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Prof. Anderson Bezerra

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Estes vídeos são a primeira ação conjunta de 4 youtubers católicos que se denominaram Romanos 12, por causa da passagem. Em "Meditações sobre a Semana Santa" cada um de nós: Felipe, Anderson, Sarah e Marcela, meditamos sobre um dia da Semana Santa e compartilhamos com vocês.


Quinta-feira Santa - Jesus Criou a Missa:



Sexta-feira da Paixão - Jesus foi Crucificado:



Sábado de Aleluia - Jesus desceu à Mansão dos mortos:



Domingo de Páscoa - Jesus está vivo!:



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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

A modéstia é uma importante virtude cristã que, infelizmente, foi esquecida e calcada aos pés por esta geração. Aliás, a coisa começou a ficar feia na geração passada. Entretanto, a flor da modéstia, com a graça de Deus, começa a desabrochar; passando então uma grande quantidade de pessoas a dar valor a essa virtude. Principalmente muitas moças passaram a ver com mais clareza que seus corpos são templos do Espírito Santo, e não uma mercadoria para se colocar numa vitrine. Isso é uma grande graça do Espírito Santo. Chego a dizer que é de fato uma ação extraordinária que, principalmente jovens, acolham a voz da Igreja e passem a dar importância para o pudor e a modéstia, em um tempo em que o mundo prega totalmente o contrário.

Antes de aprofundar no que quero de fato dizer, quero lembrar que a modéstia está intrinsecamente ligada a afetividade. Muitas moças (e também rapazes) vestem-se mostrando seus corpos porque as pessoas a acham bonitas, e então, por uma carência afetiva, a pessoa continua se vestindo daquela forma, porque, na sua mente, sem aquela roupa curta, sem aquele decote, ou sem aquela roupinha apertada, ninguém me achará bonita. É mais do que a concupiscência da carne que na mulher a faz “se mostrar”, mas é uma carência afetiva, uma busca de amor. E aqui a cura é: fazer tudo pensando em Deus e não nas pessoas; porque eu sei que Ele me ama e sempre me amará, independentemente de como me visto. E aí passará a vestir-se para agradar a Deus, e não aos outros. E daí verá com toda certeza que se vestir de forma cristã não a fará ficar “feia” como é a tentação, mas lhe fará ficar mais bela, pois estará ornada da modéstia e da busca de fazer a vontade de Deus e não a dos homens. Mostrará que o coração está escondido em Deus, e atrairá quem está em busca de Deus.

Enfim, falei resumidamente isso só para dar uma resumida na modéstia. O que me preocupa é o seguinte: a modéstia sendo tão necessária, como de fato é, o capiroto, vulgo demônio, sempre vem querer embaçar. Se você compreende a modéstia, o cão – sujo como é – vai querer fazer uma confusão na cabeça de muitas pessoas (como tem feito) e passará a imagem de uma falsa modéstia. Talvez muitas moças não usem mais aquele short que mais parece um cinto de tão curto que é (risos?), mas será que de fato está sendo modesta? Aqui não quero abordar como algumas pessoas que querem impor um modelo feito. Mas é que tenho observado e principalmente ouvido falar de diversas situações que necessitam de uma correção fraterna. O que tem ocorrido é o seguinte: algumas moças começam a usar uma saia e a usar um véu na Santa Missa, e começam a apontar o dedo para outras mulheres que não aderiram ao seu padrão. Só que algumas dessas se vestiam muito mundanamente a pouco tempo atrás. Não to aqui dizendo que, por exemplo, o ex usuário de drogas não deva condenar a droga; porém, deve-se entender que você passou por um processo até conhecer a modéstia, assim também deve esta passar pelo mesmo processo. Ai a moça “modesta” ao invés de dar seu testemunho, lhe dá a imposição de uma regra. E assim vemos muitas moças que até queriam usar saias longas, porém a arrogância de outras a afastaram. Veja: há quem vestia roupas curtíssimas, aí tem duas semanas que tá usando saia longa e começa a condenar quem veste uma calça não apertada (o problema da calça jeans e outras malhas para as mulheres é o ser apertadíssima, pois deixa o corpo modelado causando tentação nos outros. Aqui vai todo um processo até a pessoa compreender que o que é genuinamente feminino são as saias, vestidos, enfim, mas o problema é só a calça – como humoradamente se diz – mais justa que a justiça de Deus. Portanto se a mulher ainda não se sente bem pra usar uma saia, nós não podemos amarrá-la e lhe vestir a força; mas devemos apenas recomendar que ao menos vista calças menos apertadas).

E o pior de tudo é que muitas que orgulhosamente bradam “aderi a modéstia, to imitando a Virgem Maria”, acabam por não ter aderido modéstia coisa nenhuma, mas somente uma moda do saião e do pano na cabeça. Vai rezando umas Ave Marias para não ficar me odiando, mas vai lendo as seguintes ponderações que quero fazer sobre essa tal “modéstia” aí que algumas dizem ter aderido. Receba fraternamente a correção:

Seja modesta dentro e fora da Igreja: Olha que bela, lá vem ela, que linda, modesta, com véu sobre a cabeça, que piedosa. Há quem diga que reflete Deus seu jeito de participar da Missa. Que belo. Opa, o que é aquilo? É a princesa da modéstia com roupinha curtinha, indo comprar pão na padaria. Questiona-se cadê a modéstia, e a resposta é... É... Só fui na padaria rapidão. Mas que merda de modéstia é essa que na Igreja me cubro dos pés à cabeça, mas na rua ando com roupa curta como se fosse normal? Não! Seja modesta na Igreja mas principalmente fora. Aí o rapaz que foi na padaria comprar pão, fica pensando na carne. Com certeza você já viu essa situação: meninas na Igreja super modéstas, até brigam e falam de outras meninas imodestas; mas quem te viu, quem te vêm, a mesma na rua andando com uma roupa apertadíssima, roupa decotada, curtinha... Adianta o que? Deus está em todos os lugares, Ele vê o que fazemos dentro e fora da Igreja. Eu não estou falando aqui de moças que aderindo a modéstia não tem dinheiro pra de cara comprar um monte de saias. É verdade que existem tais moças – e conheço – que só usam saia longa na Missa e não no dia a dia por não ter muitas saias, e então usam calças. Mas eu estou falando aqui de quem tá na Igreja com saião, e na rua de saiinha. Você está me entendendo? Criatura de Deus, adira a modéstia por completo. Pois a Palavra de Deus em Apocalipse 3 vai dizer que os mornos serão vomitados de sua boca. E o engraçado é que algumas dessas ainda tem coragem para falar de alguém que vá a Missa de calça Jeans (repito: não apertada).

O véu não é adereço de moda e nem brinquedo: Acredite se quiser, mas tem mulher que usa o véu e não sabe pra quê serve. O véu é um sacramental que as mulheres usam. Aliás, usam se quiser. Ninguém é obrigado a usar o véu. A Igreja deixa livre as moças que querem fazer uso do piedoso véu na Santa Missa. O véu sobre a cabeça da mulher, além de cumprir o que São Paulo ensina na Carta aos Corintios, principalmente vai fazer com que a mulher feche para o seu redor e se concentre em Deus. Bom, pelo menos era para acontecer isso. O que acontece, no entanto, é que há quem coloque o véu e fique trocando uma ideia com as pessoas ao lado. Ora, se o uso do véu significa uma sintonia – por assim dizer – com Deus, como que tu coloca o véu pra ficar em sintonia com a conversa com o(a_ coleguinha ao lado? Outras colocam o véu e ficam brincando com ele. Gente, não banalizem o piedoso uso do véu. Muitos sacerdotes se opõe, mas porquê se opõe? Será que se um padre perguntar o motivo de você usar o véu, o que você responderá? Você sabe o porque usa o véu? A resposta não deve ser “porque me consagrei a Nossa Senhora” ou “porque quero imitar Maria”, não. O véu tem um significado muito mais profundo. E Nossa Senhora com certeza quando chegava pra Missa não se colocava em oração e junto se punha em conversa com os outros. Com certeza não. Então coloca-se o véu em sinal de que entrastes em espírito de oração. Obviamente não estou excluindo os casos em que a caridade exige que se converse (digo: alguém vem te dar um aviso importante, ou se você terá alguma função na Missa como leitora, por exemplo, e alguém vem te dar alguma instrução. Ou mesmo em uma adoração em que você esteja conduzindo ou cantando, por exemplo, terá conversas para combinar alguma música, enfim. Tenha discernimento).

Cubra os seios, em nome de Jesus!: um outro abuso da modéstia, por assim dizer, é achar que modéstia é só usar um saião até o tornozelo, e achar que o resto está de boa. E uma coisa que tem me incomodado muito é ver mulheres que querem de verdade viver a modéstia, tem boa intenção, mas usam blusas decotadas. Não estou dizendo que é por maldade, por isso fiz esse texto. Olha, não é por nada não, mas em baixo (saia) está bem longo, não tem como colocar um pano aí em cima (blusa) não? Muitas moças que vivem a modéstia – ou se esforçam em vivê-la – acham normal tirar uma foto mostrando um decote um tanto quanto provocador. Vocês não sabem o tamanho da tentação que isso causa em um homem. Por isso peço-vos, na caridade, diminuam ou excluam os decotes. É sério. Há quem use a saia grandona, mas ai quando você vai ver, tá o decote ou o mardito da blusa ou vestido tomara que caia. Minha irmã, se chama “tomara que caia” porque na mente do homem fica assim mesmo: tomara que caia! Tomara que caia! Tomara que caia! Se não cair, tenha certeza que na mente de muitos caiu. Por isso tenhamos discernimento. Não estou dizendo que vocês tem que usar uma blusa que vá até o queixo, por favor neh, mas estou dizendo que o decote e as roupas que dão aquela apertada nos seios deixando você sensual vai ser queda para muitos.

Nem todo vestido é modesto: Além do caso dos decotes e “tomara que caia” que citei acima, quero alertar que nem todo vestido é modesto pelos seguintes problemas: minha mãe foi comprar um vestido e logo viu um que achou bonito. Era um vestido longo, modesto. Bom, pelo menos era; porque logo que ela foi ver a parte de trás, cadê a parte de trás do joelho pra baixo? Pois é. Cuidado. Não adianta o vestido ser longo na frente, e mostrar a perna atrás. Ou mesmo aqueles vestidos que tem aquele corte que fica aquele pedaço da perna mexendo na imaginação do outro. Há vestidos que são longos, porém apertadíssimos. Uma vez na rua vi uma mulher de vestido e rezei em reparação as imodéstias. Para alguns pode ser incoerente, uma vez que há quem ache que basta ser vestido ou saia para ser modesto. No entanto, o vestido daquela mulher estava todo colado no corpo. Por isso cuidado ao sair por aí arrotando modéstia pros outros(as) enquanto você está só usando um vestido sensual como as mundanas entregues a devassidões. E tem também o caso de quem ache que basta ser vestido ou saia em geral sem se preocupar com o tamanho. Aí vão pra festas de casamento ou qualquer outro evento com aquele vestidinho acima do joelho que só Jesus na causa. E não estou invocando o nome de Jesus em vão, mas só a graça dEle para não cairmos no pecado. Já que toquei em festa de casamento, nossa!, é uma competição dos horrores: decotão, tudo curto, uma querendo aparecer mais que a outra. Enfim, use saias, vestidos, mas tome cuidado para que o vestido não esteja deixando suas costas a mostras, ou seja, um vestido daqueles transparentes, ou uma roupa acima do joelha que normal já causa tentação, e quando se senta... Cuidado.

Enfim, espero que este texto tenha servido para edificar. Não estou impondo nada, mas já que há algumas moças impondo modéstia por aí, seria interessante que se aderisse por completo. No mais quero lembrar: a modéstia está ligada a afetividade. Portanto, procure conhecer sobre a modéstia. De fato procure imitar Nossa Senhora. Será que a Virgem Maria usaria tal e tal roupa? E aqui vale a dica que já dei: se não consegue usar saias e vestidos, procure ao menos não usar calças apertadas. Até porque há trabalhos que tem que usar calças. Se vista de forma cristã de qualquer forma. Quando Nossa Senhora te der a graça, vista as saias. Mas sempre no Terço vai pedindo a graça de imitar as virtudes de Nossa Senhora, dentre as quais está a modéstia.

E aqui vale a dica pra quem vive a modéstia e/ou prega sobre. Por mais que tenhamos repulsa pela imodéstia (roupas curtas e o pecado), nós não podemos excluir as pessoas; pois quando éramos nós os imodestos, os impuros, os merdinhas na mão do demônio, nós fomos acolhidos pela Misericórdia. Por mais que em alguma pregação ou texto eu tenha de fato falado (e falarei) coisas pesadas sobre a imodéstia, eu nunca deixei de conversar com alguém por usar roupas ditas imodestas (no sentido de: essa vem pedir conselho mas tá imodesta, ou vou deixar de ser amigo de fulana porque usa calça jeans). Há hipócritas que excluem do convívio alguém só por usar calça jeans. Numa pregação com esse tema (modéstia), procurarei sempre falar a verdade na caridade (mas sempre com a verdade); mas se a pessoa vem conversar, tirar dúvida, e não está de saia, vou fazer o que? Convivo do mesmo jeito. Mantenho as amizades; se a pessoa se abrir pra falar sobre, bem, se não... Não vai ser dizendo: pra conversar comigo só com saião. Não. Mas sempre entregar para Deus. Nós só podemos propor, ora a Deus e Ele convencerá pela Misericórdia.

Espero ter sabido me exprimir como deveria. Enfim. Que Nossa Senhora nos ensine a viver a virtude da pureza a exemplo dEla. Que Ela nos ensine a ser modestos; mas também a sermos misericordiosos, como Ela aos pés da cruz, rogando pela humanidade que crucificava Seu Filho.

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Que Viva Cristo Rei!

Indico que vejam os seguintes videos do Padre Paulo Ricardo sobre o tema:



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Bispo austríaco: Papa disse-me que a “ideologia de gênero é demoníaca”.

Por John-Henry Westen – Life Site News | Tradução: Fratres in Unum.com – O Papa Francisco condenou duramente a “ideologia de gênero” em uma conversa privada com o bispo austríaco Andreas Laun, no início deste ano, relatou o próprio bispo em um artigo.
Ao fazê-lo, o Papa segue as pegadas de seu predecessor, o Papa Bento XVI. Ao fim de seu pontificado, o papa emérito falou duas vezes sobre a ideologia de gênero como “uma tendência negativa para a humanidade” e uma “profunda falsidade”, sobre “a qual é um dever dos pastores da Igreja” colocar os fiéis “em alerta”.
Dom Laun, bispo auxiliar de Salzburg, escreveu sobre as palavras do Papa Francisco em março, em um artigo para o portal de notícias católica alemão Kath.net. Dom Laun declarou a LifeSiteNews que se encontrou com o Papa brevemente, em 30 de janeiro, como parte da visita ad limina dos bispos austríacos, um encontro que os bispos devem ter a cada cinco anos. Laun acrescentou que ele foi o último dos bispos a falar com o Santo Padre.
“Ao responder minha pergunta, Papa Francisco disse, “a ideologia de gênero é demoníaca!”. Laun escreveu em seu artigo, acrescentando que o Papa não exagerava em seu comentário. “De fato, a ideologia de gênero é a destruição das pessoas, e é por isso que o Papa tinha razão em chamá-la de demoníaca”, disse.
Escrevendo sobre a ideologia de gênero, Dom Laun explicou que a “tese central desse doentio raciocínio é o resultado final de um feminismo radical que o lobby homossexual fez seu”.
“Ele sustenta que não há apenas homem e mulher, mas também outros ‘gêneros’. E mais: toda pessoa pode escolher o seu gênero”, acrescentou.
“Hoje”, afirmou, “a ideologia de gênero é promovida por governos e pessoas importantes, e um montante substancial de dinheiro é lançado para difundi-la, mesmo em materiais de ensino de jardins de infância e escolas”.
Para mais informações a respeito, Dom Laun indicou a leitura do último livro da famosa socióloga alemã Gabriele Kuby, Die globale sexuelle Revolution: Zerstörung der Freiheit im Namen der Freiheit (“A revolução sexual global: destruição da liberdade em nome da liberdade”, tradução livre).
Kuby, uma conhecida de longa data do Papa Bento XVI, presenteou o agora Papa emérito com uma cópia do livro em novembro de 2012. “Graças a Deus que a senhora escreve e fala (sobre esses assuntos)”, disse o Papa Bento a ela.
Para Kuby, não é chocante chamar a ideologia de gênero de demoníaca.
“A ideologia de gênero é a mais profunda rebelião contra Deus possível”, declarou Kuby a LifeSiteNews. “A pessoa não aceita que é criada como homem ou mulher, não, e diz, ‘Eu decido! É minha liberdade!’ — contra a experiência, a natureza, a razão, a ciência!”
“É a última das perversões do individualismo”, explicou. “Ela rouba o homem do último fragmento de sua identidade, isto é, o ser homem e mulher, depois de ter perdido a fé, a família e a nação”.
“É realmente diabólico”, concluiu, “que uma ideologia, que toda pessoa pode discernir como uma mentira, possa capturar o senso comum das pessoas e se tornar uma ideologia dominante em nossos tempos”.
Em seu discurso de 21 de dezembro de 2012 à Cúria Romana, o Papa Bento XVI lançou uma ampla advertência quanto ao uso do “termo ‘gênero’ como nova filosofia da sexualidade”.
“De acordo com tal filosofia, o sexo já não é um dado originário da natureza que o homem deve aceitar e preencher pessoalmente de significado, mas uma função social que cada qual decide autonomamente, enquanto até agora era a sociedade quem a decidia”, afirmou. “Salta aos olhos a profunda falsidade desta teoria e da revolução antropológica que lhe está subjacente”.
Continuava o Papa:
O homem contesta o facto de possuir uma natureza pré-constituída pela sua corporeidade, que caracteriza o ser humano. Nega a sua própria natureza, decidindo que esta não lhe é dada como um facto pré-constituído, mas é ele próprio quem a cria. De acordo com a narração bíblica da criação, pertence à essência da criatura humana ter sido criada por Deus como homem ou como mulher. Esta dualidade é essencial para o ser humano, como Deus o fez. É precisamente esta dualidade como ponto de partida que é contestada. Deixou de ser válido aquilo que se lê na narração da criação: «Ele os criou homem e mulher» (Gn 1, 27). Isto deixou de ser válido, para valer que não foi Ele que os criou homem e mulher; mas teria sido a sociedade a determiná-lo até agora, ao passo que agora somos nós mesmos a decidir sobre isto. Homem e mulher como realidade da criação, como natureza da pessoa humana, já não existem. O homem contesta a sua própria natureza.
Bento XVI notou o dano dessa filosofia à dignidade humana, à família e às crianças. “Onde a liberdade do fazer se torna liberdade de fazer-se por si mesmo, chega-se necessariamente a negar o próprio Criador; e, consequentemente, o próprio homem como criatura de Deus, como imagem de Deus, é degradado na essência do seu ser”.
O Papa Bento abordou a ideologia de gênero novamente, um mês mais tarde, em 19 de janeiro de 2013. “Os Pastores da Igreja — a qual é «coluna e sustentáculo da verdade» (1Tm 3,15) — disse Bento — têm o dever de alertar contra estas derivas tanto os fiéis católicos como qualquer pessoa de boa vontade e de razão reta”.
“Trata-se de uma deriva negativa para o homem, não obstante se disfarce de bons sentimentos, no sinal de um progresso hipotético, ou de supostos direitos ou ainda de um presumível humanismo”, afirmou. “Por isso, a Igreja reitera o seu grande sim à dignidade e à beleza do matrimônio, como expressão de aliança fiel e fecunda entre um homem e uma mulher, e o seu não a filosofias como aquela do gênero se motiva, pelo fato de que a reciprocidade entre masculino e feminino expressa a beleza da natureza desejada pelo Criador”.

Fonte: http://fratresinunum.com/2014/07/21/bispo-austriaco-papa-disse-me-que-a-ideologia-de-genero-e-demoniaca/
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Em voo rumo ao Rio, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Não demora muito para que os dois, respeitosamente, entrem em choque.
Em um voo para o Rio de Janeiro, um jovem católico se assenta ao lado de um senhor protestante. Ambos estão vestidos simples e modestamente: camisa por dentro da calça social e sapatos pretos. Trocam breves cumprimentos, afivelam seus cintos, enquanto os demais passageiros se aconchegam em suas poltronas. O piloto inicia os procedimentos para decolagem, e as aeromoças dão as instruções para a segurança dos tripulantes. "Desliguem todos os seus equipamentos eletrônicos; coloquem suas poltronas na posição vertical", pede uma delas, falando ao microfone. Sentindo que a aeronave já estava no ar, o rapaz católico traça o sinal da cruz, sob o olhar surpreso do senhor protestante.
— Você é católico? — pergunta o senhor, dando início a um colóquio sobre imagens, santos, Maria, celibato etc.
— Sim, sou — responde o jovem.
— Como vocês, católicos, podem adorar imagens, se no livro de Êxodo, capítulo 20, Deus o proíbe?
— Deus não proíbe as imagens, mas a idolatria. Em Êxodo, 25, duas páginas à frente do capítulo que o senhor mencionou, Deus pede a Moisés que faça duas imagens de Querubins para a Arca da Aliança. — E o católico prossegue: — Ora, Deus não é esclerosado. Nós, católicos, temos imagens como um ícone, um sinal que nos remete para os céus. Num tempo de tanto ateísmo, as imagens são muito importantes para nos lembrar da existência de Deus.
— Não concordo com isso — rebate o protestante —, assim como não concordo com o celibato dos padres. Pedro se casou, você sabia?
— Sim, mas Pedro, como vocês, protestantes, costumam dizer, não é o caminho, a verdade e a vida. Esse caminho é Jesus. E Ele não se casou. Os padres seguem o exemplo de Cristo.
— Mas, quanto a Maria — insiste o senhor —, Jesus disse que todo aquele que faz a vontade do Pai é seu irmão e sua mãe.
— Todos os anos, na festa da Apresentação de Nossa Senhora, a Igreja proclama justamente esse Evangelho, pois se trata de um elogio de Jesus a sua Mãe. Mais do que todos, Ela é a "bem-aventurada porque acreditou", a que realmente soube cumprir a vontade do Pai (cf. Lc 1, 45). Antes de ser Mãe de Jesus na carne, ela foi Mãe na fé. O Espírito Santo diz pela boca de Santa Isabel: "A que devo a honra de vir a mim a Mãe de meu Senhor?" (Lc 1, 43). Jesus não contradiz o Espírito Santo.
Ainda não satisfeito com as explicações do jovem, embora extremamente surpreendido com o conhecimento bíblico que ele demonstrara, o protestante acusa:
— Essa é a interpretação da sua Igreja. Infelizmente, a Bíblia pode ser interpretada de várias formas.
— Concordo com o senhor — torna a responder o católico, pronto para finalizar a disputatio —, mas a livre interpretação da Bíblia foi algo inventado por Martinho Lutero, o fundador da sua religião.Nós, católicos, seguimos a Tradição Apostólica. Cremos naquilo que os cristãos sempre acreditaram, não em fábulas de homens quaisquer.
A conversa estende-se por mais alguns minutos. Vendo a eloquência dos argumentos católicos, o protestante "baixa a guarda", por assim dizer, a fim de prestar atenção às palavras daquele jovem que demonstrava tanta convicção em sua fé, que falava com tanto amor da Virgem Maria, dos santos e, sobretudo, de Jesus Cristo. De repente, a Igreja Católica já não parecia o monstro pintado pelos pastores evangélicos. O debate agora era uma conversa entre aluno e catequista. O protestante queria conhecer aquela beleza escondida, o patrimônio cristão de séculos, amputado pela ruptura luterana.
De fato, no imaginário protestante comum, a Igreja Católica é, na melhor das hipóteses, uma Igreja como as demais, não a unica Christi Ecclesia, como reafirmou o Concílio Vaticano II [1]. Desde cedo, por causa de um proselitismo demasiado agressivo, muitos evangélicos são ensinados a considerar a religião católica uma seita, uma espécie de sincretismo pagão. Ademais, é-se criado um estereótipo. Por isso, certa feita, disse mui acertadamente o venerável Fulton Sheen: "Talvez não haja nos Estados Unidos uma centena de pessoas que odeiem a Igreja Católica; mas há milhões de pessoas que odeiam aquilo que erroneamente supõem ser a Igreja Católica." O senhor protestante odiava uma falsa Igreja Católica; odiava o espantalho, porque desconhecia o corpo verdadeiro. Posto, no entanto, diante da verdadeira fé cristã, não pôde senão exprimir sua perplexidade. O castelo de cartas havia ruído. Embaraçado com a descoberta, o senhor protestante questiona o jovem católico:
— Vejo que você é um rapaz que ama a Jesus Cristo, que dedica sua vida à Igreja. Você é diferente da maioria dos católicos que conheci. Gostaria de entender, então, por que grande parte dos católicos são relaxados. Digo, por que vão à missa mal vestidos, as mulheres com decotes e minissaias, os rapazes com bermudas ou as calças caídas, se lá está presente Jesus, como você me explicou? Nós, protestantes, sempre vamos ao culto com boas roupas, bem vestidos, pois queremos entregar nosso melhor para Deus. Por que essa diferença?
Silêncio na aeronave. Agora era a vez do jovem católico abaixar a cabeça em sinal de lamentação. Que poderia responder ele? Que poderia dizer em favor de seus irmãos católicos? Acaso não era verdade — para nossa vergonha — o que o senhor protestante observara?
— Os doze apóstolos — respondeu o jovem, depois de pensar um pouco — testemunharam por três anos a pregação, os milagres e, principalmente, o amor de Cristo pelo homem. Na cruz, no entanto, restaram umas poucas mulheres e apenas um apóstolo. Um discípulo o traiu, outro ainda o negou, e os nove demais se esconderam por medo… A Igreja de ontem se parece muito com a Igreja de hoje. É forçoso reconhecer, mas, mesmo nos maus exemplos, ela é apostólica.
O diálogo entre esses dois personagens elucida muito bem a situação em que muitos cristãos, sejam católicos, sejam protestantes, se encontram hoje. Já falamos, ao menos um pouco, das razões que levam os evangélicos a se afastarem do catolicismo. A propaganda hostil contra a Igreja, com base na famosa falácia do espantalho — isto é, a criação de uma caricatura para substituir o que é original —, é uma delas. Mas seria bastante desonesto culpar somente o proselitismo pela evasão de fiéis. Na história do cristianismo, o contra-testemunho sempre foi uma pedra de tropeço. É preciso, por isso, um mea culpa.
Existe uma tendência dentro da Igreja, hoje em dia, de se reduzir a espiritualidade a alguns chavões bonitos, mas vazios. Certa filosofia da calça jeans, por exemplo, tem feito muitos confundirem a Celebração da Santa Missa com a barraca de peixe da feira. Vai-se à Eucaristia como se se tratasse de algo qualquer, sem o devido decoro ou a mínima reverência. Jovens que rezam e zelam pela casa de Deus são achincalhados e segregados em suas comunidades. Performances de dança e peças de teatro encenadas na frente do Santíssimo, ao contrário, são consideradas expressões da universalidade. Um jovem de roupa social é "careta", outro, mostrando a roupa de baixo, é "descolado". A lista de contradições é comprida e cansativa. Sem mais delongas, recordemos o que São Paulo insistentemente ensinava: "Os que exercem bem o ministério, recebem uma posição de estima e muita liberdade para falar da fé em Cristo Jesus" (1 Tm 3, 13). Nada mais que o óbvio. Se os ateus, os agnósticos, os protestantes etc. não enxergarem a piedade e o zelo dos católicos pelo bem mais sublime da fé, como poderão crer?
Falta formação. Apascentar as ovelhas de Cristo com a ciência e a doutrina (cf. Jr 3, 15). Lembrar-se de que além de mãe, a Igreja é mestra. Mater et Magistra, como dizia São João XXIII. Os maus exemplos visíveis em tantas comunidades são, na sua maioria, decorrentes da falta de conhecimento. Seria simples farisaísmo responsabilizar o laicato por tais abusos, quando muitos deles são feitos com a reta intenção de agradar a Deus. Não, a responsabilidade é de outro departamento. É serviço do clero ensinar a fé e a moral, segundo a Tradição. É serviço dos padres abrir os tesouros da Igreja para todos. Quem tem acesso a esse conteúdo, por conseguinte, não só muda de vida, como também contribui para o crescimento espiritual dos demais. Cria-se um círculo virtuoso. E ainda que custe o descanso e o tempo, só assim se formam "pastores com o 'cheiro das ovelhas', pastores no meio do seu rebanho, e pescadores de homens" [2]. Vale recordar o que diz o Concílio Vaticano II, acerca da missão dos bispos:
"No exercício do seu múnus de ensinar, anunciem o Evangelho de Cristo aos homens, que é um dos principais deveres dos Bispos, chamando-os à fé com a fortaleza do Espírito ou confirmando-os na fé viva. Proponham-lhes na sua integridade o mistério de Cristo, isto é, aquelas verdades que não se podem ignorar sem ignorar o mesmo Cristo. E ensinem-lhes o caminho que Deus revelou para ser glorificado pelos homens e estes conseguirem a bem-aventurança eterna." [3]
Não se está exigindo — atentem-se — nem o uso de véus, nem de saias, nem a comunhão de joelhos, tampouco missas em latim. Essa não é a questão. Apenas se faz um chamado ao bom senso. Salta aos olhos a indiferença que dia sim, dia também, se faz presente em tantas paróquias. Em alguns casos, torna-se mesmo difícil distinguir entre uma matinée e uma Missa, dada a quantidade de pirotecnia, firulas e vestimentas, no mínimo, indecorosas presentes na celebração.
A Igreja Católica é a mais sublime de todas as instituições porque é a perpetuação da encarnação de Cristo na Terra. Mas, para um protestante acostumado a imaginar o espantalho construído por seu pregador, o mau exemplo de tantos católicos torna quase impossível o encontro dessa verdade. Para cada espantalho filosófico, há uma porção de espantalhos ambulantes.
Por Equipe Christo Nihil Praeponere
Fonte: https://padrepauloricardo.org/blog/catolico-e-protestante-discutem-em-aviao?utm_content=buffer6a341&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Há quem se surpreenda com o gayzismo e demais imoralidades das novenas da Rede Globo. Eu, porém, me surpreendo com a quantidade de ditos cristãos que ainda assistem a tais programas. Afinal, se a palavra de Deus diz que “se vivemos pelo Espírito, andemos também de acordo com o Espírito” (Gálatas 5,25); como iremos andar de acordo com o Espírito, se o que entra na nossa casa são as exaltações das obras da carne. O que as novelas têm incentivado: as obras do Espírito ou as da carne? Você que assiste novelas pode, com mais embasamento do que eu, afirmar se as seguintes coisas que S. Paulo fala é ou não o que as novelas pregam: “Ora, as obras da carne são estas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, superstição, inimizades, brigas, ciúmes, ódio, ambição, discórdias, partidos, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Dessas coisas vos previno, como já vos preveni: os que as praticarem não herdarão o Reino de Deus!” (Gálatas 5,19-21).

Alguma pessoa apegada a tais “divertimentos” perigosos (afinal, se Santo Antão já fala que basta um olhar impuro para se abrir as portas do inferno, como pode alguém assistir as novelas e demais programas que mostram homens e mulheres semi-nus, cenas “picantes”, provocações sexuais, etc., e não pecar ao menos em pensamento? É muita presunção!), pode dizer que é apenas um “passa-tempo”, algo para distrair, afinal, não saem para lugar algum – dizem alguns – e ficam só em casa. Que mal há em ver novelas? Não é porque assistem novelas – insistem os mais entregues as podridões novelísticas – que vão praticar as mesmas coisas. Ave Maria! - gritam alguns pseudo cristãos – não troco minha fé por nada e não vou ser pecador público como o povo da novela. Novela? - questiona outro - Não me influencia em nada! Vejo por ver. -Hum, é mesmo? Diz São Paulo: “Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem” (Romanos 1,32). E também em Efésios 4,27 diz: “Não deis lugar ao demônio”
Não bastasse cristãos dando audiência a esses programas absurdos, a esmagadora maioria não consegue perceber que as novelas fazem parte de uma “engenharia social”. Estamos em uma guerra cultural, e as novelas são usadas como arma para hipnotizar o povo brasileiro. Enquanto você acha que os autores e as emissoras fazem novela para te divertir, eles estão colocando o objeto de sua hipnose para te ludibriar e te fazer uma lavagem cerebral. Você diz que novela não influencia em nada; mas será mesmo que injetam milhões e milhões para fazer tais novelas, e não causam efeito algum? Se você acha que novela não influencia em nada, é a prova viva de que você já está hipnotizado pelo satã da revolução cultural.

Tentarei mostrar alguns exemplos práticos, numa tentativa quase desesperada de te tirar da hipnose e te fazer acordar para a realidade.

Muitos cristãos que ainda tem uma moralidade de pé, ao verem que a Globo está fazendo novela com dois homens ou duas mulheres se beijando (a última duas véia trocando saliva); ao ver que em uma das novelas está sendo proposto como normal dois irmãos de sangue (filhos do mesmo pai) namorarem como se fosse a coisa mais normal do mundo; ao ver que já algumas delas diz ser normal, e até colocam situações engraçadas, em – não sei que nome dar – um homem morar junto com duas mulheres ou sei lá se vice-versa; ao ver o adultério ser exaltado, a vida ser banalizada com a exaltação do aborto; até mesmo a achincalhação do cristianismo, de maneira especial com o catolicismo, colocando personagens com a moral bastante questionáveis; enfim, toda essa prostituição que são as novelas, muitos bradam dizendo: “poxa, eu assisto mas acho que essas coisas não deveriam passar na televisão. Estão pegando pesado demais. Olha, por exemplo, eu não tenho preconceito com homossexuais, mas acho que também não precisa disso ou daquilo na TV. Assim como essa prostituição, estão pegando pesado demais.” Enfim, mas o que me surpreende é que continua assistindo. Parece que a hipnose se tornou permanente, de tal forma que mesmo quando constata a imoralidade, parece viver numa esperança infantil – pra não dizer imbecil – de que na próxima novela teremos um conto de fadas com famílias cristãs, puras, castas, abertas a vida e que todos se amam.

A novela só mostra o que não presta? Pois bem, é pra isso que ela é usada no Brasil. Chego a dizer que elas aqui foram criadas pra isso. Não começou hoje. Se hoje chegou a tal ponto, é porque o que mostram na telinha é o que servem aos seus interesses de hoje. No passado, mostravam o que serviam aos seus interesses naquela época. E conseguiram. E tem conseguindo.

O intuito das novelas é, segundo o que se fala, quebrar “tabus”. Quer mostrar um tema e colocar a sociedade para discutir sobre aquele “tabu”. Você acha que não te influencia, mas a verdade é que está sendo hipnotizado e obrigado – sem perceber – a aceitar aquela ideia que a mídia lhe impõe. Tudo em nome de um “tabu”.

Vejamos. Virou normal a Globo e outras emissoras mostrarem novelas e/ou programas com homossexuais se agarrando? Dizem que é para quebrar o “tabu” sobre homossexuais e lutar contra a homofobia. Certo? Isso é o que eles dizem. Se pesquisar, a maioria da população é contra o “casamento” gay. Uma pesquisa no site da própria Câmara dos Deputados mostra que mais da metade das pessoas que responderam a pesquisa apoiam o Projeto do Estatuto da Família que diz que a base familiar é entre homem e mulher. O que acontece é: se a maioria da população é contra o “casamento” gay, mudemos a opinião do povo sem que ele perceba. Então começam a mostrar uma série de personagens gays, gente boa, perseguidos, que só querem “amar”. Mostram como algo normal. E então vem um programa do Faustão com os atores, um ou outro gay “da vida real” e começa aquela melação. Logo você fala, poxa, é verdade, nós somos preconceituosos. Já te fizeram a lavagem cerebral. Veja, isso é tema para um artigo próprio, mas o problema não é um homossexual sofrer preconceito. Há 50 anos atrás quem queria ser gay podia ser gay, o problema é que não se tinha – pelo menos aqui no Brasil – a ideia de querer colocar no público aquilo que faz parte da sua vida privada. Há uma imposição de valores. Aí enquanto você vê novelas mostrando a “normalidade” da união gay, até mesmo equiparando uma dupla de homens com um casal hétero com filhos, lá no Congresso Nacional há projetos de lei que em nome de uma “criminalização da homofobia”, colocam-nos uma mordaça gay. Não se pode mais dizer que um ato homossexual é pecado, afinal, estão com preconceito e vou preso por isso (só que ato homossexual é pecado, assim como masturbação, adultério, etc.). Enquanto você vê as novelas, tem uns malucos que querem cotas pra homossexuais, prioridade em programas do governo. A maior parte da população é contra, mas como a mídia já hipnotizou, teme-se falar um “a” para não ser taxado de homofóbico.

Enquanto você vê a novela da Rede Esgoto, o Congresso (de maneira especial os parlamentares ligados ao PT, PSOL, PCdoB) estão doidos para aprovar a ideologia de gênero. Você vê dois machos se beijando na TV ou duas véia, ai vem a opinião pública da privada(referência onde nós fazemos o nº2) dizer que tem que aprovar a ideologia de gênero para ser implantada nas escolas públicas, para combater a homofobia. Mas você sabe o que é ideologia de gênero? Indico que leiam “A agenda de gênero – redefinindo a igualdade” de Dale O'Leary para entender melhor. Mas de maneira simplificada, é uma ideologia que ensina que a criança quando nasce, não tem sexo definido. Isso mesmo, esqueça a biologia. Essa ideologia prega que tudo (em relação ao sexo) é uma construção social. Enquanto eles te dizem que é para lutar contra o preconceito aos homossexuais, a Ideologia de Gênero não trata especificamente deste tema. Prega que a criança não nasce nem homem, nem mulher. Ela vai escolher o que vai ser. Mas não para por aí, não se limita a dizer que um homem escolhe ser mulher (gay), ou uma mulher dizer que é homem (lésbica). Não. A Ideologia de gênero diz que a pessoa é o que diabo ela quiser. E aí abre-se o leque para diversos tipos de bestialidades. Começa-se nas escolas, à exemplo do que estão querendo implantar no DF, a colocar banheiros unissex ou criar um 3º banheiro nas escolas para travestis. Mas o que a ideologia ensina é que em conduta sexual tudo é permitido, pois esse negócio de “homem” e “mulher” é uma construção sexual. Na prática podemos dizer o seguinte: uma pessoa (seja homem ou mulher) pode se identificar como: hétero, homossexual, bissexual, se casar com um animal (cachorro, cavalo, cabra...), se identificar como pedófilo. E tudo bem. Pra esse povo maluco está tudo bem.

Você concorda com isso? Acredito que não. Mas enquanto você vê as novelas da globo, você começa a ficar sensibilizado com a causa, fazendo ou com que você a defenda, ou que você se emudesse e lave as mãos.

Você com certeza é contra a ideologia de gênero, porém está sendo doutrinado pela Globo (e outras também) a aceitá-la. Afinal, você está sendo ensinado a aceitar a união gay, a achar que dois irmãos podem se casar, a achar que é normal a poligamia (um homem casar com mais de uma mulher ou uma mulher com vários homens), a achar normal a própria pedofilia. Você não sabe, porém no projeto de reforma do código penal brasileiro estava a possibilidade de reduzir de 14 para 12 anos a idade para consentir numa relação sexual. Você que é pai ou mãe, você acha que sua filha, com 12 ou 13 anos de idade, tem condição de consentir em uma relação sexual? Sua filha não sabe discernir se meche no Whatssap ou se brinca com a Barbie e vai saber discernir e consentir numa relação com um marmanjo de 40 que chega pra abusar de sua filha (ou filho, porque como as coisas andam...). Você não poderá denunciar, porque sua filha pode fazer sexo, mas não pode trabalhar. É ou não um absurdo?

Não é uma profecia, apenas uma análise lógica das coisas. Daqui há alguns anos (ou meses) teremos novelas para quebrar o “tabu” de homens que desejam se casar com suas filhas, ou rapazes que se apaixonam pelas mães. Ou um pobre garoto de 18 (porque na primeira não vão colocar o velhorte de 60 abusando) que se apaixona pela princesinha de 12. Tudo pra quebrar tabu. Afinal, pobres coitados no norte e nordeste rual, que casam com meninas de 12 anos. Que mal fazem? E sofrem preconceito, são tratados por alguns como criminosos. Você hoje acha absurdo, mas segundo a ideologia de gênero, tudo é uma construção social. Esse negócio de pudor, de ter consciência sexual, de ter casamento hétero pra procriar... Na verdade isso é uma opressão burguesa implantada por setores retrógrados como a Igreja Católica que só quer oprimir a mulher e os homossexuais. Ai – brada os mais histéricos – seu preconceito mata. Ai – brado eu – sua ignorância me dá ânsia de vômito.

A própria feminista radical Firestone havia dito: “Devemos incluir a opressão das crianças em qualquer programa feminista revolucionário... Nossa etapa final deve ser a eliminação das próprias condições da feminilidade e da infância. O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas […] Os tabus sexuais com as relações homossexuais ou entre adultos e menores irão desaparecer, assim como as amizades não sexuais... todas as relações próximas irão incluir o físico. […] Se a repressão sexual precoce é o mecanismo base pelo qual são produzidas as estruturas de caráter que sustentam a escravidão política, ideológica e econômica, o fim do tabu do incesto, através da abolição da família, poderá ter efeitos profundos. A sexualidade poderá ser libertada da sua camisa de força para erotizar toda a nossa cultura, modificando a sua própria definição” (Citado no livro “A agenda de gênero – redefinindo a igualdade”) (Grifo meu).

Ou seja, enquanto você acha que as novelas e demais programas com mesmo estilo – até alguns pseudo jornalísticos – para te divertir, vemos que na verdade apenas estão rezando a cartilha neomarxista, feminista, que querem destruir a família. E você tem caído de trouxa. Tudo o que esta feminista há anos atrás falou, é que o que vemos há anos na mídia. Dizem que tem que quebrar o tabu do incesto, por exemplo, e vemos agora o incesto sendo colocado em discussão. Tudo envolve sexualidade. Tudo!

Vai querer continuar sendo hipnotizado?

Você pode falar que hoje as novelas são ruins. Mas sempre foi assim. Quando o divórcio não existia no Brasil, a Rede Esgoto lançou uma novela para quebrar o dito tabu sobre o tema. Meses depois aprovaram o divórcio. E você ainda diz que não influencia? A maioria da população era contra, mas a influencia marxista das novelas... Hipnotizou! Abaixo você pode ver um video de um ator confessando que em uma famosa novela da Globo, o intuito era discutir o “tabu” do celibato dos padres (engraçado é que querem que os padres se casem, sendo que vivemos num tempo que ninguém quer casar ou se divorcia e casa-se tantas vezes). Esses dias indo no cabeleireiro cortar o cabelo estavam ligadinhos no (não) vale a pena ver de novo. A novela era “O rei do gado”. A frase que ouvi era “esse negócio de até que a morte nos separe não existe. Tem que ser até que a vida nos separe”. Uma bela de uma apologia ao divórcio, incentivando as famílias a na hora da dificuldade a se separarem. Como se a vida fosse um eterno parque de diversões. Parei de ter tranquilidade jogo fora.

Uma instituição internacional fez uma pesquisa no Brasil e constatou que onde se chegava o sinal da Rede Esgoto de Televisão aumentou o número de divórcio. Aí eu te pergunto: essa porcaria te influencia ou não?

Há 50 ou 60 anos atrás quando as famílias se reuniam todos os dias para rezar o Terço o mundo era diferente. Hoje, quando se reúne, é para ver o antro de podridão das novelas. E o que tem acontecido? Traições, bebedeiras, casos a mais de homossexualidade, abortos, adultérios, vinganças, satanismo, etc. Você quer isso pra você? Aposto que não. Então para de ver essas coisas. Dê meia volta. Se trocou o altar e a oração do Terço pela TV, troque este ídolo e vá pra diante da imagem de Nossa Senhora rezar para restaurar a sua família.

Anuncia-se que uma das novelas chama-se babilônia. Babilônia, porém, é a casa dos brasileiros. Espero que um dia a casa das famílias brasileiras deixem de ser babilônia para voltarem a ser Igreja doméstica, como ensina a Santa Igreja Católica.

Nessa hipnose das novelas, você até discorda do que elas pregam, mas você faz o que elas mandam. Por isso as novelas são a hipnose do demônio. Você faz o que o comando manda. Ou se você não faz o que ela manda, você se cala na hora de se opor a tudo isso. Por que? Porque você foi hipnotizado pelo demônio global e demais legiões satânicas da revolução cultural.

Hoje é o dia da salvação entrar na sua casa. Hoje é o dia de você ser liberto dessa hipnose. Desligue a TV; ligue o Céu na sua casa. Não sei você, mas eu e minha casa serviremos ao Senhor (cf. Josué 24,15). E se alguém da minha ou da sua casa não quiser servir ao Senhor inteiramente, sejamos nós, você e eu, os fiéis.

“Com palavras vãs quanto enganadoras, atraem pelas paixões carnais e pela devassidão aqueles que mal acabam de escapar dos homens que vivem no erro. Prometem-lhes a liberdade, quando eles mesmo são escravos da corrupção, pois o homem é feito escravo daquele que o venceu.” (2Pedro 2,18-19)

Eis o resumo belo do que é as novelas. Seus autores, telespectadores, defensores, prometem uma pseudo liberdade, mas estes mesmos são escravos das paixões mundanas.

E nós? Nós nos decidimos por viver a vontade de Deus.

“Sede submissos a Deus. Resisti ao demônio, e ele fugirá para longe de vós. Aproximai-vos de Deus, e ele se aproximará de vós. Lavai as mãos, pecadores, e purificai os vossos corações, ó homens de dupla atitude. Reconhecei vossa miséria, afligi-vos e chorai. Converta-se o vosso riso em pranto e a vossa alegria em tristeza. Humilhai-vos na presença do Senhor, e ele vos exaltará.” (Tiago 4,7-10)

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Viva Cristo Rei!





Claudio Cavalcante fala o intuito do seu personagem em Roque Santeiro


Assista o curso completo do Pe Paulo Ricardo sobre Revolução cultural, e entenda melhor toda a guerra que vivemos culturalmente:

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Trazemos este artigo escrito por Reuters, e publicado no site do Courage Latino no dia 22 de janeiro de 2010. Ele fala sobre Michael Glatze, um ex-ativista gay, que, após sua conversão ao cristianismo, abandonou as práticas homossexuais e desde então leva seu testemunho a todos aqueles que sentem atrações pelo mesmo sexo, mas que desejam viver a castidade e santidade cristãs. Michael mantém um blog na internet sobre o assunto: aqui. 

Michael Glatze
 Michael Glatze, jornalista e diretor duma famosa revista para jovens gays dos Estados Unidos, anunciou em 2007 que abandonava a homossexualidade, afirmando que isso era um estilo de vida negativo. Dois anos depois dessa decisão, Glatze volta para contar a sua história. 

Nos Estados Unidos, há uma intensa atividade "anti-ex-gay" encabeçada por blogs e grupos que se dedicam a seguir todos os passos das pessoas que publicamente anunciaram que renunciavam à identidade homossexual. Eles publicam qualquer coisa negativa ou duvidosa a fim de prejudicar a integridade ética (ou psicológica) do ex-gay.

Por exemplo, o blog ExGayWatch publicou que Glatze era culpado de criticar Obama, de "acritude" (de ser amargo e corrosivo) contra a homossexualidade, de não ser muito famoso, de ter explorado o budismo e a religião mórmon em sua busca pela verdade e de pôr no Facebook certos tipos de frases - gravíssimos pecados para os caçadores de ex-gays!

A mãe de Glatze era cristã protestante sem uma denominação própria e seu pai era agnóstico. Ele morreu quando Michael tinha 13 anos. Ela morreu quando ele tinha 19. Glatze estudou literatura e letras. Com seu parceiro homossexual, Benjie Nycum, fundaram a revista de ativismo gay jovem "Young Gay America" e escreveram o livro "XY Survival Guide".

Em 2007, após uma crise pessoal ocasionada por um problema de saúde, Glatze abandonou a homossexualidade e declarou seu cristianismo no canal digital WorldNetDaily. Durante 2 anos, ele sofreu o assédio dos grupos "exgays", preferindo evitar a multiplicação de declarações públicas. No mês passado de outubro, explicou no WorldNetDaily como vê o mundo depois dos anos "fora" do homossexualismo.

"Houve pessoas me chamando de louco, o que eu acabei achando que é o pior insulto de todos, e houve outros dizendo que eu deveria ter AIDS, ligando-me em casa para me insultar, ameaçando-me cara à cara, dizendo que odeiam pessoas como eu, e muito mais", escreve Glatze.

"Acredito que minha saída pública da homossexualidade desencadeou algum processo, porque eu fui muito honesto e porque, evidentemente, não estava louco", acrescenta.

Glatze explica que, durante alguns meses, tornou-se mórmon, mas que, depois, encontrou uma "bela família, de camaradagem, em uma igreja que acredita na Bíblia, que me deixa um gosto de luta nos lábios."

"Já namorei mulheres com grande alegria para mim e para elas, eu acho. Muitos queixam-se constantemente: 'É que eu não me sinto atraído por garotas, me sinto atraído por homens'. Mas não, não é. Você está obcecado com desejos lascivos de um corpo caído, o corpo que, em última análise, se odeia e odeia a verdade. Você sabe como sair, mas egoistamente não está disposto a isso. Prefere se esconder sob os advogados liberais que atacam a verdade com alegações de homofobia, ao invés de se levantar e ser um homem".

"Eu vi pessoas que tinham sido meus amigos terem a sua alma obscurecida, com faíscas nos olhos enquanto ouviam minha história, olhando-me com veneno diabólico. Eu vi as pessoas falando de mim como um pária, nas minhas costas, mandando-me ao ostracismo, empurrando todo mundo ao meu redor, havia algum tipo de ódio coletivo".

Às pessoas que, como ele, deixam a homossexualidade e são pressionadas pelo ambiente antigo ou pelo ativismo homossexual, ele lhes diz: "Seja forte, meus irmãos e irmãs, sejam fortes, meus amigos, sejam fortes."

"Optei por deixar o estilo de vida homossexual porque eu encontrei o meu fundamento em Deus, porque eu não preciso da aceitação daqueles que me cercam. Esses se voltaram contra mim, foi perseguido por aqueles que foram meus amigos. Mas, ao mesmo tempo, eu busquei um novo EU, por bosques escuros, e tenho visto a beleza mais deslumbrante pelo caminho, com a melhor mentalidade, a mais feliz que, doutro modo, eu jamais poderia ter, o melhor lugar que você poderia querer. "

"E assim eu continuo. Eu tenho uma vida normal. Estou reconstruindo o que foi gravemente derrubado. Tenho que agradecer a Deus por isso. E, para encorajá-lo, dizendo que ela é simplesmente algo que as pessoas podem fazer e, se afastar do pecado e as práticas da homossexualidade e estilo de vida e buscar algo maior, uma sexualidade básica, humana, heterossexual ".

Em seu blog (http://michaelglatze.blogspot.com/) Glatze insiste, "mesmo que eu não me case, dá muito mais felicidade ter Deus ao seu lado. Para começar, por não odiá-lo. Além disso, por você se sentir completo. Você não tem que mentir e viver nesta mentira regularmente. Você pode realmente amar as pessoas com um amor sem fim, porque você pode dar-lhes o amor de Deus, Aquele que é amor."

Ele acrescenta:

"Jesus era tão puro que o mundo não poderia senão odiá-lo. Vemos que esse fenômeno se repete na vida de muitos cristãos de hoje, cuja pureza irrita àqueles que se sentem ameaçados. Pessoas conspiraram para matá-lo. Mataram aquele que veio para salvá-los da sua natureza pecaminosa."

Ele também afirma que "a homossexualidade e  a heterossexualidade não são a mesma coisa. Os desdobramentos psicológicos de participar de comportamento homossexual é que, na sua consciência silenciosa, você sabe que participa da atividade sexual apenas para seu prazer. E você abusa da função natural de seus órgãos sexuais, colocando-os em lugares onde não deveriam estar. É como andar em suas mãos. Ninguém em sã consciência pediria para mudar toda a estrutura social só porque um grupo de pessoas preferem ir a pé em todos os lugares caminhando sobre suas mãos. Nem silenciaríamos as vozes daqueles que dizem o óbvio: não só andar sobre suas mãos é errado, mas usar as mãos, em vez dos pés, tem implicações negativas "

Fonte: http://www.couragebrasil.com/2010/11/historia-do-ex-ativista-gay-michael.html
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Brasília, 09 de Março de 2015 (Zenit.org) Thácio Siqueira | 385 visitas

Nomeado pelo Papa Bento XVI, em 2011, o arcebispo de São Salvador da Bahia, Primaz do Brasil, dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, concedeu uma entrevista a ZENIT sobre o tema: Campanha da Fraternidade e Reforma Política.
Nessa exclusiva, o Primaz do Brasil afirmou que as propostas da Reforma Política, encabeçada pela CNBB, não tiveram a participação de todos os bispos. "Preferiria uma proposta nossa e, quem concordasse com elas, participasse de nossa campanha", disse.
Acompanhe a íntegra da entrevista abaixo:
***
ZENIT: Ultimamente, referindo-se ao tema da Reforma Política e da Campanha da Fraternidade no Brasil, o senhor tem falado que não é papel da Igreja ocupar o lugar do Estado. Por que essa é a sua opinião?
Dom Murilo: A Constituição de nosso país reconhece ser dever do Estado cuidar da saúde, da educação, da escola etc. Nesse campo, atualmente a Igreja tem um papel supletivo - isto é, deve atuar onde não há a presença do Estado ou onde tal presença não é suficiente. No passado, quando a organização social era muito limitada, a Igreja sentia ser seu dever abrir hospitais, creches, escolas etc. Hoje só tem sentido manter essas obras ou fundá-las se, com seus valores, a Igreja quiser "fazer a diferença" - isto é, apresentar uma maneira própria de curar, educar, formar etc. Essa "maneira própria" são as motivações evangélicas isto é, o desejo de mostrar como vemos o doente, o jovem a ser educado, o idoso abandonado, a partir do que nos ensinou Jesus. Se for para ter, por exemplo, um escola "como as outras", sem os valores do Evangelho, não valeria a pena tanto esforço, mesmo que se tratasse de uma escola de boa qualidade. Afinal, como bem insiste o Papa Francisco, a Igreja não é uma ONG, mas uma extensão da presença de Cristo no mundo.
ZENIT: A CNBB é uma entidade séria e necessária para a nossa Igreja, mas existe a possibilidade de que os seus colaboradores errem?
Dom Murilo: Onde há seres humanos há a possibilidade de erros. Minha longa experiência na CNBB tem me mostrado que se pode falar da presença do Espírito Santo naquelas iniciativas que foram rezadas, refletidas e debatidas por todos os bispos. Assim, num documento aprovado, não prevalece a ideia de um ou de outro; nossos documentos oficiais são a síntese do que os bispos pensam. Pode-se dizer, então, que aquele texto é o que o Espírito Santo está querendo falar às nossas Dioceses. Não digo o mesmo de iniciativas de pequenos grupos ou de comissões, onde facilmente pode prevalecer a ideia de uma pessoa ou de um grupo. Nesse caso, o que for apresentado não é um texto "da" CNBB, mas sim daquela comissão.
ZENIT: O que significa uma conferência episcopal encabeçar essa campanha de reforma política?
Dom Murilo: O Brasil enfrenta problemas sérios e graves. A Igreja não pode ignorá-los. Com o Evangelho nas mãos, deve dar uma orientação, apresentar critérios, ajudar na reflexão. De minha parte, nesta campanha de reforma política eu preferiria que a própria Igreja apresentasse suas propostas, fruto da reflexão de todos os Bispos, como foi feito por ocasião da Constituinte, em que a CNBB apresentou um texto riquíssimo: "Por uma nova ordem constitucional". Nesse documento, estava claro o que a Igreja no Brasil tinha como proposta para a Constituição que estava sendo preparada para ser posteriormente aprovada. Nem todas as nossas propostas foram aceitas; hoje, não poucas pessoas reconhecem que com isso quem perdeu foi o país. Desta vez, na campanha pela reforma política, a CNBB participa de um processo que engloba dezenas de grupos da sociedade civil. As propostas feitas são, pois, expressão do que esses grupos desejam, fruto da busca de consenso. Assim, algumas das propostas não correspondem ao que nós bispos defendemos ou, ao menos, o que muitos bispos pensam; nem algumas propostas que julgamos importantes estão ali. Repito, preferiria uma proposta nossa e, quem concordasse com elas, participasse de nossa campanha - como aconteceu por ocasião da Constituinte. Por sinal, a grande maioria das assinaturas que estão sendo colhidas são fruto do trabalho feito em nossas Dioceses e em nossas Paróquias - ao menos é o que acontece aqui na Bahia. Não creio que seja diferente nos outros estados do Brasil.
ZENIT: O projeto em questão, por exemplo, propõe o financiamento das campanhas com o dinheiro do povo, esse mesmo dinheiro público que mal dá para nos garantir saúde, educação e segurança, além de entrar no mérito das discussões de "gênero" e do voto de "lista fechada", tudo de acordo com a vontade do partido atualmente no poder. Por que um assunto tão opinável, e em pontos, até mesmo contrário à filosofia cristã, está sendo proposto como algo bom e que deve ser abraçado pelos católicos do Brasil?
Dom Murilo: Em parte, penso já ter respondido a essa pergunta. Ao aceitar participar de uma iniciativa que engloba dezenas de entidades, deu no que deu. Insisto: tais propostas não tiveram a participação de todos os Bispos; são fruto, sim, de uma reflexão que envolveu principalmente algumas comissões episcopais. 

Fonte: http://www.zenit.org/pt/articles/reforma-politica-encabecada-pela-cnbb-nao-tem-o-consenso-de-todos-os-bispos-afirma-o-primaz-do
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