Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Meditemos nas profundas palavras do Papa Francisco na Bula Misericordiae Vultus, onde se proclamou o ano da Misericórdia:
"É
meu vivo desejo que o povo cristão reflicta, durante o Jubileu,
sobre as obras de
misericórdia corporal e espiritual.
Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes
adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no
coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da
misericórdia divina. A pregação de Jesus apresenta-nos estas obras
de misericórdia, para podermos perceber se vivemos ou não como seus
discípulos. Redescubramos as obras de misericórdia
corporal: dar de comer aos famintos, dar de beber aos sedentos,
vestir os nus, acolher os peregrinos, dar assistência aos enfermos,
visitar os presos, enterrar os mortos. E não esqueçamos as obras
de misericórdia espiritual: aconselhar os indecisos,
ensinar os ignorantes, admoestar os pecadores, consolar os aflitos,
perdoar as ofensas, suportar com paciência as pessoas molestas,
rezar a Deus pelos vivos e defuntos.
Não
podemos escapar às palavras do Senhor, com base nas quais seremos
julgados: se demos de comer a quem tem fome e de beber a quem tem
sede; se acolhemos o estrangeiro e vestimos quem está nu; se
reservamos tempo para visitar quem está doente e preso (cf. Mt 25,
31-45). De
igual modo ser-nos-á perguntado se ajudamos a tirar da dúvida, que
faz cair no medo e muitas vezes é fonte de solidão; se fomos
capazes de vencer a ignorância em que vivem milhões de pessoas,
sobretudo as crianças desprovidas da ajuda necessária para se
resgatarem da pobreza; se nos detivemos junto de quem está sozinho e
aflito; se perdoamos a quem nos ofende e rejeitamos todas as formas
de ressentimento e ódio que levam à violência; se tivemos
paciência, a exemplo de Deus que é tão paciente connosco; enfim
se, na oração, confiamos ao Senhor os nossos irmãos e irmãs. Em
cada um destes « mais pequeninos », está presente o próprio
Cristo.
A
sua carne torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado,
flagelado, desnutrido, em fuga ... a fim de ser reconhecido, tocado e
assistido cuidadosamente por nós.
Não esqueçamos as palavras de São João da Cruz: « Ao entardecer
desta vida, examinar-nos-ão no amor »"