O que fazer para a união dos Cristãos?

by - janeiro 22, 2013



Salve Maria!
            Meus queridos irmãos em Cristo, a divisão entre os cristãos é algo visível, e até certo ponto constrangedor. Sabemos que a palavra diabo vem de divisor. Portanto, se engana quem acha que a Reforma Protestante foi inspirada por Deus, que levantou Lutero para tal obra de salvar a humanidade “ignorante”. (Tem um post que trata a respeito disso.)
            Sabemos, portanto, que a Igreja Católica Apostólica Romana é uma, devemos todos obediência ao Papa. Se alguém faz isso, não é porque a Igreja esteja dividida, mas porque tem infiéis que se recusam a cumprir os mandamentos de Deus e da Igreja. Isso ocorreu com Lutero, por exemplo. O protestantismo, por sua vez, é todo dividido; existem milhares e milhares de denominações diferentes por todo canto. Muitos podem até dizer que o catolicismo é igual, com o surgimento de diversas comunidades. Porém, toda e qualquer Comunidade Católica é unida a Roma, e tem que estar de acordo com a doutrina da Santa Igreja, e, buscar a aprovação local do Bispo e/ou do Vaticano. No protestantismo qualquer um funda seu “bar-igreja”.
            Mas o assunto em questão não é este. Quero indagar-te-, caro leitor, ou melhor, fazê-lo refletir sobre a unidade dos cristãos. Não se trata aqui de aprovar a heresia protestante. Contudo, vemos a cada dia mais crescer a necessidade da união dos cristãos. O relativismo tem tomado conta da sociedade. E muitas denominações protestantes, apesar de o protestantismo ser uma heresia, que tinham sinceridade na vivência cristã, acabaram se corrompendo mais ainda. E a cultura do relativismo adentrou na Igreja Católica também. O Papa Paulo VI já profetizara que a fumaça de satanás entrou dentro da Igreja. Portanto, o que fazer?
            Na realidade atual, acredite ou não, o primeiro passo para a união dos cristãos é a “catolicização” dos católicos. Para um povo totalmente relativista, ser católico é o mesmo que não ser “crente” e acreditar em um Deus. Acreditar em uma divindade, sem compromisso, vivendo a lei do demônio, muitas vezes, chama-se agnosticismo. Os famosos católicos de IBGE precisam ser católicos de testemunho, de martírio, de santidade. Para isso, precisa entrar no processo de “catolicização”. A catequese deve ser bem dada para quem vai receber os sacramentos, devemos ensinar a verdade, ensinar a doutrina católica, e não contar historinhas de crianças para quem vai fazer a Crisma.
            Com os católicos formados na doutrina Católica, vivendo os sacramentos, com o fervor que se deve ter, o próprio testemunho arrastará muitas almas que estão em denominações fundadas por homens. O relativismo está tão presente no meio protestante também, que vivendo e ensinando a doutrina católica, recebi elogios – além das críticas comuns – dos protestantes. Por quê? Porque a Igreja Católica é a coluna e sustentáculo da verdade (cf. 1Timótio 3,15). E muitas vezes o número de protestantes aumentam, porque além de darem ouvidos a fábulas, não aguentarem a sã doutrina da salvação (doutrina apostólica, católica), são mau formados nesta doutrina. Afinal, “meu povo se perde por falta de conhecimento”(Oséias 4,6)
            Mas não basta vomitar palavras. Não adianta dar uma “surra de Bíblia e Catecismo”. Isso não fará o filho voltar a casa de seu Pai. Precisamos, além de renunciar o respeito humano para anunciar a verdade em sua totalidade; precisamos ORAR pela união dos cristãos. E que fique bem claro que o ecumenismo verdadeiro, esta união dos cristãos, não consiste em sincretismo religioso, mas antes, com prudência, em abertura para os irmãos separados voltarem. E com prudência, porque senão ao invés deles voltarem, outros sairão. Por isso, nunca podemos deixar o anuncio da verdade plena e absoluta. E, por isso a oração se faz necessária. Falar sem unção seria como jogar pérolas aos porcos. Ou antes, estaríamos pregando a nós mesmos, com nosso intelecto, sabedoria, entendimento. E nós devemos pregar a Verdade, e a Verdade é Cristo. E por isso, devemos estar unidos a Cristo na oração, e na vivência dos sacramentos.
            Santa Teresa d’Ávila viveu na época da Reforma Protestante. Desse grande e terrível mal para o cristianismo. Ela converteu muitos protestantes na base da oração. Ela não foi pregadora, foi uma freira de clausura que rezava. Ela foi muito importante na Contra Reforma. Ela reformou o Carmelo, aonde não se vivia a plenitude da vocação, e era relativista. E ela, com novas irmãs, no desejo da radicalidade e entrega a Deus, em um novo Carmelo, rezavam, rezavam, e rezavam.
            A importância da oração para a conversão dos protestantes, fica bem claro nos desejos do coração de Santa Teresa. Ao final do seu escrito Castelo Interior ou Moradas, a Santa faz um pedido de oração para as irmãs que fossem lê-lo: “Pedi também o aumento de sua Igreja e que ele conceda luz aos luteranos.” (Sua Igreja = Igreja de Cristo que é a Igreja Católica). Os luteranos, hoje, a figura de milhares e milhares de protestantes, era lembrado nas orações de Santa Teresa e de suas irmãs de congregação. E nas nossas orações? Conheço gente que deseja o inferno aos protestantes, e vice versa. No entanto, será que é desejo do coração de Cristo que todos se percam? Acho que precisamos evangelizar, e pregar a verdade nua e crua, para que sejamos um.
            Santa Teresa também cita por diversas vezes que devemos rezar pelos pregadores, os doutores, os preparados para discussões. Por quê? Porque ela sabia que a vocação dela não era pregar, mas rezar. Nem todos os católicos do mundo tem o dom para pregar, ou mesmo, escrever. Isso é um fato. Mas não adianta eu escrever no blog, escrever livro, pregar, se eu não rezar, e também se muitos não rezarem por mim, para que Deus me fortaleça com Seu Santo Espírito.
            Portanto, precisamos rezar para que Deus dê luz – e não inferno – aos protestantes, para que estes tornem-se católicos, e vivam os sacramentos, e perseverança para prosseguir firmes na Igreja de Cristo. E também rezar, e muito, pelos pregadores, que possam ser sustentados pela graça de Deus. E, para quem não prega, não escreve, ou algo do tipo, além de rezar, é útil viver como católico e não como pagão;  e parar de agir como protestante, negando coisas da fé católica, ou aderindo a coisas protestantes (como músicas) para agradar, com desculpa de atrair os separados para o catolicismo, enquanto causa efeito contrário.
            Enfim, caridade sem renunciar a verdade. E a verdade é que fora da Igreja não há salvação. O Catecismo da Igreja Católica deixa muito claro isso. Então paremos com o meloso e mentiroso discurso que toda religião leva a Deus. Pois sabemos que só a Igreja Católica. Portanto, é dever de caridade anunciar o Cristo ressuscitado que está presente na Igreja. Ou melhor, que é a cabeça da Igreja. Leia o Catecismo nos números 846 até 848. Aí você verá como só na Igreja existe a salvação, mas que por ignorância, sem saber que Cristo a fundou, e sem saber suas verdades, Deus pode ter Seus meios para salvá-los. Então, se existe alguém ignorante, é porque tem católico ocioso. Mãos a obra: Orem, anunciem, e rezem, consagrem-se à Virgem Maria, rezem o Terço/Rosário, rezem, rezem, rezem, comunguem, rezem, estudem, rezem...
            O Papa BentoXVI pelo Twitter nos diz: Que nos pede o Senhor para fazer pela unidade dos cristãos? Rezar com constância, praticar a justiça, amar a bondade e caminhar com Ele.Se somos CATÓLICOS, obedeçamos ao Papa.
            Salve Maria, Rainha dos Corações!

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