona a Santa
Igreja? A resposta é: falta de oração. Vivi a experiência de passar dias sem
rezar direito, e fui atormentado com muitas heresias e coisas terríveis. Mas,
quando voltei a rezar, visitar Jesus Sacramentado, tudo caiu por terra. Cristo
venceu! Aleluia! Uma pessoa que não reza não pode ouvir a voz de Deus; sendo
assim, ouvirá a sua própria voz e a voz de satanás. É por isso que tantos vão
para as seitas protestantes, espiritismo, etc., e com a velha desculpa de que “se
encontrou”. De fato, “se encontrou”, porque enquanto católico não rezava, e sem
rezar não dá para encontrar a Cristo mesmo não. Ele está na sua frente no
Santíssimo Sacramento, mas sem oração...
Se o povo rezasse diariamente, fizesse
adoração ao Santíssimo Sacramento, terço ou Rosário diário, rezasse em família.
Até vou além, como já citado, buscasse a Santa Missa diária; as heresias teriam
menos força. As heresias são como os grandes traficantes que têm grandes
arsenais - a pessoa sem oração é como um policial que tentaria invadir não com
grandes armas, mas sim com uma faquinha de mesa (e de plástico). O que acabaria
acontecendo? - Por isso, queridos irmãos, armai-vos da oração.
Não podemos rezar só no grupo de
oração, nem em algum movimento ou pastoral. Devemos fazer da nossa casa uma
casa de oração. Como o fundador da Comunidade Shalom, Moises Azevedo, diz: “Não
temos que ter momentos com o Espírito, devemos ter uma vida com o Espírito”.
Então tenhamos essa vida no Espírito Santo, e pisemos na cabeça de satanás;
principalmente com o Rosário e a adoração ao Santíssimo Sacramento. O amor de
Deus que emana do Sacrário repele tudo quanto é demônio e heresia. Avante
consagrados a Virgem, rezem sem cessar e esmaguem as heresias.
Salve Maria Imaculada!