Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora
e Mãe!
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São Paulo vai nos ensinar que “tudo
me é permitido, mas nem tudo convém. Tudo me é permitido, mas eu
não me deixarei dominar por coisa alguma”(1Cor 6,12);
no entanto, vivemos numa geração que de fato crê que tudo é
permitido, porém, tristemente, é cega e não reconhece que nem tudo
convém. Então peca desenfreadamente – sem se importar com os
novícios eternos: céu e inferno – e se deixa dominar pela
sexualidade desenfreada. Muitos são verdadeiramente escravos de uma
sexualidade doente e podre, chamam de amor algo que na realidade é
egoísmo, é usar o outro para o bem próprio. Não chame de amor
aquilo que você usa e depois descarta. Essa é a realidade.
Essa
passagem bíblica citada acima nos mostra que a ordem de “viver a
castidade” não é uma imposição, mas um chamado ao verdadeiro
amor. No namoro não se deve evitar o sexo somente porque é
proibido, mas porque deve-se buscar o verdadeiro amor. E o amor
requer sacrifícios. Se a pessoa que está com você não quer fazer
um sacrifício como este de esperar até o casamento, sinto lhe
dizer, mas essa pessoa não te ama. Ama – se é que posso chamar de
amor - no máximo o prazer que você pode dar, depois provavelmente
te descartará. Por isso você precisa aprender com São Paulo o que
é o verdadeiro amor. O Apóstolo ensina: “A
caridade é paciente, a caridade é bondosa. Não
tem inveja. A caridade não é orgulhosa. Não é arrogante. Nem
escandalosa. Não
busca os seus próprios interesses, não se
irrita, não guarda rancor. Não se alegra com a injustiça, mas se
rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo
suporta.” (1Cor 13,47) [Caridade
é o mesmo que amor] Creio que todos os pontos deste hino a caridade
se aplica a um namoro para se saber se ama. Será que seu namoro há
estes pontos? Claro que somos imperfeitos, e há vários pontos que
devemos lutar para viver melhor. Não é verdade? Mas responda: no
seu relacionamento há amor caridade ou “busca de interesses
próprios”?
Ora, continuo perguntando, por quê viver
a castidade? Porque devemos amar. Suportar por amor. São Paulo vai
dizer em 1Cor 7,8-9: “Aos solteiros e às viúvas, digo que
lhes é bom se permanecerem assim, como eu. Mas, se não podem
guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se.”
São Paulo sabe do grande
problema de não viverem a castidade. Por isso exorta aos que não
puderem – no caso os que não tem o dom de viver o celibato, pois
ele mesmo fala no versículo 7 desta passagem que “cada um tem de
Deus um dom particular” - viver continente devem se casar para não
se abrasar: tanto abrasar-se carnalmente e colher os maus frutos,
como abrasar-se no inferno, afinal ele mesmo diz em Gálatas 5,19-21
que quem pratica
as obras de impureza não herdarão o Reino de Deus!
Mas
então porque os jovens que vivem namoros impuros não se casam?
Porque não amam! Deve-se viver a castidade primeiramente por amor a
Deus que nos criou e nos deu o sexo como um dom para ser vivido de
uma maneira ordenada. E, porque amamos a Deus, queremos fazer
conforme o sonho de Deus. E em segundo lugar, por amor a pessoa e a
si. Ora, São Paulo vai dizer claramente que nossos
corpos são membros de Cristo (cf. 1Cor 6,15) e templos do Espírito
Santo (cf. 1Cor 6,19). Ora, se Deus habita em mim de maneira tão
sublime, fazendo do meu corpo membro Seu e Templo do Espírito Santo,
não devo profaná-lo. Devo ordenar meus afetos para o Amor, que é
Deus, para que n'Ele e com ele eu ame a outra pessoa. Afinal, “O
corpo, porém, não é para a impureza, mas para o Senhor e o Senhor
para o corpo.” (1Cor 6,13).
Se nós não buscarmos viver a castidade no namoro, nunca iremos
entender – nem no namoro e muito menos no casamento – o que é
glorificar a Deus com os nossos corpos. Tudo deve ser voltado para
este amor – o verdadeiro amor – que não usa, mas que tudo
espera, tudo suporta, que é paciente e não quer ultrapassar etapas.
Se eu
amo, espero. Se sofre, suporta. Se ambos se amam, suportam, mas veem
a continência como um problema: casem-se! Sigam o conselho de São
Paulo. Mas se preparem para um santo matrimônio para vivê-lo
segundo o coração de Deus, e não segundo a desordem da carne.
Afinal, se muitos não casam e vivem de maneira impura, outros
casam-se, porém, tudo de maneira desordenada e egoísta. Profanam o
matrimônio sem nem sequer saber da presença da Santíssima Trindade
na Família por força do sacramento e passam a profaná-lo buscando
o prazer somente (clique e saiba mais). Quando se casa, mas sem ser
por amor a Deus e amando e respeitando o Templo do Espírito Santo
que é a outra pessoa, o casamento tende a ruir, pois nada que é
erguido fora da rocha do verdadeiro amor pode ficar de pé. Por isso
eis o ensinamento para vivermos felizes no relacionamento: viver a
castidade por amor a Deus, casar por amor a Deus; amar a outra pessoa
e saber que diante de mim está um Templo do Espírito Santo na qual
devo amar, honrar e respeitar.
Se todos
entendessem isso talvez muitas pessoas hoje não estariam sofrendo
com as feridas deixadas por relacionamentos totalmente mundanos.
Quando digo que se deve viver a castidade por amor a Deus e casar por
amor a Deus, não é num sentido poético, só pra enfeitar um texto
e fazer você suspirar desejando um José e uma Maria pra viver um
namoro santo. Isso é real. Isso é algo concreto. Se no teu
relacionamento não for baseado por amor a Deus você não terá
princípio moral para viver a castidade. Se você namora só porque
julga “amar” a outra pessoa, por ser bonita, ou seja lá o que
for, você irá cair. Se você casa sem ser por amor a Deus, logo nos
problemas familiares, nas crises, seja lá qual for o motivo, vem
adultério, divórcios, etc. Por isso aqueles que não conhecem a
Cristo tem uma imensa dificuldade em acreditar que no século XXI
existam Ets – segundo o que devem pensar – que namorem sem sexo.
Já eu não consigo entender como que no século XXI existam pessoas
que ainda acham que podem namorar sem AMOR. Não só namorar, mas
fazer qualquer coisa sem amar. Felizes os que amam no namoro sem
precisar de sexo,
pois entendeu que amar é
diferente de usar do outro.
Certa
vez estava em um lugar e uma pessoa atendeu o telefone e começou a
conversar com um amigo que, aparentemente, devia ter algum tempo que
não se falavam. Creio que essa pessoa não percebeu que o telefone
estava alto e dava pra ouvir. O fato é que o rapaz perguntou pra
esse cara se ele tava namorando ou se estava praticando pecados
solitários. Ele sorriu e falou algo como “é, to na pedra...”.
Porque estou dizendo isso aqui? Não consegues compreender o mal que
é não viver a castidade no namoro? Você tornou-se apenas objeto de
prazer da outra pessoa. Na conversa imoral destas duas criaturas o
sentido de ter uma namorada é somente ter relação sexual. Você,
mulher, você é uma FILHA DE DEUS, amada por Ele, você não foi
feita para ser objeto sexual de seu zé ninguém nenhum! Se dê o
valor. O teu valor é o Sangue preciosíssimo de Nosso Senhor Jesus
Cristo na Cruz! Você não foi feita para ficar passando nas mãos
dos cafagestes sem vergonhas que dizem que te ama, mas só para te
possuir e depois te largar. Se entregue ao amor de Deus e viva pra
Ele, e Ele fará encontrar alguém que queira fazer a vontade de Deus
e não a da carne. Mas para encontrar essa pessoa você tem que ter o
propósito de viver a castidade.
Como é
difícil ver que o mundo se distanciou tanto de Deus que agora a
mulher e o homem são apenas objetos de prazer para alguém. Numa
conversa pura, de dois católicos que buscam a santidade, deveria ser
assim a conversa:
-Eae!
quanto tempo! Está namorando?
-Não,
estou esperando em Deus!
-Amém.
Irmão. Espera em Deus e Ele colocará alguém na sua vida para ambos
caminharem pro Céu. No momento certo a sua “Maria” aparecerá.
As
conversas dos mundanos são assim? Bem diferente, não?
Por isso
viva a castidade! Não podemos ficar mais nessa mentalidade que nem
se quer fala “estar apaixonado”, mas quer alguém somente porque
não quer frear os impulsos sexuais. Que triste. Nós não nascemos
pra “curar” carência de seu zé ninguém. Nós nascemos pro Céu.
Quantas
pessoas hoje são feridas justamente por isso! Se entregaram para
canalhas (homens e mulheres também) que apenas queriam usar do
outro. Usar, como dito, é diferente de amar. Cadê o amor agora?
Onde estão os tantos amores? Onde estão aqueles que disseram que te
amava? Entenda que só Deus basta!
O
Catecismo da Igreja Católica vai nos advertir: “Muitos
reclamam hoje uma espécie de ‘direito
à experiência’ quando há intenção
de se casar. Qualquer que seja a firmeza do propósito dos que se
envolvem em relações sexuais prematuras, ‘estas
não permitem garantir em sua sinceridade e fidelidade a relação
interpessoal de um homem e uma mulher e, principalmente, protegê-los
contra as fantasias e os caprichos’. A
união carnal não é moralmente legítima, a não ser quando se
instaura uma comunidade de vida definitiva entre o homem e a mulher.
O amor humano não tolera a ‘experiência’.
Ele exige uma doação total e definitiva das pessoas entre si.”
(CIC 2391) Portanto, cai por
terra essa lorota de “se amar não tem problema”, “eu tenho a
intenção de casar, então não há mal”, etc. A Igreja está
falando que o verdadeiro amor humano não tolera a experiência. “Ah,
vou experimentar viver junto com ela. Se der certo, deu, se não,
cada um pro seu lado”. Isso não é amor, isso é usar. A Igreja
está condenando essa mentalidade. A relação sexual só é lícita
num matrimônio. Ama? Case-se! Simples e perfeito!
Portanto,
não é lícito a relação sexual no namoro. Afinal, daí deriva
vários problemas. Ele(a) diz que te ama hoje, mas não é capaz de
esperar o tempo certo. E sabe o que acontece? Algum tempo depois
vocês terminam... Você se entregou para alguém que dizia que te
amava e vocês tinham até a reta intenção de casar. Mas olha só!
Que pena! Terminaram o namoro. Sabe qual o problema? Quando você
olhar para essa pessoa novamente você vai pensar: ele(a) sabe de mim
mais do que devia; ele(a) me conhece, ou teve algo de mim, que era só
pra uma pessoa... Agora imagine essa juventude que troca de
namorado(a) como se troca de roupa! E todos sem castidade..! Meu
Deus! A afetividade dessa pessoa precisa ser curada em Deus!
Se
olharmos bem, o próprio fato de se buscarem tanto os métodos
contraceptivos é a camisinha. E se a pessoa quer usar preservativo é
prova de que não ama. Sabe porque? É coisa mais que natural, todos
com entendimento sabe que sexo tem
a ver com ter filhos. Se se
coloca algo pra impedir o nascimento de uma criança prova-se na
verdade o seguinte: não amo você, amo o prazer que você me
concede. Afinal, se amasse, não teria medo de ter um filho que é o
que une o casal. Não, jamais, hoje não se quer mais vínculos
duradouros. E digamos que filho é um baita vínculo duradouro, é
pra vida toda. Ora, mas não amava? Se ama, amará o fruto desse
amor. Mas, todos também sabem, que filho deve nascer num lar com pai
e mãe, ou seja, numa família. Sabemos das realidades, mas não é
certo filhos que crescem sem pai, etc. Então não basta “correr o
risco” de ter o filho. Se você ama a pessoa, amará o filho, e se
ama o filho, queirerá que ele tenha uma família. Portanto, casará!
Não tem pra onde fugir: quem ama deixa o sexo pro casamento. Quem
ama espera! Se você tem resistência com isso é porque,
infelizmente, deixou-se dominar.
Vamos
pra fatos? Conheço um caso de uma jovem que acabou não vivendo a
castidade no seu namoro. Acabou engravidando. Ora, o rapaz assumiu,
iam se casar e tudo mais. Sabe o que aconteceu? O rapaz “do nada”
termina o namoro com ela. Ela ficou muito abalada emocionalmente,
passou mal... Perdeu o bebê. Sofreu muito. Mas a resolução pra
este problema era: viver a castidade. Ah se tivessem vivido a
castidade! Ah se tivessem amado com o Amor (Deus)! Mesmo que tivessem
terminado, teriam a consciência limpa de não ter usado um ao outro
e até teriam evitado a
tragédia da perda de uma vida (sem intenção, é verdade).
Conseguem
compreender como é uma armadilha do demônio esse negócio de que
pode caso haja amor e intenção de um dia casar. Ora, se tem
intenção de casar, case-se logo. Há jovens que namoram de forma
impura e quando a outra pessoa fala de casamento, sabe o que ela faz?
Pula fora do barco. Alguns dizem que não se sentem preparados para
casar. E quando vão estar? Antigamente se casava jovem de verdade e
os casamentos eram duradouros. Hoje se casa tarde (quando se casa) e
muitos não dão certo. Porquê? Mundanismo! Essa é a resposta. Se a
pessoa não quer casar, pra que namora? Se a pessoa namora deve se
preparar para se tornar um homem (e uma mulher) de Deus e casar-se e
ser o que Deus quer neste casamento. Mas enquanto não se vive a
castidade nunca se estará preparado, pois estará com a evolução
atrofiada na busca pelo prazer. Por isso antes casava-se cedo e
dava-se certo: a maioria vivia a castidade; hoje boa parte vive de
maneira impura. Tanto que uma universidade americana constatou isso
numa pesquisa que mostra que o índice de divórcios em casais que
não viveram a castidade no namoro era maior.
Pra
finalizar gostaria de lembrar que outro motivo que deve viver a
castidade é que, sabendo que pode acabar, afinal, só Deus sabe do
futuro, não se deve viciar a carne. E quando digo acabar não é que
você vá namorar pensando em terminar, mas namorar sabendo que Deus
sabe do que é melhor para nós. Leia o livro de Tobias e entenderá.
Mas vai que você decide por se tornar padre ou freira, se você está
namorando de forma impura, quão difícil será pra você viver a
castidade por ter acostumado a carne. Mas digamos que você termina o
namoro impuro e encontra outra pessoa que quer viver a castidade, se
você não tomar consciência da importância da pureza na sua vida,
logo cairá e fará outro cair. Mortifique sua carne, sua vontade.
Busque a vontade de Deus.
E por
fim, lembro-vos do amor. Do verdadeiro amor. Coloque Deus no seu
relacionamento e verás que isso que escrevi não é um peso. Isso
não é uma imposição, mas o que naturalmente vive os que amam.
Coloque Deus – repito – no seu relacionamento, pois verás –
pelos próprios exemplos dados – que não é uma forma poética,
mas é algo concreto. Ame, ame, ame. Só o Amor transformará o
mundo. Ame até doer na carne. Aí sim será amor. Se amar de verdade
saberá viver a castidade. Se amar de verdade não terá medo de
casar-se. Mas até desejará pois amará o Amor, pois o sonho do Amor
(Deus) é ter famílias santas. Aliás, que todos -sacerdotes, religiosos(as), leigos, TODOS - sejam santos. Mas se você namora deve ter em vista o casamento, e deve buscá-lo no temor e no amor, pois a família é um sonho, é um dom de Deus (como outros estados de vida...) Por isso ame, para que no futuro, se for essa vontade de Deus, possa ser família, ou seja, santuário da vida.
Rezem
juntos. Rezem o terço juntos no namoro. Afinal, a Virgem Maria nos
ensinará a amar sem usar o outro. Ela é a Mãe do puro Amor (Eclo
24,24) e nos dará essa graça.
Jesus,
Maria e José, nossa família Vossa é!
RECOMENDO que assistam ao video do Pe Paulo Ricardo: Por que o sexo antes do casamento é pecado?