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Prof. Anderson Bezerra



Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Já não bastasse está contido nos dez mandamentos a ordem de Deus para que não pequemos contra a castidade (não cometerás adultério – cf. Deuteronômio 5,18), também podemos analisar vários males não só no campo espiritual, mas no afetivo e social. Ou seja, devemos viver a castidade no namoro não só por causa de uma regra, de uma lei que me obriga a isso, para que eu não vá para o inferno; mas mais que isso, a castidade nos livra dos males aqui mesmo nessa vida. Talvez muitos tem uma vida infeliz porque nunca quiseram amar de verdade vivendo a castidade no seu namoro.

São Paulo vai nos ensinar que “tudo me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu não me deixarei dominar por coisa alguma”(1Cor 6,12); no entanto, vivemos numa geração que de fato crê que tudo é permitido, porém, tristemente, é cega e não reconhece que nem tudo convém. Então peca desenfreadamente – sem se importar com os novícios eternos: céu e inferno – e se deixa dominar pela sexualidade desenfreada. Muitos são verdadeiramente escravos de uma sexualidade doente e podre, chamam de amor algo que na realidade é egoísmo, é usar o outro para o bem próprio. Não chame de amor aquilo que você usa e depois descarta. Essa é a realidade.

Essa passagem bíblica citada acima nos mostra que a ordem de “viver a castidade” não é uma imposição, mas um chamado ao verdadeiro amor. No namoro não se deve evitar o sexo somente porque é proibido, mas porque deve-se buscar o verdadeiro amor. E o amor requer sacrifícios. Se a pessoa que está com você não quer fazer um sacrifício como este de esperar até o casamento, sinto lhe dizer, mas essa pessoa não te ama. Ama – se é que posso chamar de amor - no máximo o prazer que você pode dar, depois provavelmente te descartará. Por isso você precisa aprender com São Paulo o que é o verdadeiro amor. O Apóstolo ensina: “A caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem escandalosa. Não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo suporta.” (1Cor 13,47) [Caridade é o mesmo que amor] Creio que todos os pontos deste hino a caridade se aplica a um namoro para se saber se ama. Será que seu namoro há estes pontos? Claro que somos imperfeitos, e há vários pontos que devemos lutar para viver melhor. Não é verdade? Mas responda: no seu relacionamento há amor caridade ou “busca de interesses próprios”?

Ora, continuo perguntando, por quê viver a castidade? Porque devemos amar. Suportar por amor. São Paulo vai dizer em 1Cor 7,8-9: “Aos solteiros e às viúvas, digo que lhes é bom se permanecerem assim, como eu. Mas, se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.” São Paulo sabe do grande problema de não viverem a castidade. Por isso exorta aos que não puderem – no caso os que não tem o dom de viver o celibato, pois ele mesmo fala no versículo 7 desta passagem que “cada um tem de Deus um dom particular” - viver continente devem se casar para não se abrasar: tanto abrasar-se carnalmente e colher os maus frutos, como abrasar-se no inferno, afinal ele mesmo diz em Gálatas 5,19-21 que quem pratica as obras de impureza não herdarão o Reino de Deus!

Mas então porque os jovens que vivem namoros impuros não se casam? Porque não amam! Deve-se viver a castidade primeiramente por amor a Deus que nos criou e nos deu o sexo como um dom para ser vivido de uma maneira ordenada. E, porque amamos a Deus, queremos fazer conforme o sonho de Deus. E em segundo lugar, por amor a pessoa e a si. Ora, São Paulo vai dizer claramente que nossos corpos são membros de Cristo (cf. 1Cor 6,15) e templos do Espírito Santo (cf. 1Cor 6,19). Ora, se Deus habita em mim de maneira tão sublime, fazendo do meu corpo membro Seu e Templo do Espírito Santo, não devo profaná-lo. Devo ordenar meus afetos para o Amor, que é Deus, para que n'Ele e com ele eu ame a outra pessoa. Afinal, “O corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor para o corpo.” (1Cor 6,13). Se nós não buscarmos viver a castidade no namoro, nunca iremos entender – nem no namoro e muito menos no casamento – o que é glorificar a Deus com os nossos corpos. Tudo deve ser voltado para este amor – o verdadeiro amor – que não usa, mas que tudo espera, tudo suporta, que é paciente e não quer ultrapassar etapas.

Se eu amo, espero. Se sofre, suporta. Se ambos se amam, suportam, mas veem a continência como um problema: casem-se! Sigam o conselho de São Paulo. Mas se preparem para um santo matrimônio para vivê-lo segundo o coração de Deus, e não segundo a desordem da carne. Afinal, se muitos não casam e vivem de maneira impura, outros casam-se, porém, tudo de maneira desordenada e egoísta. Profanam o matrimônio sem nem sequer saber da presença da Santíssima Trindade na Família por força do sacramento e passam a profaná-lo buscando o prazer somente (clique e saiba mais). Quando se casa, mas sem ser por amor a Deus e amando e respeitando o Templo do Espírito Santo que é a outra pessoa, o casamento tende a ruir, pois nada que é erguido fora da rocha do verdadeiro amor pode ficar de pé. Por isso eis o ensinamento para vivermos felizes no relacionamento: viver a castidade por amor a Deus, casar por amor a Deus; amar a outra pessoa e saber que diante de mim está um Templo do Espírito Santo na qual devo amar, honrar e respeitar.

Se todos entendessem isso talvez muitas pessoas hoje não estariam sofrendo com as feridas deixadas por relacionamentos totalmente mundanos. Quando digo que se deve viver a castidade por amor a Deus e casar por amor a Deus, não é num sentido poético, só pra enfeitar um texto e fazer você suspirar desejando um José e uma Maria pra viver um namoro santo. Isso é real. Isso é algo concreto. Se no teu relacionamento não for baseado por amor a Deus você não terá princípio moral para viver a castidade. Se você namora só porque julga “amar” a outra pessoa, por ser bonita, ou seja lá o que for, você irá cair. Se você casa sem ser por amor a Deus, logo nos problemas familiares, nas crises, seja lá qual for o motivo, vem adultério, divórcios, etc. Por isso aqueles que não conhecem a Cristo tem uma imensa dificuldade em acreditar que no século XXI existam Ets – segundo o que devem pensar – que namorem sem sexo. Já eu não consigo entender como que no século XXI existam pessoas que ainda acham que podem namorar sem AMOR. Não só namorar, mas fazer qualquer coisa sem amar. Felizes os que amam no namoro sem precisar de sexo, pois entendeu que amar é diferente de usar do outro.

Certa vez estava em um lugar e uma pessoa atendeu o telefone e começou a conversar com um amigo que, aparentemente, devia ter algum tempo que não se falavam. Creio que essa pessoa não percebeu que o telefone estava alto e dava pra ouvir. O fato é que o rapaz perguntou pra esse cara se ele tava namorando ou se estava praticando pecados solitários. Ele sorriu e falou algo como “é, to na pedra...”. Porque estou dizendo isso aqui? Não consegues compreender o mal que é não viver a castidade no namoro? Você tornou-se apenas objeto de prazer da outra pessoa. Na conversa imoral destas duas criaturas o sentido de ter uma namorada é somente ter relação sexual. Você, mulher, você é uma FILHA DE DEUS, amada por Ele, você não foi feita para ser objeto sexual de seu zé ninguém nenhum! Se dê o valor. O teu valor é o Sangue preciosíssimo de Nosso Senhor Jesus Cristo na Cruz! Você não foi feita para ficar passando nas mãos dos cafagestes sem vergonhas que dizem que te ama, mas só para te possuir e depois te largar. Se entregue ao amor de Deus e viva pra Ele, e Ele fará encontrar alguém que queira fazer a vontade de Deus e não a da carne. Mas para encontrar essa pessoa você tem que ter o propósito de viver a castidade.

Como é difícil ver que o mundo se distanciou tanto de Deus que agora a mulher e o homem são apenas objetos de prazer para alguém. Numa conversa pura, de dois católicos que buscam a santidade, deveria ser assim a conversa:
-Eae! quanto tempo! Está namorando?
-Não, estou esperando em Deus!
-Amém. Irmão. Espera em Deus e Ele colocará alguém na sua vida para ambos caminharem pro Céu. No momento certo a sua “Maria” aparecerá.

As conversas dos mundanos são assim? Bem diferente, não?

Por isso viva a castidade! Não podemos ficar mais nessa mentalidade que nem se quer fala “estar apaixonado”, mas quer alguém somente porque não quer frear os impulsos sexuais. Que triste. Nós não nascemos pra “curar” carência de seu zé ninguém. Nós nascemos pro Céu.

Quantas pessoas hoje são feridas justamente por isso! Se entregaram para canalhas (homens e mulheres também) que apenas queriam usar do outro. Usar, como dito, é diferente de amar. Cadê o amor agora? Onde estão os tantos amores? Onde estão aqueles que disseram que te amava? Entenda que só Deus basta!

O Catecismo da Igreja Católica vai nos advertir: “Muitos reclamam hoje uma espécie de ‘direito à experiência’ quando há intenção de se casar. Qualquer que seja a firmeza do propósito dos que se envolvem em relações sexuais prematuras, ‘estas não permitem garantir em sua sinceridade e fidelidade a relação interpessoal de um homem e uma mulher e, principalmente, protegê-los contra as fantasias e os caprichos’. A união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher. O amor humano não tolera a ‘experiência’. Ele exige uma doação total e definitiva das pessoas entre si.” (CIC 2391) Portanto, cai por terra essa lorota de “se amar não tem problema”, “eu tenho a intenção de casar, então não há mal”, etc. A Igreja está falando que o verdadeiro amor humano não tolera a experiência. “Ah, vou experimentar viver junto com ela. Se der certo, deu, se não, cada um pro seu lado”. Isso não é amor, isso é usar. A Igreja está condenando essa mentalidade. A relação sexual só é lícita num matrimônio. Ama? Case-se! Simples e perfeito!

Portanto, não é lícito a relação sexual no namoro. Afinal, daí deriva vários problemas. Ele(a) diz que te ama hoje, mas não é capaz de esperar o tempo certo. E sabe o que acontece? Algum tempo depois vocês terminam... Você se entregou para alguém que dizia que te amava e vocês tinham até a reta intenção de casar. Mas olha só! Que pena! Terminaram o namoro. Sabe qual o problema? Quando você olhar para essa pessoa novamente você vai pensar: ele(a) sabe de mim mais do que devia; ele(a) me conhece, ou teve algo de mim, que era só pra uma pessoa... Agora imagine essa juventude que troca de namorado(a) como se troca de roupa! E todos sem castidade..! Meu Deus! A afetividade dessa pessoa precisa ser curada em Deus!

Se olharmos bem, o próprio fato de se buscarem tanto os métodos contraceptivos é a camisinha. E se a pessoa quer usar preservativo é prova de que não ama. Sabe porque? É coisa mais que natural, todos com entendimento sabe que sexo tem a ver com ter filhos. Se se coloca algo pra impedir o nascimento de uma criança prova-se na verdade o seguinte: não amo você, amo o prazer que você me concede. Afinal, se amasse, não teria medo de ter um filho que é o que une o casal. Não, jamais, hoje não se quer mais vínculos duradouros. E digamos que filho é um baita vínculo duradouro, é pra vida toda. Ora, mas não amava? Se ama, amará o fruto desse amor. Mas, todos também sabem, que filho deve nascer num lar com pai e mãe, ou seja, numa família. Sabemos das realidades, mas não é certo filhos que crescem sem pai, etc. Então não basta “correr o risco” de ter o filho. Se você ama a pessoa, amará o filho, e se ama o filho, queirerá que ele tenha uma família. Portanto, casará! Não tem pra onde fugir: quem ama deixa o sexo pro casamento. Quem ama espera! Se você tem resistência com isso é porque, infelizmente, deixou-se dominar.

Vamos pra fatos? Conheço um caso de uma jovem que acabou não vivendo a castidade no seu namoro. Acabou engravidando. Ora, o rapaz assumiu, iam se casar e tudo mais. Sabe o que aconteceu? O rapaz “do nada” termina o namoro com ela. Ela ficou muito abalada emocionalmente, passou mal... Perdeu o bebê. Sofreu muito. Mas a resolução pra este problema era: viver a castidade. Ah se tivessem vivido a castidade! Ah se tivessem amado com o Amor (Deus)! Mesmo que tivessem terminado, teriam a consciência limpa de não ter usado um ao outro e até teriam evitado a tragédia da perda de uma vida (sem intenção, é verdade).

Conseguem compreender como é uma armadilha do demônio esse negócio de que pode caso haja amor e intenção de um dia casar. Ora, se tem intenção de casar, case-se logo. Há jovens que namoram de forma impura e quando a outra pessoa fala de casamento, sabe o que ela faz? Pula fora do barco. Alguns dizem que não se sentem preparados para casar. E quando vão estar? Antigamente se casava jovem de verdade e os casamentos eram duradouros. Hoje se casa tarde (quando se casa) e muitos não dão certo. Porquê? Mundanismo! Essa é a resposta. Se a pessoa não quer casar, pra que namora? Se a pessoa namora deve se preparar para se tornar um homem (e uma mulher) de Deus e casar-se e ser o que Deus quer neste casamento. Mas enquanto não se vive a castidade nunca se estará preparado, pois estará com a evolução atrofiada na busca pelo prazer. Por isso antes casava-se cedo e dava-se certo: a maioria vivia a castidade; hoje boa parte vive de maneira impura. Tanto que uma universidade americana constatou isso numa pesquisa que mostra que o índice de divórcios em casais que não viveram a castidade no namoro era maior.

Pra finalizar gostaria de lembrar que outro motivo que deve viver a castidade é que, sabendo que pode acabar, afinal, só Deus sabe do futuro, não se deve viciar a carne. E quando digo acabar não é que você vá namorar pensando em terminar, mas namorar sabendo que Deus sabe do que é melhor para nós. Leia o livro de Tobias e entenderá. Mas vai que você decide por se tornar padre ou freira, se você está namorando de forma impura, quão difícil será pra você viver a castidade por ter acostumado a carne. Mas digamos que você termina o namoro impuro e encontra outra pessoa que quer viver a castidade, se você não tomar consciência da importância da pureza na sua vida, logo cairá e fará outro cair. Mortifique sua carne, sua vontade. Busque a vontade de Deus.

E por fim, lembro-vos do amor. Do verdadeiro amor. Coloque Deus no seu relacionamento e verás que isso que escrevi não é um peso. Isso não é uma imposição, mas o que naturalmente vive os que amam. Coloque Deus – repito – no seu relacionamento, pois verás – pelos próprios exemplos dados – que não é uma forma poética, mas é algo concreto. Ame, ame, ame. Só o Amor transformará o mundo. Ame até doer na carne. Aí sim será amor. Se amar de verdade saberá viver a castidade. Se amar de verdade não terá medo de casar-se. Mas até desejará pois amará o Amor, pois o sonho do Amor (Deus) é ter famílias santas. Aliás, que todos -sacerdotes, religiosos(as), leigos, TODOS - sejam santos. Mas se você namora deve ter em vista o casamento, e deve buscá-lo no temor e no amor, pois a família é um sonho, é um dom de Deus (como outros estados de vida...) Por isso ame, para que no futuro, se for essa vontade de Deus, possa ser família, ou seja, santuário da vida.

Rezem juntos. Rezem o terço juntos no namoro. Afinal, a Virgem Maria nos ensinará a amar sem usar o outro. Ela é a Mãe do puro Amor (Eclo 24,24) e nos dará essa graça.


Jesus, Maria e José, nossa família Vossa é!

RECOMENDO que assistam ao video do Pe Paulo Ricardo: Por que o sexo antes do casamento é pecado?

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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Há algo mais angustiante para alguém que ama a Deus do que descobrir como melhor amar ao seu Senhor? Para quê Deus me criou? Qual meu lugar no jardim de Jesus? Qual a vontade de Deus para a minha vida? Questionamentos que angustiam profundamente o homem.

Devemos ter a consciência de que só Deus sacia o homem, e só Ele pode saciar a nossa sede de felicidade. Só Ele preenche o vazio interior que há em nós. Fora d'Ele só há trevas e confusão; em Cristo, no entanto, luz e paz. Por isso na nossa busca pela vocação devemos saber que nada nos fará feliz, somente Cristo. Nem as coisas (carros, casas, empresas, dinheiro, diplomas, etc.), nem as pessoas podem nos fazer felizes. Mas só Cristo. Nem o Seminário, nem o convento. Só Cristo! Nem a(o) esposa(o) nem os filhos. Mas Cristo! Sim, Cristo nos fará felizes.

Sendo assim, meus amados, a busca pelo discernimento é: onde sou feliz por Cristo, com Cristo e em Cristo? Claro, quando digo “feliz” não estou falando na ausência de Cruz; mas falo no sentido evangélico da coisa: aonde a minha cruz – por maior que seja – me faz feliz porque estou com Cristo? Qual a Cruz que carrego com alegria? A Cruz deve ser carregada com alegria, e não depressivamente. Felicidade aqui não é prazer, satisfação pessoal, “porque eu quis”... Não! Não é isso que falo. Mas é um ser feliz no que Deus quer. Vida ou morte, o que Deus mandar abraço. Essa deve ser nossa atitude.

Eis o grande problema vocacional de nossos dias. Acabamos esquecendo que o chamado vocacional que Cristo nos faz é o caminho de e para a felicidade. Ele não nos faz um chamado para ficarmos acabrunhados. E a tristeza que falo é diferente da do jovem rico. O jovem rico ficou triste porque não quis renunciar sua riqueza. Mas muitos fazem renúncias, querem viver segundo o Evangelho, mas continuam tristes. Mas será que tal estado era vontade de Deus. Uma jovem chamada Marcela Kamiroski disse certa vez: “o termômetro da vocação é a felicidade”. Você é feliz? Plenamente feliz? Claro, a plenitude virá no Céu... Mas você recebe um raio da felicidade da glória, ou vive angustiado? É, vamos falar de vocação...

Deus sabe o quanto me custa estar escrevendo este texto. Mas me vejo na obrigação de escrever essa partilha, afinal vejo tantos cegos, retendo a vocação, buscando aplausos, buscando o que as pessoas querem. Querem servir a Deus, mas não sabem como. Mas Deus sabe o quanto me custa escrever pois quero falar da minha própria dificuldade. A verdade é que eu sou mais uma anta buscando ser um dia ovelhinha dócil no redil do Senhor.

Enfim, o que precisamos entender primeiramente é que a vocação é um CHAMADO de Deus para nós. Ele nos vocaciona, nos chama, nos dá uma missão, um estado de vida. É ELE, JESUS, o autor da vocação. Vocação não é um plebiscito ou referendo onde consulto a opinião do povo para tomar a minha decisão – ou melhor, aceitar ou não o projeto de Jesus para mim. Então paremos de ficar fazendo perguntas como: “Tenho cara de padre ou de pai?”; “tenho cara de freira ou de mãe”? Você tem cara de anta! Larguemos de ser antas, e passemos a ser pessoas santas. A vocação não se discerne com um “você tem cara de padre”. A vocação se discerne quando você reconhece que você não tem cara de padre, mas coração de padre; quando descobre que você, moça, não tem cara de freira, mas coração de freira que quer ser esposa de Cristo. Não é a cara, os jeitos, trejeitos, mas o coração. O seu coração é o que?

Portanto, nem sempre a voz do povo é a voz de Deus. Deus usa das pessoas para falar conosco. Porém, não é porque 90% da Paróquia que você frequenta e/ou dos seus amigos dizem que você será padre/freira que você tem essa vocação. Na Bíblia ou na vida dos santos está dizendo que o chamado vocacional depende da aprovação de no mínimo 50% + 1 dos votos válidos? Portanto, o que as pessoas falam vale como uma busca, um alerta talvez, mas não como uma certeza vocacional.

Buscar este ou aquele estado de vida só “porque todo mundo fala que tenho cara” poderá te fazer uma pessoa infeliz, não realizada, triste, abatida, orgulhosa, e – pasmem! - idólatra. Entenda o porquê.

Depois que conheci Jesus sempre tive (ou tenho) minhas crises vocacionais. Na minha mente sempre tinha algo fechado com o “quero casar”. Você quer ser padre? Não – respondia eu -, eu vou me casar. Talvez você tenha se identificado com isso. Mas conforme o tempo de caminhada com Cristo vai passando, você vai conhecendo Seu amor, Suas Misericórdias, Suas maravilhas, enfim, você começa a se questionar. E então, simultaneamente, começa a praticamente brotar da terra um monte de gente dizendo “você tem cara de padre”, “vai ser padre”, “meu filho, você é seminarista?”, “Eu jurava que você era padre”, “é quase padre”. Enfim, de uma vez quando viajei para visitar alguns parentes a conversa do povo é que eu estava “estudando pra ser padre”. De onde surgiu? Bom, suspeito, mas deixa quieto. O fato é que todos começam a mandar profecias. E se nós queremos ter um discernimento devemos entender que nem sempre – vocacionalmente falando – que várias pessoas proclamam algo do tipo vem do Espírito Santo. Sabe porquê? Porque não se fala, normalmente, movidas por uma ação interior do Espírito, mas somente pela carne. Por que tenho cara de padre? Bom, normalmente uso roupas sociais, uso um rosário na cintura... É movido pelo exterior, entende? Um irmão missionário, casado, certa vez disse que lhe falaram que ele se vestia como padre. A sua resposta foi sensacional: O padre é que está se vestindo como eu! (O padre por lei eclesiástica deve vestir habito eclesial). Ou seja, o povo da própria Igreja está tão acostumado ao ver os jovens depravados, que ao ver um rapaz vestido de social, ou uma moça com saia, logo fala “Padre, freira”. Logo no início da minha caminhada um versículo foi inscrito com marcas de fogo em meu coração (é uma maneira de dizer, não ache que me apareceu um serafim): “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lev. 19,2). Ora, descobri que Deus me quer santo. Então muitos falam que você, rapaz, tem cara de padre, e você, moça, de freira, porque quer ser santa. Ora, os jovens estão tudo se pegando, e você é na sua... Vai ser padre! Ora, eu não estou “ficando” com ninguém não é porque quero ser padre, mas porque quero ser santo. Isso independe do estado de vida. A santidade é para todos.

Mas porque citei isso? Pra desabafar? Não, pode não ter parecido, mas levo numa boa toda essa situação. No início, é verdade, me causava irritação. Hoje levo numa boa.

Citei essa situação – que provavelmente você também deve ter vivido ou vive – porque corremos o risco de cometer idolatria. Como? Fazendo o que o povo quer para agradá-los, e se apartando da vontade de Deus pra você.

Com tanta gente falando pra eu ser padre, pensei: “por quê não?”. Fiz vocacional na Ordem dos Frades Menores Conventuais por dois anos. O interessante é que nos dois anos parei no meio do ano após o retiro. Enfim, quando as pessoas falam muito “você vai ser padre” pode ser chamado de Deus para que você de passos. E sei que isso foi importante porque me ajudou bastante fazer o vocacional. Mas não rolou.

Mas as angústias do “não rolou porque não quero, ou porque não é vontade de Deus?” Continuam. Afinal, o povo continua falando “cara de padre”. Parece uma torcida organizada “Ole, ole, ole, ole... Padreeee, padreee!” (Obvio que estou exagerando!). Então começo a me perguntar: É Deus que me chama, ou procurei por causa do povo?

Um dia em meio as angústias, rezando com a Palavra de Deus, compreendi a idolatria. A Palavra foi Êxodo 32. Então me vi na pessoa de Aarão. Moisés subiu para o monte, demorou, e o povo impaciente, vai até Aarão e manda-o fazer um bezerro de ouro. Se lermos bem, veremos que Aarão sabia ser errado (ler vers. 21-24), e fez porque o povo era cabeça dura. Ou seja, Aarão fez o bezerro de ouro pelo “clamor popular” dos impacientes que não esperavam a volta de Moisés. Assim eu, impaciente pela espera da manifestação da vontade divina na minha vida, fui atrás do clamor popular. Não que ter ido aos Frades tenha me feito mal, mas muito pelo contrário. Mas o sentimento de “vou ser padre, afinal todos falam” me angustiava. Fui criando meu pequeno bezerro de ouro vocacional. Se o povo dizia, aqui estou. Mas a vocação é um chamado de Deus. É Deus quem chama. O povo envia, mas Deus não chama...

Assim muitos estão vivendo. Buscando as glórias humanas. A vocação é um chamado de Deus, e não um clamor popular. Não posso ficar 8, 9, 10 anos num Seminário e até me tornar sacerdote sem ser feliz, apenas porque não quero decepcionar meus amigos, meus familiares, meu povo da paróquia... NÃO! Você tem que dar o passo por AMOR a Jesus, e não para o povo. Ouvi muito falar de “servir o povo”, mas o problema é que a vocação não é apenas servir o povo, mas amar a Deus, para do amor dEle, servir ao povo.

Enfim, depois de levar essas porradas vocacionais através desta Palavra, Jesus ainda foi me mostrando outras palavras em momentos que rezava mesmo nesse sentido de busca da vontade de Deus; se era o sacerdócio ou não. Em uma delas levei um nocaute: “não procures o que é elevado demais para ti; não procures penetrar o que está acima de ti. Mas pensa somente no que Deus te ordenou” (Eclesiástico 3,22). Ou seja, para mim, Anderson Carlos Bezerra, o sacerdócio é algo elevado demais. Para mim! Não devo ser orgulhoso! Não devo ser idólatra e fazer o que quero ou o que agrada ao clubinho que me quer no seminário! Entende? E Jesus finaliza com o miserável aqui com esse “pensa somente no que Deus te ordenou”. Eita! Coisas que o Senhor colocou no meu coração ha anos e deixei passar... Não me empenhei em um projeto específico pensando no projeto de vida que terceiros tinham para mim. Repito: o discernimento vocacional nos Frades foi de suma importância; mas falo em “projeto alheio” em relação ao fechar-me numa bolha de uma vocação ilusória oriunda do desejo alheio.

Vale a pena citar também o porquê dessa passagem ter sido tão violenta para mim. De fato eu sai do nível de me esquivar nos questionamentos de ser padre e, embora normalmente desconversando, no meu coração passei a aceitar por um motivo: a glória do sacerdote. Ia pregar de boa, celebrar minha própria Missa, usar batina, me destacar, etc. A glória, já a cruz, neh, amado, poucos querem. Jesus disse para Santa Faustina que a lua era os sacerdotes e religiosos, e as estrelas eram os demais fiéis; e que assim como há diferença no brilho da lua e das estrelas, assim também no Céu a glória de cada um seria diferente. Então movido pelo desejo de glória maior foi aderindo a ideia de ser padre. Mas então aprendi que não há maior glória do que fazer a vontade de Deus, mesmo que essa seja para sermos os mais pequeninos. Digamos que é aí que a frase de Santa Teresinha do Menino Jesus sai do sentimentalismo e se encarna na nossa história: “a minha vocação é o Amor!” Sim, porque a vocação primeira é amar a Deus sobre todas as coisas; é ser santo. Se sou um padre que amo os privilégios e a glória futura, corro risco de perder esta última – além de ser infeliz nessa terra. Da mesma forma qualquer outro estado de vida. Se sigo por qualquer motivo carnal, de interesse, de pressão, mas não de amor por Jesus que lhe chama a tal estado, é só infelicidade e angústias. Descobri que eu não deveria ser lua por vontade própria, mas que minha glória consistia em ser uma estrelinha pequenininha, se essa fosse/for a vontade de Deus.

E falando em Santa Teresinha, Jesus usou-a para me dar mais uma voadora vocacional! Ela é amiga dos sacerdotes. Conheço um padre que falava de sua devoção à ela no período de Seminário, a tal ponto de sentir sua presença junto de si. Aliás, o próprio Padre Paulo Ricardo conta que seu discernimento vocacional se deu ao ler algumas frases de S. Teresinha, onde ela falava que gostaria de ter um irmão padre. Ele assumiu pra si e virou esse grande sacerdote. Mas como a vocacação é um CHAMADO PESSOAL, lá vai o Anderson que não sossega e não cansa de apanhar. Vai la pegar o livro em pdf “história de uma alma”, reza uma Ave Maria e pede para Deus que fale através de Teresinha. Pois bem, Deus fala: “Muitas almas pensam ser chamadas sem o ser de fato”. Resumindo: Vlw. Flw. Mals ae!

Embora a “torcida organizada” gritasse, questionasse, empurrasse, para que eu fosse padre; Deus falava o contrário. Portanto, a quem seguir? Seguir aquele que sempre estará comigo e que jamais erra: Jesus. Por isso não posso ser o que você quer, o que eu quero, mas o que Deus quer.

Mas o engraçado é que após me deixar levar pela ideia de ser padre, eu fui criando uma séria resistência ao matrimônio. E isso foi fácil, afinal, pelos traumas familiares, feridas afetivas, etc., naturalmente eu me fecharia ao ver uma possibilidade de estar na graça de Deus sem ter que lutar contra as minhas próprias misérias.

Então, aquele jovem que ao ser questionado sobre ser padre respondia rapidamente “quero casar”; inexplicavelmente começou a ter resistência em querer tal vocação. De um lado não me encontrava na vida religiosa nem no pensamento de ser padre; de outro já tava revoltado com história de casar... Pensei em ser celibatário. Mas logo identifiquei preguiça da minha parte em ter que escolher e lutar pra ser santo. Queria me esquivar. Não sentia o desejo de ser celibatário. Só era preguiça de optar e lutar.

Para se restaurar (ou iniciar a restauração) foi todo um processo. E entrar no vocacional ajudou-me a excluir os escrúpulos.

Embora tenha citado passagens bíblicas que me veio em oração, o discernimento vocacional não se dá simplesmente abrindo a Bíblia ou lendo uma frase de uma santa. É preciso DISCERNIR, ou seja, experimentar do espírito. A pessoa pergunta: “Deus, o Senhor quer que eu seja padre?”. E ao abrir a Bíblia cai no livro de “Naum” e a pessoa fala: Viu pessoal, Deus disse que Naum. Não força ne. Tenhamos discernimento. Deus me falou, mas porque era confirmando o que já sentia no experimentar do espírito e na meditação da minha própria vida.

Deus fala conosco através da nossa história de vida. Dizem que trazemos lembranças da nossa infância que nos ajudam a discernir a nossa vocação. E lembro de algumas coisas. Lembro exatamente que quando eu era pequno, talvez 5 anos, eu disse para o meu pai e para a minha mãe que queria ser... PADRE. Aí você me diz, tá vendo, é a sua vocação. Pois bem, só que o que acontece é o seguinte: eles me disseram: Certeza? Padre não pode casar! Imediatamente eu desisti da história de ser padre porque queria casar. Só que compreenda: se fosse um adolescente, entenderia. Mas eu com 4 ou 5 anos de idade ter o firme propósito de casamento? Oi? Se meus pais já tivessem se divorciado na época se entenderia. Daquele dia não lembro de ter querido ou até mencionado a ideia de ser padre. Pois se eu tive um sonho que eu sempre quis foi... SER PAI. Meu projeto de vida era casar e ser pai. Repito: criança. Eu era criança e gostava de bebês. Uns negócios esquisitos, é verdade, mas era o que carreguei durante toda a minha vida. Vemos muitas crianças que brincam de celebrar a Missa. Eu não me recordo de ter feito isso. Mas me lembro de pegar uma bíblia (essas do novo testamento) e ficar lendo como se tivesse pregando, ou pegar o folheto da bíblia e ler do mesmo jeito, achando que a homilia era lida. Eu queria pregar. E de fato, embora tenha sido brincadeira de criança, hoje se realizou este “sonho” de criança que só fui lembrar com importância depois de, por Misericórdia de Deus pela Imaculada, ter virado pregador do Evangelho. E já que falei dos meus tempos de Criança... Era estranho, minha família era católica, mas acabava tendo alguns desvios como frequentar um local espírita e/ou ser meia atoa. Lembro perfeitamente da presença mariana na minha casa. Sempre amei Nossa Senhora... Mas o que acho estranho? Pra uma criança que ia as Missas apenas, e não tinha certa frequência, como que eu tinha aversão a seita protestante? Eu entendia perfeitamente que ali era errado porque não tinha Nossa Senhora. Lembro que diziam que Jesus fundou a Igreja... Mas era estranho eu com essa idade pequena ter o pensamento de que não era preciso virar protestante pra pregar com fervor, e (não era o termo que provavelmente pensei na época) ser santo/mudar de vida. Eu tinha uma avó protestante que visitava lá em casa de vez em quando, mas eu NUNCA fui a um culto protestante. Enfim, coisas que hoje eu lembro e vejo a minha vida e contemplo que realmente era Deus, e não eu.

Enfim, quando criança tinha esses três desejos formulados no meu coração: ser pai, ser santo e ser jogador de futebol. O último deu ruim. Talvez com o terceiro o segundo, para mim, fosse inviável. Enfim, o fato é que sempre quis ser santo, e ser pai. Também não entendo como que eu que não era filho de quem era engajado na Igreja tinha impulsos a santidade. Claro, é Deus, é a Virgem, o Anjo da Guarda. Mas racionalmente. Santo, e pai... Meus sonhos de criança.

Enfim, minha vida foi passando, dei uma desviada, vivi no vale tenebroso da morte. Mas eis que o Senhor me resgatou. Eis que a Virgem Maria, minha Amada Mãe, intercedeu por mim junto a Seu Filho Amado e adorado.

O fato é que, como disse, conforme ia caminhando, as pessoas falavam A, mas Deus... Deus nos dá sinais. Deus fala conosco. Lembro-me de algumas coisas. Há pessoas que tem autoridade espiritual para nos ajudar. Uma dessas pessoas são nossos padrinhos/madrinhas. E lembro que minha madrinha de Crisma me presenteou certa vez com um Ícone da Sagrada Família. Oi? Deus falando?

Mas o fato é que tenho que reconhecer que a mão de Deus me guiou para meditar sobre a vida religiosa, sobre o sacerdócio, para que eu me purificasse para a assumir a outra (partindo do princípio que minha vocação seja mesmo o matrimônio). Foi preciso eu passar pela estrada da dor vocacional para fazer as coisas por amor a Deus, e não pelo amor-próprio. Antes quando eu dizia que queria casar era por pura carência, apego, desejos, etc. Após toda a luta vocacional, hoje compreendo o matrimônio não como um contrato de duas pessoas, mas como uma aliança de duas pessoas com Deus, verdadeiro sacramento, presença real da Trindade na sua vida. Então foi preciso eu assumir interiormente a outra vocação para ver que não me encaixava lá, para que dali eu pudesse, purificado, compreender o que é o matrimônio e não me ferisse e nem ferisse outrem.

Não lembro se as meditações com as duas passagens bíblicas foi antes ou depois do caso que quero falar agora, mas as coisas começaram a mudar da seguinte maneira. Estava na Semana da Misericórdia de 2014, numa segunda feira, no Jardim da Imaculada, e eis que um sacerdote muito famoso por seus dons e carismas, Frei Josué – OFMConv -, como de costume pegou uma rosa para jogar para o povo. Normalmente é uma graça que a pessoa recebe. Ele, se não me engano, tocou a rosa no peito de Jesus Misericordioso e jogou. E foi no rumo de quem? Peguei a rosa! Nesse mesmo dia, já ia dormir, quando meu primo chega do trabalho e me dá um presente. Sabe o que? Um kity que havia comprado de um missionário (ao que parece) que passou em seu serviço. Vale lembrar que meu primo é católico mas não praticante. E eis que o que ele me dá é um livro de orações com a seguinte frase: “Família, o Bem Mais Precioso”. E no kity vinha um escapulário e um Terço. Ou seja, ser família revestido do manto da Virgem e guerreando rezando o Terço diariamente.

COMO FAZER BEM O DISCERNIMENTO?

Se ainda não ficou claro, devemos discernir experimentando o espírito.

Eu só pude constatar que a voz do povo era voz da carne e não voz do Espírito Santo quando eu fui experimentar do Espírito. Eu não posso olhar pra um sapato e ficar pensando “será que ficará confortável no meu pé?” Não! É preciso colocar o sapato, experimentar, e aí saberá se aquele sapato cabe direito no seu pé.

Se você vive essa angústia de não saber para o que Deus te chama, você deve fazer um vocacional. Você não vai saber qual é sua vocação se angustiando, chorando, vagando na internet, é preciso cheirar o perfume das rosas do Jardim do Senhor para saber qual é a que lhe traz a felicidade de amar Jesus. Será o sacerdócio? Vida religiosa? Matrimônio? VAI PROCURAR! Ao fazer um encontro vocacional não te obrigará a entrar na ordem, mas fará você conhecer a vida e saber se é ali que encontrará a paz.

Por que, por exemplo, não me vejo como padre? Fui Cerimoniário na Paróquia, fui Acólito no Shalom (vale lembrar que também fui vocacionado de lá), servi até em Missa com Bispo. E ao contrário de muitos que despertam a vocação sacerdotal estando próximo ao altar, no meu coração só havia inquietude e a pergunta: o que estou fazendo aqui? Não, não era sentimento de humildade, de não me achar digno, etc. Tentar explicar: na escola você já entrou na sala errada? Sabe essa sensação de entrar na sala e perceber que entrou na sala errada? Pois é, me sentia assim. Não é meu lugar. Não me sinto a vontade. Desde a procissão até os outros afazeres, era uma guerra interior: não me encaixo.

Por outro lado, no tempo em que estava bloqueado para o matrimônio, Deus (pelo menos creio que era Ele) me atraia de algumas formas: do nada alguém sabe-se la de onde começa a tocar alto a música “Abençoa Senhor as famílias, Amém. Abençoa Senhor, a minha também.” E eu me irritava, no início. Do nada começava a aparecer fotos no face, textos, enfim, inspirações sobre a família. Chegou-se ao ponto de na adoração ao Santíssimo, no momento do sacerdote dar a benção, eu inclinar a cabeça e começar a vim a música “Abençoa, Senhor, as famílias, amém. Abençoa Senhor, a minha também.”

Comecei a constatar que embora me sentisse um peixe fora d'água ao servir no Altar, vi que com crianças gostava. Passei a ter o costume de comer na mesa e não mais diante do computador ou da Tv. E comecei a sentir uma estranha solidão e o desejo de na mesa haver mais pessoas (família). Na confissão um sacerdote muito sábio que me acompanhava me deu uma luz cortando um escrúpulo. Eu tinha medo de amar demais a esposa e desagradar a Cristo. Ora, ele me tirou esse escrúpulo mostrando-me que no matrimônio amar a esposa é amar a Jesus. E fui compreendendo que de fato, o meu problema estava numa preguiça espiritual de lutar para viver o matrimônio de maneira santa, e não de maneira mundana como muitos pregam. Não devia casar por carência, mas Deus queria que casasse por certeza do que é o estado que abraço.

Enfim, resumindo, a busca pela vocação nada mais é do que seguir caminhando. Caminhe, ame a Deus, e logo estaremos onde encontraremos a paz da alma. Mas se ficarmos parados só nos angustiaremos. Pode ser que tudo que escrevi seja nada. Pode ser que de repente eu veja nisso tudo uma ilusão e entre pro Seminário. Mas vejo concretamente que minha vocação não é o sacerdócio nem a vida religiosa.

Não posso ser como algumas pessoas que dizem com toda certeza que suas vocações é o matrimônio sem nem ter namorado(a) para caminharem para tal. Tempos depois uma pessoa assim me manifestou o desejo de celibato. Enfim, estou solteiro, estou aberto para a vontade de Deus. Mas onde eu consigo me imaginar é na família. E a própria vida espiritual vai andando. As coisas vão se encaixando. Deus é tão bom e Misericordioso que sinto que quer realizar meu sonho de infância: ser pai de família e santo. 
"Espera no Senhor e sê forte! Fortifique-se o teu coração e espera no Senhor!" (Salmo 26,14)



Ps: antes de iniciar este texto abri a Sagrada Escritura:

“O servo que, apesar de conhecer a vontade de seu senhor, nada preparou e lhe desobedeceu será açoitado com numerosos golpes. Mas aquele que, ignorando a vontade de seu senhor, fizer coisas repreensíveis, será açoitado com poucos golpes. Porque, a quem muito se deu, muito se exigirá. Quanto mais se confiar a alguém, dele mais se há de exigir.” (Lucas 12,47-8)
Que o Misericordioso Jesus, pela intercessão de Maria Santíssima, nos dê a graça de vivermos a santidade no estado de vida que ELE nos chamou.


Ps²: Lembro neste momento da Virgem Maria que, nos escritos de S. Brígida, já tinha voto de virgindade, mas por obediência a vontade de Deus casou-se com José. Viveu sua virgindade, mas com certeza de maneira diferente do que pensara antes. E São José que ante a vontade de Deus, viveu castamente com com a puríssima Virgem. Porque ambos não se fiavam na sua vontade, mas na vontade de Deus. O que Deus quer pra sua vida? Não importa o que faremos, desde que sejamos santos.
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Se desejar ler algo mais aprofundado sobre o tema pode ler clicando aqui.
Indico também que assistam ao curso do Padre Paulo Ricardo sobre o tema (Clique Aqui)

Abaixo um resumo do vide acima:

“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mateus 5,8)
“Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disso, ações de graças. Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles.” (Efésios 5,1-7)


MASTURBAÇÃO É PECADO?
Sim, é pecado!

“Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. 'Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado.' Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da 'relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana.'.
Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.” (CIC 2352)(Grifo meu)

PORNOGRAFIA: “A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos.” (CIC 2354) (Grifo meu)

(Atente-se para que a Igreja coloca no mesmo grupo dos que “praticam” a pornografia os comerciantes. Se vende material pornográfico também está pecando gravemente.)

(Revelação de Deus Pai à Santa Catarina de Sena sobre a Parábola do Lázaro e o rico)

“Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mateus 5,28).

“Basta um olhar impuro para se abrir as portas do inferno” (Santo Antão)


MALEFÍCIOS DA PORNOGRAFIA/MASTURBAÇÃO
-Dificuldade no relacionamento com as pessoas/Tristeza/sem sentido na vida
-Dificuldade em ter um relacionamento puro com uma pretendente. Uma pessoa entupida de pornografia tem uma luta interior: conseguir olhar para uma garota e não imaginar impureza e/ou desejá-la como objeto. Pornografia é anti-amor. Terá problemas afetivos.
-Impotência sexual no futuro. Muitos homens relatam perca do libido por suas ESPOSAS. Ou seja, um jovem viciado em masturbação corre o risco de, ao casar, não consegue ter prazer sexual com a esposa, e vai se masturbar. Isso é muito comum. Várias pessoas relatam este problema.
-Homossexualidade e outros desvios sexuais

Homem entra na justiça para se casar com seu computador com pornografia. Ele havia entrado com uma ação contra a Epple por conta que ao comprar o PC ficou viciado em pornografia e terminou o namoro com sua namorada, passando a viver de pornografia.

Estudo diz que pornografia pode ser prejudicial ao cérebro “Para realizar a pesquisa, os autores recrutaram 64 homens saudáveis com idades de 21 a 45 anos, aos quais pediram para responder a um questionário sobre o tempo que dedicavam a assistir a vídeos pornográficos. O resultado foi, em média, de quatro horas semanais.
Os voluntários também foram submetidos a um exame de ressonância magnética do cérebro para medir seu volume e observar como ele reagia às imagens pornográficas.
Na maioria dos casos, quanto mais pornografia os indivíduos viam, mais diminuía o corpo estriado do cérebro, uma pequena estrutura nervosa bem abaixo do córtex cerebral.
Os cientistas também observaram que, quanto maior o consumo de imagens pornográficas, mais se deterioravam as conexões entre o corpo estriado e o córtex pré-frontal, que é a camada externa do cérebro encarregada do comportamento e da tomada de decisões.” (Traduzindo: torna-te um idiota, lerdo, sem vida.)

Pode causar câncer de próstata

COMO SE VER LIVRE?
“Eis que eu renovo todas as coisas” (Apocalipse 21,5)
-Para a desintoxicação de pornografia é necessário renunciar e fugir da ocasião. Se decidir a não mais praticar isso. Como um alcoólatra deve evitar de passar em frente a um bar... Exclua todo material pornográfico (filmes, videos, fotos, revistas, músicas – sim, músicas! - textos, contatos, etc.)
-Ocupe o tempo fazendo coisas úteis
-Sua mente está suja? Preencha a mente com coisas puras. Leia coisas boas. Assista bons filmes, e logo seu cérebro que tem pornografia gravada, logo estará cheio de coisas santas e agradáveis.
-Oração, eis o principal. Pois só Deus é capaz de nos dar a verdadeira libertação.

Seguir o ensinamento de S. Filipe Neri:
“A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santa Mãe não são apenas o melhor caminho, mas na verdade são o único caminho para manter a pureza. Na idade de 20 anos, nada além da comunhão pode manter um coração puro. A castidade não é possível sem a Eucaristia”.


Jesus disse que quem come a Sua carne Ele permanece na pessoa. Então nos alimentemos da carne de Jesus para que esta Carne Santa e Imaculada regenere nossa carne ferida pelo pecado.
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 Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Todos nós sabemos que a família é bela e de suma importância para o bem da sociedade. Mas um atributo da família – falo de um autêntico matrimônio católico – e que tem sido esquecido, é que o casamento não é apenas um contrato social entre duas pessoas, mas é um SACRAMENTO.

O Catecismo da Igreja Católica vai nos ensinar que “os sacramentos, instituídos por Ele [Cristo] são sinais sensíveis (palavras e ações), acessíveis à nossa humanidade atual” (CIC 1084). Portanto, o Matrimônio sendo um sacramento é um verdadeiro sinal visível da presença de Deus. Não é um contrato social – como o casamento civil – mas é uma aliança entre um homem e uma mulher, que se amam, e o próprio Deus.

Então devemos voltar a olhar pra beleza do matrimônio católico. Como é belo! O matrimônio não é apenas reflexo da Santíssima Trindade, mas é presença da mesma. Como é belo olhar para uma família verdadeiramente católica e dizer: ali está Deus. Pois o Sacramento é indissolúvel, é real independendo da minha fé; ou seja, como na Eucaristia uma pessoa pode não crer na presença real de Jesus, porém Jesus vai continuar estando ali. Da mesma forma no matrimônio, mesmo que os mundanos não creiam nele como sacramento, Deus continua presente nesta família católica, mesmo com o defeito dos cônjuges, Deus se faz presença. Afinal, nós podemos ser infiéis nas nossas alianças, mas Deus é sempre fiel. Por isso o segredo para a fidelidade no casamento é lembrar que em primeiro lugar você não fez aliança com sua(eu) esposa(o), mas com o próprio Deus; você pode se ocultar do seu cônjuge, mas não do olhar de Deus.

Mas como é triste ver vários casais casados na Igreja e que não compreendem este dom sublime do Matrimônio. Deus está com eles, e eles presos nesta realidade mundana. Claro, o casamento é uma realidade deste mundo, porém, com a presença real da Trindade no matrimônio, torna-se uma realidade deste tempo refletindo e impulsionando para o Eterno. Por isso o matrimônio é uma vocação. Eu devo ser vocacionado para este estado de vida.

Talvez você esteja ansioso e se perguntando: Mas como a Trindade está presente no casamento entre um homem e uma mulher? Ah, meus amados, vou dizer, e espero que purifique os vossos corações para viver um santo matrimônio (os que são chamados a este estado, óbvio).

O matrimônio é um sacramento, não um sacramental. No sacramental os objetos ficam abençoados, é um sinal de graça. Mas o matrimônio é presença real, como tenho dito. Não recebe-se apenas uma benção e um voto de “vai dar tudo certo”, “sejam felizes”, mas é uma benção sacramental “Deus permanece convosco!”. Assim como no Batismo nos tornamos de uma vez para sempre filhos de Deus, no matrimônio está Deus até o dia em que ele chamar cada um para si.

DEUS PAI está presente de maneira sublime ao comunicar para o casal o Seu poder criador. O homem e a mulher recebem o dom de tornarem-se Co-Criadores. Consegue ver a graça? O Deus Todo-Poderoso que pode tudo fazer, concede aos seus fiéis que fizeram aliança com Ele a graça de serem Co-Criadores, e assim serem fecundos e povoarem a face da Terra. Que graça de um casal poder ter este dom de Deus de gerar filhos para o Pai, sim, gerar santos para o Céu. Aí podemos ver claramente a ação e presença maravilhosa de Deus Pai no matrimônio.

Por isso é gravemente profanado o sacramento do matrimônio quando o casal decide usar métodos artificiais de contracepção (camisinha, DIU, pílula do dia seguinte, anticoncepcionais, etc.), que além de serem abortivas, faz o casal fechar-se ao grande dom do matrimônio de poder gerar. Tornam-se pessoas egoístas que só querem o prazer, a comodidade, que não querem sacrifícios. Portanto, quando se usa destes meios para impedir que se venha a vida, se está expulsando Deus Pai da família. Afinal, Deus é o Criador, e aqueles que Ele dá a graça da fecundidade a rejeitam. E piora quando os métodos são abortivos, como Diu e pílulas, profana-se transformando um sacramento que é presença real do Deus da vida, em algo que, pela escolha do casal, se torna motivo de morte.

DEUS FILHO, nosso Senhor Jesus Cristo está presente no matrimônio fazendo como que se amem verdadeiramente. O ser humano é incapaz de amar por ele mesmo. Por isso ao ver um casal que se ama, é Cristo amando neles. O esposo ama sua esposa por amor a Jesus. Uma esposa ama o esposo por amor a Jesus. Por isso muitos “casamentos” acabam rápido, afinal, como contrair matrimiônio se não conheço e nem amo Jesus?

Podemos ver a presença real de Jesus no matrimônio pelas famosas palavras de São Paulo: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível” (Efésios 5,25-27). Portanto, podemos notar claramente a presença de Cristo entre um casal quando olhamos o sacrifício por amor. Um homem que se sacrifica por amor a esposa e os filhos. Que dá a vida, trabalhando, fazendo algo para agradá-la; mas não num sentido materialista, mas no sentido de se sacrificar para ser o melhor companheiro que ela poderia ter para levá-la para o Céu. Como Cristo amou a Igreja para apresentá-la pura? Morrendo na Cruz! Também os maridos devem morrer na cruz, devem dar seu sangue por amor a esposa, para apresentá-la santa. Por isso os casamentos se corroem. Casam-se por n motivos, mas não pelo motivo principal: eu te amo tanto, mas tanto, que quero te ajudar a ir pro Céu.

O homem entendo essa realidade, sem esforço o ensinamento do Apóstolo para a mulher “sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor” (Efésios 5,22) será cumprido no mais puro amor. Ah, como o mundo seria diferente se os homens ao trabalharem pensassem “é por amor a minha esposa e meus filhos, portanto, por amor a Deus.” Um exemplo: um marido que se sacrifica e logo quer chegar em casa, pode pensar que vai se encontrar com Jesus, pois Jesus está na família, seu sacrifício o demonstra. Da mesma forma a mulher que passou o dia cuidando dos filhos, fazendo afazeres, ou quiça tendo sua jornada de trabalho fora, ou esperar o esposo chegar pode também dizer: estou esperando Jesus chegar. Porque aí vemos um verdadeiro sacrifício de amor um pelo outro.

Jesus morreu para nos perdoar. Vemos a presença de Jesus num casal quando cada um morre para si para perdoar o outro por causa de suas misérias. Um entende o outro. Jesus morreu para abrir as portas do Céu para nós; no matrimônio cada um morre para si, para levar o outro para o Céu. Nós vemos ainda essa presença real de Jesus quando contemplamos que o Senhor Jesus sendo Deus se despojou de tudo para se fazer um de nós; e o casal que pode ter confortos, se despoja destes para se abrirem ao dom da vida. Sim, é belo ver quando um casal se sacrifica renunciando ter um carro mais novo (ou ter um carro mesmo), uma TV maior, enfim, coisas materiais, porque querem viver a vontade de Deus para eles: querem ser fecundos. Ah, uma família numerosa... Nem todos recebem este dom; mas uma pena que a maioria não o recebe porque o rejeita, porque rejeitou Deus Pai não querendo ser fecundos, e porque rejeita Deus Filho não querendo se sacrificar por amor.

Um verdadeiro casal católico tem a presença real de Jesus e com certeza entende a passagem que diz: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos.” (João 15,13). Há amor maior do que dar a vida pelo outro por amor a Cristo? Se você entende a grandeza de se contrariar, de se sacrificar, por amor ao outro e, principalmente, por amor a Cristo que une os dois, você compreendeu essa passagem e poderá compreender o santo matrimônio.

E uma maneira de viver isso melhor é se o casal se alimenta de Jesus na Eucaristia. Pois Jesus se dá a nós no Santo Sacrifício da Missa, e ao voltarmos da Missa, alimentados por Jesus, damos a vida por nossa família. Do Altar de Deus vamos pro altar da família. Na família vive-se algo que os pastorinhos de Fátima viveram. Jacinta doente não podia ir a Missa e quando Lúcia chegava ela encostava a cabeça no peito de lúcia para adorar Jesus. Assim na família, quando por exemplo, na semana, não pode ir os dois para a Missa (um dos dois tem que cuidar dos numerosos filhos), o que vai ao chegar leva Jesus para o outro poder adorar. Um leva Jesus pro outro quando quando o outro não pode.

DEUS ESPÍRITO SANTO está presente no casal, pois somos feitos para a santidade, e o Espírito Santo é o santificador. É o Espírito Santo que dá a força necessária para o casal para viver a vontade de Deus em suas vidas. Mas mais que isso. Rezamos no Credo Niceno-Constantinopolitano, ao professarmos a fé no Espírito Santo, o seguinte: “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado: ele que falou pelos profetas”. Portanto, Ele está presente porque o Pai e o Filho está. E podemos ver sua importante ação no casal: Ele age com o Pai, ou seja, Ele é o Senhor que dá a vida. Aí digo de maneira mais forte: usar métodos contraceptivos é querer expulsar Deus da sua vida matrimonial. Sendo sacramento Deus permanece, mas é profanado, ou seja, perde-se as graças que podería-se receber de Deus, além de correr o risco de perder a alma. Por isso, se vive em situação assim, confesse e recomece uma nova história de Misericórdia.

O Espírito Santo deve ser invocado e adorado nas famílias. É preciso buscar a presença de Deus.

O Espírito Santo é o santificador das almas. Por isso Ele vem no casal santificá-los e, como é Senhor que dá a vida, vem também santificar os frutos deste matrimônio, ou seja, os filhos. É santo o casal aberto a vida e com a graça de Deus educa-os para o Céu. Daí volto ao credo “Ele que falou pelos profetas”. A presença do Senhor Espírito Santo se faz real e visível quando o casal assume o profetismo e é profeta. Os pais profetas para seus filhos, anunciando-lhes a verdade, educando-os para a virtude, livrando-os do pecado, etc. Normalmente se constata facilmente este atributo na pessoa da mãe que, mais próximas aos filhos por natureza, educa-os e forma-os para a sociedade e para o Céu. O pai com sua autoridade, decisões (ou era pra ser assim) também é sinal deste profetismo, dessa ação do Espírito, de tomar decisões não arbritariamente, mas sob moção do Espírito Santo.

Portanto, para concluir, quero falar que se a sociedade vai mal é porque as famílias vão mal. Mas porque as famílias vão mal? Porque muitos “casais” unem-se apenas carnalmente, faz um contrato (ou nem isso); e os que ainda buscam a Igreja para unir-se em matrimônio, boa parte não sabe o que fazem e, infelizmente, se brincar, na própria lua de mel expulsam Deus de sua vida matrimonial profanando o sacramento que é presença de Deus... Sim, deste Deus que a pouco eles prometeram fidelidade, e agora reinou o egoísmo. Em poucas palavras: Expulsaram Deus e Sua graça dos lares. Ele continua lá por força do Sacramento, mas é preciso querer receber suas graças. Deus nos dá a liberdade. Espero que quem tenha vocação ao matrimônio possa vivê-la segundo a vontade de Deus.


Para concluir quero deixar um segredo para viver um Santo Matrimônio e poder perceber a ação da Santíssima Trindade nele. Você quer ver a ação da Santíssima Trindade na sua família? Você quer ser dócil a ação da Trindade Santa? Pois bem, leve Nossa Senhora para sua casa. Você pode constatar que as famílias que mais são dóceis a essa ação sublime da Santíssima Trindade são aquelas que tem devoção à Virgem Maria e rezam seus terços juntos. Maria Santíssima é a Filha bem amada de Deus Pai, a Mãe de Deus Filho e a Esposa mui fiel de Deus Espírito Santo. Queres a graça das três Pessoas divinas na sua vida? Reze o Terço todos os dias em família. Verás a grandiosa manifestação da graça de Deus pela Imaculada. Com Nossa Senhora vocês não serão apenas um casal e filhos, serão a família de Jesus e de Maria. Serão uma família santa. E daí volta o profetismo da ação do Espírito Santo, não só ser profetas para os filhos, mas ser profetas para todo o mundo mostrando que sim, é possível viver um feliz e santo matrimônio segundo a vontade de Deus.

JESUS, MARIA E JOSÉ, NOSSA FAMÍLIA VOSSA É!
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Por que os jovens não querem casar? A resposta pode ser óbvia, mas difícil de aceitar. O feminismo ceifou no coração de muitos jovens o verdadeiro significado da sexualidade humana. Pior ainda: ceifou o entendimento do que é família.

Porém, para chegarmos a tal situação de promiscuidade sexual que vemos nos atuais dias com certa rejeição e/ou indiferença para com o matrimônio tal qual ensina a Igreja, houve um processo que foi evoluindo, até se desencadear no que testemunhamos.

FEMINISMO: Pregou radicalmente a igualdade entre homens e mulheres. Os direitos adquiridos, no entanto, viriam de qualquer forma sem a necessidade do movimento feminista radical. Pois as feministas queriam além da igualdade de direitos (voto, salário igual, proteção por ser de sexo frágil, etc.), a igualdade dos sexos. Em alguns casos até uma certa “superioridade feminina”. E tudo tomou força na sexualidade.

O Feminismo pregava que a mulher era escrava do homem. Era uma empregada não remunerada que só servia pra trabalhar pro marido e ser um objeto sexual. Começaram a pregar que as mulheres tinham os mesmos direitos dos homens machistas, ou seja, não queriam transformar os canalhas em homens virtuosos, mas queriam elas serem mais canalhas que estes.

LIBERTAÇÃO SEXUAL: Daí surge os movimentos de libertação sexual da mulher. Começa-se a pregar que a mulher é livre como o homem, e poderia ter relação sexual com quem quisesse. Se não quisesse ter filhos, não teria. Ou seja, era o surgimento da pílula. Elas tinha a concepção de que o filho as escravizavam na família. E, para deixar de ser escravas sexuais, deviam usar a pílula anticoncepcional (que são potencialmente abortivas. Clique aqui e saiba mais) e serem livres. Resultado:

As mulheres desdenharam da castidade até o casamento. Os homens passaram a ter relação sexual sem a necessidade de assumir responsabilidade alguma. E quando ocorria gravidez, ficava a dúvida: filho de quem? Teve relação com tantos. Enfim: pregaram a libertação da mulher, mas o que a pílula fez foi transformar as mulheres em verdadeiras escravas sexuais. Escravas de cafajestes que só queriam usá-las. (Disso ainda somado as mulheres serem obrigadas a trabalhar para sustentar os filhos não assumidos. Isso não teria acontecido se o propósito de castidade tivesse sido mantido).
E o mais cômico (ou trágico) é que as feministas bradam pelo direito da mulher entrar na universidade, ter carreira; mas com o sexo livre, quantas tiveram que parar de estudar pra cuidar dos filhos! Quantas, aliás, não puderam ter carreira, mas, abandonadas pelos cafajestes, tiveram que começar a trabalhar em qualquer serviço para poder alimentar seus filhos. Claro, parabéns a estas mulheres que se sacrificaram para criar seus filhos! Bendito seja Deus pela força dessas mulheres que não desistiram da vida e foram até o fim pelo filho querido delas. Mas, sabemos que muitos desses sofrimentos não teriam acontecido se tivesse rejeitado a propaganda do “sexo livre”.

Alguns feministas começam a pedir a liberação do aborto. Porém, este ato desgraçado além de matar uma criança indefesa, faz com que a mulher seja mais escrava sexual dos cafajestes. Afinal: usa, abusa, esquece... -Oi, lembra de mim? Então, to grávida... -Oi, mata! Portanto, além do ato de matar um ser humano indefeso, ainda faz com que os canalhas não tenham que assumir suas responsabilidades. Destrói a vocação natural da mulher de ser mãe, transformando-a somente num objeto sexual.

Um conhecido movimento que aderiu a essa mentalidade e contribuiu para que se espalhasse foi o chamado Movimento hippie, por exemplo, que pregava “paz e amor” (maconha e sexo). E assim toda uma geração foi ensinada a colocar sua felicidade na sexualização. Muitas moças ainda tinham certo pudor, e diante da maciça propaganda para se entregar para os homens, acabavam usando de drogas e depois tendo relações. De fato, este período foi a verdadeira época das trevas. Tudo escurecido de impurezas.

Vendo a mulher se transformar em verdadeira escrava de canalhas, surgiram alguns movimentos de mulheres que lutaram pela família. Afinal, sendo mulheres sensatas, não podiam enxergar nenhum progresso em ver as mulheres sendo abusadas e largadas. No entanto, esses grupos que lutavam pelos direitos FEMININOS e não FEMINISTAS, foram duramente criticados por estas.

PORNOGRAFIA: Com o surgimento de meios fáceis de propagação da pornografia a coisa fica pior. Surgem as fitas. Filmes pornográficos são feitos em grande escala e esta indústria diabólica lucra milhões. Como conseguiram isso? Usando as mulheres como prostitutas. Explorando essas mulheres que - ou por busca de fama ou por necessidade financeira – baixava ao nível de se prostituir de forma tão clara. Mulheres e homens... A libertação sexual não fez apenas as mulheres poderem ser mal caráteres como os homens, fez ser exploradas por estes; e fez com que ambos (homens e mulheres) tornassem-se animais irracionais que “pensam com os órgãos genitais”.

“o corpo é meu, mostro e faço o que quiser” - dizem mulheres e homens deste meio. Só que daí surge algo que afeta diretamente a construção de famílias:

Homens viciaram-se tanto em pornografia que, em casos graves, acabaram perdendo libido pelas mulheres. Muitos jovens – até mesmo que frequentam a Igreja – são viciados nessa “nova droga”, e não veem muitas vezes o mal que estão fazendo para si.

Há casos de homens que dizem não sentir desejo pelas suas esposas por causa da pornografia e da masturbação.

Mas para os jovens ainda é complicado: o rapaz está tão entupido de pornografia que acaba vivendo de “amor platônico sexual”. Ele gosta de uma menina, mas nem se empenha em namorar, viver uma vida casta, e casar-se. Ele se contém em ter pensamentos eróticos com ela.

Mesmo em alguns sites não católicos podemos ver pessoas constatando que – entre os mundanos – as mulheres estão chegando pra dar a “cantada” no homem, porque este não sai mais pra tentar algo (óbvio que não estou dizendo ser certo ir pras festas e dar cantadas impuras). Isso porque os homens que, pelo pecado original são pegos no sentidos (olhar...), estão tranquilos com sua sexualidade na tela do computador. E qual o resultado disso? As mulheres para se sentirem desejadas (mal do pecado original) começam a agir como as mulheres da indústria pornográfica. Inclusive se sujeitando a ser apenas um objeto sexual descartável: transa hoje, nem te conheço amanhã.

Antes do Feminismo/Libertação sexual as mulheres sonhavam com um amor pra vida toda; hoje esperam encontrar alguém que pelo menos ligue no dia seguinte. Infelizmente é uma triste realidade que podemos constatar.

Porquê, por exemplo, gradualmente as mulheres se vestem mais sensualmente, fala coisas libidinosas, são provocadoras? Porque se rebaixam para se nivelar as prostitutas que são desejadas pelos homens mundanos.

O que os homens mundanos que não desejam o Céu querem? Aí automaticamente ela vai lembrar das cantoras/dançarinas de funk – que talvez até ela também gosta -, das dançarinas de programas de TV, etc., e começa a imitá-las. Só se esquecem que os homens mundanos querem essas mulheres pra usar; mas pra casar querem uma mulher virtuosa. Quantos casos de relacionamentos que terminam - por vezes de maneira trágica - porque o rapaz tinha ciúme por causa da roupa curta que a namorada usava!? Claro, ele sabe o que os homens mundanos pensam e comentam. Mas a moça cresceu sendo incentivada a imitar as meretrizes. E até conquistou este rapaz usando essas roupas. Só que no relacionamento sério o rapaz não quer que sua namorada ou esposa esteja viajando nos pensamentos impuros dos seus amigos e demais homens. Porém, a mulher cresceu assim. Não que deva continuar assim; claro que não. Porém deve-se procurar, o quanto antes – agora! Sim, agora! - imitar as mulheres virtuosas, e nãs as meretrizes desejadas, porém, não respeitadas e nada honradas.

A mulher está atraindo para o corpo, não para a alma. O homem está desejando o prazer, e não o sacramento. Se você vive dessa maneira citada acima, saiba que o Senhor renova todas as coisas (Cf. Apocalipse 21,5). Se entregue ao Senhor Jesus e verás que Ele fará uma grande Obra de Misericórdia na sua vida. Ele que fez de Maria Madalena uma santa, pode fazer de qualquer pecador(a) – o(a) mais impuro(a) da história da humanidade – um grandioso santo(a)! Basta querer se entregar ao Senhor Jesus. Peça a intercessão de Nossa Senhora da Misericórdia, a nossa Co-Redentora e Mãe!

CONCLUSÃO: Para se ter um relacionamento sério, sólido, em Deus, na santidade, pra viver um matrimônio santo na vontade de Deus, é preciso renunciar toda mentalidade mundana. É preciso fazer violência de coração para tirar do coração e das atitudes todo ensinamento feminista radical, desejo de sexo livre, dizer não aos meios contraceptivos artificiais, e renunciar todo conteúdo pornográfico (filmes, músicas, etc). E, claro, viver a modéstia.

Por isso muitas moças não percebem que seus namoros dão errado porque atraíram os homens que queriam só o prazer que ela tinha pra oferecer. E muitos rapazes não veem que seus namoros deram errado porque ele só estava querendo aquilo que o coração dele estava cheio (pornografia). Portanto, amados irmãos e irmãs, vivei a santidade. E renunciem todos os lugares, sites, companhia, etc., que leva ao pecado. Se você deseja conhecer uma pessoa de Deus para namorar, casar e constituir uma bela família católica, não é frenquentando as festas mundanas que você encontrará tal pessoa. Tampouco nos bate-papos impuros na internet. Qual o segredo? Se entregue ao Senhor Jesus Cristo de corpo e alma. Ele é a verdadeira felicidade. Só Ele pode saciar a alma. E quando fores de Jesus, Ele, autor da vocação, sendo sua vocação o matrimônio, colocará uma pessoa que viverá em santidade contigo no namoro e no casamento. Afinal, como sempre tenho repetido em várias postagens, a pessoa certa não é a que quer te levar pra cama, mas a que quer te levar pro altar. Portanto, vá a Igreja rezar, seja de Deus! Porque indo pras festas sertanejas, bailes funks, frevos, etc., você só encontrou treva! Seja tão cheio de Deus que uma pessoa para te conquistar, encontre e ame a Deus primeiro. Você acha que num baile, por exemplo, encontrará alguém que queira amar a Deus sobre todas as coisas? “Seja de Deus, e Deus fará a obra na sua vida! Animai-vos e sede fortes de coração todos vós, que esperais no Senhor.” (Salmo 20,25)

VOZ DA IGREJA: Diante de tantos movimentos de libertação sexual, a Igreja, ao contrário do que muitos possam achar, não se calou. Por isso cito aqui duas falas do Papa B. Paulo VI onde aborda um pouco sobre o que foi dito. Poderia citar falas de Papas mais recentes, mas cito do Beato Paulo VI para mostrar que desde quando começou essa loucura depravada a Igreja sempre se posicionou contra. Por isso a Igreja é sempre atacada: não compactuará jamais com erro. As portas do inferno nunca prevalecerão! (cf. Mateus 16,18).

“Se o indivíduo não procurar imunizar-se, com deliberado propósito, o ambiente oferece, em toda a parte, excitações à fragilidade da «carne», especialmente se for jovem e inexperiente. Todos sabem o que se entende por « carne », na linguagem moral. É tudo aquilo que se refere à indisciplina da sensualidade, ou seja, àquele perigoso jogo interior da sensibilidade física, que se opõe ou tem cumplicidade com a sensibilidade espiritual, que se refere ao prazer animal, à voluptuosidade, ao corpo passional, que atrai a si a alma e a submete aos próprios instintos, a subjuga e obceca de tal modo que, como diz São Paulo, « o homem animal não acolhe as coisas que são do espírito de Deus » (1 Cor 2,14).
Não julgamos necessário dar explicações a este respeito. Hoje fala-se muito disto, talvez até demais. Raramente se encontra um escritor, nos nossos dias, que não pague o triste tributo, pelo menos com algumas páginas, à loucura sensual ou à ebriedade dionisíaca de que está impregnado o mundo da cultura literária ou da dissolução voluptuosa, mas, ao mesmo tempo, cheia de angústia. Os estudos de psicanálise sobre os instintos humanos e, especialmente, sobre a neuropatologia e sobre a sexualidade deram uma linguagem científica à comum experiência empírica das paixões eróticas. Algumas pessoas viram neles novas e verdadeiras descobertas do homem.” (Paulo VI , audiência geral 31/03/71)


Hoje constatamos que músicas, novelas, filmes, livros, e na própria escola, ensina-se estes princípios da impureza.


“Queremos nesta altura chamar a atenção dos educadores e de todos aqueles que desempenham tarefas de responsabilidade em ordem ao bem comum da convivência humana, para a necessidade de criar um clima favorável à educação para a castidade, isto é, ao triunfo da liberdade sã sobre a licenciosidade, mediante o respeito da ordem moral.
Tudo aquilo que nos modernos meios de comunicação social leva à excitação dos sentidos, ao desregramento dos costumes, bem como todas as formas de pornografia ou de espetáculos licenciosos, devem suscitar a reação franca e unanime de todas as pessoas solícitas pelo progresso da civilização e pela defesa dos bens do espírito humano. Em vão se procurará justificar estas depravações, com pretensas exigências artísticas ou científicas, ou tirar partido, para argumentar, da liberdade deixada neste campo por parte das autoridades públicas.” (Paulo VI – HUMANAE VITAE)


Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Viva Cristo Rei!

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