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Prof. Anderson Bezerra

RIO — “Faça você mesmo” é um lema que cairia como luva no Colégio Monte Alto, no Andaraí. A escola, que está em seu primeiro ano de atividade, foi criada por pais que buscavam um ensino completo para seus filhos, com direito a música clássica e aulas de imersão em inglês desde a educação infantil.

Insatisfeito com as opções no mercado, o grupo fundou, em 2012, a Associação Carioca de Educação e Cultura (Acec). A organização sem fins lucrativos é responsável por gerir a escola, que funciona atualmente até o maternal II (crianças de até 4 anos), e abrirá turma de pré I (até 5 anos) no ano que vem.

— É uma questão de ideologia. Queremos que a educação dos nossos filhos seja completa — afirma a psicóloga Tatiane Ribeiro, uma das integrantes da Acec e mãe de Mariana, de 2 anos, atualmente no berçário II.

O projeto pedagógico do Monte Alto é inspirado no grupo espanhol Fomento de Centros de Enseñaza, que cuida de 50 escolas ao redor do mundo. A diretora Juliana Barcellos, mãe da pequena Amanda, de 1 ano, do berçário II, considera a presença dos pais um dos principais eixos do colégio.
Há pelo menos quatro reuniões individuais entre pais e professores ao longo do ano, além de palestras com educadores. Na última atividade externa — um piquenique no Dia da Criança —, a adesão de pais e filhos foi massiva.

— Os pais entenderam a importância de participar do dia a dia, de educar junto com a escola. Os professores também são uma parte fundamental nesse projeto. Todo mês, nós fazemos um treinamento para eles — explica.

MÚSICA CLÁSSICA PARA CRIANÇAS

Não é apenas a participação dos pais que torna diferente a rotina do Monte Alto. As turmas têm até 15 alunos, com atividades de 8h às 16h. A cada semana, os pequenos são colocados em contato com a obras de mestres como Chopin, Beethoven e Mozart.

— A criança tem uma capacidade absurda de aprendizagem até os 5 anos, e isso precisa ser estimulado. Meu filho, com 4 anos, já canta em inglês e consegue reconhecer sinfonias de música clássica. É uma coisa de outro mundo — diz um orgulhoso Leandro Schmidt Marques, engenheiro e pai de Rafael, do pré I.

Os métodos de ensino envolvem também aulas de imersão em inglês, nas quais o professor não usa sequer uma palavra em português. Outra curiosidade é uma técnica chamada de “bits de inteligência”, desenvolvida pelo americano Glenn Doman: o professor exibe cartazes com palavras, números ou imagens, dizendo o conteúdo em voz alta e trocando-o rapidamente, com objetivo de estimular o cérebro no início da formação.

Na ideia de ensino personalizado, as salas de aula são divididas em cantos de atividades que atendem a diferentes campos, como matemática, linguagens e atividades lúdicas. A ideia é se adequar ao ritmo e às demandas de cada criança. Os pais são unânimes: o aprendizado trazido pela escola não se limita aos filhos.

— As coisas novas que meu filho aprende também agregam conhecimento para a família — afirma Marques.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/bairros/pais-criam-colegio-para-dar-educacao-completa-aos-filhos-17895441
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Vai nos ensinar os grandes Papas da Igreja:

“Mantenha-se, portanto, com religiosa exatidão, ou se reponha em honra, o uso que tanto floresceu entre os nossos antepassados, quando as famílias cristãs, nas cidades e nos campos, consideravam como um sagrado dever o reunir-se, à noite, depois dos labores do dia, diante de uma imagem da Virgem, para recitar alternativamente o Rosário. E ela se comprazia tanto nesta fiel e concorde homenagem, que, como uma mãe entre a coroa de seus filhos, assistia propícia aqueles seus devotos, e concedia-lhes o dom da paz doméstica, penhor da paz do Céu.” (Leão XIII - FIDENTEM PIUMQUE ANIMUM)

“Se quiserdes que a paz reine em vossas famílias e em vossa Pátria, rezai todos os dias, em família, o Santo Rosário”. (Papa São Pio X)

"O Rosário foi desde sempre também oração da família e pela família. Outrora, esta devoção era particularmente amada pelas famílias cristãs e favorecia certamente a sua união. A família que reza unida, permanece unida" (São João Paulo II)



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Os estudantes brasileiros lideram o ranking de indisciplina na sala de aula. É o que sinaliza relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A pesquisa internacional sobre ensino e aprendizagem, conhecida pela sigla Talis, aponta que o mau comportamento prejudica as instruções dos professores e absorção de conteúdo.
Entre os 34 países que participaram do Talis em 2008 e 2013, são os docentes brasileiros que dizem gastar mais tempo para manter a ordem em sala de aula. Em 2008, eram 18%. Já em 2013, essa porcentagem subiu para 20%, quando a média internacional foi de 13% nos dois períodos.
Mais de 60% dos professores no país relataram ter mais de 10% de alunos com problemas de mau comportamento. Situação parecida acontece com o Chile e o México. Nos dois países, os professores também afirmaram enfrentar essas questões em sala de aula. Por outro lado, no Japão, pouco mais de 10% dos professores indicaram lidar com interrupções dos estudantes.
Todavia, segundo a pesquisa, a indisciplina é generalizada no Brasil. Ao contrário do que muitos poderiam imaginar, os números de estudantes com mau comportamento são quase os mesmos nas escolas públicas ou particulares. A diferença foi de apenas três pontos.
Menos tempo
Além das interrupções pelos estudantes, há outras fontes que atrapalham o desempenho no ambiente escolar como lista de chamada, informações da escola e reuniões. Essas atividades consomem ainda mais o tempo de aprendizado e nesse quesito o Brasil também aparece em primeiro lugar. O Talis 2013 mostra que é de 33%, na média, o tempo de não instrução relatado pelos professores brasileiros. A média é de 21% entre todos os países participantes.
Outro ponto importante mencionado na pesquisa é a carência desses profissionais. Com poucos disponíveis em sala de aula, o número de alunos por classe aumenta. O que torna o ambiente pouco favorável para o aprendizado.
Fonte: http://www.amambainoticias.com.br/educacao-e-cultura/brasil-e-numero-um-em-mau-comportamento-na-sala-de-aula-indica-pesquisa
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sara-winter
A feminista Sara Winter, conhecida nacionalmente por participar de protestos a favor do aborto e participar de programas de TV defendendo a liberdade de decisão das mulheres sobre suas escolhas, publicou em sua página no Facebook dois relatos sobre mudanças significativas de opinião em relação aos temas que fazem parte dos principais debates na sociedade.
No primeiro artigo, Sara Winter expressa que após seu primeiro aborto, se arrependeu amargamente, e que após engravidar novamente, decidiu levar a gestação até o final e agora, é contra o aborto. Com o nascimento do filho, a feminista disse que decidiu também expor sua opinião contra a ideologia de gênero, que prega que uma pessoa pertence ao gênero que escolher, não ao qual nasceu.
Junto com a corajosa exposição de sua mudança de opinião sobre o aborto, Sara pediu perdão às pessoas que se sentiram ofendidas com sua postura ao longo dos anos sobre o tema: “Eu me arrependi de ter abortado e hoje peço perdão. Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto. Amanhã faz um mês que meu bebê nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo”, escreveu a feminista.
“A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher CONTRA O ABORTO. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou CONTRA O ABORTO.
Sobre a ideologia de gênero, Sara expressou o que parece ser o entendimento da maioria das pessoas sobre o tema: “Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de ‘eu sou mulher porque me sinto mulher’, eu não acredito e não apoio. Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis. ATENÇÃO AQUI: eu não tenho absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia possa mudar o gênero de alguém”, escreveu.
Em relação à forma de escrita adotada por muitos ativistas, Sara Winter destacou que é contra, pois sob um pretexto de inclusão, resulta na exclusão de outros: “Meu filho é filho. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o X (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar para as pessoas”, opinou.
Confira trechos do relato da feminista Sara Winter sobre o aborto:
EU ME ARREPENDI DE TER ABORTADO E HOJE PEÇO PERDÃO.
Meu texto começa assim. Porque é a síntese de tudo o que eu sinto.
Amanhã faz um mês que meu bebe nasceu e minha vida ganhou um novo sentido. Estou escrevendo isso enquanto ele dorme sereno no meu colo. É a melhor sensação do mundo.
Eu ensaiei este texto milhares de vezes durante meses na minha mente e talvez ele não saia tão brilhante como eu gostaria que saísse, mas o mais importante que gostaria de que chegasse a vocês é que, por favor, mulheres que estão desesperadas para abortar, pensem muito, eu me arrependi muito, não quero o mesmo destino pra vocês.
Eu sou feminista e sempre serei. Isso significa que eu quero e luto pra que mulheres tenham os mesmos direitos e acesso a políticas públicas específicas (…)
Um dos maiores problemas que tive contato com o feminismo nesses meus 3 anos e meio de militância foi o INCENTIVO AO ABORTO.
Não estamos falando de pessoas que militam para que o aborto seja legalizado, estamos falando aqui, de mulheres que organizam grupos online para DISTRIBUIÇÃO DE * [remédio abortivo]. Estamos falando de mulheres brancas e de classe média que se unem para comprar essa droga para outras mulheres, inclusive, meninas menores de idade. Estamos falando de mulheres que incentivam o abortamento e acreditam que o método é uma forma de empoderamento da mulher.
Eu caí nessa ladainha. Eu quase morri.
Uma feminista me deu a droga, e eu num momento de desespero, abortei. A mesma feminista sequer me avisou sobre o pós procedimento, mais conhecido como CURETAGEM. Não me deu qualquer suporte emocional, qualquer ombro amigo. Dez dias depois eu sangrei até quase morrer e tive sequelas gravíssimas.
Ironia do destino ou não, quem me ajudou foi um HOMEM que de pró feminista não tinha nada.
Eu não estou falando que toda feminista faz isso, veja bem, mas muitas fazem e essas são a escória irresponsável do movimento e que na minha opinião deveriam ser presas por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.
Isso não aconteceu apenas comigo, isso acontece todos os dias.
O aborto clandestino não é seguro.
Eu recebi um laudo médico de que se eu desejasse engravidar novamente teria de fazer ANOS E ANOS de tratamento. Fiquei arrasada, um arrependimento terrível tomou conta de mim (…) 
Sete meses depois de abortar eu engravidei novamente. Essa foi a maior felicidade da minha vida. Mesma sabendo que o progenitor não iria me ajudar com absolutamente nada, Deus me deu uma segunda chance.
Infelizmente por conta da aborto meses antes, minha gravidez foi de alto risco nos primeiros meses. O medo de perder meu bebê me assombrava todos os dias. Tive sangramentos, tive que ficar de repouso por dias, interromper todas as minhas atividades, foi um verdadeiro martírio.
O tempo todo eu pensava “porque aquela feminista que me deu * não me falou que eu poderia morrer tomando isso?”, se eu que sou ativista feminista e tenho acesso a internet era completamente ignorante no assunto, imaginem mulheres que não tem esse mesmo privilégio?
Eu escrevi algumas vezes isso no meu perfil pessoal e fui atacada por feministas que me chamaram de pró vida, e disseram que a decisão foi minha de abortar e que eu estou sujando o movimento contanto isso. Mas as pessoas precisam saber da verdade. O feminismo deveria se concentrar mais em salvar mulheres do que colocar a vida delas em risco.
(…)
A minha experiência de ter quase perdido a vida, de ter tido sequelas, pesadelos horríveis e de quase ter perdido meu bebê me tornou uma mulher CONTRA O ABORTO. Isso mesmo, eu Sara Winter, sou CONTRA O ABORTO. (…)
Para as pessoas que não tem um pingo de vergonha na cara e tem me mandado mensagens e comentários chamando meu filho de ESTUPRADOR, eu imploro que parem. Uma criança não tem nada a ver com as atitudes ou passada da mãe. PAREM. Meu filho merece todas as energias positivas do mundo e merece crescer de maneira saudável fisicamente e mentalmente. Não façam mal a ele.
Para todas as pessoas que eu possa ter vindo a ofender sobre o assunto de aborto, eu peço, sem qualquer ressentimento: me perdoem.
Sara Winter, 14 de Outubro de 2015.

Confira a íntegra do relato dela sobre a ideologia de gênero:
MEU FILHO É XY E SOU MUITO FELIZ COM ISSO.
Algumas pessoas têm comentado aqui na page sobre o que eu acho da Teoria de gênero.
Quero deixar claro que há mais de 1 ano eu mudei minha concepção de gênero.
Eu não acredito que uma pessoa possa se identificar com um gênero e a partir de então pertencer a ele. Ou seja, essa ladainha de “eu sou mulher porque me sinto mulher”, eu não acredito e não apoio.
Pra mim mulher é quem nasce com vagina e homem é quem nasce com pênis.
ATENÇÃO AQUI: eu não tenha absolutamente nada contra pessoas transexuais, eu só não acredito que trocar de roupas, colocar silicone e fazer a transição com hormônios e cirurgia posso mudar o gênero de alguém.
Cada pessoa é livre para acreditar no que quiser e eu acredito nisso. E se pessoas transexuais se sentem melhor e mais confortável assim, pois que assim sejam e merecem respeito e segurança, mesmo que eu ou qualquer outro não acredite na teoria de gênero.
Não se “vira” mulher quando se passa batom, coloca silicone e começa a falar fino. Ser mulher é MUITO MAIS DO QUE ISSO. Assim, como duvido muito que uma mulher que coloque roupas largas e corte o cabelo terá privilégio que homens tem, como ganhar um salário 30% maior, tem mais segurança na rua…
Portanto meu filho é filhO. Eu não concordo mais com essa besteira de filhx, e ficar usando o X (linguagem inclusiva), até porque é uma linguagem elitista. É difícil de ler, de entender e explicar pras pessoas.
Sobre roupas e brinquedos do meu filho, eu pretendo deixar ele escolher tudo isso. Quer usar azul? Use. Quer usar rosa? Use. Quer usar roxa, laranja, verde, amarelo, vermelho? Use. E brinque com o que quiser
Eu não acredito que a cor da roupa dele vá influenciar em sua identidade de gênero ou orientação sexual. Criança tem que brincar e deixar a criatividade fluir, tem que ser criança.
Edit: Eu não comecei a pensar assim depois que tive meu filho, há mais de um ano eu não acredito em teoria de gênero, mas nunca comentei publicamente pois eu tinha MEDO de retaliação das outras feministas. Hoje, não tenho mais.

Fonte: http://blog.comshalom.org/carmadelio/48379-feminista-muda-de-opiniao-sobre-o-aborto-pede-perdao-e-critica-ideologia-de-genero
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A Suécia, primeira nação do mundo a proibir as palmadas na educação das crianças, se pergunta agora se não foi longe demais e criou uma geração de pequenos tiranos.

"De uma certa forma, as crianças na Suécia são extremamente mal educadas", afirma à AFP David Eberhard, psiquiatra e pai de seis filhos. "Eles gritam quando adultos conversam à mesa, interrompem as conversas sem parar e exigem o mesmo tratamento que os adultos", ressalta.

O livro "Como as crianças chegaram ao poder", escrito por Eberhard, explica porque a proibição das punições físicas - incorporada de forma pioneira ao código penal da Suécia em 1979 - levou, pouco a pouco, a uma interdição de qualquer forma de correção das crianças.

"É óbvio que é preciso escutar as crianças, mas na Suécia isso já foi longe demais. São elas que decidem tudo nas famílias: quando ir para a cama, o que comer, para onde ir nas férias, até qual canal de televisão assistir", avalia ele, considerando que as crianças suecas são mal preparadas para a vida adulta.

"Nós vemos muitos jovens que estão decepcionados com a vida: suas expectativas são muito altas e a vida se mostra mais difícil do que o esperado por eles. Isso se manifesta em distúrbios de ansiedade e gestos de autodestruição, que aumentaram de maneira espetacular na Suécia", diz o psiquiatra.

Suas teses são contestadas por outros especialistas, como o terapeuta familiar Martin Forster, que sustenta que, numa escala mundial, as crianças suecas estão entre as mais felizes. "A Suécia se inspirou sobretudo na ideia de que as crianças deveriam ser ouvidas e colocadas no centro das preocupações", afirma Forster. Segundo ele, "o fato de as crianças decidirem muitas coisas é uma questão de valores. Pontos de vista diferentes sobre a educação e a infância geram culturas diferentes".

O debate sobre o mau comportamento das crianças surge regularmente nas discussões sobre a escola, onde os problemas de socialização ficam mais evidente.

No início de outubro, o jornalista Ola Olofsson relatou seu espanto após ter ido à sala de aula de sua filha. "Dois garotos se xingavam, e eu não fazia ideia de que com apenas 7 anos de idade era possível conhecer aquelas palavras. Quando eu tentei intervir, eles me insultaram e me disseram para eu ir cuidar da minha vida", conta à AFP.

Quase 800 internautas comentaram a crônica de Olofsson. Entre os leitores, um professor de escola primária relatou sua rotina ao passar tarefas a alunos de 4 e 5 anos: "Você acha que eu quero fazer isso?", disse um dos alunos. "Outro dia uma criança de quatro anos cuspiu na minha cara quando eu pedi para que ela parasse de subir nas prateleiras".

Após um estudo de 2010 sobre o bem estar das crianças, o governo sueco ofereceu aos pais em dificuldade um curso de educação chamado "Todas as crianças no centro". Sua filosofia: "laços sólidos entre pais e filhos são a base de uma educação harmoniosa de indivíduos confiantes e independentes na idade adulta".

Um de seus principais ensinamentos é que a punição não garante um bom comportamento a longo prazo, e que estabelecer limites que não devem ser ultrapassados, sob pena de punição, nem sempre é uma panaceia.

"Os pais são instruídos a adotar o ponto de vista da criança. Se nós queremos que ela coopere, a melhor forma de se obter isso é ter uma relação estreita", afirma a psicóloga Kajsa Lönn-Rhodin, uma das criadoras do curso governamental. "Eu acredito que é muito mais grave quando as crianças são mal-tratadas (...), quando elas recebem uma educação brutal", avalia.

Marie Märestad e o marido, pais de duas meninas, fizeram o curso em 2012, num momento em que eles não conseguiam mais controlar as crianças à mesa. "Nós descobrimos que provocávamos nelas muitas incertezas, que elas brigavam muito (...) Nós tínhamos muitas brigas pela manhã, na hora de colocar a roupa para sair", relembra essa mãe de 39 anos. "Nossa filha caçula fazia um escândalo e nada dava certo (...) Nós passamos por momentos muito difíceis, até decidirmos que seria bom se ouvíssemos especialistas, conselheiros", conta Märestad, que é personal trainer em Estocolmo.

O curso a ajudou a "não lutar em todas as frentes de batalha" e a dialogar melhor. Mas para ela, as crianças dominam a maior parte dos lares suecos. "Nós observamos muito isso nas famílias de nossos amigos, onde são as crianças que comandam".

Segundo Hugo Lagercrantz, professor de pediatria na universidade Karolinska, de Estocolmo, a forte adesão dos suecos aos valores de democracia e igualdade levou muitos a almejarem uma relação de igual para igual com seus filhos. "Os pais tentam ser muito democráticos (...) Eles deveriam se comportar como pais e tomar decisões, e não tentarem ser simpáticos o tempo todo", diz Lagercrantz.

Ele vê, contudo, algumas vantagens nesse estilo de educação. "As crianças suecas são muito francas e sabem expressar seu ponto de vista", afirma. "A Suécia não valoriza a hierarquia e, de uma certa forma, isso é bom. Sem dúvida, esta é uma das razões pelas quais o país está relativamente bem do ponto de vista econômico".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/apos-proibir-palmadas-suecia-sofre-com-geracao-de-criancas-mimadas,477a68fadb402410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Estava eu sentado numa cadeira na área de casa, pensando na vida, quando escuto a voz de uma mulher que frequenta a universal dizendo mais ou menos o seguinte: “Eu quero servir a Deus. Eu quero ser usada por Deus. Eu quero poder orar pelas pessoas e as pessoas serem curadas..!” Eita glória! Poder! Aleluia! Não, não duvido que ela possa ser usada e muito menos que Deus possa realizar coisas extraordinárias usando pessoas comuns. Só que o sentido de ser usado por Deus, ou seja, ser instrumento dEle para manifestar Sua graça, está um tanto quanto deturpado.

Sem hipocrisia, eu também desejo orar pelas pessoas e elas serem curadas. O dom de cura é de Deus, e Ele dá para quem quiser. E Deus querendo dar esse dom pra quem Ele quer, essa pessoa tem que manifestá-lo. Afinal, diante de tantas doenças, sofrimentos, enfim, é um dever de caridade dar de graça aquilo que você recebeu.

Só que Deus quer usar a todos nós! Sim, Deus quer manifestar o Seu poder, a Sua glória, o Seu amor em nossa vida; e a partir dela atingir todas as nações. Só que quando eu me prendo apenas nas manifestações extraordinárias (Receba a cura! - Curou-se; por exemplo), acabo por esquecer o que Deus me chama a fazer para de fato ser usado.

Eu quero ser usado por Deus, mas mais do que curar um corpo, eu quero curar o mundo. Mas eu não posso curar a chaga do mundo. Mas Deus é todo poderoso e pode. Deus é misericordioso e também quer mudar o mundo, sanar a dor do mundo, e quer usar você e eu para isso. E como conquistaremos o mundo? Como mudaremos este mundo que para muitos está perdido? Como Deus vai me usar? Ora, sendo o que Deus te chamou a ser desde sempre. Cumprindo sua vocação e colocando seus dons – dados por Deus – em prática.

Para ser mais específico: Deus não quer te usar somente para curar uma doença, Deus quer te usar para ser santo e santificar o mundo! Talvez aquela mulher, você e eu nunca teremos dom de curar uma pessoa em estado terminal, mas todos nós temos o potencial de, pela graça de Deus, sermos santos. É incrível como muitos enamorados pelo amor de Deus, pelo poder de Deus ao contemplar milagres, querem ser profetas que curam, mas não se encantam em realizar o que Deus pede: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lev. 19,2) Mas eu não dou conta de ser santo – pode dizer alguém desiludido consigo mesmo e que, incoerentemente, acredita que Deus pode mover montanhas mas não pode fazer um pecador ser santo. Mas aí que entra o sentido do “ser usado por Deus”. Ninguém consegue ser santo sozinho. Por isso recebemos o dom do Espírito Santo que é o santificador das almas e vem a nós para fazermos santos. Mas somos livres para sermos “usados por Deus” para sermos santos ou se queremos continuar numa vida medíocre. Deus pede para sermos santos, mas Ele mesmo afirma: “Eu sou o Senhor que vos santifica” (Lev 22,32) Moral da história: Deus pede para sermos santos, e Ele mesmo nos dá a santidade. Problema da história: só não somos santos se não quisermos.

Santa Catarina de Sena dizia “Jovens, se forem aquilo que deveis ser colocareis fogo no mundo”. E aqui a santa fala do fogo do Espírito Santo! Mas devemos querer ser usados para a santidade. Se hoje os jovens colocam fogo – no sentido moderno do “por fogo”, ou seja, por desordem, destruição, por o PT na presidência, essas coisas do diabo... - é porque não conheceram o amor de Deus que dá sentido as vidas. E esse amor de Deus me pede algo, algo que devo ser, algo que devo fazer, algo que dá sentido a vida. E sem o Criador, como entender o que preenche a criatura? Por isso vemos os jovens nas drogas, na prostituição, nas ideologias satânicas, buscando de certa maneira algo que preencham as suas vidas. E o que vemos? Só o fogo destruidor. Mas para vermos o fogo de santidade incendiando a face da terra, o que precisamos fazer? Ser o que Deus quer que sejamos. E o que Ele quer que sejamos? Santos.

Será que atingimos um nível de mediocridade tão avassalador que, ao olharmos os problemas mais graves do mundo, somos incapazes de pedir a Deus inspiração para ser Seu instrumento para mudar o mundo ao invés de ficarmos reclamando a espera de seu fim? Como posso eu ficar apenas esperando dons extraordinários, se o extraordinário dom da santidade Deus me dá para mudar toda a sociedade, mas me prendo apenas a algo que eu quero, não ao que Deus quer.

E, sim, sim, mil vezes sim, você sozinho pode mudar a sociedade sozinho. Daniel, por exemplo, é mostrado na Sagrada Escritura como um homem que SOZINHO foi fiel a Deus e não se curvou ao tirano Nabucodonosor, e converteu o reino. Sozinho! So-zi-nho! Mas é porque Daniel não era medíocre. Ele era fiel a Deus mesmo sendo ministro do reino. Ele foi o melhor que ele podia ser na condição que Deus o colocou. Ou seja, Daniel foi santo.

Quer ser usado por Deus? Então seja santo. Seja um estudante santo; um professor santo; um advogado santo; um juiz santo; um faxineiro santo; um empresário santo; um gari santo; um pintor santo; um pedreiro santo; um engenheiro santo; um vendedor santo; enfim, seja lá qual for sua profissão, seja santo e mudarás o mundo! E saibam que é isso que a Palavra de Deus nos ensina: Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens (Colossenses 3,23).

Se Deus me quiser dar o dom de curar, bendito seja Deus. Não estou desdenhando desse dom, muito pelo contrário. Oxalá todos vós que me ledes recebesses esse dom maravilhoso do Espírito Santo. Mas raciocina comigo: se eu orar por uma pessoa e Deus me suar para proclamar a cura dela, não significa que essa pessoa terá além do corpo curado, o coração convertido. Quantas pessoas você conhece que receberam a cura e depois sumiram da Igreja? Claro, também conhecemos vários que através da doença/cura se converteram. Mas a questão é: não é porque oramos pela cura de alguém e esta recebe-a que ela se converterá. Por isso peçamos a Deus a graça de sermos usados para curar além do corpo, mas a alma. E como as palavras convencem, mas é o testemunho que arrasta, peçamos a Deus a graça de arrastar multidões para Deus através do nosso testemunho de vida coerente com o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo! Dizia São Francisco de Assis que quando saísse para pregar, se preciso usasse palavras. Possamos revolucionar o mundo com a santa loucura da santidade. Sim, loucura, pois iremos – como diz o Papa Francisco – nadar contra a correnteza. Mas eis o que dá sentido a vida. Somos chamados de loucos, simplesmente por conhecermos um Deus de amor que dá sentido as nossas vidas, enquanto os “normais” são infelizes e passam a vida a fugir dela, seja pelas ideologias que não satisfazem, seja pelas drogas, enfim. Nadar contra a correnteza. Ser santo. Eis o que devemos almejar para sermos usados por Deus e manifestar a Sua glória num tempo em que se vive um secularismo destruidor.

Concluo dizendo que é isso o que o Concílio Vaticano II quer nos ensinar com a abertura dos leigos na Igreja. Não achem que um mundano que foi doutrinado na escola a odiar a Jesus e a Igreja vá procurar um padre para confessar quando ele estiver sendo oprimido pelos seus pensamentos. Ele vai procurar um psicólogo provavelmente. Agora olha que interessante: como será diferente se ele encontrar um psicólogo católico que queira viver a santidade. Entendeu agora, jovem? Seja um(a) psicólogo(a) santo. Muitos, como disse, querem dons extraordinários, mas quem quer assumir o dom de, por exemplo, ser um professor santo? Nem todas as crianças e jovens vão para a catequese, e mesmo os que vão passarão 1 hora com você no fim de semana, porém cinco horas durante cinco dias da semana na escola, muitas vezes aprendendo ideologias e perversões. Agora que diferente seria se dentro do sistema escolar estivesse presente homens e mulheres que desejam, vivem e espelham a SANTIDADE. Não precisa nem falar explicitamente de Jesus numa aula de matemática, mas se o professor for santo, pela sua vida, de uma maneira ele atrai. Mas sabe qual o problema? A gente nunca tenta mudar o mundo sendo santo naquilo que é nossa vocação, queremos ser Power Rangers da fé. Não, amiguinho e amiguinha, seja santo e santificarás o mundo ao seu redor.

Entendem agora o papel dos leigos na chamada “Nova Evangelização”. Essa nova evangelização não é o que muitos aí pensam ao fazer carnavais usando o nome de Cristo. Consiste em viver o “Estar no mundo sem ser do mundo”. Se o mundo ao seu redor está uma porcaria, é porque você é mais um mundano murmurador. Assuma o chamado de Deus pra sua vida, seja santo, e verás um mundo diferente. Tá ruim? Então seja santo e ficará ótimo! Os santos não reclamavam, os santos santificavam.

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

(A Vocação universal do homem é a santidade - CVII)

"Referi-vos essas coisas para que tenhais a paz em mim. No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo."  (João 16,33)
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Conheça neste video um pouco da vida desta grande santa da Igreja que foi Santa Teresa de Ávila. Temos a tentação de achar que os santos foram homens e mulheres que viveram uma realidade fora do comum, no sentido de inalcançáveis por nós, meros mortais pecadores. Mas a verdade é que os santos foram meros mortais pecadores, mas que deixaram a Misericórdia de Deus agir em suas vidas e transformando-os naquilo que Deus queria deles.

Dessa forma vemos Santa Teresa de Ávila. Conhecida pela mística, os arroubamentos do espírito, a transverberação (um anjo apareceu com uma lança e feriu seu coração, deixando-a dolorosa e embriagada do amor de Deus). Mas você poderá constatar que você e Santa TEresa tem muito em comum. A vida de Santa Teresa pode ser comparada com a nossa vida, meros pecadores do século XXI, um século que vive sem Deus.

Teresa que com 4 anos foge de casa desejando alcançar o martírio, acaba se desviando - levada por más companhias. Ela acaba entrando num convento, mas vive sua vocação de forma medíocre. Teve uma visão do inferno onde viu o lugar que havia reservado para ela. Assim como nós vivemos nossa vocação de forma medíocre - seja sacerdote, religiosa, ou a leiga - assim também Teresa viveu no convento como pagã. Muitos católicos hoje, infelizmente, vivem como pagãos.

Mas Cristo renova todas as coisas. Nossa Senhora disse em Lc 1,50 que "Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem"; e Santa Teresa confiando na Misericórdia do Senhor, teve uma experiência real com Cristo, e aquela que vivia de forma medíocre passa a ser a grande Santa Teresa, a reformadora do Carmelo, a esposa de Jesus. Ela que buscava a felicidade nas vaidades do mundo, agora nos ensina que "Só Deus basta!". Ela que vivia de conversações inúteis com as pessoas, hoje é doutora da Igreja sendo modelo, sendo mestra de oração.

Possamos também nós, a exemplo de Santa Teresa de Ávila, nos deixar alcançar pela Misericórdia de Deus e buscarmos a verdadeira santidade de vida.

E o meio para isso? Para ela ser chamada Teresa de Jesus, antes ela foi de Maria. Quando ficou órfã, ainda na adolescência, a santa nos conta que foi para diante de uma imagem de Nossa Senhora e disse que a partir daquele dia Ela (Nossa Senhora) seria a sua mãe. E assim aconteceu. Mesmo Teresa andando nos perigos de se perder, Nossa Senhora não desistiu de sua filha, e fez-a ser de Jesus. Se cumpriu em Teresa o que outro santo falara: nunca se ouviu dizer que um fiel devoto de Nossa Senhora que tenha a Ela recorrido, tenha sido desamparado.

Santa Teresa de Jesus, rogai por nós.



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O video acima faz parte da série "Namoro, sexo e casamento - a sexualidade humana à luz da fé católica". Assista. Compartilhe. Abaixo segue um texto que aborda o mesmo tema da Afetividade e modéstia.

 Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

“Virão modas que ofenderão muito a Nosso Senhor. As pessoas que servem a Deus não devem seguir essas modas” - Essa profecia atribuída à Nossa Senhora de Fátima, dada a B. Jacinta, é quase sempre citada nas formações sobre modéstia no vestir. Eu mesmo já as citei, cito, e pretendo continuar citando-a. Porém, com o tempo fui percebendo que um dos principais motivos que prendem as pessoas – especialmente as mulheres – na imodéstia do vestir, não é necessariamente a falta de conhecimento. Esse não é o mal. A raiz que prende as pessoas na imodéstia é outro: problemas na afetividade. Sim, problemas na afetividade é que geram os problemas de imodéstia; sendo esta última apenas uma consequência.

Jesus disse que “conhecereis a verdade e a verdade vos libertará!” (João 8,32). Como explicar, porém, que as pessoas conhecendo a verdade sobre a importância da modéstia no vestir, em vez de aderirem aos ensinamentos da Igreja, passam a se revoltar com quem prega sobre? O problema é que conheceu a verdade moral da doutrina, mas para haver a libertação é preciso o conhecimento de si mesmo, de seus afetos, dores, traumas, etc.; que é amada por Deus e que, portanto, não deve mendigar amor dos outros. Ou a pessoa compreende tudo isso, ou se verá sempre incapaz de renunciar as roupas mundanas por amor a Deus.

A Palavra de Deus mesmo vai nos exortar através de São Pedro, nosso primeiro Papa, sobre a modéstia vir acompanhada de uma afetividade ordenada para Deus, e não desordenada e ferida como temos visto em muitas pessoas:

“Não seja o vosso adorno o que aparece externamente: cabelos trançados, ornamentos de ouro, vestidos elegantes; mas tende aquele ornato interior e oculto do coração, a pureza incorruptível de um espírito suave e pacífico, o que é tão precioso aos olhos de Deus. Era assim que outrora se ornavam as santas mulheres que esperavam em Deus.” (1Pedro 3,3-5)

São Pedro está falando que a mulher não deve buscar em primeiro lugar ficar se adornando, de maneira desordenada, mas deve antes buscar o ornato interior, viver a pureza incorruptível, refletir a beleza de Deus. Em outras palavras, exorta para que sejam mulheres virtuosas, cujo valor é mais precioso que o das pérolas (cf. Provérbios 31,10). Seguindo esse “esquema” traçado por São Pedro, moça, verás que estarás fazendo o que é precioso aos olhos de Deus. Estarás imitando as santas mulheres que esperavam em Deus. Você quer imitar as santas mulheres que outrora esperavam em Deus, ou quer imitar os péssimos exemplos de vulgaridade que só levam a ferir-se mais? Afinal, este último não leva a esperar em Deus, mas a esperar na própria carne, na própria capacidade de seduzir, atrair. Lembre-se que quem semeia na carne, da carne colherá (cf.

Mas, infelizmente, boa parte das mulheres ainda não aprenderam essa virtude da castidade, da espera em Deus, de amar a Deus sobre todas as coisas. Sim, todos nós, homens ou mulheres, devemos amar a Deus sobre todas as coisas. E se não compreendermos que Deus nos ama, iremos viver no pecado por receio de perder os “amores” das pessoas do mundo. Aí é que está o xis da questão.

Ao ouvir um(a) pregador(a) falando contra as imodéstias, algumas pessoas ficarão chocadas, é verdade. Porém até concordam que o que foi pregado é verdade. Mas logo depois a pessoa pensa “é, mas nos dias de hoje viver isso... É meio difícil. Deus nos ama como somos.” Enfim, esse pensamento é mais comum do que você pensa. E aí não aderem a modéstia cristã.

O homem e a mulher, pelo pecado original, tiveram seus sentidos desordenados. Devemos fazer esforço para ordená-los para Deus. A mulher será tentada a “se mostrar” para o homem, ou seja, os seus sentimentos a impelirá para o homem (cf. Gênesis 3,16). Já o homem, consequentemente, será tentado no ver. Traduzindo: a mulher tem naturalmente um instinto de seduzir, e o homem de se deixar seduzir. Deus quando expulsa Adão e Eva do Paraíso não os envia nus, mas lhes fez vestes e os vestiu (Cf. Gênesis 3,21). Portanto podemos ver que é o próprio Deus que faz as vestes, que vem nos alertar sobre a modéstia no vestir. Se Deus não se importasse com as vestes – ou com a falta delas -, como pensam alguns, Ele não teria feito roupas para vestir Adão e Eva. Daí podemos concluir, portanto, que pela natureza corrompida nós sempre iremos ser tentados pela própria carne a nos rebelar contra a lei de Deus; porém se nós estivermos unidos ao amor de Deus, nós teremos nossos sentidos e afetos ordenados para o Amor, sim, o Amor que é o próprio Deus, e tudo será ordenado. E isso vale para as vestes. O homem e a mulher que se aproxima de Deus, nosso Pai, iluminará a consciência e fará com que a pessoa veja que precisa mudar coisas em sua vida, incluindo as vestes. Mas o problema é quando não se quer se aprofundar no amor de Deus...

Já chegou jovens moças para mim, que vivem a modéstia, mas que começaram a ser tentadas a não mais usar saias longas, pois na escola se sentia estranha, diferente das outras garotas. Essa moça mesmo, no entanto, disse que um colega da escola chegou pra ela e dizendo que a admirava, pois ela era diferente das outras garotas da escola... Viu? Nem precisei dizer nada. Muitas moças começam a querer abandonar a modéstia ou nem se quer começar a aderir a ela, porque começam a se ver diferentes das outras mulheres, e acham que não vão ser amadas pelas outras pessoas. Mas a escolha por viver uma vida pura fez com que essa moça ganhasse um elogio: você é diferente das outras. Sim, mulheres, sejam diferentes das outras mulheres do mundo! Sejam belas, sejam virtuosas, sejam reflexo da Imaculada! Se todas as mulheres do mundo querem ser comparadas com “mulheres frutas”, ou com palavras de nível baixo que nem quero escrever aqui, seja diferente das outras, seja a mulher virtuosa que está com o coração ancorado no Céu. Afinal, CS Lewis dizia: “O coração de uma mulher deve estar tão bem escondido em Deus que, um homem para achá-lo, precisa buscar a Deus primeiro”.

Saiba que Deus te ama profundamente. Ame a Deus de todo teu coração. E nesse amor misericordioso de um Deus que ama-nos apesar de sermos miseráveis, façamos tudo conforme nos ditar o amor de Deus. Fazendo assim, o mudar as vestes, não por amor dos homens, mas por amor a Deus, não será mais um peso, mas uma forma de ser grata(o) a Deus por ser misericordioso e chamar a ser reflexo de Sua beleza.

Uma pessoa que compreende isso não teme, por exemplo, perder curtidas no Facebook por não mais portar fotos com decotes, roupas justíssimas, roupas curtas, etc. Não, não teme. Pois mesmo que as curtidas diminuam, sabe que Deus está curtindo-a. Mesmo que diminuam os elogios, ela sabe que o que mais lhe convém é receber o elogio de Deus: vinde, bendita de meu Pai, vinde para o Reino que para ti preparei, feliz fostes tu que viveu a pureza em teu estado de vida. Sim, este é o elogio que deves almejar. Embora receberás, e não se atormente em receber, elogios como “você está linda”, “como você está bonita!”; afinal, você é chamada a ser reflexo da beleza de Deus. É diferente porém de quando andavas como piriguete e ouvia xavecos impuros, convites impuros, te chamavam de coisas feias... Talvez tenha diminuido os elogios porque agora você não está expondo carne na vitrine; você agora se decidiu ser uma mulher virtuosa; se decidiu a esconder o coração em Deus. E como os mundanos não têm Deus, eles não são capazes de elogiar sua beleza. Não que para eles eles você não seja bonita, não, não é isso; mas é porque sua beleza, entregando-se a Deus, transmite agora uma pureza, um desejo de Deus, que ficam confundidos de se aproximarem para falar algo. Por isso, não raras as vezes, irão apenas te criticar e falar mal de ti, boa parte pelas costas; mas não se aflija, minha irmã, se tens a afetividade ordenada para Deus, saberás muito bem que é apenas um cão latindo pra ver se o dono dá um pedaço de carne. Deus te ama. Não precisas do amor destes que só querem aproveitar-se de ti, seja para contemplar-te de maneira impura querendo que voltes a usar imodéstias para alimentar mais facilmente suas mentes podres, seja para tentar algo contigo. Mas resista. Tenha o coração em Deus, e Deus te dará forças para viver a pureza, a castidade, a amá-Lo acima de todas as coisas. Afinal, como diria São Pedro, era assim que outrora viviam as santas mulheres que esperavam em Deus.

Ah, esperar em Deus! Que grande graça! Por isso, amada irmã, coloque sua afetividade no sacrário para que Cristo seja o fim de todas as coisas. Muitas jovens ficam confusas ao vestir-se modestamente pelo medo de não arrumar namorado. Se você é chamada ao matrimônio, então não se preocupe, ame a Deus, e queira agradar a Deus. Ser modesta não quer dizer ser, como alguns pensam, andar feia, desarrumada, descabelada, não. Isso não é modéstia. Isso é um filme de terror! Você é uma princesa de Deus. Portanto, deve ornar-se como princesa de Deus, mostrando a beleza de Deus. Nunca abandone a modéstia, cara jovem, por medo de achar que o seu José não aparecerá, afinal, todas as suas amigas arrumam namorados e não são modestas (e quantos dão errado, heim!). Repito: quem semeia na carne, na carne colherá. Semeie no Espírito. Ame a Deus sobre todas as coisas, vista-se com modéstia, sendo bela, sendo jovem, sendo pura, e a pessoa certa será atraída por ti em Deus. A pessoa certa não será atraída pelo ímã da concupiscência da carne, como outrora ou como acontece com tantas pessoas, mas será atraída pelo amor de Deus. Tenha essa resolução em seu coração, e verás que um rapaz até terá temor de Deus ao se aproximar de ti, pois te verás tão bela, tão pura, tão temente a Deus, ou seja, mulher virtuosa, que antes de querer falar contigo, irá falar com Jesus no Santíssimo Sacramento. Você quer um rapaz assim? Seja uma mulher virtuosa, e não se entregue as carências querendo vestir-se e agir como os mundanos que não conhecem a Deus por medo de ficar sozinha. Não, não, minhas irmãs, é justamente o contrário. Se aproxime de Deus, e Deus fará que se aproximem de ti - não pessoas que levam pras coisas da carne, mas aqueles que te levam pro Céu.

Finalizo com dois versículos da Sagrada Escritura com ensinamentos de São Paulo:
“Quero que as mulheres usem treje honesto, ataviando-se com modéstia e sobriedade” (1Timóteo 2,9)
“Tudo o que fizerdes, fazei-o de bom coração, como para o Senhor e não para os homens.” (Colossenses 3,23)

Salve Maria Imaculada, a Virgem Puríssima!




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