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A Santa Missa - A Virgem Maria ensina o que acontece na Missa
Salve
Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Este
livrinho está sendo divulgado em vários sites na internet. Posto
aqui no Blog também, apesar de não ter competência para afirmar se
é verdadeiro ou não. Porém, não vejo nada que contrarie o que a
própria Igreja ensina há dois mil anos. Se há algo que contrarie o
que a Igreja ensina, desconsidere o seguinte testemunho de Catalina
Rivas e siga o ensinamento da Igreja Católica.
Mas,
como disse, não encontrando nada que contrarie tal doutrina, vejo
com bons olhos o seguinte testemunho, pois ajuda-nos a viver melhor o
Santo Sacrifício da Missa e comungar o Corpo e o Sangue de Cristo
com mais consciência e maior amor.
Boa
leitura a todos.
***
A
Santa Missa
Testemunho
de Catalina Rivas
Por
favor, compartilhe este presente! Se Jesus falou ao seu coração
enquanto você lia este artigo, por favor, compartilhe estas
palavras, tirando cópias deste documento para divulgá-lo para
pessoas que você julgue que sejam abençoadas por esta leitura. Por
favor, permita que o Espírito Santo o guie na evangelização, de
acordo com os dons que Ele lhe concedeu.
DEDICATÓRIA
A
Sua Santidade, João Paulo II, Primeiro apóstolo da Nova
Evangelização, de cujo exemplo os leigos recebemos fé, coragem e
piedade. Com imensa gratidão e amor, A todos os sacerdotes: cordão
umbilical de Deus com os homens, que transmitem a graça divina
através do perdão e da Consagração Eucarística.
Catalina
“Não
Encontro nada contrário à fé ou aos costumes da Igreja.“ Pe.
DANIEL GAGNON, OMI Comissão para a Doutrina da Fé - Arquidiocese do
México - ABRIL 2000 Não é minha função confirmar seu caráter
sobrenatural. No entanto, recomendo-o por sua inspiração
espiritual.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtvmqz3B7ve_TUBf6i2H6Y1PpLzBNVtAnCicDMipZpULF0xnG4sz4Zpc3FedR9IeIQ9mAXFA-qc3YDJuRXqtS-s5SUY3QAGaH9Khygx42OFDRpAPOmer41Ulptsp-DqAuCKSYEt14je7g/s1600/santidade+do+padre+roberto+lettieri.jpg)
Então
Jesus lhes disse: “Em verdade, em verdade vos digo: se não
comerdes a carne do Filho do Homem, e não beberdes o seu sangue, não
tereis a vida em vós mesmos.Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (Jo
6,53-54)
“Pois
a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue,
verdadeiramente uma bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu
sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai que me enviou
vive, e eu vivo pelo Pai, assim também aquele
que
comer a minha carne viverá por mim.”(Jo 6,55-57) - “Quem come
deste pão viverá eternamente.” (Jo 6,58)
Na
maravilhosa catequese com a qual o Senhor e a Virgem Maria nos têm
instruído - em primeiro lugar mostrando-nos o modo de rezar o Santo
Rosário, de rezar com o coração, de meditar e desfrutar os
momentos de encontro com Deus e com nossa Mãe bendita; a maneira de
se confessar bem - está a do conhecimento do que acontece na Santa
Missa e o modo de vivê-la com o coração.
Este
é o testemunho que devo e quero dar ao mundo inteiro, para maior
Glória de Deus e para a salvação de todo aquele que queira abrir
seu coração ao Senhor. Para que muitas almas consagradas a Deus
reavivem o fogo do amor a Cristo - as que são donas das mãos que
têm o poder de trazê-Lo à terra para que seja nosso alimento, e as
outras, para que percam o "costume rotineiro" de recebê-Lo
e revivam o assombro do encontro cotidiano com o amor. Para que meus
irmãos e irmãs leigos do mundo inteiro vivam o maior dos Milagres
com o coração: a celebração da Santa Eucaristia.
Era
a vigília do dia da Anunciação e os componentes do nosso grupo
tínhamos ido confessar. Algumas das senhoras do grupo de oração
não conseguiram fazê-lo e deixaram sua confissão para o dia
seguinte, antes da Santa Missa.
Quando
cheguei no dia seguinte à igreja um pouco atrasada, o senhor
Arcebispo e os sacerdotes já estavam saindo do presbitério: Disse a
Virgem com aquela voz tão suave e feminina que imediatamente enche a
alma de doçura: “Hoje é um dia de aprendizagem para ti e quero
que prestes muita atenção, porque do que fores testemunho hoje,
tudo o que viveres neste dia, terás que dar a conhecer à
humanidade”. Fiquei surpresa e sem compreender, mas procurando
estar bem atenta.
A
primeira coisa que percebi é que havia um coro de vozes muito belas
que cantavam como se estivessem longe, aproximando-se às vezes e
logo se afastava a música como se fosse com o barulho do vento. O
senhor Arcebispo começou a Santa Missa e, ao chegar a Oração
Penitencial,disse a Santíssima Virgem:
“Do
fundo de teu coração, pede perdão ao Senhor por todas as tuas
culpas, por tê-Lo ofendido, assim poderás participar dignamente
deste privilégio que é assistir à Santa Missa.”
Certamente
que por uma fração de segundo pensei: “Mas se estou na Graça de
Deus, pois acabo de me confessar a noite passada”.
Ela
replicou: “E crês que desde a noite passada não ofendeste ao
Senhor? Deixa-me que te recorde algumas coisas. Quando saías para
vir aqui, a moça que te ajuda se aproximou para te pedir algo e,
como estavas atrasada, com pressa, não respondeste de bom modo. Isso
foi uma falta de caridade de tua parte e dizes não ter ofendido a
Deus?...” “No caminho para cá, um ônibus atravessou o teu
caminho, quase se chocando contigo, e te expressaste de modo pouco
conveniente contra o pobre homem, em lugar de vires fazendo tuas
orações, preparando-te para a Santa Missa. Faltaste com a caridade
e perdeste a paz, a paciência. E dizes não ter ferido o Senhor?”
“Chegas no último minuto, quando a procissão dos celebrantes está
saindo para celebrar a Missa... e vais participar dela sem uma
preparação prévia...”
-Ah,
minha Mãe, não me digais mais, não me recordeis mais coisas porque
morrerei de pesar e vergonha - respondi.
“Por
que tendes que chegar no último minuto? Deveríeis estar antes para
poder fazer uma oração e pedir ao Senhor que envie Seu Espírito
Santo, que vos dê um espírito de paz que lance para fora o espírito
do mundo, as preocupações, os problemas e as distrações para
serdes capazes de viver este momento tão sagrado. Mas chegais quase
ao começar da celebração, e participais como se participásseis de
um evento qualquer, sem nenhuma preparação espiritual. Por quê? É
o maior Milagre, ides viver o momento do maior dom da parte do
Altíssimo e não sabeis apreciar.”
Era
bastante. Sentia-me tão mal que tive mais do que o suficiente para
pedir perdão a Deus, não somente pelas faltas desse dia, mas por
todas as vezes em que, como muitíssimas outras pessoas, esperei que
terminasse a homilia do sacerdote para entrar na igreja. Pelas vezes
que não soube ou me neguei a compreender o que significava estar
ali, pelas vezes que talvez tendo minha alma cheia de pecados mais
graves, tinha me atrevido a participar da Santa Missa. Era dia de
Festa e se devia recitar o Glória. Disse Nossa Senhora: -“Glorifica
e bendiz com todo o teu amor à Santíssima Trindade em
reconhecimento como Sua criatura”.
Como
foi diferente aquele Glória! Logo me vi em um lugar distante, cheio
de luz ante a Presença Majestosa do Trono de Deus, e com todo amor
fui agradecendo ao repetir: “...Senhor Deus, rei dos céus, Deus
Pai Todo-Poderoso: nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos
adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças por Vossa
imensa Glória. (e evoquei o rosto paterno do Pai, cheio de
bondade...) Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus,
Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai...” e Jesus estava diante de
mim, com esse Rosto cheio de ternura e Misericórdia: “...Só Vós
sois o Santo, só Vós, o Senhor, só Vós, o Altíssimo, Jesus
Cristo, com o Espírito Santo...” o Deus do formoso Amor, Aquele
que neste momento estremecia todo o meu ser...
E
pedi: “Senhor, libertai-me de todo mau espírito; meu coração Vos
pertence, Senhor meu.
Enviai-me
Vossa paz para conseguir tirar o melhor proveito desta Eucaristia e
que minha vida dê seus melhores frutos. Espírito Santo de Deus,
transformai-me, agi em mim, guiai-me. Oh Deus, dai-me os dons de que
necessito para Vos servir melhor...!”
Chegou
o momento da Liturgia da Palavra e a Virgem me fez repetir: “Senhor,
hoje quero escutar Vossa Palavra e produzir fruto abundante, que o
Vosso Santo Espírito limpe o terreno de meu coração, para que
Vossa Palavra cresça e se desenvolva; purificai meu coração para
que esteja bem disposto.”
“Quero
que estejas atenta às leituras e a toda a homilia do sacerdote.
Recorda que a Bíblia diz que a Palavra de Deus não volta sem ter
dado fruto. Se estiveres atenta, ficará algo em ti de tudo o que
escutares. Deves tratar de lembrar-te o dia todo essas Palavras que
deixaram marca em ti. Serão por vezes duas frases, logo será a
leitura inteira do Evangelho, talvez uma só palavra; saboreia o
resto do dia e isso ganhará carne em ti porque essa é a forma de
transformar a vida, fazendo com que a Palavra de Deus te transforme
totalmente”. “E agora, diz ao Senhor que estás aqui para escutar
o que Ele quiser dizer hoje ao teu coração”.
Novamente
agradeci a Deus por me dar a oportunidade de ouvir Sua Palavra e Lhe
pedi perdão por ter tido o coração tão duro por tantos anos, e
por ter ensinado a meus filhos que deviam ir à Missa aos domingos
porque assim a Igreja mandava, não por amor, por necessidade de
encher-se de Deus... Eu que havia assistido a tantas Eucaristias,
mais por compromisso; e com isso acreditava estar salva. Vivê-la,
nem sonhar; prestar atenção às leituras e à homilia do sacerdote,
muito menos.
Quanta
dor senti por tantos anos de perda inútil, por minha ignorância!
Quanta superficialidade nas Missas a que assistimos porque é um
casamento, uma Missa por um defunto ou porque temos que ser vistos
com a sociedade! Quanta ignorância sobre nossa Igreja e sobre os
Sacramentos! Quanto desperdício em querer instruir-nos e sermos
cultos nas coisas do mundo, que em um momento podem desaparecer sem
ficarmos com nada, e que no final da vida não nos servem nem para
aumentar em um minuto a nossa existência! E no entanto, daquilo que
nos vai dar um pouco do céu na terra, e portanto a vida eterna, nada
sabemos. E nos consideramos homens e mulheres cultos!...
Um
momento depois chegou o Ofertórioe a Santíssima Virgem disse “Reza
assim: (e eu a acompanhava) «Senhor, eu Vos ofereço tudo o que sou,
o que tenho, o que posso, tudo coloco em Vossas mãos. Edificai Vós,
Senhor, com o pouco que sou. Pelos méritos de Vosso Filho,
transformai-me, Deus Altíssimo. Peço-Vos por minha família, por
meus benfeitores, por cada membro de nosso Apostolado, por todas as
pessoas que nos combatem, por aqueles que se encomendam às minhas
pobres orações... Ensinai-me a pôr meu coração no chão para que
o caminhar deles seja menos penoso.» Assim rezavam os
santos,
assim desejo que façais”.
É
que assim pede Jesus, que ponhamos o coração no chão para que eles
não sintam a dureza, mas que os aliviemos com a dor daquele pisão.
Anos depois li um livrinho de orações de um Santo a quem muito
quero: Josemaría Escrivá de Balaguer - e ali pude encontrar uma
oração parecida com a que me ensinava a Virgem. Talvez esse Santo a
quem me encomendo agradava à Virgem Santíssima com aquelas orações.
Logo
começaram a ficar em pé umas figuras que nunca tinha visto antes.
Era como se ao lado de cada pessoa que estava na Catedral, saísse
outra pessoa, e o lugar se encheu de uns personagens jovens, belos.
Vestiam-se com túnicas muito brancas e foram saindo até o caminho
central, dirigindo-se para o Altar.
Disse
nossa Mãe: “Observa, são os Anjos da Guarda de cada uma das
pessoas que estão aqui. É o momento em que vosso Anjo da Guarda
leva vossas oferendas e pedidos ante o
Altar
do Senhor.”
Naquele
momento eu estava completamente assombrada, porque esses seres tinham
rostos tão formosos, tão radiantes como não se pode imaginar.
Ostentavam rostos muito lindos, quase femininos, no entanto a
compleição de seus corpos, suas mãos, sua estatura, era de homens.
Os pés descalços não pisavam o solo, mas era como se deslizassem,
escorregassem. Aquela procissão era muito bonita. Alguns deles
tinham como uma fonte de ouro com algo que brilhava muito com uma luz
branco-dourada; disse a Virgem: “São os Anjos da Guarda das
pessoas que estão oferecendo esta Santa Missa por muitas intenções,
aquelas pessoas que estão conscientes do que significa esta
celebração, aquelas que têm algo a oferecer ao Senhor...”
“Oferecei
neste momento..., oferecei vossas penas, vossas dores, vossos sonhos,
vossas tristezas, vossas alegrias, vossos pedidos. Lembrai-vos de que
a Missa tem um valor infinito, portanto, sede generosos em oferecer e
em pedir.”
Atrás
dos primeiros Anjos vinham outros que nada tinham nas mãos,
levavam-nas vazias. Disse a Virgem: “São os Anjos das pessoas que,
estando aqui, nunca oferecem nada, que não têm interesse em viver
cada momento litúrgico da Missa e não têm oferecimentos para levar
ante o Altar do Senhor.”
Por
último iam outros Anjos que estavam meio tristonhos, com as mãos
unidas em oração mas com os olhos baixos.“São os Anjos da Guarda
das pessoas que, estando aqui, não estão, isto é, das pessoas que
vieram forçadas, que vieram por obrigação, mas sem nenhum desejo
de participar da Santa Missa. E os Anjos vão tristes porque não têm
o quê levar diante do Altar, salvo suas próprias orações.”
“Não
entristeçais o vosso Anjo da Guarda... Pedi muito, pedi pela
conversão dos
pecadores,
pela paz do mundo, por vossos familiares, vossos vizinhos, por
aqueles que se encomendam a vossas orações. Pedi, pedi muito, não
somente por vós, mas pelos outros.” “Lembrai que o oferecimento
que mais agrada ao Senhor é quando ofereceis a vós mesmos como
holocausto, para que Jesus, ao descer, vos transforme por Seus
próprios méritos. Que tendes a oferecer ao Pai por vós mesmos? O
nada e o pecado; mas ao vos oferecer unidos aos méritos de Jesus,
esse oferecimento é agradável ao Pai.”
Aquele
espetáculo, aquela procissão era tão bela, que dificilmente seria
comparável a outra. Todas aquelas criaturas celestes fazendo uma
reverência diante do Altar, umas deixando sua oferenda no chão,
outras prostrando-se de joelhos com o rosto quase ao solo e, assim
que ali chegavam, desapareciam de minha vista.
Chegou
o momento da comunhão dos celebrantes e voltei a notar a presença
de todos os sacerdotes junto ao Monsenhor. Quando ele comungava,
disse a Virgem:
“Este
é o momento de pedir pelo celebrante e por todos os sacerdotes que o
acompanham; repete Comigo:Senhor, bendizei-os, santificai-os,
ajudai-os, purificai-os, amai-os, cuidai e sustentai-os com Vosso
Amor...Lembrai de todos os sacerdotes do mundo, rezai por todas as
almas consagradas...”
Queridos
irmãos, esse é o momento em que devemos pedir porque eles são
Igreja, como também somos nós os leigos. Muitas vezes os leigos
exigimos muito dos sacerdotes, mas somos incapazes de rezar por eles,
de entender que são pessoas humanas, de compreender e avaliar a
solidão que muitas vezes pode rodear um sacerdote.
Devemos
compreender que os sacerdotes são pessoas como nós e que precisam
de compreensão, cuidado, que precisam de afeto, atenção de nossa
parte, porque estão dando suas vidas por cada um de nós, como
Jesus, consagrando-se a Ele.
O
Senhor quer que as pessoas do rebanho que Deus lhe recomendou, reze e
ajude na santificação de seu Pastor. Algum dia, quando estivermos
do outro lado, compreenderemos a maravilha que o Senhor fez ao nos
dar sacerdotes que nos ajudem a salvar nossas almas.
As
pessoas começaram a sair dos bancos para ir comungar. Havia chegado
o grande momento do encontro, da“Comunhão”; o Senhor me disse:
“Espera um momento, quero que observes algo...” por um impulso
interior levantei os olhos até a pessoa que ia receber a comunhão
na língua, das mãos do sacerdote.
Devo
esclarecer que esta pessoa era uma das senhoras de nosso grupo que na
noite anterior não tinha conseguido se confessar e o fez naquela
manhã, antes da Santa Missa. Quando o
sacerdote
colocava a Sagrada Forma sobre sua língua, como um flash de luz,
aquela luz muito dourada-branca atravessou essa pessoa pelas costas
primeiro e foi pelos lados nas costas, nos ombros e na cabeça. Disse
o Senhor:
“É
assim que Me comprazo em abraçar uma alma que vem com o coração
limpo para Me receber”
O
tom da voz de Jesus era de uma pessoa feliz. Eu estava atônita vendo
essa amiga voltar para seu assento rodeada de luz, abraçada pelo
Senhor, e pensei na maravilha que perdemos tantas vezes por ir com
nossas pequenas ou grandes faltas receber Jesus, quando deve ser uma
festa.
Muitas
vezes dizemos que não há sacerdotes para confessar-se a todo
momento, e o problema está em outro lado: o problema está em nossa
facilidade para voltar a cair no mal. Por outro lado, assim como nos
esforçamos para encontrar um salão de beleza ou os senhores um
barbeiro quando temos uma festa, temos que nos esforçar também em
procurar um sacerdote quando precisamos que tire todas essas coisas
sujas de nós, mas não ter a desfaçatez de receber a Jesus em
qualquer momento com o coração cheio de coisas feias.
Quando
me dirigia para receber a comunhão, Jesus repetia:“A última ceia
foi o momento de maior intimidade com os Meus. Nessa hora do amor,
instaurei o que diante dos olhos dos homens poderia ser a maior
loucura: fazer-me prisioneiro do Amor. Instaurei a Eucaristia. Quis
permanecer convosco até a consumação dos séculos, porque Meu Amor
não podia suportar que ficassem órfãos aqueles a quem amava mais
do que a Minha vida...”
Recebi
aquela Hóstia, que tinha um sabor diferente, era uma mistura de
sangue e incenso que me inundou inteira. Sentia tanto amor que me
corriam as lágrimas sem poder detê-las...
Quando
cheguei ao meu banco, ao ajoelhar-me disse o Senhor: “Escuta...”
E num instante comecei a escutar dentro de mim as orações de uma
senhora que estava sentada à minha frente e que acabava de comungar.
O que ela dizia sem abrir a boca era mais ou menos assim: “Senhor,
lembra-te que estamos no final do mês e que não tenho dinheiro para
pagar o aluguel, a mensalidade do automóvel, a escola das crianças,
tens que fazer algo para me ajudar... Por favor, faz com que meu
marido deixe de beber tanto, não posso suportar mais suas bebedeiras
e meu filho menor vai perder o ano outra vez se não o ajudares, ele
tem provas nesta semana....... E não te esqueças da vizinha que
precisa se mudar de casa, que se mude de uma vez porque eu não a
agüento... etc., etc. ”
Logo
o senhor Arcebispo disse: “Oremos” e obviamente toda a assembléia
se pôs de pé para a oração final. Jesus disse em um tom triste:
“Percebeste? Nem uma só vez Me disse que Me ama, nem uma só vez
agradeceu o dom que lhe fiz de baixar Minha Divindade até
sua
pobre humanidade, para elevá-la até Mim. Nem uma só vez disse:
obrigada, Senhor. Foi uma ladainha de pedidos... e assim são quase
todos os que vêm Me receber.”
“Morri
por amor e estou ressuscitado. Por amor espero a cada um de vós e
por amor permaneço convosco..., mas vós não percebeis que preciso
de vosso amor. Lembrai que sou o Mendigo do Amor nesta hora sublime
para a alma.”
Percebeis
que Ele, o Amor, está pedindo nosso amor e não o damos? E mais,
evitamos ir a esse encontro com o Amor dos Amores, com o único amor
que se dá em permanente oblação.
Quando
o celebrante ia dar a bênção, a Santíssima Virgem disse:
“Atenção, cuidado... Vós fazeis um rabisco em lugar do sinal da
Cruz. Lembra que esta bênção pode ser a última que recebes em tua
vida, das mãos de um sacerdote. Tu não sabes se, saindo daqui, vais
morrer ou não, e não sabes se terás a oportunidade de que outro
sacerdote te dê uma bênçãos. Essas mãos consagradas estão te
dando a bênção em Nome da Santíssima Trindade, portanto, faz o
sinal da Cruz com respeito e como se fosse o último de tua vida.”
Quantas
coisas perdemos ao não compreender e não participar todos os dias
da Santa Missa! Por que não fazer um esforço de começar o dia meia
hora antes para correr à Santa Missa e receber todas as bênçãos
que o Senhor quer derramar sobre nós?
Estou
consciente de que nem todos, por suas obrigações, podem fazê-lo
diariamente, pelo menos duas ou três vezes por semana sim, e no
entanto tantos se esquivam da Missa do domingo com o pequeno pretexto
de que têm uma criança pequena ou duas ou dez e portanto não podem
assistir à Missa... Como fazem quanto têm outro tipo de
compromissos importantes? Levam todos os filhos ou se revezam e o
esposo vai uma hora e a esposa outra hora, mas cumprem o compromisso
com Deus.
Temos
tempo para estudar, para trabalhar, para nos divertir, para
descansar, mas NÃO TEMOS TEMPO PARA IR AO MENOS NO DOMINGO À SANTA
MISSA.
Jesus
me pediu que ficasse com Ele ainda uns minutos depois de terminada a
Missa. Ele disse:
“Não
saiais às pressas assim que terminada a Missa; ficai um momento em
Minha Companhia, desfrutai dela e deixai-Me desfrutar da vossa...”
Eu
tinha ouvido alguém dizer, quando era criança, que o Senhor
permanecia conosco até uns 5 ou 10 minutos depois da comunhão.
Perguntei a Ele nesse momento:
-
Senhor, na verdade, quanto tempo permaneces depois da comunhão
conosco?
Suponho
que o Senhor deve ter rido de minha tolice, pois respondeu: “Todo o
tempo que quiseres ter-Me contigo. Se me falares o dia todo,
dedicando-me umas palavras durante tuas tarefas, Eu te escutarei. Eu
estou sempre convosco, sois vós que Me deixais. Vós saís da Missa
e acabou o dia de guarda, cumpriram a obrigação com o dia do Senhor
e fim, não pensais que gostaria de compartilhar de vossa vida
familiar, ao menos nesse dia.”
“Vós
tendes em vossas casas um lugar para tudo e um cômodo para cada
atividade: um para dormir, outro para cozinhar, outro para comer,
etc. etc. Qual é o lugar que fizestes para Mim? Deve ser um lugar
não apenas onde tendes uma imagem que está empoeirada o tempo todo,
mas um lugar onde ao menos 5 minutos por dia a família se reúna
para agradecer pelo dia, pelo dom da vida, para pedir por suas
necessidades do dia, pedir bênçãos, proteção, saúde... Tudo tem
um lugar em vossas casas, menos Eu”.
“Os
homens programam seu dia, sua semana, seu semestre, suas férias,
etc. Sabem que dia vão descansar, que dia ir ao cinema ou a uma
festa, visitar a avó ou os netos, os filhos, os amigos, suas
diversões. Quantas famílias dizem uma vez ao mês, pelo menos:
“Este é o dia em que visitamos Jesus no Sacrário” e vem toda a
família conversar Comigo, sentar-se diante de Mim e conversar
Comigo, contar-Me como foram desde a última visita, contar-Me os
problemas, as dificuldades que têm, pedir-Me o que precisam...
Fazer-Me participar de suas coisas? Quantas vezes?”
“Eu
sei tudo, leio até o mais profundo de vossos corações e mentes,
mas Me agrada que Me conteis vós mesmos vossas coisas, que Me
participeis como a um familiar, como ao amigo mais íntimo. Quantas
graças perde o homem por não Me dar um lugar em sua vida!”
Quando
fiquei aquele dia com Ele e em muitos outros dias, Ele nos passou
vários ensinamentos e hoje quero compartilhar convosco nesta missão
que me deram. Jesus disse:
“Quis
salvar Minha criatura, porque o momento de vos abrir a porta do céu
foi concebido com demasiada dor...” “Lembra que nenhuma mãe
alimentou a seu filho com sua carne; Eu cheguei a esse extremo de
Amor para vos comunicar meus méritos.”
“A
Santa Missa seu Eu mesmo prolongando a Minha vida e Meu sacrifício
na Cruz entre vós. Sem os méritos de Minha vida e de Meu sangue,
que tendes para apresentar- vos diante do Pai? O nada, a miséria e o
pecado...”
“Vós
deveríeis exceder em virtude aos Anjos e Arcanjos, porque eles não
têm a dita de Me receber como alimento, e vós sim. Eles bebem uma
gota do manancial, mas vós que tendes a graça de Me receber, tendes
todo o oceano para beber.”
Outra
coisa que o Senhor disse com dor foi das pessoas que fazem de seu
encontro com Ele um hábito. Daquelas que perderam o assombro de cada
encontro com Ele. Que a rotina torna certas pessoas tão tíbias, que
não têm nada novo para dizer a Jesus ao recebê-Lo. Das não poucas
almas consagradas que perdem o entusiasmo de se enamorar pelo Senhor
e fazem de sua vocação um ofício, uma profissão à qual não se
entregam mais do que lhe é exigido, mas sem sentimento...
Logo
o Senhor me falou dos frutos que cada comunhão deve dar em nós. É
que acontece que há muita gente que recebe o Senhor diariamente e
que não muda de vida. Que tem muitas horas de oração e faz muitas
obras, etc. etc. Mas sua vida não se vai transformando, e uma vida
que não vai se transformando não pode dar verdadeiros frutos para o
Senhor. Os méritos que recebemos na Eucaristia devem dar frutos de
conversão em nós e frutos de caridade para com nossos irmãos.
Os
leigos temos um papel muito importante dentro de nossa Igreja, não
temos nenhum direito de nos calar diante do envio que o Senhor nos
faz, como a todo batizado, para ir anunciar a Boa Nova. Não temos
nenhum direito de absorver todos estes conhecimentos e não os dar
aos demais e permitir que nossos irmãos morram de fome tendo conosco
tanto pão em nossas mãos.
Não
podemos ver que nossa Igreja esteja desmoronando, porque estamos
cômodos em nossas Paróquias, em nossas casas, recebendo e recebendo
tanto do Senhor. Sua Palavra, as homilias do sacerdote, as
peregrinações, a Misericórdia de Deus no Sacramento da Confissão,
a união maravilhosa com o alimento da comunhão, as palestras destes
e daqueles pregadores. Em outras palavras, estamos recebendo tanto e
não temos a coragem de sair de nossas comodidades, de ir a uma
prisão, a um instituto correcional, falar ao mais necessitado,
dizer- lhe que não se entregue, que nasceu católica e que sua
Igreja precisa dele, ali, sofredor, porque essa sua dor vai servir
para redimir a outros, porque esse sacrifício vai lhe ganhar a vida
eterna.
Não
somos capazes de ir onde estão os doentes terminais nos hospitais e,
rezando o terço da Divina Misericórdia, ajudá-los com nossa oração
nesse momento de luta entre o bem e o mal, para livrá-los das
armadilhas e tentações do demônio. Todo moribundo tem medo e só
tomar a mão de um deles e falar-lhe do amor de Deus e da maravilha
que o espera no Céu junto a Jesus e Maria, junto aos seus entes
queridos que partiram, já os reconforta.
O
momento que estamos vivendo não admite filiações com a
indiferença. Temos que ser a grande mão dos nossos sacerdotes para
ir onde eles não podem chegar. Mas para isso, para ter a coragem,
devemos receber Jesus, viver com Jesus, alimentarmo-nos de Jesus.
Temos
medo de nos comprometer um pouco mais e, quando o Senhor diz: “Buscai
primeiro o Reino de Deus e tudo o mais lhe será acrescentado”, é
tudo, irmãos! É buscar o Reino
de
Deus por todos os meios e com todos os meios e... abrir as mãos para
receber TUDO por acréscimo; porque é o Patrão que melhor paga, o
único que está atento a tuas menores necessidades! …
Irmão,
irmã, obrigada por me haveres permitido cumprir com a missão que me
foi confiada: fazer chegar estas páginas até ti.
Na
próxima vez que assistires à Santa Missa, vive-a. Sei que o Senhor
cumprirá contigo a promessa de que “Nunca mais tua Missa voltará
a ser como antes”; e, quando O receberes: Ama-O!
Experimenta
a doçura de te sentir repousando entre as dobras de Seu lado aberto
por ti, para deixar-te Sua Igreja e Sua Mãe, para te abrir as portas
da Casa de Seu Pai, para que sejas capaz de comprovar Seu Amor
Misericordioso através deste testemunho e trates de corresponder a
ele com teu pequeno amor.
Que
Deus te abençoe nesta Páscoa da Ressurreição. Tua irmã em Jesus
Cristo Vivo, Catalina Rivas - Missionária leiga do Coração
Eucarístico de Jesus
***
Assista essa pregação sobre o Santo Sacrifício da Missa:
Filme inspirado também, provavelmente, no testemunho de Catalina, onde se ensina o que acontece misticamente durante o Santo Sacrifício da Missa:
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