Será preciso outra guerra? Ensinamentos do Padre Pio!

by - julho 27, 2023

Já de antemão quero dizer duas coisas: Deus não quer a guerra, mas pode, por desígnios ocultos ao homem, permití-la; e não desejo, com este texto, gerar ansiedade, mas, pelo contrário, levar à uma confiança em Deus e levar o povo cristão a fazer o que o Céu quer para se evitar os males temporais e, principalmente, o mal maior da perdição na vida futura.

As pessoas ultimamente só falam de política e ligam a esta qualquer coisa. As pessoas temem o comunismo mais do que o inferno. Há quem queira lutar com grande afinco contra toda e qualquer ideologia, mas apenas no campo político-ideológico, nem que para isso abrace outra ideologia também condenada pela Igreja.

Sabendo que Deus não permite um mal se dele não puder tirar um bem maior, ensina-nos São Padre Pio:

“(...) Sei que esta bendita guerra será salutar para nossa Itália, que despertará no coração italiano a fé, ali esquecida num canto e sufocada pelos maus desejos, que, de um terreno quase árido e seco, fará desabrochar belíssimas flores na Igreja de Deus... Mas, meu Deus, antes que isso aconteça, como será dura a prova por que teremos de passar.”

São Padre Pio, grandiosíssimo místico da Igreja, lamenta os sofrimentos da guerra, mas abre-nos os olhos espirituais para observar os bens que sairiam daquele mal bélico. Ora, Deus permitiu a guerra para que num último recurso as pessoas convertessem-se à Verdade e, assim, não perdessem a alma. A guerra é, aliás, uma das formas do cumprimento das palavras de São João Paulo II: “O homem pode construir um mundo sem Deus; porém, este mundo se voltará contra o homem”. A guerra é o homem destruindo o homem; mas, pode no sofrimento da guerra o homem olhar para o Céu e reconhecer que sem Deus não é nada.

Logo, mais do que lutar no campo político, Deus quer de nós a conversão do nosso coração, a confissão, a participação na Santa Missa e comunhões. Deus quer que rezemos! Todos os males do mundo, inclusive os advindos do campo político, têm como origem o nosso pecado. Não esqueçamos que, embora Nossa Senhora tenha dito em Fátima que os erros da Rússia se espalhariam pelo mundo, Ela diz-nos que isso seria um castigo se os homens não parassem de ofender a Deus. Os erros da Rússia, a guerra, as perseguições a Igreja são consequências e não a origem do mal do mundo. A origem do mal é o pecado. Para mudar a sorte do mundo não importa a urna, nem em quem se vota na urna, mas o coração do votante, isto é a verdadeira conversão do povo.

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