Veneração das imagens católicas – a falsa idolatria pregada pelos protestantes
Salve
Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Que
católico um dia não foi questionado – enfrentado – por um
protestante em relação as imagens? Que católico nunca ouviu
protestantes chamarem nos chamarem de idólatras por causa do culto
de veneração das imagens e dos santos que elas representam?
Infelizmente muitos católicos sem um real conhecimento da verdade,
acabam dando ouvidos a essas lorotas
protestantes e desviando a sua fé. O motivo pelo qual usamos as
sagradas imagens é tão simples; porém, não obstante muitos
abandonam o catolicismo e adentram no protestantismo – normalmente
no neopentecostalismo – atraídos por um discurso cheio de ódio e
ignorância ao catolicismo. Aliás, ao catolicismo não, mas sim ao
espantalho de catolicismo que eles inventaram. Eles combatem não à
Igreja, mas o espantalho criado por eles; mas muitos católicos mal
formados, passando por uma crise ou qualquer outro motivo, acabam se
enxergando nesse espantalho, e trocam a única e verdadeira Igreja de
Cristo por uma igrejola
fundada por um homem qualquer; trocam o Corpo Místico de Cristo que
é a Igreja, por uma ramificação herética de Lutero e dos outros
fajutos fundadores de religiões.
Focando
no assunto proposto, vejamos uma das passagens que sempre nos jogam
na cara: “Não farás para ti escultura, nem figura
alguma do que está em cima, nos céus, ou embaixo, sobre a terra, ou
nas águas, debaixo da terra. Não te prostrarás diante delas e não
lhes prestarás culto.” (Êxodo 20,4-5)
Se olharmos essa frase fora de contexto, de fato, os católicos são
uns idólatras. Mas, o que de fato essa passagem nos ensina? Veja, o
que Deus proíbe não são imagens sacras – como veremos a seguir –
mas sim os ídolos, ou seja, os falsos deuses pagãos. Basta citar o
versículo anterior à passagem citada a cima: “Não
terás outros deuses diante de minha face”(Êxodo 20,3).
Antes de falar das imagens e esculturas, Deus deixa muito bem claro o
que Ele quer dizer, ou melhor, onde as palavras dEle querem atingir:
não terás outros deuses! Após falar que Ele não queria – e não
quer – que tivessemos outros deuses diante de Sua face, Ele fala
muito bem como se dava isso na prática: não fabricar e nem se
prostrar diante das imagens. E essas imagens são os deuses pagãos,
os falsos deuses, divindades falsas inventadas pelo homem e/ou
instigada pelo demônio para perverter a humanidade.
Esses
falsos deuses eram cultuados no paganismo normalmente pelas imagens.
Os protestantes pregam essa passagem fora de contexto, o que de fato
causa uma grande confusão. O contexto é o seguinte: o povo era
escravo no Egito, Deus agiu de Misericórdia e liberta o povo do
Egito. O Senhor então, durante a passagem do povo pelo deserto, já
alerta ao povo do que eles achariam: povos pagãos que não adoravam
ao verdadeiro Deus, mas que adoravam pedaço de madeira, planta,
árvore, sol, lua, e praticavam várias desordens sexuais e
assassinato de crianças aos demônios, aos quais eles cultuavam como
deuses. O Senhor Deus então, sabendo que o povo iria encontrar uma
realidade pagã, alerta dizendo as características dos povos e da
realidade que eles encontrariam. Por isso Deus disse o que foi citado
acima e que tanto repetem os protestantes sem contexto algum.
E
antes de adentrarmos na explicação do porque temos as imagens dos
santos católicos, vejamos como Salomão explica a idolatria, e então
entenderemos que o pecado está em adorar a imagem ou qualquer coisa
criada, no lugar de Deus. A nossa latria, ou seja, o nosso culto de
adoração deve ser prestado somente à Santíssima Trindade. E
Salomão assim explica a idolatria: “Foi pela idealização
dos ídolos que começou a apostasia, e sua invenção foi a perda
dos humanos. Eles não existiam no princípio e não durarão para
sempre; a vaidade dos homens os introduziu no mundo. E, por causa
disso, Deus decidiu a sua destruição para breve. Um pai aflito por
um luto prematuro, tendo mandado fazer a imagem do filho, tão cedo
arrebatado, honrou, em seguida, como a um deus aquele que
não passava de um morto, e transmitiu aos seus certos
ritos secretos e cerimônias. Este costume ímpio, tendo-se firmado
com o tempo, foi depois observado como lei. Foi também em
consequência das ordens dos príncipes que se adoraram imagens
esculpidas, porque aqueles que não podiam honrar pessoalmente,
porque moravam longe deles, fizeram representar o que se achava
distante, e expuseram publicamente a imagem do rei venerado, a fim de
lisonjeá-lo de longe com seu zelo, como se estivesse presente. Isto
contribuiu ainda para o estabelecimento deste culto, mesmo entre os
que não conheciam o rei; foi a ambição do artista que, talvez,
querendo agradar ao soberano, deu-lhe, por sua arte, a semelhança do
belo; e a multidão, seduzida pelo encanto da obra, em breve tomou
por deus aquele que tinham honrado como homem. E isto foi
uma cilada para a humanidade: os homens, sujeitando-se à lei da
desgraça e da tirania, deram à pedra e à madeira o nome
incomunicável.” (Sabedoria 14,12-21) –
Veja que nos grifos que fiz, vemos claramente Salomão explicar de
fato no que consiste a idolatria, e de maneira especial como se deu a
idolatria das imagens. O pecado está, como foi dito, em adorar como
sendo Deus uma criatura qualquer. Um pai começa a adorar o corpo do
filho como se fosse Deus. Isso é idolatria! Os homens começam a
adorar o imperador como se este fosse um Deus, e então, como citado,
começam a fazer imagem do imperador para que possam honrá-lo como
se este fosse deus. Nós vemos ainda hoje países pagãos que tratam
o seu imperador como um deus. E isso fica claro ao lermos o profeta
Daniel, onde o rei Nabucodonosor manda fazer uma estátua e quer
obrigar o povo a adorar a estátua como se fosse deus. Ora, aí está
a idolatria: prestar culto de adoração a algo ou alguém que não
seja o Deus verdadeiro de deus verdadeiro. Só devemos adorar a
Santíssima Trindade.
Tanto
é que a idolatria não está restrita as imagens dos deuses pagãos.
No livro do próprio profeta Daniel é referido que os pagãos
adoravam além de uma divindade chamada Bel
(Daniel 14,1-21), adoravam um ser vivo, um dragão (Daniel 14,22ss).
Ou seja, o problema não é ter imagem, mas adorar como Deus aquilo
que não é Deus. Como o próprio Salomão disse na passagem citada
acima, dar a pedra, a madeira – ou qualquer coisa ou pessoa que não
seja a Santíssima Trindade – o nome incomunicável, ou seja, o
nome de Deus.
Já
as imagens sacras católicas tem todo seu contexto, função, e nos
eleva ao verdadeiro Deus. E Deus não condena as santas imagens
católicas. Como tentei explicar acima, o que Deus proíbiu foram
estes ídolos pagãos, imagens, demônios, animais, plantas ou
qualquer coisa que as pessoas adoravam (ainda hoje há religiões
pagãs que adoram árvore, animais; dizem que na maçonaria adoram a
imagem do bode, etc.) E porquê falo com tanta convicção que Deus
não proíbe as imagens sacras? Falo com convicção porque o mesmo
Deus que proibiu as imagens, mandou fazê-las. Ou seja, ou você acha
que Deus é incoerente – e Deus não é, pois a Palavra diz que
Deus não é homem para
mentir (cf. Números 23,19) – ou então de fato, Deus proibiu a
fabricação de ídolos pagãos, e não de imagens que edificam e
elevam a alma a Ele. Até porque, se levarmos ao pé da letra a
passagem de Èxodo 20, o Senhor fala que não é pra fazer escultura
e nem figura alguma do que está no céu, na terra ou nos mares...
Figura alguma? Bom, por figura encontra-se as fotografias, pinturas
de artistas, etc. Uma criança que brinca de boneca – segundo a
leitura exageradamente radical e sem contexto feita pelos
protestantes neopentecostais – estaria sendo incitada à idolatria;
afinal, se é imagem e figura alguma do que há na terra, não se
pode ter boneca, boneco, carrinho, foto de parente, etc.
O
Senhor Deus nos manda fazer imagens que nos ajudam a contemplar a Sua
glória. Quando o Senhor manda fazer a Arca da Aliança, onde estaria
a Sua presença no meio do povo, fala claramente:
“Farás
dois querubins de ouro; e os farás de ouro batido, nas duas
extremidades da tampa, um de um lado e outro de outro” (Êxodo
25,18)
Como
podem ver, no mesmo livro que Deus condena as imagens, Ele manda
fazer. Incoerência? Não. Deus condenou as imagens dos ídolos
pagãos, e não imagens SACRAS. O povo adorava a Deus diante da Arca
da Aliança, mas não via Deus, via dois querubins que simbolizavam a
glória de Deus. Aliás, para falar a verdade, a própria Arca é uma
imagem. Uma imagem daquilo que se tem na terra, ou seja, uma Arca, da
qual seria guardado as tábuas do mandamento. Fisicamente, o que há
na arca? Madeira, ouro, os querubuins... Mas Deus está ali. É algo
que eleva a alma a Deus. Aquilo foi feito, por ordem de Deus, para
melhor o povo adorá-Lo. O pecado é adorar o objeto em si. Aí sim,
é pecado. No mesmo livro vemos Deus mandar fazer cortinas com
querubins artisticamente bordados (cf. Êxodo 26,1). Enfim, essa
conversinha de “não pode ter imagem, blá, blá, blá” é só
conversa pra perder católico ignorante e/ou em crise.
Outra
passagem que vemos que Deus não reprova as imagens em si, é o fato
de que quando o povo pecou contra o Senhor, este ao aceder a Santa
ira, manda serpentes para picar o povo. Mas, para serem curados, eis
que Deus fala:
“Faze
para ti uma serpente ardente e mete-a sobre um poste. Todo o que for
mordido, olhando para ela, será salvo”. (Números 21,8)
Deus
mandou fazer uma imagem, a imagem de uma serpente de bronze, que ao
ser erguida, e o povo que ferido olhasse para ela, seria curado. Era
uma prefiguração da Pessoa de Jesus Cristo, nosso Deus, que ao ser
erguido no madeiro da Cruz, aqueles que estão contaminados pelo
pecado, obterem a cura e a salvação.
Davi
quis construir um templo para o Senhor. Mas Deus deixou à Salomão o
encargo de construir o templo do Senhor. O templo construído em
honra do Senhor, conhecido como “Templo de Salomão”, estava
repleta de imagens como poderemos ver a seguir:
“Para
o interior do Santo dos Santos, mandou esculpir dois querubins e os
revestiu de ouro.” (2Crônicas 3,10
“Construiu
também um altar de bronze de vinte côvados de comprimento, vinte de
largura e dez de altura. [...] Figuras de bois circundavam-no todo,
ao redor debaixo do rebordo, dez para cada côvado, em duas fileiras,
fundadas numa só peça com ele. Era sustentado por doze bois, dos
quais três olhavam para o norte, três para o oeste, três para o
sul e três para o oriente.” (2Crônicas 4,1;3-4)
Como
lemos, no Templo estava cheio de imagens. E o que Deus achou do
Templo que Salomão construiu? “Ouvi – disse ele – tua
oração e escolhi este lugar para que seja o templo no qual me
oferecerão sacrifícios. […] Este templo, tão excelso, será para
todos os transeuntes um objeto de espanto.” (2Crônicas 7,12;21)
O Senhor elogia o templo que tinha as imagens...
O
sentido de usarmos imagens é exatamente este: pelas sagradas imagens
evangelizar. Como vimos, as imagens dos querubins, dos bois, a
serpente de bronze, tinha um significado. O que significa as imagens
católicas? Ora, quando eu olho uma imagem de São Sebastião, não é
um falso deus, mas venerando o santo pela imagem dele, eu adoro a
Deus, pois vejo que São Sebastião foi mártir pelo nome de Jesus.
Quando eu olho pra imagem de São Francisco, eu lembro deste santo
que disse “O Amor não é amado” e então, vendo sua vida, sou
levado a seguir o seu exemplo. Quando eu olho uma imagem da Virgem
Maria, sou motivado a imitar as Suas santas virtudes, eu lembro que
eu adoro a um Deus que se fez carne no ventre dEla. Um católico deve
olhar pra imagem da Virgem Maria e ver não um Deus, mas ver Deus
através de Nossa Senhora; pois olhando pra imagem, lembramos da vida
dEla e lembramos do versículo que diz: realizou
em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é santo (Lucas
1,49). Quando olhamos,
contemplamos, veneramos um santo olhando suas imagens, nós lembramos
a vida destes homens e mulheres que preferiram perder tudo – até a
vida – para não perderem Jesus. Santos e santas que deram um
verdadeiro testemunho são colocados pela Igreja como exemplos a ser
seguido. Sim, olhamos a imagem de Santa Maria Goreth, e logo louvados
e adoramos a Deus que deu força para esta jovem de 12 anos preferir
morrer com várias facadas, mas não ceder no pecado de impureza. Ó,
bendito e adorado seja Deus pelos santos e santas que Ele suscitou e
suscita na Igreja.
Para
nós que sabemos ler, podemos ler a biografia de alguns santos. E
para quem não sabe? Eis outro motivo do uso das imagens:
evangelização pela iconografia. Uma senhoria analfabeta talvez não
saiba um versículo que relate a Paixão do Senhor, mas, com certeza
com maior devoção que nós, sabe todos os passos da via-sacra.
Talvez esta senhorinha vá até à Igreja às sextas feira ou em
outro dia, e reze a Via Sacra contemplando a imagem de cada estação.
Quantos e quantos durante os dois milênios de cristianismo se
converteram não com pregações, mas ao ver a imagem de Jesus Cristo
crucificado. Por isso usamos crucifixos... Ao olhar o crucifixo
lembramos do ápice do “escancaramento” do amor de Deus que foi
Ele mesmo padecer na Cruz, por mim... Por você... É idolatria
carregar um crucifixo? Talvez por isso tantos estão doente no
pecado, pois não mostram a cruz... Talvez se mostrássemos a imagem
de Jesus pregado no madeiro, o povo se converteria assim como o povo
foi curado ao olhar para a serpente de bronze. Um Cristão verdadeiro
não deve ter vergonha de usar seu crucifixo, e nem achar que isso é
idolatria, até porque já fala São Paulo: “nós
pregamos Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para
os pagãos; mas, para os eleitos – quer judeus quer gregos -, força
de Deus e sabedoria de Deus. Pois a loucura de Deus é mais sábia
que os homens, e a fraqueza de Deus e mais forte do que os homens.”
(1Corintios 1,23-25) É,
escândalo para os judeus, loucura para os pagãos... E idolatria
para os protestantes hipócritas.
Por
isso, meus irmãos e irmãs, não temam expor as imagens de Nossa
Senhora e dos santos da Igreja (claro que devidamente abençoados por
um padre – nunca devemos ter objetos religiosos sem a benção do
padre). Pois ter a imagem de Nossa Senhora quer dizer que você adora
ao Deus que se fez carne no ventre dela; e que não há pessoa na
terra que tenha amado mais a Deus que Ela, portanto, você quer
imitá-la. Mostra a todos que olham a imagem que você toma posse da
Palavra de Deus que diz “Eis aí tua mãe” (João 19,27) e
usamos a imagem também para cumprir: “Aqueles que me
tornam conhecida terão a vida eterna” (Eclesiástico 24,31).
Além
do mais, ter a imagem da Virgem Maria é imitar os Apóstolos e
discípulos do Senhor; afinal, a Tradição nos ensina que uma das
primeiras imagens de Nossa Senhora foi pintada por São Lucas, o
autor de um dos Evangelhos da Bíblia. Se adentrarmos na Tradição
da Igreja, estudarmos um pouco mais, veremos que as primeiras imagens
vêm do tempo das catacumbas. Pesquise e verás que nas catacumbas
que os primeiros cristãos ficavam escondidos no tempo da perseguição
do império romano, havia figuras pintada. Sim, haviam figuras de
Jesus, o bom pastor, por exemplo. Em livros da época da Igreja
primitiva, podemos ver que havia ilustrações.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzHskIdo4TqlzMU0zOAatEj7Oot460u9_pMuAY3whYd12K3B4w2NpNriDDGrmDitDiyPWVMV2vkVs6_5c9ru-3nqtdLnq54Dm9nU4EfJwgulwPcedoFI4k-e2sGu8wqk2N7WS9GIXKUI0/s1600/jesus_misericordioso_01.jpg)
Talvez
alguns venham falar que pecamos por nos prostrar diante das imagens.
Ora, nem sempre prostrar, ajoelhar, significa adorar. Aqui de fato
vai valer o coração. “O homem vê a face, mas o Senhor olha
o coração” (1Samuel 16,7).
Por isso citarei alguns exemplos para mostrar que se ajoelhar diante
de uma imagem não é em si adoração:
“Então
Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou em terra sobre o seu
rosto perante a arca do SENHOR até à tarde, ele e os anciãos de
Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças.” (Jos 7:6 ACF)
Quando
nos prostramos diante de uma imagem da Santíssima Virgem, estamos
prostrados diante dela e de Deus conforme:
“Então
disse Davi a toda a congregação: Agora louvai ao SENHOR vosso Deus.
Então toda a congregação louvou ao SENHOR Deus de seus pais, e
inclinaram-se, e prostraram-se perante o SENHOR, e o rei.” (1Cr
29:20 ACF)
“Vendo,
pois, Abigail a Davi, apressou-se, e desceu do jumento, e prostrou-se
sobre o seu rosto diante de Davi, e se inclinou à terra.” (1Sm
25:23 ACF)
“E
o fizeram saber ao rei, dizendo: Eis aí está o profeta Natã. E
entrou à presença do rei, e prostrou-se diante dele com o rosto em
terra.” (1Re 1:23 ACF)
Estando,
pois, Obadias já em caminho, eis que Elias o encontrou; e Obadias,
reconhecendo-o, prostrou-se sobre o seu rosto, e disse: És tu o meu
senhor Elias? (1Re 18:7 ACF)
E
veio Judá com os seus irmãos à casa de José, porque ele ainda
estava ali; e prostraram-se diante dele em terra. (Gen 44:14 ACF)
(Também
deveriam cumprir a promessa que todas as gerações proclamariam a
Virgem Maria bem-aventurada)
Então
saiu Moisés ao encontro de seu sogro, e inclinou-se, e beijou-o, e
perguntaram um ao outro como estavam, e entraram na tenda. (Exo 18:7
ACF)
Então
Bate-Seba se inclinou com o rosto em terra e se prostrou diante do
rei, e disse: Viva o rei Davi meu senhor para sempre. (1Re 1:31 ACF)
Depois
pretendo fazer um post falando especificamente sobre a intercessão
dos santos. Mas como o tema aqui são as imagens, vejamos esta
profecia do profeta Ezequiel que vemos ser cumprida na Santa Igreja
Católica Apostólica Romana:
“Acima
da porta, no interior e no exterior do templo, e por toda a parede em
redor, por dentro e por fora, tudo estava coberto de figuras:
querubins e palmas, uma palma entre dois querubins. Os querubins
tinham duas faces: uma figura humana de um lado, voltada para uma das
palmeiras, e uma face de leão voltada para outra palmeira, do outro
lado, esculpidas em relevo em toda a volta do templo. Desde o piso
até acima da porta, havia representações de querubins e palmeiras,
assim como na parede do templo.”Ezequiel 41,17-20)
Quem
Templo é este? Com o que se parece esta descrição do novo Templo
que fala o profeta Ezequiel? Com o templo de alguma seita protestante
neopentecostal, ou com os Templos Sagrados da Santa Igreja Católica
Apostólica Romana. Não, não me xingue. É a Bíblia e a Tradição
que bem o diz. Afinal, como bem diz o Padre Paulo Ricardo, a Bíblia
não caiu do Céu com zíper e tudo. E podemos ver neste versículo
um genuíno Templo Católico. Talvez muitos saiam da Igreja ou ao
entrar num templo católico não adentrem nele, porque o falso
ecumenismo satânico fez com que hoje até os novos templos católicos
são carentes de imagens. Onde tem, uma ou duas, no máximo. Mas que
diferença faz entrar num Templo onde o Sacrário com Jesus na
Eucaristia está a vista e várias imagens ao lado mostrando os
vários santos que deram a vida por Jesus. Assim como está
profetizado por Ezequiel: coberto de figuras, querubins e figuras
humanas. Ó, é no Templo Católico que vemos ordinariamente as
imagens, as figuras humanas dos grandes homens que merecem destaque:
aqueles que deram a vida pelo Evangelho.
Os
próprios protestantes devem saber muito bem do significado das
imagens, afinal, tem uma seita que fica próxima à minha casa –
uma dentre as tantas – que ao olhar pra dentro vi que havia um
banner com a foto de uma mulher com os braços levantado para o alto.
Ora, se eu perguntar para o “paxtô” o porquê de usar aquela
imagem no banner, ele certamente irá me dizer que é pra impulsinar
os fieis a também levantarem as mãos e louvarem o Senhor. Aí eu
digo: se isso não é idolatria, como podem estes dizer que é
idolatria olhar a imagem da Virgem, e ante o Seu exemplo de vida e
entrega total ao Senhor, passar a louvar e adorar a Deus e querer que
Ele também faça em mim maravilhas, como fez nela. De fato, para os
protestantes, uma mulher qualquer pode ficar na parede, enquanto a
Mãe de Deus é rejeitada (Maria Santíssima é Mãe de Deus porque
Cristo é Deus, se você diz que Jesus não é Deus, você é um
herege).
Este
assunto é muito chato por ser muito simples. Os protestantes
programados pra gritar a mesma coisa (gritam sem pensar) não
conseguem enxergar a verdade mesmo com tantas provas. Tanto é que
mesmo com vários versículos bíblicos mostrando o uso das imagens
sacras, mostrando que se ajoelhar diante de um objeto ou de uma
pessoa não necessariamente significa adorar (imagine o rapaz pedindo
a moça em casamento, se faz o tradicional ajoelhar, pecou? Ora,
incoerência -risos); mas mesmo assim, aparecerá os papagaios que
lutam contra verdade e vão comentar repetindo as mesmas coisas já
refutadas. Eu não escrevi este texto para estes necessariamente,
embora o meu coração deseje que o Espírito Santo, pela intercessão
da Virgem de Fátima, possa tocar nos seus corações e infundir a
luz da verdade. Mas escrevi para você, protestante de bom coração
que está em busca da verdade; e para você, católico tão
bombardeado. Vamos juntos conhecer a fé católica. Indico a leitura
do livro “Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem”
escrito por São Luis Maria Grignion de Montfort; “Glórias de
Maria” escrito por Santo Afonso Maria de Ligório; e do próprio
Catecismo da Igreja Católica pra conhecer o que a Igreja prega e
ensina. Busque o conhecimento na Igreja, afinal, pra amar é preciso
conhecer. E você não conhecerá a Igreja pelas lorotas que os
neoprotestantes repetem sem nem saber o que dizem.
Vamos
juntos buscar o conhecimento da verdade, que é Cristo. Vamos juntos
buscar a santidade. Vamos juntos ser Católicos pra glória de Deus!
Salve
Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Viva Cristo Rei do
Universo!
Ps: lembro que uma vez ouvi o testemunho de uma mulher que ia fazer um aborto. Como todos devem saber, boa parte das clínicas clandestinas disfarçam. O disfarce desta que ela foi era, também, uma imagem de Nossa Senhora. Esta mulher relata que quando estava esperando para cometer aborto, olhando para a imagem de Nossa Senhora, ela lembrou da sua formação cristã católica, lembrou de Jesus... Olhando Nossa Senhora, que é Mãe, viu a graça da maternidade, de ser mãe, e desistiu do aborto. Uma imagem prega e salva mais vida do que nós. Pense nisso.
1 comentários
Não existe veneração de imagens, nós católicos veneramos aos santos aos quais as imagens nos remetem. Neste sentido, Santo Tomás de Aquino em sua monumental Summa Theologiae assinala que "o culto da religião não se dirige às imagens em si mesmas como realidades, mas que as olha sob seu aspecto próprio de imagens que nos conduzem a Deus encarnado. Pois bem, o movimento que se dirige à imagem em quanto tal, não se detém nela, mas tende à realidade da que é imagem". Não podemos, portanto, dizer Veneração das imagens católicas.
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