Salve Maria!
Meus queridos
irmãos em Cristo, a divisão entre os cristãos é algo visível, e até certo ponto
constrangedor. Sabemos que a palavra diabo
vem de divisor. Portanto, se engana
quem acha que a Reforma Protestante
foi inspirada por Deus, que levantou Lutero para tal obra de salvar a
humanidade “ignorante”. (Tem
um post que trata a respeito disso.)
Sabemos,
portanto, que a Igreja Católica Apostólica Romana é uma, devemos todos
obediência ao Papa. Se alguém faz isso, não é porque a Igreja esteja dividida,
mas porque tem infiéis que se recusam a cumprir os mandamentos de Deus e da
Igreja. Isso ocorreu com Lutero, por exemplo. O protestantismo, por sua vez, é
todo dividido; existem milhares e milhares de denominações diferentes por todo
canto. Muitos podem até dizer que o catolicismo é igual, com o surgimento de
diversas comunidades. Porém, toda e qualquer Comunidade Católica é unida a
Roma, e tem que estar de acordo com a doutrina da Santa Igreja, e, buscar a
aprovação local do Bispo e/ou do Vaticano. No protestantismo qualquer um funda
seu “bar-igreja”.
Mas o assunto
em questão não é este. Quero indagar-te-, caro leitor, ou melhor, fazê-lo
refletir sobre a unidade dos cristãos. Não se trata aqui de aprovar a heresia
protestante. Contudo, vemos a cada dia mais crescer a necessidade da união dos
cristãos. O relativismo tem tomado conta da sociedade. E muitas denominações
protestantes, apesar de o protestantismo ser uma heresia, que tinham
sinceridade na vivência cristã, acabaram se corrompendo mais ainda. E a cultura
do relativismo adentrou na Igreja Católica também. O Papa Paulo VI já
profetizara que a fumaça de satanás entrou dentro da Igreja. Portanto, o que
fazer?
Na realidade
atual, acredite ou não, o primeiro passo para a união dos cristãos é a “catolicização”
dos católicos. Para um povo totalmente relativista, ser católico é o mesmo que
não ser “crente” e acreditar em um Deus. Acreditar em uma divindade, sem
compromisso, vivendo a lei do demônio, muitas vezes, chama-se agnosticismo. Os
famosos católicos de IBGE precisam ser católicos de testemunho, de martírio, de
santidade. Para isso, precisa entrar no processo de “catolicização”. A
catequese deve ser bem dada para quem vai receber os sacramentos, devemos
ensinar a verdade, ensinar a doutrina católica, e não contar historinhas de
crianças para quem vai fazer a Crisma.
Com os católicos
formados na doutrina Católica, vivendo os sacramentos, com o fervor que se deve
ter, o próprio testemunho arrastará muitas almas que estão em denominações
fundadas por homens. O relativismo está tão presente no meio protestante
também, que vivendo e ensinando a doutrina católica, recebi elogios – além das
críticas comuns – dos protestantes. Por quê? Porque a Igreja Católica é a coluna e sustentáculo da verdade (cf.
1Timótio 3,15). E muitas vezes o número de protestantes aumentam, porque
além de darem ouvidos a fábulas, não aguentarem a sã doutrina da salvação
(doutrina apostólica, católica), são mau formados nesta doutrina. Afinal, “meu povo se perde por falta de
conhecimento”(Oséias 4,6)
Mas não basta
vomitar palavras. Não adianta dar uma “surra de Bíblia e Catecismo”. Isso não
fará o filho voltar a casa de seu Pai. Precisamos, além de renunciar o respeito
humano para anunciar a verdade em sua totalidade; precisamos ORAR pela união
dos cristãos. E que fique bem claro que o ecumenismo verdadeiro, esta união dos
cristãos, não consiste em sincretismo religioso, mas antes, com prudência, em
abertura para os irmãos separados voltarem. E com prudência, porque senão ao
invés deles voltarem, outros sairão. Por isso, nunca podemos deixar o anuncio
da verdade plena e absoluta. E, por isso a oração se faz necessária. Falar sem
unção seria como jogar pérolas aos porcos. Ou antes, estaríamos pregando a nós
mesmos, com nosso intelecto, sabedoria, entendimento. E nós devemos pregar a
Verdade, e a Verdade é Cristo. E por isso, devemos estar unidos a Cristo na
oração, e na vivência dos sacramentos.
Santa Teresa d’Ávila
viveu na época da Reforma Protestante. Desse grande e terrível mal para o
cristianismo. Ela converteu muitos protestantes na base da oração. Ela não foi
pregadora, foi uma freira de clausura que rezava. Ela foi muito importante na
Contra Reforma. Ela reformou o Carmelo, aonde não se vivia a plenitude da
vocação, e era relativista. E ela, com novas irmãs, no desejo da radicalidade e
entrega a Deus, em um novo Carmelo, rezavam, rezavam, e rezavam.
A importância
da oração para a conversão dos protestantes, fica bem claro nos desejos do
coração de Santa Teresa. Ao final do seu escrito Castelo Interior ou Moradas, a Santa faz um pedido de oração para
as irmãs que fossem lê-lo: “Pedi também
o aumento de sua Igreja e que ele conceda luz aos luteranos.” (Sua Igreja =
Igreja de Cristo que é a Igreja Católica). Os luteranos, hoje, a figura de
milhares e milhares de protestantes, era lembrado nas orações de Santa Teresa e
de suas irmãs de congregação. E nas nossas orações? Conheço gente que deseja o
inferno aos protestantes, e vice versa. No entanto, será que é desejo do
coração de Cristo que todos se percam? Acho que precisamos evangelizar, e
pregar a verdade nua e crua, para que sejamos um.
Santa Teresa
também cita por diversas vezes que devemos rezar pelos pregadores, os doutores,
os preparados para discussões. Por quê? Porque ela sabia que a vocação dela não
era pregar, mas rezar. Nem todos os católicos do mundo tem o dom para pregar,
ou mesmo, escrever. Isso é um fato. Mas não adianta eu escrever no blog,
escrever livro, pregar, se eu não rezar, e também se muitos não rezarem por
mim, para que Deus me fortaleça com Seu Santo Espírito.
Portanto,
precisamos rezar para que Deus dê luz – e não inferno – aos protestantes, para
que estes tornem-se católicos, e vivam os sacramentos, e perseverança para
prosseguir firmes na Igreja de Cristo. E também rezar, e muito, pelos
pregadores, que possam ser sustentados pela graça de Deus. E, para quem não
prega, não escreve, ou algo do tipo, além de rezar, é útil viver como católico
e não como pagão; e parar de agir como
protestante, negando coisas da fé católica, ou aderindo a coisas protestantes
(como músicas) para agradar, com desculpa de atrair os separados para o catolicismo,
enquanto causa efeito contrário.
Enfim,
caridade sem renunciar a verdade. E a verdade é que fora
da Igreja não há salvação. O Catecismo da Igreja Católica deixa muito claro
isso. Então paremos com o meloso e mentiroso discurso que toda religião leva a
Deus. Pois sabemos que só a Igreja Católica. Portanto, é dever de caridade
anunciar o Cristo ressuscitado que está presente na Igreja. Ou melhor, que é a
cabeça da Igreja. Leia o Catecismo nos números 846 até 848. Aí você verá como
só na Igreja existe a salvação, mas que por ignorância, sem saber que Cristo a
fundou, e sem saber suas verdades, Deus pode ter Seus meios para salvá-los.
Então, se existe alguém ignorante, é porque tem católico ocioso. Mãos a obra:
Orem, anunciem, e rezem, consagrem-se à Virgem Maria, rezem o Terço/Rosário,
rezem, rezem, rezem, comunguem, rezem, estudem, rezem...
O Papa BentoXVI pelo Twitter nos diz: “Que nos pede o Senhor para fazer pela unidade dos
cristãos? Rezar com constância, praticar a justiça, amar a bondade e caminhar
com Ele.” Se somos
CATÓLICOS, obedeçamos ao Papa.
Salve Maria, Rainha dos Corações!
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