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Prof. Anderson Bezerra



Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Amados irmãos e irmãs, o mês de maio para nós Católicos é um mês especialíssimo. O mês de maio é o mês de nossa querida e amada Mãe Maria Santíssima. Antigamente o costume era ter o mês de outubro como o mês mariano pelo fato de ser o mês de Nossa Senhora do Rosário (7 de Outubro); mas os fiéis filhos de Maria passaram a devotar sua ternura e amor para com sua Mãe no mês de Maio; além do fato de que no dia 31 é o dia da Coroação de Nossa Senhora onde honramos-A como nossa Rainha, aliás, como a Rainha do Céu e da terra; em maio é também o mês que se celebra a festa de Nossa Senhora de Fátima, talvez a mais importante aparição de Nossa Senhora que impactou o mundo todo e tanto faz temer os inimigos da Igreja.

Nossa Senhora apareceu pela primeira vez em Fátima em 13 de Maio de 1917 aos três pastorinhos, Lúcia, Jacinta e Francisco, na Cova da Íria. Era um tempo muito difícil para a Igreja e para a sociedade; revoltas, guerras, revoluções, traições. Mas Nossa Senhora veio e nos disse “Por fim o Meu Imaculado Coração triunfará”. Eis uma grande consolação para nós também nos dias de hoje: por mais que estejamos rodeados de lobos – até na Igreja -, com rumores de revoluções, guerra, crises, fome, miséria, desastres, mortes, etc., confiemos em nossa querida Mãe, pois por fim Seu Imaculado Coração triunfará sobre esta pervertida sociedade e iremos para Seu Colo santo e maternal onde encontraremos o Doce Jesus.

Neste mês costumam os verdadeiros cristãos tributarem maior ternura e veneração para com a Mãe de Deus e nossa. É muito belo. É um mês propício para se receber graças temporais e principalmente espirituais. Quereis um milagre? Pede a Maria Santíssima neste tempo. Mas principalmente este é o tempo de se suplicar à Imaculada que nos conceda a salvação da nossa família; não só pedindo que livre-a do flagelo do divórcio, mas que salve a alma de cada membro da nossa família. Portanto peçamos pela conversão dos pobres pecadores. Jesus disse para Santa Faustina que a oração pelos pecadores é Sua oração preferida e que esta é sempre atendida. Agora imagine se pedirmos pelos pecadores por Maria, com Maria e em Maria! Que chuva de graças! Não é difícil compreender, portanto, do porque neste mês e em festas marianas em geral, ocorrem tantas graças de conversões. Os santuários marianos estão cheios de exemplos: pessoas que por vezes pagam promessas, choram, testemunham, a grandiosidade do poder da intercessão da Mãe de Deus.

Mas de maneira especial gostaria de te convidar a passar um mês com Maria diferente. Essas graças de Maria Santíssima descem em abundância neste mês, porque neste mês é uma época em que as pessoas passam a lembrar-se mais da Mãe e rezam mais o terço, por exemplo. E ofertando esta Coroa de Rosas à Nossa Senhora, Ela faz chover sobre nós as pétalas de suas graças suaves e especiais. Ah, que bela e bondosa é a Santíssima Virgem: Oferecemos uma coroa com rosas murchas muitas vezes (pelas distrações nas Ave Marias e até por causa dos pecados) e mesmo assim Ela, cheia de Misericórdia que é, nos manda uma chuva abundante de rosas belas, perfumadas, em tamanho tal que supera incomparavelmente com o pouco que lhe ofertamos. E com isso somos impelidos a mandar coroas (terços) com mais devoção e amor. E quanto mais damos a Ela, mais Ela nos é liberal e misericordiosa para conosco. Como é boa esta Mãe, que mesmo vendo a nossa incapacidade para Lhe ofertar algo, ou mesmo o nosso não merecimento em receber graças, mas mesmo assim consegue junto de Deus o vinho doce da graça de Deus. Ah, e em abundância. Porque se a graça é por Maria, vem pra transbordar. Aleluia!

Mas nós como filhos de Nossa Senhora, não podemos só querer receber as graças de Nossa Senhora, mas devemos ser canal desta graça para aqueles que necessitam. Por isso, convido a cada um a neste mês de maio (ou no tempo em que estiver lendo este texto) a não só pedir as graças para esta bondosa Mãe – até porque Ela no-las daria porque nos conhece, pois é Mãe fiel, e sabe do que necessitamos para mais agradar a Jesus -, mas a oferecer à Ela um sacrifício. Em resumo, não só queiramos que Nossa Senhora nos atenda um pedido, mas possamos nós, neste mês dedicado à Ela, atender os Seus pedidos benditos!

Como disse, Nossa Senhora apareceu em Fátima – Portugal em 1917, e o que mais Ela veio nos pedir foi: penitência e oração. Ela suplicou “parem de ofender a Deus que já está muito ofendido”. Portanto, mais do que nunca, possamos evitar todo pecado. Claro, evitar o pecado não é algo a se fazer somente em maio, mas todos os dias do ano. Mas busquemos colocar a confissão em dia e nos emendemos. Maria Santíssima, nossa querida Mãe, também disse “rezem o Terço todos os dias para alcançar o fim da guerra”. Os pastorinhos rezaram e falavam isso ao povo; e o fato é que a guerra acabou, porém, como não seguiram os alertas da Mãe de Deus, veio outra pior (2ª guerra mundial). O mundo está em guerra, nossos irmãos cristãos sendo perseguidos e mortos (como mostra a terceira parte do "segredo" de Fátima, que consiste na visão do Anjo e os cristãos assassinados), ameaça Comunista no Brasil, tanta situação complicada... Possamos então rezar nosso Terço todo dia. Não só em maio, mas aqui é um mês propício para começarmos. Se não sabem, buscar aprender, enfim, eis o tempo de começar a rezar mais o Terço. A grande Mãe de Deus disse ainda que viriam umas modas que ofenderiam muito a Nosso Senhora; Jacinta ainda acrescenta que quem serve a Deus não deve seguir as modas. Portanto, possamos olhar mais para a modéstia da Santíssima Virgem e nos vestir, portar, agir, de maneira cristã como devem fazer os verdadeiros servos de Deus, filhos de Nossa Senhora.

Mas de maneira especial, este mês de maio é um mês que devemos cumprir um pedido especialíssimo que Nossa Senhora nos fez, que talvez resuma o que citei acima. Ela disse para os pastorinhos após mostrar-lhes o inferno: “Vistes o inferno para onde vão as almas dos pobres pecadores. Para as salvar, Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Meu Imaculado Coração” E noutra vez disse-lhes: “Rezai, rezai muito; e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas”. E ainda fez este seguinte pedido de forma “solene”: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser enviar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que ELE é ofendido, e de súplica, pela conversão dos pecadores?” - Portanto, amados irmãos, possamos neste mês querer sim receber graças de Nossa Senhora, mas possamos ser canal da graça dEla para os pecadores que estão à beira de serem condenados ao inferno, fazendo nossas orações e penitências em honra à Nossa Senhora de Fátima, para que possam se converter e serem salvos.

Possamos fazer deste mês de maio uma verdadeira oferta à Mãe de Deus. Amais bela rosa do Jardim de Deus é Maria, e esta rosa faz chover suas pétalas (graças) para nós. Mas lembremos que para vir as rosas é preciso muitas vezes sentir os espinhos. Portanto, peguemos nos espinhos (oração, jejum, penitência) para que venha a Rosa da Misericórdia para os homens e mulheres que estão no mundo da perdição do pecado. Nossa Senhora também vem perguntar para você e para mim se queremos nos oferecer a Deus pela conversão dos pecadores. Aliás, se queremos neste mês nos unir a Ela, pela nossa oração suplicar Misericórdia.

Portanto, neste mês de Maria possamos rezar pelos pobres pecadores. Rezemos pelo clero (para que Deus dê a graça da santificação dos diáconos, padres, Bispos, Cardeais e para o Papa); pelos leigos que compõe o povo de Deus, por todos aqueles que não conhecem a Deus para que se convertam a verdade, por todos aqueles que necessitam da Misericórdia. Para me servir das próprias palavras da Virgem Imaculada “Rezai, rezai muito; e fazei sacrifícios pelos pecadores, que vão muitas almas para o Inferno, por não haver quem se sacrifique e peça por elas”. Amados(as), que possamos atender este pedido de nossa Mãe. Ela com certeza já nos deu inúmeras graças, e com certeza seremos inundados por Suas graças – pois Ela é CHEIA DE GRAÇA - neste mês e em toda a nossa vida. Possamos atender Seu pedido, já que Ela tem nos atendido e socorrido desde o ventre materno. Amém?

Possamos então fazer do mês de maio uma espécie de “Quaresma” em honra do Imaculado Coração de Maria. Assim como na Quaresma passamos este tempo com oração, jejum e penitência de maneira mais intensa do que em outros tempos, que possamos viver o mês de Maio da mesma maneira neste 31 dias. Faça jejuns neste mês em honra de Nossa Senhora. Faça algumas penitências em honra a Nossa Senhora, mesmo que leves (não faça algo exagerado da qual você não suporte e/ou se externe para os outros e torne-se causa de vaidade). Busque rezar o Terço todos os dias pedindo pelos pecadores.

Em suma, que tal você fazer a mortificação de rezar o Terço de joelhos, e até tentar rezar em um horário específico: 12h no horário que a Santíssima Virgem apareceu em Fátima, ou 03h da manhã como uma mortificação acordando esta hora e rezando combatendo o mal. Se não tens o costume, reze em família neste mês e tente dar sequência nos outros meses. Faça um jejum ao menos simples nas sextas-feiras (lembrando que ordinariamente todos os católicos devem ao menos fazer abstinência de carne nas sextas feiras do ano, segundo o Código de Direito Canônico. Pra quem não puder, no entanto, segundo norma da Conferência dos Bispos, pode-se substituir por outra penitência. Mas cá para nós: a maioria de nós pode não comer carne na sexta, não?). Faça uma caminhada (romaria) em honra a Nossa Senhora. Enfim, escolha ao menos uma dessas práticas ou uma penitência que costumas fazer na Quaresma. Faça uma abstinência, mesmo que simples, e oferte à Nossa Senhora pelos pecadores. Tenho certeza que agradaremos muitíssimo o Coração da Mãe de Deus. E além de poder salvar junto a Cristo as almas dos pobres pecadores, em gratidão nos enriquecerá com Suas ricas e copiosas graças, além de nos sustentar na hora da morte nos dando a vitória e, por certo, a salvação eterna, se sempre formos seus fiéis escravos de amor.

Enfim, como a própria Mãezinha nos ensinou em Fátima, após cada sacrifício que fizermos a Deus (que pode ser algo muito simples como suportar a fraqueza de um irmão, de alguém que não suporto, que tenho problema de relacionamento, por exemplo) fazermos a seguinte oração: “Ó Jesus é por Vosso amor e pela conversão dos pecadores e em reparação dos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.” Portanto, após alguma penitência, ou mesmo se Deus permitir que aconteça alguma contrariedade, um sofrimento, até alguma doença, ou mesmo que uma pessoa que não gostemos nos importune, ao invés de murmurarmos, elevemos – apesar do real sofrimento que passamos – o Coração à Nossa Senhora e lhe façamos essa oração.

Enfim, quem topa passar este mês com Maria oferecendo à Ela nossas súplicas e orações pela conversão dos pobres pecadores?

“Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno; levai as almas todas para o Céu, e socorrei principalmente as que mais precisarem da Vossa Misericórdia” (Jaculatória ensinada por Nossa Senhora em Fátima).

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Confesse os teus pecados para com um sacerdote e Comungue o máximo que puder neste mês em reparação aos pecados contra o Imaculado Coração de Maria e Sagrado Coração de Jesus.

-Jejum
-Rosário (Terço)
-Penitência (pode ser uma abstinência de algo que gostes, como costuma-se fazer na quaresma)
Tudo isso por Maria, com Maria e em Maria; para maior glória da Santíssima Trindade!

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Viva Cristo Rei!


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[Carta de Santa Catarina de Sena à Francisco e Inês. No livro “Cartas completas” de Santa Catarina de Sena, da Editora Paulus, trata-se da carna nº 290]

"Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimo filho e filha no doce Cristo Jesus, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos escrevo no seu precioso sangue, desejosa de vos ver verdadeiros servos de Jesus Cristo crucificado, constantes e perseverantes até à morte, para receberdes a coroa da glória, que não se dá a quem começa, mas a quem persevera até o fim.

Quero que vos esforceis para correr no caminho da verdade, empenhando-vos em crescer de virtude em virtude. Pois não progredir, é voltar atrás. A pessoa não pode ficar parada numa posição. E qual é o modo para fazer crescer em nós, caríssimos filhos, o fogo do desejo santo? É o seguinte. Pôr lenha na fogueira! Que lenha? Lembrar-se dos numerosos benefícios recebidos de deus, os quais são inumeráveis. Sobretudo os benefícios recebidos de Deus, os quais são inumeráveis. Sobretudo os benefícios procedentes do sangue do Verbo Filho unigênito de Deus, que nos revela o grande amor do Pai por nós. Ao nos lembrar dos muitos benefícios divinos, crescemos no amor. Podemos também lembrar com atenção os incontáveis defeitos e pecados com que ofendemos a Deus, arrependendo-nos com amarga contrição. Ainda podemos pensar como tem sido grande a misericórdia divina para conosco, ao não permitir que a terra nos engolisse ou que os animais ferozes nos devorassem. Com toda essa lenha aumentará o fogo. Assim, por meio dos benefícios cresce o nosso amor pelas virtudes, e por nossas falhas cresce o ódio contra o vício e a sensualidade, que é sua causa. Assim fazendo, perseveraremos até à morte, progredindo continuamente.. Então sereis verdadeiros servos de Cristo crucificado, como disse que desejo ver-vos.


Rogo-vos, pois, que assim façais por amor de Cristo crucificado, para que veja cumprir-se em vós a vontade divina e meu desejo. Nada mais acrescento. Permanecei no santo e doce amor de Deus. Jesus doce, Jesus amor."

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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Amar quem não merece. Deus nos amou, mesmo sem nós merecermos. Deus nos ama, apesar de continuarmos sem merecer. O Amor de Deus é incondicional, ou seja, Ele ama e ponto; não impõe condições para amar. Nós, pelo contrário, impomos muitas condições para amar. Amar? Se é que amamos. Pois na verdade o que vivemos é uma troca: você me dá algo que me agrade, e eu te dou o que queres. Isso é amor? Não. Amor é o de Cristo – pois Ele mesmo é o Amor – que se entregou livremente por nós para nos salvar, mesmo sabendo que você e eu cometeríamos tantas infidelidades. Veja, mesmo Jesus sabendo que Pedro O negaria, ainda assim o delegou como primeiro Papa da Igreja (cf. Mateus 16,18-19). Porque o Amor de Deus restaura. E o Amor de Deus por Pedro é maior do que a negação dele. O Amor de Deus por nós é infinitamente maior do que o nosso pecado. Deus nos ama, e se Deus nos ama, devemos amá-Lo da mesma forma.

Mas, infelizmente, nós temos um “amor” viciado. E mesmo vendo o quanto Deus nos amou, e mais belo ainda: a forma que Deus nos amou. Deus nos amou na gratuidade, sem pedir nada em troca. Nós, pelo contrário, não amamos ninguém; e nos gestos de supostos amor, é tudo uma moeda de troca.

São João nos ensina que “Deus é amor” (cf. 1João 4,8). E por isso ele conclui que “Aquele que não ama não conhece a Deus”. Ora, Santa Catarina de Sena após uma experiência real com Jesus Cristo pode entender, pela Sabedoria divina, que nós não podemos ser úteis a Deus, portanto, nós devemos manifestar o nosso amor para com Deus amando nossos irmãos. Em suas cartas encontramos várias vezes o ensinamento de que, para Deus, a honra, a glória, a adoração; mas para os nossos irmãos a fadiga do trabalho. Portanto, se Deus não precisa de mim, manifesto meu amor, minha gratidão, meu serviço para Ele através dos irmãos. Jesus está doente para que eu possa visitá-Lo? Não, mas em cada enfermo lá está Jesus, amemos Jesus nesse enfermo. Jesus mora nas ruas? Não, mas em cada morador de rua lá está Jesus, amemos nosso Senhor na pessoa do pobre. Jesus está ignorante para que eu lhe dê a Palavra? Não, portanto levemos a palavra para quantos dos nossos irmãos que jazem na ignorância. Deus me curou, mas não posso curar Deus, afinal, Ele é Deus, e não uma criatura pecadora; então agradeço a Deus e manifesto meu amor para com Ele ajudando a curar a outros.

Mas a Palavra de Deus vai ser muito clara ao dizer: “Recebestes de graça, de graça dai” (Mateus 10,8). Ora, sendo assim eu não posso nem vender os carismas que Deus me deu, e nem muito menos amar por interesse. É de graça. Aprendamos mais da Palavra de Deus: “Nisto temos conhecido o amor: (Jesus) deu sua vida por nós. Também nós outros devemos dar a nossa vida pelos nossos irmãos. Quem possuir bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus.” (1João 3,16-17) Se Cristo deu a vida por mim, temos que dar a nossa vida por Cristo; e isso acontece concretamente quando dou minha vida gratuitamente aos irmãos. E é dar de graça, sem querer receber algo em troca. Isso dói. É difícil de viver. Mas, como bem dizem, se não doer não é amor. O amor dói na carne.

Tive a experiência de contemplar essa realidade egoísta da nossa parte. Nós amamos somente com palavras e com a língua, não em obras como ensina o Apóstolo em João 3,18.

Certo dia em um shopping, esperando uma pessoa, fui abordado por um aparente morador de rua me pedindo...bom acho que era 50 centavos. Eis que não lhe dei a esmola. Continua o pedinte com sua tentativa. E... nada. Não me recordo de alguém ter lhe dado algo. Um momento depois, porém, após ter dado uma volta – enquanto ainda esperava – eis que aparece em frente do shopping uma figura bizarra: um homem com uma fantasia de Robocop imitando um robô em seus movimentos (não me diga!). Imitava uma espécie de voz “computadorizada”. Subiu em cima de um caixote e ficava praticamente imóvel. Quando alguém colocava uma moeda: barulhinho do robô se mexendo, sorrisos, surpresas, “muito obrigado” (Com voz “computadorizada”). Foi aquela festa! Muitos sorrisos, apareceu um tio com uma filmadora, as crianças adoraram! Eita! Sucesso. Parou a frente do shopping. Até gente grande foi tirar foto com o Robocop. E sempre a moeda ou algum dinheirinho caindo na caixinha. Que benção, heim?. Mas heim, deixa eu te falar: e o pedinte que me pediu esmola? É, talvez até você, caro leitor, tenha se esquecido dele.

Qual a diferença do mendigo para o “Robocop”? A diferença é que o mendigo me pede, e não tem nada para me dar em troca; a não ser, é claro, boa parte que me oferece o obrigado, o Deus lhe pague. Mas isso nós nem prestamos atenção, porque nos fixamos no bafo de cachaça, no fedor de suor unido a dias sem banhar, nas feridas, no julgamento de que não é nada mais do que um maltrapilho usuários de drogas que colhe o que plantou. Nós negamos esmola para o mendigo porque ele não tem nada a nos oferecer de bom. O Robocop não. Muito pelo contrário. O Robocop atrai nossos olhares, é exótico, é belo. Ele sabe imitar o barulho de um robô, faz os movimentos certinhos. Esse cara é um belo artista de rua. Tira uma foto comigo? Ninguém quer tirar foto com o morador de rua. O mendigo pede 50 centavos, nós lhe damos um não (isso quando não são tão ignorados ao ponto da pessoa nem resposta dar); o artista de rua pede ajuda financeira, e nós damos dinheiro, aplauso, abraço, gritos de “mais um”, tiramos foto, etc. O artista me dá algo, ou seja, o fruto da sua arte; o mendigo não me dá nada.

Mas existe uma grande diferença entre os dois, e que infelizmente não prestamos atenção. Diante de um morador de rua e/ou viciado acabamos por não querer apertar sua mão, não o abraçamos, não dizemos “Jesus te ama”, não queremos tirar foto com ele. Ou seja, nós não queremos apertar a mão de Jesus! Nós não queremos abraçar Jesus! Nós não queremos tirar foto com Jesus! Porque cada vez que fazes algo a um destes pequeninos – diz o Senhor – é a Mim que fizestes. A esmola dada aos pequeninos valem muito, porque estes não tem nada a me oferecer. Claro, é lícito e louvável dar ajuda aos artistas de rua (longe de mim dizer que não se pode dar. Deve se pagar sim. É um talento e um dom que Deus deu, na maioria dos casos. É seu meio de sobrevivência).O que estou querendo dizer, porém, é que para estes que me dão algo em troca: o Robocop com sua imitação, o comediante com sua arte de me fazer rir (infelizmente boa parte com piadas impuras, evitemos o dar ouvidos as impurezas, porque também pecamos), o jogador que faz embaixadinhas e verdadeiros marabares com a bola de futebol, o próprio marabalista no sinal (ainda mais quando usa fogo)... Uau! Show de bola! Para estes dou com alegria e entusiasmo; porém para o maltrapilho que fede, dou meu despreso. Ora, que incoerência. Já nos ensinou Jesus: “Se amais os que vos amam, que recompensa mereceis? Também os pecadores amam aqueles que os amam. E se fazeis bem aos que vos fazem bem, que recompensa mereceis? Pois o mesmo fazem também os pecadores” (Lucas 6,32-33) – Da mesma forma, não podemos fazer o bem para fulano, ciclana, porque este me retribuirá depois. Ou mesmo, no exemplo que citei, porque este “faz por merecer” com uma arte, enquanto o outro não. Que recompensa merecemos? Até porque o próprio Jesus vai ser mais radical e dizer “Dá a todo o que te pedir; e ao que tomar o que é teu, não lho reclames” (Lucas 6,30). Como é difícil colocar em prática este versículo. Não é verdade. Mas se Deus pede, Ele dá a graça. Que possamos tentar viver assim.

Mas o fato é que além de não amarmos o pobre que anda pedindo esmola, ainda o julgamos. Ele pediu cinquenta centavos, e não o meu e o teu julgamento. Veja, muitos alegam: “não vou dar esmola porque ele vai beber ou usar droga”. Mas, me diga: você me garante que o artista de rua também não vai beber e/ou usar droga? E mesmo que este faça isso: não consegues compreender que este entrou em estágio de vício. Ele te pede esmola, e recebe de você a desconfiança. Claro, provavelmente boa parte use pra se embriagar. Mas como que não vai se embriagar? São rodeados de gente podre e hipócritas como nós que nem olhamos em seus rostos e já torcemos o nariz julgando-os. Se uma artista famosa da televisão, um jogador de futebol, enfim, uma celebridade, até nós cristãos de caminhada, diriamos “Jesus te ama”; mas porque não dizes isso pra um morador de rua. Muitos chegam a dizer pra artista A ou B “eu te amo”. O artista nem sabia que tu existia, nem vai lembrar de você. E tem alguém bem ali escorado na parede do seu prédio, dormindo na parada próximo a sua casa, fedendo, bebendo, se drogando porque não conheceu ou não permaneceu no amor de Deus, necessitado de receber um abraço e um “eu te amo” e principalmente “Jesus Cristo te ama”. Mas não, o morador de rua não usa perfume francês e é um zé ninguém. Saiba, este Zé ninguém, no dia do nosso juízo, aparecerá como Jesus Cristo. E como temos tratado Jesus?

É sempre bom lembrar que muitos dizem: “dinheiro eu não dou, mas se tiver com fome eu compro a comida pra ele comer”. Legal, quantas vezes fez isso? Claro, muita gente faz. Mas muitos de nós – incluo-me – fica só na conversa. Dê os teus 50 centavos, outro dá 30, outro 70, no fim dá pro cara comprar algo pra comer. Comer? É pra comprar crack – brada os de coração mais duro. Mas será mesmo? Lembremos que mesmo o crack, droga pesada que é, fazendo a pessoa ficar dias perambulando sem dormir e sem comer, uma hora ela come. O alcoólatra que mora na rua, bebe, bebe, bebe, infelizmente, é uma realidade. Porém, uma hora ele também come. Você faz pastoral pelo menos uma vez por mês pra levar alimento pra eles? Não? Então tá reclamando de quê? Dê a moeda, o que ele fará com ela não será nós que responderemos. Talvez use pra droga, mas talvez pra comida. Veja, algo me tocou nesse sentido. Também tive essa mentalidade de que não se deve dar esmolas – ou evitar – porque fulano vai usar drogas e bla,bla,bla. Um dia no terminal de ônibus de onde moro, esperando o baú sair para que eu me dirigisse até o grupo de oração, eis que um aparente alcoólatra vem pedir dinheiro. Eu pensei: pra beber. Pra minha supreza (ou vergonha) aquele homem entra na lanchonete do local, compra um (ou dois, não lembro) salgado e um copo de suco. Aquele homem tava com tanta cede, que, tremendo (unindo fome e alcoolismo), que bebeu todo o suco e teve que ir comendo seu salgado seco. Meu Deus! Que vergonha para mim. Desse dia em diante acho que sim, devemos dar esmolas. Eu não sou Deus pra saber o que a pessoa fará com o dinheiro. Se você tiver dinheiro pra comprar a comida, compre. Se não tiver, ajude com o que tiver. Talvez por causa do nosso preconceito alguém esteja com fome. Faça algo.

Ah, meus irmãos e irmãs. Nós devemos nos envergonhar. O mundo geme e sofre a espera da manifestação dos filhos de Deus, que somos nós. Nós devemos amar os não amáveis, que não tem nada para oferecer.

Lembrando também que não só de pão vive o homem e, sendo assim, posso garantir-vos que muitos moradores de rua sonham em ter um escapulário, um Tau, um crucifixo, um terço. Enfim, porque nós não realizaríamos este sonho deles? Muitas vezes fazemos grandes esforços para agradar pessoas, seja porque gostamos delas, seja porque elas podem nos dar algo. Mas estes não nos retribuirão senão com suas orações. Ah, irmãos, não sejamos tão cruéis com o Cristo que sofre no pobre. Pregamos em belos púpitos, pra platéia, que tal rezarmos um Terço junto aos moradores de rua? É, morador de rua não paga contribuição pro “missionário” nem a gasolina, nem mesmo tem Facebook pra postar “pregador fulano, este homem é uma benção”. Verdadeiramente estes não tem com que retribuir. Por que então não amo a este? Por que queremos pregar pra multidão, fazer show's que muitas vezes nem difere dos mundanos, e tantas coisas, mas ao mesmo tempo não tem ninguém que queira levar o poder do Espírito Santo dentro dos presídios. Estes não me retribuirão, não pagarão cachê, não comprarão CD.

Ah, chegando a este ponto do texto fico até com a impressão de estar confundindo as ideias. Mas é fato, nós (você, eu, NÓS) estamos confundindo e não amando a todos incondicionalmente. Amemos o Amor. Não imponhamos condições pra amar a Deus. Deus é tão maravilho que mesmo sabendo da nossa miséria, faz-nos mergulhar em Sua Misericórdia. Mesmo sabendo que o que escrevo trata-se de lutas do meu coração, usa-me para clamar a vós: ame a todos incondicionalmente. Ame quem te retribuiu, ame quem não te retribui. Ame a Deus em todos.

No mais é só palavras ao vendo. Amar (amor de verdade, não o sentimentalismo e nem a filantropia confundida com caridade. Falo aqui do amor, amar em Deus, que é amor). Eis a condição pra servir. Eis que Deus quer que O amemos sobre todas as coisas, e aos nossos irmãos como a nós mesmos. Todos os irmãos. Todos. O que tem talento, e o que tem vício. Todos.

No mais cito abaixo as obras de Misericórdia para que possamos colocar em prática, até inflamados pela proclamação do ano da Misericórdia pelo Papa Francisco, temos maior obrigação de praticarmos essas obras. Praticando-as, saiba que é ao próprio Cristo que praticamos e receberemos a recompensa. Lembro que por nós mesmos somos incapazes, mas é Ele mesmo que vem amar os irmãos em nós. Preencha-se do amor de Deus, e leve Deus a toda a humanidade.

Obras de Misericórdia corporais:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.


Obras de Misericórdia espirituais:
1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes;
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os aflitos;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defuntos.

"A água apaga o fogo ardente, a esmola enfrenta o pecado. Deus olha para aquele que pratica a misericórdia; dele se lembrará no porvir, no dia de sua infelicidade este achará apoio. Meu filho, não negues esmola ao pobre, nem dele desvies os olhos. Não desprezes o que tem fome, não irrites o pobre em sua indigência. Não aflijas o coração do infeliz, não recuses tua esmola àquele que está na miséria; não rejeites o pedido do aflito, não desvies o rosto do pobre. Não desvies os olhos do indigente, para que ele não se zangue. Aos que pedem não dês motivo de vos amaldiçoarem pelas costas, pois será atendida a imprecação daquele que te amaldiçoa na amargura de sua alma. Aquele que o criou o atenderá." (Eclesiástico 3,33-34;4,1-6)


Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Viva Cristo Rei do Universo!
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Ouça a matéria neste PodCast:



No último dia 15 de abril, na Praça de São Pedro, o Papa Francisco fez mais uma Audiência Geral. Sua catequese foi sobre a família, abordando a complementariedade entre homem e mulher.


As palavras do Papa, entretanto, podem ter desagradado a muita gente que prega uma falsa igualdade entre os sexos. Pregando a verdade incontestável de que o homem complementa a mulher, e vice-versa.


Mas o ponto que aqui devemos dar destaque, e que talvez a grande mídia não fará grande alarde e divulgação, é que o Papa fez dura crítica a chamada “ideologia de gênero”. Francisco disse: “A cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços, outras liberdades e renovadas profundidades para o enriquecimento da compreensão desta diferença. Mas introduziu inclusive muitas dúvidas e um grande cepticismo. Por exemplo, pergunto-me, por exemplo se a chamada teoria do gênero não seja expressão de uma frustração e resignação, com a finalidade de cancelar a diferença sexual por não saber mais como lidar com ela Sim, corremos o risco de dar um passo atrás. Com efeito, a remoção da diferença é o problema, não a solução. ” (Clique aqui e leia a Catequese do Papa Francisco na íntegra)


Com essas palavras do Papa, fico até imaginando como estão a reagir os políticos de esquerda, militantes gays, feministas, e os esquerdistas em geral que querem enfiar goela a baixo, aqui no Brasil, esta ideologia sem pé nem cabeça: talvez gritem: Que absurdo!


Mas por mais que os militantes de tal ideologia de gênero esbravejem, o que o Papa Francisco fala é a mais pura verdade.


Pra você que está familiarizado com os termos “ideologia de gênero”, “identidade de gênero”, “teoria de gênero”, explico para vocês verem que o Papa está com a razão.


Antes de tudo indico a leitura do livro “A Agenda de Gênero – Redefinindo a igualdade – de Dale O'Leary” para que possa entender melhor.


Mas de maneira resumida, saibam que a ideologia de gênero não é, ao contrário do que leigos possam achar, uma ideologia que prega a igualdade – no sentido de dignidade – entre os gêneros masculino e feminino. Não. Essa ideologia prega, na verdade, a igualdade entre os seres, dizendo que todos os seres humanos são iguais. Homem e mulher são iguais, e que suas diferenças são na verdade construção social que podem ser desfeitas.


Não entendeu? Tentarei ser mais direto.


Os defensores da ideologia de gênero pregam que uma criança não nasce nem menino, nem menina. É ele que vai escolher o que quer ser. Pois, segundo eles, ser “homem” ou ser “mulher” é só uma construção social, um ensinamento que recebemos dessa sociedade machista e opressora. Portanto, segundo tais ideólogos, se João quiser ser Joaquina, tudo bem. Não, não estou falando de homossexualismo (apesar de que alguns militantes gays abracem a causa da ideologia de gênero, a questão é muito mais profunda). A questão é: o homem não só diz que sente atração por outro homem, mas diz ser verdadeiramente uma mulher.


Por mais que possa parecer distante de nós tudo isso, saibam que existem diversos projetos de Lei no Brasil que visam implementar a ideologia de gênero em nossa nação. No ano de 2014 quase esta ideologia entrou no PNE (Plano Nacional de Educação). Mas após a forte oposição o termo “Gênero” foi excluído. Isso não fez, porém, que os marxistas de plantão desistissem, e agoram a meta deles é enfiar essa ideologia pelas vias municipais e estaduais. Chegamos ao ponto de até no DF uma resolução ter aprovado tal ensinamento (mesmo tendo sido recusado no PNE), e escolas do Distrito Federal estavam discutindo a implementação de banheiros unissex.


Menino no banheiro de menina. Todos são iguais. Enfim. Isso prega a ideologia de gênero.


Passam por cima da biologia que define que homem é homem, mulher é mulher. Não se evoca a religião aqui, mas a própria ciência. Meu Deus – agora sim invoco Deus! - O povo perdeu a razão. Nem raciocinam para ver que isso é sem lógica.


Essa ideologia destruiu a vida de hum homem (verdadeiramente homem) chamado Bruce que quando criança, em uma cirurgia, sofreu um acidente e teve o pênis mutilado. Uma criatura resolveu usá-lo como cobaia e provar que um menino pode ser criado e viver como menina. Mas como disse: isso é lutar contra a própria natureza humana. Bruce, após ver a mudança em seu corpo, após ver que não era como as outras meninas (afinal, ele era homem!) seus pais resolveram contar a verdade. Até porque Bruce, vivendo como menina, tinha impulsos suicidas, não tinha amigos, etc. O que aconteceu? Após saber a verdade resolveu voltar a ser homem. Fizeram uma reconstrução no seu órgão e... Bom, chegou a casar. Mas a vida dele foi tão conturbada, que após depressão, acabou se matando. O caso de Bruce é citado em universidades como sendo um grande sucesso, mas, na verdade, só mostra o que é a ideologia de gênero: destruição e morte!


Mas a ideologia de gênero não para por aí. A situação é tão bizarra que não faz somente um homem se declarar mulher, e uma mulher se declarar homem; mas a ideologia de gênero diz que a pessoa pode se reconhecer como quiser. Isso mesmo! Como quiser. Qualquer forma de se assumir enquanto sexualidade pode ser reconhecido. E se você disser “não, isso não é certo” vão logo te chamar de machista, homofóbico, fundamentalista religioso, retrógrado e alguma coisa do tipo. E logo dirão que nós dizemos “isso não é certo” porque fomos ensinados assim. Agora são outros tempos, novas formas de se exercer a sexualidade e se assumir enquanto pessoa e bla bla bla...


Em termos práticos, segundo a ideologia de gênero a pessoa pode se reconhecer em várias formas. Ela pode se declarar homossexual, lésbica, ter relação com animais, parentes, crianças, enfim, tudo quanto é absurdo é agora legal. Segundo eles, esses “tabús” foram impostos pela sociedade opressora. Mas na verdade não tem homem e mulher, mas só ser humano, e todos sexualizados. Portanto... É, ouvinte, vomite...


Pra quem acha isso absurso, há proposta de redução da idade de 14 para 12 anos para concentir em relação sexual. Os mesmos que são contra a redução da maioridade penal, querem que reduza a maioridade para, me perdoe pelo termo, sair viçando por aí. Com a aprovação da ideologia de gênero a pedofilia será logo legalizada. Acham um absurdo? Na Holanda, país tão endeusado por militantes ignorantes de esquerda (perdoe-me pelo pleonasmo) já foi aprovada LEGALMENTE a primeira associação de pedófilos do mundo. Pseudo intelectuais, professores de universidades brasileiras, já publicam seus textos nojentos fazendo apologia a sexualização das crianças. Militante gay já deu declaração de gostar de garotão.


Muita gente fala achar um absurdo um beijo gay de duas velhas na TV, mas mal sabem (ou sabem mas fingem não saber) que a Globo e boa parte da mídia trabalha (e são financiadas) por instituições que promovem esse tipo de porcaria. Enquanto uma das novelas vem para “quebrar o tabu” do incesto, mostrando dois irmãos de sangue apaixonados e namorando, tem na Câmara projetos de lei aprovando tal ideologia que faz isso.


Espero que não aprovem, mas caso aprovada, a ideologia de gênero fará isso: destruição da família e confusão na sociedade. Vai ser normal homem com homem, mulher com mulher, homem casará com a cabrita, mulher casará com um animal qualquer, incesto será legal, pedofilia será vista como algo normal.


E não achem ser um absurdo. Se olharmos os escritos das próprias feministas radicais, encontraremos na autoria de Firestone, uma grande radical defensora da agenda de gênero: “O tabu do incesto hoje é necessário somente para preservar a família; então, se nós nos desfizermos da família, iremos de fato desfazer-nos das repressões que moldam a sexualidade em formas específicas[...]Os tabus sexuais com as relações homossexuais ou entre adultos e menores irão desaparecer, assim como as amizades não sexuais.... todas as relações próximas irão incluir o físico […] A sexualidade poderá ser libertada da sua camisa de força para erotizar toda a nossa cultura, modificando a sua própria definição”.


Essa mulher é tão maluca, que ao lembrar de Maria do Rosário gritando “que absurdo” no caso da polêmica com Bolsonaro, tomo para mim as palavras “Mas o que que é isso?! Que absurdo!”


Infelizmente muitos acharão absurdo esse texto/podcast e as palavras do Papa. Assim como muitos acham absurdo quando há tempos Olavo de Carvalho afirma categoricamente que quando aprovado a união gay, logo será aprovado a pedofilia. Pode bradar o que quiser. Mas Francisco tem razão. Ideologia de Gênero verdadeiramente é retroceder. É retroceder para o tempo em que éramos posse do demônio. É algo infernal.


Por isso o próprio Francisco, ano passado, em conversa particular com um Bispo austríaco, já havia falado que a ideologia de gênero é demoníaca.


Quero encerrar esse texto/podcast perguntando: o Papa tem ou não razão? Infelizmente o que citei aqui não é nem a ponta do iciberg, ou melhor, perdoe-me mais uma vez pelo termo baixo, mas o que citei aqui é só a mosca em cima do monte de merda que é essa ideologia de gênero. Busque estudar sobre, leia o livro que indiquei “A agenda de Gênero” e então você verá que verdadeiramente O PAPA FRANCISCO TEM RAZÃO.


Ave Maria Puríssima! Viva Cristo Rei!


#Este é o primeiro PodCast de uma série chamado "Fala Papa", onde será tentado transmitir os ensinamentos do Santo Padre fazendo um comentário em cima dos seus escritos e/ou declarações. A ideia nasceu justamente ao ver grandes mídias divulgando notícias completamente distorcidas em relação ao Papa e, tristemente, até muitos católicos compartilhando tais informações tendenciosas. A ideia do #FalaPapa, aqui neste blog, é propagar os verdadeiros ensinamentos da Igreja e do Papa. Uma vez que quando o Papa é direto e conservador as pessoas abafam - como no caso da afirmação cotra a ideologia de gênero - e em outras afirmações usam-se de vários artifícios para usar as erroneamente as falas do Papa. Em resumo, o #FalaPapa serve justamente pra isso: propagar o que o Papa está falando, e não o que os modernistas queriam que o Papa falasse. 

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Cidade do Vaticano (RV) – A Praça S. Pedro ficou lotada de fiéis nesta quarta-feira (15/04) para a Audiência Geral com o Papa Francisco. Antes de tomar a palavra, o Pontífice saudou os cerca de 30 mil peregrinos a bordo do seu papamóvel, acenando para a multidão e beijando as crianças. Prosseguindo o ciclo de catequeses sobre a família, o Papa falou de um tema que ele considera central: a complementariedade entre homem e mulher.
“Deus criou o ser humano à sua imagem: criou-os homem e mulher.” Esta afirmação do Gênesis, explicou Francisco, diz que nem só o homem nem só a mulher são imagem de Deus, mas ambos, como casal, são imagem do Criador. A diferença entre eles tem em vista a comunhão e a geração, e não a contraposição nem a subordinação. “Somos feitos para nos ouvir e nos ajudar reciprocamente. Sem esse enriquecimento recíproco, não se pode entender profundamente o que significa ser homem e mulher”, disse o Papa.
Retrocesso
Todavia, a cultura moderna e contemporânea abriu novos espaços para a compreensão dessa diferença, introduzindo dúvidas e ceticismo.
“Pergunto-me, por exemplo, se a chamada teoria do gênero não seja expressão de uma  frustração e resignação, com a finalidade de cancelar a diferença sexual por não saber mais como lidar com ela. Sim, corremos o risco de retroceder”, afirmou Francisco, advertindo que a remoção da diferença é o problema, e não a solução.
Se o homem e a mulher têm divergências, as mesmas devem ser resolvidas com o diálogo, para amarem-se mais e conhecerem-se melhor. “O elo matrimonial e familiar é algo sério, e o é para todos, não só para os fiéis. Gostaria de exortar os intelectuais a não abandonarem este tema, como se tivesse se tornado um empenho secundário a favor de uma sociedade mais livre e mais justa.”
Francisco recordou que Deus confiou a terra à aliança do homem e da mulher: a falência desta aliança gera a aridez dos afetos no mundo e obscurece o céu da esperança. Os sinais são visíveis e preocupantes, disse, indicando duas reflexões que merecem atenção.
Complementaridade
A primeira é a certeza de que se deve fazer muito mais a favor da mulher para reforçar a reciprocidade entre os dois gêneros.  
“De fato, é necessário que a mulher não seja só mais ouvida, mas que a sua voz tenha um peso real, que seja reconhecida na sociedade e na Igreja. Ainda não entendemos em profundidade o que pode nos dar o gênio feminino, por saber ver as coisas com outros olhos que complementam o pensamento do homem. Trata-se de um caminho a percorrer com mais criatividade e audácia”, afirmou Francisco, citando como exemplo o modo como o próprio Jesus considerou as mulheres num período em que eram relegadas ao segundo plano.
O segunda reflexão diz respeito ao tema do homem e da mulher criados à imagem de Deus. “Pergunto-me se a crise de confiança coletiva em Deus não esteja relacionada à crise de aliança entre homem e mulher, já que a comunhão com Deus se reflete na comunhão do casal humano.”
Responsabilidade
Eis então a grande responsabilidade da Igreja e de todos os fiéis para redescobrir a beleza do projeto criador.
“A terra enche-se de harmonia e confiança quando a aliança entre o homem e a mulher é vivida no bem. Jesus nos encoraja explicitamente ao testemunho desta beleza”, concluiu o Papa.
Ao saudar os numerosos grupos na Praça, aos de língua árabe pediu esforços para que, na Igreja e na sociedade, a igualdade entre os gêneros seja respeitada, rejeitando toda forma de abuso e de injustiça, em especial contra as mulheres.
Veja a íntegra da catequese do Papa em nosso canal no YouTube.
(BF)
Fonte: http://br.radiovaticana.va/news/2015/04/15/papa_identifica_retrocesso_na_teoria_do_g%C3%AAnero/1136886


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“Foram em seguida para o lugar chamado Getsêmani, e Jesus disse a seus discípulos: 'Sentai-vos aqui, enquanto vou orar'. Levou consigo Pedro, Tiago e João; e começou a ter pavor e a angustiar-se. Disse-lhes: 'A minha alma está numa tristeza mortal; ficai aqui e vigiai'.
Adiantando-se alguns passos, prostrou-se com a face por terra e orava que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 'Aba! (Pai!), suplicava ele. Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres.' Em seguida, foi ter com seus discípulos e achou-os dormindo. Disse a Pedro: 'Simão, dormes? Não pudeste vigiar uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Afastou-se outra vez e orou, dizendo as mesmas palavras. Voltando, achou-os de novo dormindo, porque seus olhos estavam pesados; e não sabiam o que lhe responder. Voltando pela terceira vez, disse-lhes: 'Dormi e descansai. Basta! Veio a hora! O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos e vamos! Aproxima-se o que me há de entregar’”. (Marcos 14,32-42)
(grifos meu)

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo Deus que assume a condição humana, mostra-nos de maneira plena a necessidade que o homem tem da oração. Antes de assumir a vontade do Pai – em relação ao Sacrifício na Santa Cruz – Jesus angustia-se e vai orar ao Pai. Eis o modelo de oração ante a cruz, ante a vontade e/ou permissão do Pai: em tudo pedir que se faça a Sua vontade, não a nossa. Jamais a nossa vontade. Sempre a vontade do Pai.

Porém algo novo deve nos chamar a atenção. Devemos meditar num profundo mistério que este texto vem nos revelar. Por que Jesus chama Pedro, Tiago e João para o acompanharem na Sua agonia? Tudo tem um sentido. Jesus não faz nada ao acaso. E este episódio da vida de Cristo, mais uma vez, vem nos chamar a conversão.

Jesus poderia ter chamado Tomé, André, Simão Zelador, qualquer outro. Até o próprio Judas. Mas por que Jesus chama logo esses três? A resposta não é simplista ao ponto de dizermos: “porque Ele quis”. Envergonhemos de nossa miséria, e exaltemos a Misericórdia de Deus ao vê-Lo chamar Pedro, Tiago e João. Pois este chamado é chamando-nos a uma verdadeira entrega a Ele. Um chamado a sairmos de nós mesmos.

Pedro, Tiago e João foram os discípulos que o Senhor encontrou ao amanhecer pescando - ou tentando pescar alguma coisa (cf. Lucas 5,1-11). Pedro fala de maneira muito clara “Mestre, trabalhamos a noite inteira e nada apanhamos” (v. 5); e aí nos vemos na figura de Pedro: o mesmo que para o mundo confessa que trabalhou a noite inteira, é o mesmo que após contemplar as maravilhas de Deus, é incapaz de vigiar em oração com Cristo. Assim somos nós, que antes de conhecer a Cristo nos esgotamos para conquistar o mundo inteiro, mas para as coisas de Deus somos relaxados, colocamos desculpas, dormimos no ponto.

Alguns podem dizer que após três anos de vida pública com Jesus Pedro dormia porque já se cansara, afinal era mais velho. Mas João era o mais jovem, mais revigorado. Mas mesmo assim não é desculpa. Na quinta feira Santa Pedro dorme porque é incapaz de vigiar com o Senhor; mas o mesmo Pedro, mesmo após passada a Paixão, morte e ressurreição de Cristo, volta a vigiar pras coisas do mundo. Em João 21,1-14 vai ser narrada a manifestação do Senhor ressuscitado para Pedro, Tiago, João e outros apóstolos que os acompanharam. E no versículo 3 e 4 diz: “Naquela noite, porém, nada apanharam. Chegada a manhã, Jesus estava na praia.” E então fica escancarada a fraqueza de Pedro, Tiago e João, que é a nossa fraqueza também: para as coisas do mundo somos capazes de passar a noite toda vigiando trabalhando sem nada pescar (labutando sem ter a verdadeira felicidade que é Jesus); mas quando conhecemos a Cristo, Sumo e eterno Bem, somos presunçosos e nos entregamos a preguiça. Somos incapazes de vigiar uma hora.

Veja como Cristo deve ficar decepcionado: os mesmos que passam a noite inteira tentando pescar sem nada apanhar, não são capazes de vigiar com Jesus uma única hora. Uma horinha. Sessenta minutos. E assim somos nós.

Quero esclarecer que é óbvio que pescar não é pecado. Da mesma maneira um trabalho digno não é pecado. Temos que gastar tempo com o trabalho para conseguir o nosso sustento e o da nossa família. Mas devemos usar o trabalho para nos santificar. O trabalho nunca nos deve roubar de Deus. E nesse caso dos Apóstolos é diferente, uma vez que trata-se de ir fazer algo que não era a vontade de Deus: eles voltarem para a pesca de peixes era negar a vontade do Pai que os tirou desse ofício para serem pescadores de homens. Não sei se era não crer na providência de Deus, saudade do passado, mas o que se sabe é que pra vontade de Deus nós somos frágeis, mas pro mundo temos vigor.

Não agimos nós também como esses discípulos?

Muitos de nós antes de conhecer Jesus vivíamos de balada em balada, a noite toda acordado cometendo pecados por cima de pecados: luxúria, bebedeira, podridões. Mas muitos de nós que pra tais festas saíamos as 20h de casa e chegávamos bêbados as 7h, após passar a noite toda dançando e cometendo pecado contra a castidade, somos incapazes de ficar algumas poucas horas em uma vigília adorando o Santíssimo Sacramento. Muitos de nós que, viciados em drogas, entrávamos nas favelas perigosas junto aos traficantes, no meio de gente armada, para sustentar o vício, agora temos medo de voltar da vigília tarde da noite, afinal é perigoso. Aliás, nesse caso pessoas que estavam em tamanho perigo no mundo, agora se o grupo de oração passar das 22h já reclama com o coordenador por causa do perigo. Claro, vivemos numa sociedade perigosa e que não podemos ser presunçosos, mas se for deixar de ir pra grupo de oração por causa de perigo (como tem gente que faz) eu vou fazer o quê da vida? Já fui assaltado por volta de 7h, de 12h, 14h e o mais tarde foi 19:00 mais ou menos. Todas as vezes cedo. O problema está justamente porque não confiamos no Senhor. Quando nós não conhecíamos a Deus andávamos sem medo de perder a vida; agora que conhecemos Aquele que dá e que tira a vida, o Senhor de tudo, temos medo de que aconteça algo. Bom, se acontecer, que aconteça servindo a Deus, e não servindo ao mundo.

Como é triste olhar pra minha própria vida e ver que de fato pro mundo eu tinha mais empenho do que pra Deus. Parece que por sabermos que Deus é bondoso começamos a ficar relaxados. Isso pode virar tibieza, e os tíbios (mornos) serão vomitados da boca de Deus (cf. Apocalipse 3).

Eu lembro que quando eu não servia a Cristo eu ficava até 3, 4, 5 horas da manhã na internet conversando bobagens em redes sociais. E pra fazer uma vigília? Eita Anderson, Pedro do século XXI, sois incapaz de vigiar uma hora com o Senhor? Se eu for rezar um terço depois das 20h é capaz de no meio do terço já tá querendo “tombar”. Mas como se antes eu não tinha tanto vigor pro pecado e pra ociosidade na madrugada!?

Ah, meus irmãos, é duro ver que pras coisas do mundo nós temos empenho. Quantos de nós em busca de ter sucesso profissional - que em si é lícito, mas torna-se ilícito quando abandonamos o Senhor pra conseguir tais objetivos -, passamos horas e horas estudando pra um concurso público, porém, somos incapazes de guardar uma hora com o Senhor na Santa Missa dominical. Estuda 4, 5, 6 horas por dia (as vezes sem contar o cursinho), mas é incapaz de rezar um terço que dura 20, 30 minutinhos. Muitos de fato deixam de ir pra Missa no domingo porque fará prova naquele dia e nem faz questão de procurar uma Igreja perto, e no caso de ser IMPOSSÍVEL ir a uma Igreja no domingo, nem faz caso de ir sábado a noite, afinal, tem que descansar a mente pra fazer a prova. Pra bendita (ou maldita?) prova do concurso nos preparamos muito bem, obrigado, mas e pra salvar a nossa alma? Nome na lista de aprovado no concurso ou vestibular, não é o mesmo que nome no livro da Vida no dia do nosso juízo diante de Deus. “Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo” (Mateus 6,33). Talvez se nós diminuirmos as cargas de estudo para termos oração, e deixarmos de faltar a Santa Missa dominical (e, claro, confessando frequentemente), se for da vontade de Deus, logo passaremos no concurso ou alcançaremos aquilo que desejamos de lícito.

E aqui podemos dar tantos e tantos exemplos de vezes e formas que pras coisas do mundo somos vigorosos, mas pra Deus somos relaxados. Passamos 2 horas vendo uma partida de futebol, mas nunca rezamos um Rosário com mesma duração (até menos). Vemos todas as novelas, mas nunca rezamos o Terço ou Rosário nem lemos a Palavra de Deus. Sabemos do que vai acontecer na novela daqui a alguns dias, mas não sabemos que tempo estamos vivendo na Igreja, nem mesmo sabemos nada da doutrina Católica. E isso não falo tanto para quem não conhece o Senhor: falo para nós que julgamos servir a Deus: nós que pregamos, escrevemos, coordenamos grupos e movimentos, somos padres, religiosos, religiosas, leigos consagrados, pais de família engajados na Igreja, etc. Além de não renunciar o mundo, temos mais força para as coisas do mundo do que para as de Deus. Ou então, se renunciamos as coisas más que o mundo oferece, vemos que pro mundo eu era muito mais radical, agora pra Deus quero pegar leve e ficar no “banho Maria”. Cuidado para não sermos vomitados.

Nosso corpo não aguenta uma manhã ou uma tarde para rezar as Mil Ave Marias. Normalmente aonde ainda se conserva essa devoção nas Igrejas, sempre está as pessoas de mais idade. Sabe por quê? A mulecada de hoje é muito cansada, sabe? Rala muito. Não dá conta mesmo de rezar Mil Ave Marias numa manhã inteira. Mas essa mesma mulecada que não tem força pra rezar, é a mesma que tem força suficiente para passar não uma manhã, mas um fim de semana inteiro em Caldas Novas ou em qualquer lugar de clube e diversão, usando roupas indecentes e talvez até cometendo coisa indecente. Sabe-se de grupos de Igreja que fazem tais excursões e visitas a Santuários talvez não façam, mas sabemos que boate está no cronograma de algumas pessoas. A pergunta é: porque pras coisas do mundo que são ou levam ao pecado temos força e botamos combustíveis, mas pras coisa de Deus somos negligentes e somos incapazes de vigiar uma hora. Po quê?

Muitas vezes se você falar “Rosário” pra um grupo jovem, o primeiro a se espantar é o coordenador. Mas o mesmo coordenar talvez promova excursões nada religiosas e baladinhas. Por quê? Porque não temos força pra levar jovens pra adorar o Santíssimo, mas temos força pra levar pra diversões mundanas? Por quê? Mas enquanto nós não tirarmos o mundo de nós, dos nossos grupos e movimentos, o que se fará de novo? Se somos Pedros, Tiagos e Joões do séc XXI vigiando no passado, no mundo, e não em Cristo; passemos a ver que nossa barca (vida) está vazia, e só preenchida estará com a felicidade quando ao amanhecer do dia (cair a ficha) aparecer Jesus. E então Cristo que em João 21,15-23, após se manifestar ressuscitado, manifesta o perdão a Pedro de forma belíssima, também nos mostrará que nada podemos fazer sem Ele. Que só com Ele somos felizes. Que é vigiando com Ele que podemos ser felizes.

Com tudo isso é propício a Palavra de Deus através de São Paulo para nós: “Vigiai, pois, com cuidado sobre a vossa conduta: que ela não seja conduta de insensatos, mas de sábios que aproveitam ciosamente o tempo, pois os dias são maus. Não sejais imprudentes, mas procurai compreender qual seja a vontade de Deus (Efésios 5,15-17).

Que tal a partir de agora passarmos a vigiar mais com Deus na oração e na frequência aos Sacramentos? Busquemos não dar tanta atenção as coisas que em suma não são pecados, mas nos afastam duma intimidade maior com Deus. Exemplos: Facebook, Twitter e demais redes sociais, futebol, Programas televisivos (boa parte desses pecaminosos SIM), músicas que não edificam em nada mas conduzem ao pecado, etc. E passemos a buscar rezar pelo menos o Terço Diário e buscar ir mais a Santa Missa e confessar com frequência. Topam? Ou será que teremos que ouvir de Cristo o mesmo que Pedro, Tiago e João: dormes? Não pudeste vigiar uma hora! Vigiai e orai, para que não entreis em tentação. Pois o espírito está pronto, mas a carne é fraca!

A Palavra de ordem para nós que estamos dormindo no comodismo, na demora em evangelizar as pessoas do século XXI, na preguiça, na morte do pecado, na murmuração, na desconfiança, no egoísmo, etc., é: “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará” (Efésios 5,14).


Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Viva Cristo Rei do Universo!

Ps: assista esse video que fala sobre a Tibieza e frieza espiritual:

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