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Prof. Anderson Bezerra




A Virgem Maria sofreu demasiadamente durante toda a vida, de maneira singular junto a Cristo no Calvário. Mas Ela consentiu em tudo, pois em tudo Ela procurava fazer a vontade do Pai. Nossa Senhora compreendeu de maneira perfeita aquilo que nos ensina o Padre Paulo Ricardo “no Céu o amor se chama glória, mas na terra o amor se chama cruz”. E Ela muito amou; Ela muito sofreu.

Sua vontade estava de maneira tão indivisa e unida a vontade do Pai, que Ela mesma teria morrido na Cruz se esta fosse a vontade do Pai. E Ela sabendo que a vontade do Pai era que Seu Filho morresse por nós, faria de tudo para que se cumprisse a vontade do Pai, mesmo que essa vontade dilacerasse Seu Imaculado Coração. Por isso vão nos ensinar os santos da Igreja que Nossa Senhora se faria uma escada para Cristo subir até a Cruz se esta fosse a vontade do Pai.

Vale lembrar que nas visões da Beata Anna Catarina Emerich contemplamos a Santíssima Virgem pedindo interiormente a Jesus que a deixasse morrer com Ele. Ele concedeu a morte deixando-a viva, portanto, fazendo-a sofrer mais do que se a deixasse morrer. Eis o sofrimento de reparação que também nos gerou. Cristo nos deu a Ela como filhos, e Ela à nós como Mãe, e tudo isso porque Ela nos gerou em seu ventre. Quando Cristo disse as santas palavras, foi como o Anjo que lhe anunciara outrora que seria a Mãe de Deus; e quando Cristo morreu e a lança Lhe abriu o lado, fazendo jorrar Sangue e Água, fazendo a Virgem ser também transpassada de dor, fomos gerados pelas dores de Maria.

Para melhor compreender, imagine Cristo morto na Cruz. Imagine Nossa Senhora olhando para o Seu Amado agora sem vida. Ela olhando a carne de sua carne, só que sem vida; o sangue de seu sangue, escorrido na cruz e entrando na terra. Imagine a Virgem já transpassada de dor, vendo o soldado Romano pegando a lança e abrindo o lado de Cristo. Imagine a cena... Para melhor compreendermos, recorrerei mais uma vez às visões da Beata Anna Catharinna Emerich:

“Quando ergueram a mais amorosa, a mais desolada das mães, dirigindo os olhos à cruz, ela viu o corpo do Filho adorado, concebido na virgindade, por obra e graça do Espírito Santo, carne de sua carne, osso de seus ossos, coração de seu coração, vaso sagrado formado no seu seio pela virtude divina, agora privado de toda a beleza e formosura, separado da alma santíssima, entregue às leis da natureza que Ele próprio criara e de que os homens tinham abusado pelo pecado, desfigurando-a; viu o corpo do Filho Unigênito esmagado, maltratado, desfigurado, morto pelas mãos daqueles que viera salvar e vivificar. Ai! O vaso de toda beleza e verdade, de todo amor, pendia da cruz, entre dois assassinos, vazio, rejeitado, desprezado, insultado, semelhante a um leproso. Quem pode compreender toda a dor da Mãe de Jesus, rainha de todos os mártires?”

Agora leiam a impressionante narração que nos faz a mesma Beata das visões que teve do exato momento que transpassaram o Coração de Jesus:

“Parando assim entre a cruz do bom ladrão e a de Jesus, ao lado direito do corpo de Nosso Salvador, tomou a lança com ambas as mãos e introduziu-a com tal força no lado direito do Santo Corpo, através das entranhas e do coração, que a ponta da lança saiu um pouco do lado esquerdo, abrindo uma pequena ferida. Quando tirou depois com força a santa lança, brotou da larga chaga do lado direito do Redentor um rio de sangue e água que, caindo, banhou o rosto de Cássio, como uma onda de salvação e graça. Ele saltou do cavalo e, prostrando-se de joelhos, bateu no peito e confessou a fé em Jesus em alta voz, diante de todos os presentes.
A Santíssima Virgem e os outros, cujos olhos estavam sempre fixos no Salvador, viram a súbita ação do oficial com grande angústia e acompanharam o golpe da lança com um grito de dor, precipitando-se para a cruz. Maria caiu nos braços das amigas, como se a lança lhe tivesse transpassado o próprio coração e sentisse o ferro cortante atravessá-Lo de lado a lado.” (grifo meu)

Neste momento se cumpre a profecia de Simeão no Templo: “E uma espada transpassará a tua alma” (Lc 2,35). E de fato a espada transpassou Sua alma. Cristo já estava morto, portanto, quem sentiu as dores da lança que abriu o Coração de Jesus foi Nossa Senhora. É tão impossível de separar Jesus de Maria que quando Cristo expira, a Paixão continua sendo sofrida e vivida pela Mãe. Que belo amor! Quem poderá compreender?

Sabemos que uma graça requer sacrifícios. Uma pregação, por exemplo, obterá seu efeito se tiver sacrifícios - orações, jejum, rosários, penitências, etc. -, claro que cada um de acordo com suas capacidades e com o chamado pessoal que o Senhor faz. Por isso, diante da graça e do milagre do Sangue e da Água que saíram do Coração de Jesus, foi necessário o sacrifício da puríssima Virgem.

E se nos adiantarmos um momento na narrativa da Paixão do Senhor, e contemplarmos a 6º grande espada de dor da Virgem Maria, que é receber o Corpo de Jesus já todo flagelado, transpassado pela lança, sem vida, em seus braços, podemos ver que a Virgem Maria passa a ser a Mãe da Misericórdia verdadeiramente. Medite nesta cena. Veja uma imagem de Nossa Senhora da Piedade, recorra ao filme da Paixão de Cristo, ou alguma imagem, e veja a Virgem dolorosa do Calvário segurando o Corpo de Cristo já sem vida, e contemple que a humanidade continua olhando nos olhos de Deus, pelo olhar da Virgem. A humanidade continua contemplando a Misericórdia de Cristo, pelo olhar da Virgem.


É através do olhar de Nossa Senhora, que são janelas pelas quais passa a luz da verdade, que podemos contemplar a Misericórdia de Deus. Sim, por este doce olhar, cheio de lágrimas de sangue e dor por ver Seu Filho morto de forma tão cruel, comove e converte quem a ele contempla.


(Fragmento de uma obra que ainda pretende-se publicar sobre a Co-Redenção de Nossa Senhora)
Fonte: http://missaoamm.blogspot.com.br/2014/12/uma-reflexao-sobre-co-redencao-da-ss.html
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
Beber é pecado? Essa pergunta é tão comum quanto polêmica na Igreja. Porém, muitos ao falarem de beber, esquecem-se que o "beber" para outros é chegar até a embriaguez, esta sim, pecado. Sendo assim, devemos saber que o mundo a nossa volta não é católico, mas sim pagão e desordenado. Tomemos cuidado e nos revistamos da temperança e da santa caridade.
A bebida é uma grande arma usada por satanás para escravizar os filhos de Deus nos vícios e no pecado.

“Os botecos são a tenda do demônio, a escola onde o inferno prega e ensina a sua doutrina, é o lugar onde se vende as almas, onde se perdem as fortunas, o dinheiro, onde a saúde se perde, onde começam as rixas, as brigas e onde se começam os assassinatos”
(São João Clímaco)

“Os donos dos botecos roubam o pão das pobres esposas e de seus filhos, dando bebida a esses beberrões, que gastam no domingo aquilo que ganharam durante a semana. O demônio escarra em cima dos donos dos botecos”
(São João Maria Vianney)

Artigo indicado no video: http://catolicoargrade.blogspot.com/2014/12/convem-um-cristao.html

Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!
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Todos nós temos uma missão nesta terra. Quando Deus nos criou, Ele em sua infinita bondade, nos deu uma vocação particular. Uns são chamados ao sacerdócio, outros ao matrimônio, outros, porém, à vida consagrada. Em cada estado de vida o Senhor também faz chamados especiais (particulares) para cada pessoa. São Padre Pio foi sacerdote, porém, como padre, teve um chamado maior, particular, que foi viver cinquenta anos sentindo as dores dos estigmas. Este também construiu um hospital. Santa Faustina foi uma freira, mas teve o chamado particular de difundir a devoção à Divina Misericórdia no mundo. Todos nós somos chamados a algo. O Senhor nos confia a alguma coisa. O Senhor nos deu uma missão. Devemos cumpri-la.

Por isso, ao contemplarmos o Menino Jesus no presépio, lembremos que ali está uma missão, ali há um desígnio do Pai. A encarnação do Verbo não foi à toa. Jesus Cristo, Filho de Deus, tinha uma missão. Olhemos para o Menino Jesus na manjedoura, sob o olhar e a proteção da Virgem Maria e de S. José, e contemplemos este amor de Deus que se faz verdadeiro homem para que sejamos glorificados no Céu. O Verbo se fez carne e habitou entre nós. Mas porquê? Porque Deus é amor, e o amor não podia ser contido no Céu, este amor teve que invadir nossa realidade, mesmo que nossos primeiros pais por um momento tenham “expulsado” o amor da Terra. Este Amor veio e se tornou um conosco, para que nós, que outrora queríamos ser “deuses”, pudéssemos, pela Misericórdia de Cristo, participar da Glória do Pai eternamente.

Sabendo, então, que a missão de Cristo era tirar-nos da miséria do pecado, da escravidão do demônio, olhemos para este belo Menino Deus, e lembremos do fim de sua vida terrena. Não podemos separar a manjedoura do patíbulo da Cruz. Ele se fez carne no ventre puríssimo e imaculado de Nossa Senhora, foi colocado em uma manejedoura e não em um berço de ouro; tudo isso porque ele estaria em um trono, não de glória, mas no trono da Santa Cruz. O trono de glória Cristo recebera após Sua ressurreição. Em sua gloriosa ressurreição e ascenção, Cristo nos levou com ele. Mas para isso, Ele teve que sofrer, ser triturado nas mãos dos pagãos, e, elevado no madeiro da Cruz no monte Calvário, lavar o mundo com Seu preciosíssimo sangue. Eis que o ofendido se torna um com os ofensores, e lava com seu próprio sangue a imundície produzida pelos outros. Eis que o amor veio nos amar. Eis que na pobreza da manjedoura está Aquele que nos libertará da pobreza espiritual do pecado, e nos levará para a glória da Santíssima Trindade.

É dito que – se não me engano nas visões da Beata Ana Catarina Emerich – quando Jesus nasceu, a Virgem Maria sofria interiormente ao segurar o Menino em seus braços, pegando em suas mãozinhas, em seus pézinhos, e ali saber que seriam perfurados. Sim, a Virgem Maria tinha um conhecimento da Palavra de Deus, e Isaias falava do sofrimento de Cristo. Ó, quem poderá compreender a mistura de êxtase e sofrimento da Virgem Maria!?

Imitando Maria, devemos nós também olhar Jesus menino e ver suas mãozinhas, seus pezinhos e lembrar que Ele se encarnou, nasceu no Natal, para morrer no madeiro da Cruz; para ressuscitar ao Terceiro dia, voltando para a glória nos levando com Ele. Que alegria daqueles que já repousaram no Senhor e estão na glória! Mas alegra-te vós que estais lendo este texto! O Emanuel (Deus conosco – Jesus Cristo) se fez carne, nasceu e morreu na Cruz por você, e ao ressuscitar, abriu as portas do Céu para ti! Seja fiel e perseverante! Cristo triunfará! Ele nos levará para o Céu. Aguentemos firmes no Senhor, e todos os dias da nossa vida será um novo Natal, ou seja, um nascimento de Cristo no nosso coração nos ensinando a santidade de vida, nos ensinando a nos alimentarmos de Sua Misericórdia.

Esta realidade de Natal e Paixão é tão real, que hoje, 26/12, a Igreja celebra a memória do martírio de Santo Estêvão. Ontem, 25, foi Natal (claro que a alegria do Natal se estende), e hoje, celebramos primeiro mártir que deu a vida por amor a Cristo; deu a vida por pregar a palavra de Deus. Se Cristo nasceu verdadeiramente em nossos corações, devemos contemplar essa realidade: nascemos para dar a nossa vida ao Pai. Cristo deu a Sua vida na Cruz ao Pai para que fôssemos salvos. Nós também, a exemplo de Estêvão, se cremos que no Natal celebramos a encarnação do Verbo (Deus), devemos estar dispostos a dar a nossa vida pelo anúncio do Evangelho. Doa a quem doer. Viver pra morrer. Viver por Cristo, morrer por Ele. Como não dar a vida por Aquele que deu a vida por mim? Como não “encarnar” atitudes de verdadeiro discípulo daquele que, sendo Deus, se fez homem e assumiu uma condição de extrema pobreza por mim? Ó, seríamos muito ingratos.

Na narração evangélica do nascimento de Jesus, vemos que ninguém estava lá para adorá-Lo a não ser Maria Santíssima e S. José. Eis que surge os santos anjos para adorar e cantar glória. Mas o mais interessante é que os anjos saem a anunciar. Em Lucas 2,8-20 encontramos a narração do anúncio dos santos anjos aos pastores. Os anjos vão anunciar para aqueles simples pastores de ovelhas que eis que surgiu uma grande Boa-Nova, eis que o Verbo se fez carne. Deus está conosco! Os anjos anunciam e os pastores vão lá adorar Jesus nos braços da Virgem Maria. Os anjos poderiam ter ido anunciar para o sumo sacerdote, para os escribas, para os mais bem conceituados e falsos religiosos judáicos da época. Mas os anjos foram anunciar Jesus para os mais simples, para os pastores de ovelhas. E lá estes adoraram. Meus irmãos, vivemos em uma sociedade que mais uma vez “expulsou” Deus de suas vidas e conheceu o fruto da decadência. Por isso, ao contemplar o Jesus Menino na Manjedoura, lembremos que Deus, desde quando fomos formados no seio de nossas mães, nos confiou uma missão: servos anjos da anunciação! Sim, os anjos anunciaram essa boa-nova após Maria dar à luz. Os Apóstolos e discípulos de Jesus foram estes anjos e fizeram a Primeira evangelização convertendo o povo pagão. Agora somos nós que, ao vivermos num mudo “re-paganizado” devemos fazer este anúncio da nova evangelização. Nós percebemos o quanto o mundo está se tornando pagão quando observamos que, num dia de festa cristã, como o Natal o Semana Santa, por exemplo, deveríamos, a exemplo do carnaval, fazer oração de reparação. Penitência! Penitência! Penitêcia! - bradava o anjo no 3° segredo de Fátima. E seguindo o conselho do Céu, oremos e reparemos para que em cada dia, Cristo possa nascer nos corações daqueles que ainda não O conhecem. Eis que devemos ir aos pobres (que são quem não conhecem a Deus) e anunciar que há dois mil anos o Verbo se fez carne e habitou entre nós; amou-nos tanto que padeceu sob pôncio pilatos, foi crucificado morto e sepultado, mas que ao terceiro dia ressuscitou! Eis que Ele está conosco todos os dias até o fim dos séculos. Eis que Ele está de coração aberto, de braços aberto, com a porta do Céu aberta para nos receber. Ide! Ide! Ide e fazei discípulos! Ide e fazeis novos apóstolos dos últimos tempos.

Não queiramos ser falsos anjos que só falam de Jesus para quem já está na Igreja. Ou pior, não sejamos falsos religiosos como aqueles que rejeitaram o Senhor. Sejamos imitadores destes anjos que foram naqueles mais insignificantes, segundo a cultura da época, e façamos nós também o mesmo. Adentremos nas cadeias, nas bocas de fumo, vamos até as pessoas que estão se prostituindo e falemos: Eis que tenho uma boa nova: Jesus Cristo verdadeiro Deus que nos dá a verdadeira felicidade.

Como faremos isso? Principalmente pela oração! Oremos. Nossa oração chega onde os nossos pés de missionários não chegam. Mas, se Deus te chama, ide e pregai o Evangelho a TODA CRIATURA. Ide, faça um santo e abençoado apostolado sob a proteção de Nossa Senhora.

Que o Menino Deus nasça nos nossos corações e nos façam santos, e nos dê a graça de anunciar esta Boa-Nova para quem não O conhece, para que Ele nasça também nestes corações que, por fraqueza, hoje não o conhecem. Não sejamos negligentes! Afinal, se muitos profanam as festas santas com práticas mundanas (festas profanas, etc.) é porque nós não temos evangelizado as pessoas. Sim, não temos dado verdadeiro testemunho de vida, nem temos feito aquilo que está ao nosso alcance para anunciar o verdadeiro Deus que é Jesus Cristo. Sim, sejamos fiéis naquilo que Deus nos confia, e não naquilo que as pessoas querem de nós. Sejamos santos. Sejamos aquilo que Deus quer. “Que se faça somente a vontade de Deus!” (1Macabeus 3,60)


Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Que Viva Cristo Rei!
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Se um dia morro por Cristo que morreu pelos pecadores, que morreu por mim, será od iamais feliz», expressou obispo de Marajó, Brasil, monsenhor José Azcona, que foi ameaçado de morte por enfrentar o tráfico de pessoas*. O prelado falou sobre «Deus, doador de todos os talentos» no colégio do Salvador, ante centenas de pessoas, em um encontro organizado pela Renovação Carismática Católica.
Por AICA/InfoCatólica | Tradução: Airton Vieira de Souza –Fratres in Unum.com: «Penso na morte com frequência. Quando vou a minhas paróquias em uma embarcação pelos rios, com uma lancha rápida podem nos matar em menos de dois minutos com uma metralhadora», confessa, aludindo a suas visitas por sua diocese, um arquipélago de ilhas na desembocadura do Amazonas.
O diálogo, breve, mas íntimo e de tom confidencial, ocorre em um banquinho de um pátio do velho e renovado colégio jesuíta portenho de Salvador, pouco antes de que o bispo fale sobre «Deus, doador de todos os talentos» no salão de eventos ante centenas de pessoas, em um encontro organizado pela Renovação Carismática Católica de Buenos Aires.
Sacerdote agostiniano recoleto, nascido na Espanha há 74 anos, Dom Azcona chegou em 1985 como missionário à ilha de Marajó, onde dois anos depois foi nomeado bispo da prelazia desse nome.
Pedimos que nos conte sobre as ameaças de morte por sua luta contra o tráfico de pessoas, e responde com serenidade. «Tudo começou em 2007, quando um amigo me abriu os olhos para a realidade do tráfico humano desde Marajó, onde está nossa Prelazia.E também da exploração e abuso sexual de menores», disse.
«Me convenci de que tinha que enfrentar essa problemática, que é grave. Não só em Marajó, nossa região, que está no delta do Amazonas. É um problema nacional, já que a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) escolheu esta temática – o enfrentamento do tráfico humano — como campanha anual da fraternidade 2014 (cada ano se elege um tema). Este ano elegeu o enfrentamento do tráfico humano e em parte devido às exigências e pressões que nós – desde Marajó — temos feito a nível nacional».
Esclarece que não é um problema exclusivo de Marajó, ou da Amazônia, é de todo o território brasileiro: São Luís do Maranhão, Fortaleza (bem conhecida pelo famoso turismo sexual de menores), Recife, Natal, Bahia, Salvador, Rio de Janeiro, etc.
«Desde 2007, temos tratado de enfrentar isto em nossa prelazia – continua –. Eu apoiei a investigação e a destruição de uma pequena rede de tráfico entre as múltiplas redes de tráfico humano no Brasil. A partir de nossa região conhecemos rotas até a Holanda, Espanha, outras nações da Europa. Estamos a 600 quilômetros da Guiana francesa, que é uma província da França, e perto do Suriname.
«Isso me levou a uma luta interna para definir o ser e o ministério episcopal em uma região com este problema. Me perguntava se eu podia seguir permanecendo e sendo um bom bispo sem enfrentá-lo. Esta luta interna tinha a ver com o perigo de morte de que me avisaram.
«Foi a graça de Cristo que me convenceu de que se não era capaz de entrar nessas areias movediças deixava de ser um bom pastor.» O bispo teve conhecimento da ação destes grupos internacionais por um amigo que lhe abriu os olhos. Esse amigo se introduziu nestas redes e conseguiu que fosse preso um chefe. Foi dentro de um grupo que levava seis mulheres até a fronteira com o Suriname e a Polícia Federal do Brasil os deteve a todos.
«Como a impunidade e a força de organização destes grupos – nacionais, mas sobretudo internacionais — é muito grande – diz Dom Azcona –, este chefe esteve só um mês e meio na prisão. O soltaram. E ameaçou por telefone este amigo: «Vou te matar». Apareceu esta ameaça na revista Época, em março ou abril. Em agosto ou setembro estava eu em Belém, e recebi um chamado deste amigo. Gritando, me disse: «Monsenhor, tenha muito cuidado, tenha muito cuidado. Estão buscando a gente, tanto o senhor quanto a mim. Não tome ônibus, só táxi; não entre e saia de sua casa à mesma hora». E em 9 de dezembro o mataram a este amigo. Aí confirmei realmente que estava ameaçado».
Em 21 desse mês, em O Globo – periódico importante do Brasil, do Rio de Janeiro — em um título «Marcados para morrer» apareciam 16 pessoas, entre elas três bispos (Dom Azcona e outros dois bispos da mesma região, do Estado do Pará). O prelado esclarece que Marajó é um arquipélago dentro do Estado do Pará, onde estão também localizadas outras dioceses além da sua. «A partir daí, vi que minha vida estava em perigo mas a graça de Deus me permitiu chegar até aqui, para assumi-lo a nível nacional».
Além disso, recebeu ameaças e perigos por parte de alguns políticos, acrescenta, porque se opôs à pretensão mentirosa de utilizar o nome da Igreja Católica, como se apoiasse a um determinado político ou partido, e eles têm grupos de «capangas», gente paga para matar.
* Assista aqui a um documentário sobre o tema.
Fonte: http://fratresinunum.com/2014/12/22/bispo-do-brasil-marcado-para-morrer-por-enfrentar-o-trafico-de-pessoas/
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Neste quarto e último Domingo do Advento, Papa Francisco fez uma reflexão sobre a liturgia que nos prepara para o Natal que está chegando. O Pontífice convidou as dezenas de milhares de fiéis que lotaram a Praça São Pedro a meditar sobre o anúncio do Anjo Gabriel a Maria de que, segundo a vontade de Jesus, ela se tornaria a mãe de seu Filho unigênito: “Conceberás, darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus”.
Pensando nesta jovem simples de Nazaré, disse Francisco, colhemos dois aspectos essenciais de sua atitude, que são para nós modelo para nos prepararmos ao Natal.
“Antes de tudo, a sua fé, que consiste em escutar a Palavra de Deus e entregar-se a esta palavra com total disponibilidade de mente e de coração. Maria respondeu ‘sim’ sem saber os caminhos que deveria percorrer, as dores que sofreria, os ricos que enfrentaria, mas estava consciente que era o Senhor que lhe pedia. Ela confia totalmente Nele e se abandona a seu amor”.
Um outro aspecto a ser meditado é a capacidade da Mãe de Cristo de reconhecer o tempo de Deus:
“Maria é aquela que tornou possível a encarnação do Filho de Deus, a revelação do mistério, guardado em segredo durante séculos”, como escreve o apóstolo Paulo.
Maria nos ensina a acolher o momento favorável em que Jesus passa em nossa vida e nos pede uma resposta rápida e generosa. O Papa reiterou que, como Maria, cada um de nós é chamado a responder com um ‘sim’ pessoal e sincero ao chamado, colocando-se plenamente à disposição de Deus e de sua misericórdia.
A este ponto, o Papa deixou seu discurso escrito de lado e improvisou, dizendo: “Quantas vezes Jesus passa em nossa vida e quantas vezes nos manda um anjo e nós não percebemos porque estamos imersos em nossos pensamentos, ocupados com os nossos negócios e nestes dias, até com os preparativos para o Natal! Ele passa e não notamos que bateu em nossa porta, pedindo acolhimento”. O Papa contou que um Santo dizia “ter medo que Jesus passasse, ele não percebesse e o deixasse passar”.
“Quando sentimos no coração a vontade de sermos melhores, é o Senhor que nos faz sentir este desejo. Quando vocês sentirem isso, parem, é o Senhor. É ele que está batendo, não o deixem passar. Jesus bate na porta de nosso coração para nos dar a paz de espírito; abramos as portas a Cristo”.
Concluindo sua reflexão, antes de rezar com os fiéis a oração mariana do Angelus, o Papa lembrou a presença silenciosa de São José ao lado de Maria:
“O exemplo de Maria e de José é para todos nós um convite a acolher Jesus com total abertura de espírito. Por amor Ele se fez nosso irmão; Ele vem trazer ao mundo o dom da paz. Cristo é a nossa verdadeira paz. Entreguemo-nos à intercessão de nossa Mãe e de São José para vivermos um Natal realmente cristão, livres de toda mundanidade e prontos para acolher o Salvador, Deus conosco”.

Fonte: http://www.comshalom.org/papa-francisco-tal-como-maria-dizer-sim-jesus-que-passa-na-nossa-vida/
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Em nome de Jesus Cristo crucificado e da amável Maria, caríssimo João, meu irmão e filho em Jesus Cristo, eu Catarina, serva e escrava dos servos de Jesus Cristo, vos abençoo e conforto no precioso sangue do seu Filho.

Meu filho! Muito desejei ver vossa pessoa, bem como vossa família e de modo especial a esposa, numa grande união de virtude, a tal ponto que demônio algum possa separar-me de vós. Meu filho e minha filha queridos, não vos seja desagradável fazer um pequeno gesto por Jesus crucificado. Como seria algo maldoso, infeliz e frio ao coração alguém ver a suprema e eterna majestade de Cristo descendo até nossa pequenez humana, e não humilhar-se. E vós, não vedes Jesus pobrezinho, humilhado no presépio entre dois animais, despojado de toda pompa e glória humana? São Bernardo de Claraval, lembrando a profunda humildade e a pobreza de cristo para confundir nosso orgulho, dizia: “Envergonha-te, homem orgulhoso, que procuras os prazeres, a moleza e glória do mundo! Pensas, por acaso, que o manso Cordeiro, teu rei, tinha uma luxuosa habitação e gente de serviço? Não quis viver assim a verdade primeira! Não. Para servir de exemplo e norma para nós, Jesus nasceu em extrema pobreza, sem vestes à altura da sua grandeza. Sendo tempo de frio, um animal ao respirar aquecia seu corpo de menino. E no fim da sua vida, ele passou necessidades. Seu leito foi o madeiro da cruz. E dizia que os pássaros têm seus ninhos, e as raposas a sua toca, mas o Filho da Virgem não possuía onde reclinar a cabeça”. Que pecadores somos nós! Bondoso irmão e bondosa irmã! Serão tão duros nossos corações, que não se rasguem, não sofram e não vençam toda ilusão demoníaca e todo juízo humano? Portanto, com decisão vivei perfeitamente unidos e em paz, seguindo os vestígios do nosso Salvador, o qual vos dirá aquela doce palavra: “Vinde, meus filhos. Por causa do meu suave amor deixastes os desordenados prazeres terrenos. Eu vos encherei de dons celestes a cem por um e possuireis a vida eterna”. Quando Cristo vos dará cem por um? Ao infundir na vossa alma uma ardente caridade. Esse é o cem por um! Privados dele, não teremos a vida eterna; possuindo esse dom, ninguém tirará de nós o paraíso!

Com amor vos peço. Procurai aumentar e nunca diminuir o santo propósito e a reta intenção que Deus vos deu. É o que desejo. Nada mais acrescento. Que Deus vos conceda sua eterna bênção. Eu, inútil serva, peço a oração de todos. E eu, Joana Pazzi*, e as demais companheiras, rezamos para que Deus nos faça morrer de amor. Jesus doce, Jesus amor.

*Essa carta foi ditada por Santa Catarina de Sena, enquanto sua filha espiritual, Joana Pazzi, escrevia.
Carta retirada da obra “Cartas Completas - Santa Catarina de Sena – Ed. Paulus” - Carta nº 152
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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!

Muito se é perguntado nos ambientes de Igreja: “pode isso; pode aquilo? Isso é pecado? Por quê? Mas hoje ainda é pecado?...” No entanto, não deveríamos ficar presos a isso, afinal nossa fé esta fundamentada no Amor. Porém, se realmente sentimos o Amor de Deus e a partir do encontro pessoal com Ele, temos que ter a consciência que precisamos amá-Lo. É impossível alguém reconhecer ser amado por Deus e não amar de volta. E se amamos a Deus, guardamos os Seus mandamentos (João 14,15). Sendo assim, por mais que não nos baseemos pelo “pode/não pode”, devemos sempre falar do que agrada a Deus e do que é obra do demônio para perder nossas almas. Não é uma questão de apontar o dedo e julgar, mas sim de apontar o dedo pra Cristo e declamar “eis o caminho, a verdade e a vida”, não siga este outro que é o atalho para o vale das sobras, mentira e morte. Jesus e Seu Evangelho é o que nos dará a verdadeira felicidade. E consciente de que o mundo não é mais forte do que nós, pois Cristo venceu o mundo (cf. João 16,33), tenho que falar: há coisas que não convém a cristãos genuínos. Lembremos que não somos mais escravos do pecado, da vida velha e podre, pois foi para a liberdade que Cristo nos libertou (cf. Gálatas 5,1); e Cristo mesmo nos escolheu antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis, diante de seus olhos (cf. Efésios 1,4). Ora, essa é a vontade de Deus: a vossa santificação (cf. 1Tessalonicenses 4,3); sim, é para sermos santos que Cristo nos chama. Santos! “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo” (Lev. 19,2) Sede santos!

Deus nos chama à santidade. Mas infelizmente muitos de nós temos ficado presos nos vícios e nas práticas contrárias a virtude. Se outrora o demônio usava o “não julgueis” para que as pessoas não falassem a verdade – em especial pregadores, catequistas, coordenadores -; hoje, o demônio conseguiu uma arma ainda mais eficiente: tudo é puritanismo! Se você falar algo contra uma determinada prática, se disser que algo não convém a um cristão católico, logo alguém ofendido com aquelas palavras dirá “deixa de ser puritano”. Logo vemos que parece que os jovens que ardiam em desejo de viver a radicalidade do Evangelho, de não caminhar de acordo com as regras mundanas, mas viver consumidos em grande pureza de coração e santidade de vida, parecem que esfriaram e cederam não sendo tão “radicais” assim – ou melhor, não sendo “puritano” -, ou acabam vivendo a radicalidade, mas pensa 1552 vezes antes de falar sobre pois tem medo de ser taxado como puritano. O falso puritanismo é o relativismo da vez. Acusamos os outros de puritanismo quando queremos esconder o nosso relativismo e/ou a nossa falta de renúncia, coragem e disposição.

Veja bem, o puritanismo de fato pode ser um grande mal; mas mal maior é o relativismo. O puritanismo quando vem de um escrúpulo (tomando proporção maior se unida a um neofarisaismo) de fato é um grande problema. O desejo de pureza, de santidade, de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo, não é puritanismo no sentido escrupuloso da palavra, mas sim ser aquilo que Deus quer que sejamos: santos. O problema está quando a pessoa quer ser pura/santa mas começa a ser escrupuloso. Por exemplo: não é puritanismo eu não falar palavrão e aconselhar que não se fale palavrão; puritanismo maléfico é eu não querer conversar com alguém porque ele ainda não tem a mesma experiência/entendimento que eu neste assunto. Para ser mais claro: apesar de eu já ter falado muito palavrão, eu não gosto de palavrões quando tornam-se um hábito; entretanto, puritanismo doentil é quando eu, por não falar palavrão, não quero ouvir as colocações do Prof. Olavo de Carvalho por este falar palavrões. Isso é puritanismo. Muitos falam que não o assistem nem leem nada que escreve por seus palavrões. Puritanismo ou seja lá como for, é eu querer recusar os riquíssimos ensinamentos deste filósofo porque ele fala palavrão. Citei este caso porque há muita gente que de fato haje assim. Muitas moças gostam de usar saias longas, e nisso não há mal algum, muito pelo contrário. Mas o puritanismo escrupuloso está no fato de, por exemplo, não querer falar com uma moça só porque ela usa outro tipo de vestes. O puritanismo não está em pregar a modéstia, mas sim em se fechar na bolha e esquecer que até para você tudo foi um processo – talvez longo e demorado.

Citei estes breves exemplos de “puritanismo escrupuloso” só para situarmos mais ou menos de onde surgiu o relativismo disfarçado de “anti puritanismo”. O demônio tem soprado no coração das pessoas aversão ao puritanismo, mas elas mal percebem que estão rejeitando a santa pureza, a santidade, e adentrando no relativismo. Eu não posso ser puritano escrupuloso, e muito menos relativista. O que eu devo ser? Santo. Sendo assim, como bem pergunta o título deste texto: convém a um Cristão? Você mesmo deve meditar sobre suas atitudes e sob a luz da fé questionar se sua vida convém com a vida de um cristão. Se a Palavra de Deus me iluminar mostrando que há pecado na minha vida, qual deve ser minha atitude? Bom, quando comecei a caminhar na Igreja a atitude era reconhecer-se pecador, confessar os pecados tendo-se arrependido, buscar forças na Eucaristia e pedir a graça a Jesus para que sejamos aquilo que Ele quer, ou seja, santos. Afinal, sem a graça de Deus ninguém pode nada; é Ele que faz tudo. Foi Ele que fez todos os santos, pois sem Deus todos eram misérias sobre miséria. Mas hoje, a atitude é olhar a Palavra de Deus dizendo algo claro sobre algumas coisas e dizermos “eu não sou puritano, Deus me ama como sou...” Viram? Mudamos o “não julgueis” para “não sou puritano”. Como o cão é sujo. Como diria Pe Léo: não sejamos antas! Nós devemos desejar a santidade e reconhecendo nossa má tendência pedir a Deus a graça de mudar de vida. O puritano/escrupuloso irá desesperar-se; o pecador que reconhece a Misericórdia de Deus irá pedir perdão e a graça de ser aquilo que Deus quer. Do contrário, somos relativistas que usamos do “não puritano” para esconder, camuflar e legitimar o nosso pecado.

Por isso vos convido a meditar como anda a sua vida. Quero tomar a Palavra de Deus em Efésios 5,1-7 e mostrar algumas coisas que não convém a um Cristão:
“Sede, pois imitadores de Deus, como filhos muito amados. Progredi na caridade, segundo o exemplo de Cristo, que nos amou e por nós se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor. Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disso, ações de graças. Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles.”

Acabamos de ler um belo ensinamento de São Paulo. Um santo conselho. Pra quem quer viver a vontade de Deus, ou seja, a santidade, buscará não ser apenas ouvinte/leitor da Palavra, mas cumpridor (cf. Tiago 1,22); já para os relativistas que dão uma de “sou radical, só não sou puritano” tentará se esconder atrás da cortina do relativismo, mas o rabo do gato sempre fica pra fora. Pois como o próprio São Paulo disse nessa passagem: “ninguém vos seduza com vãos discursos”; ora, como hoje em dia grande número de pessoas são atraídas por vãos discursos de “não é bem assim”, “não julgueis”, “não somos puritanos”, “tá escrito isso, mas Deus sabe a nossa realidade”, e tantos e tantos discursos vãos que fazem com que o homem não aspire os mais altos desejos de santidade, mas faz com que continuem inertes na vida podre, passageira, longe da plenitude da felicidade para qual Deus nos chama. Deixa sem reação. Repito: ninguém consegue nada sem a graça de Deus, sem a ação do Espírito Santo; porém esses vãos discursos relativistas fazem com que as pessoas não peçam a graça, não usem os dons do Espírito Santo.

E meditando mais a fundo na passagem citada acima, será que temos imitado a Deus, imitado a Cristo? Será que estamos colocando em prática as Bem-Aventuranças? Aliás, todo o sermão da montanha... Temos O imitado e seguido Seus conselhos? Veja, São Paulo fala, após citar que devemos ser imitadores de Deus, progredindo na caridade (amor) segundo o exemplo de Jesus, que Ele (Cristo) por nó se entregou a Deus como oferenda e sacrifício de agradável odor. Ora, nós devemos progredir nessa caridade de Cristo que é sacrificar-se. A fuga do pecado, renunciar o nosso pecado, renunciar aquilo que parece lícito mas que conduz a pecar, é um grande sacrifício. Se devemos imitar a caridade de Cristo que se sacrificou, devemos sacrificar nosso fundo de maldade. Santa Faustina dizia que há poucas almas santas porque há poucas almas humildes. De fato, não temos humildade para nos reconhecer pecadores necessitados de conversão, que precisamos renunciar muita coisa. Não somos humildes o suficiente pra ofertar a Deus o sacrifício de renunciar a vida de pecado. Afinal, foi isso que ele nos pediu, e nunca disse que seria fácil, mas disse: “Se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me. Porque aquele que quiser salvar a sua vida, irá perdê-la; mas aquele que tiver sacrificado a sua vida por minha causa, irá recobrá-la.” (Mateus 16,24-25).

Pois bem, convém a um Cristão certas coisas que vemos tantos católicos praticarem descaradamente? Veja bem, São Paulo fala claramente após citar algumas práticas pecaminosas: “QUE DISTO NEM SE FAÇA MENÇÃO ENTRE VÓS, COMO CONVÉM A SANTOS.” Conseguem compreender a profundidade dessas palavras? Nem se faça menção... Ou seja, nem se toque no assunto nas conversas. Pois é algo corriqueiro, além de praticarmos o mal, ainda nos vangloriamos do nosso pecado. Ou mesmo não praticou em si o pecado, mas fica falando sobre. Talvez o rapaz seja um jovem casto no sentido de não ter cometido um ato sexual, mas as conversas dele com outros rapazes fala-se só de pornografia. Ora, pra ser casto não basta só se guardar pro casamento, não devemos nem falar sobre a impureza como se fosse normal.

Meditemos sobre cada ponto que São Paulo cita. “Quanto à fornicação, à impureza, SOB QUALQUER FORMA[...]”; veja eis duas coisas que São Paulo fala que não se deve nem fazer menção entre os cristãos. O Catecismo da Igreja Católica vai dizer que “a fornicação é a união carnal fora do casamento entre um homem e uma mulher livres” (CIC 2353). Ou seja, aqui São Paulo está dizendo que não convém a um Cristo a prática do sexo antes do casamento. E como é comum vermos jovens com vida sexual ativa sem ser casado. Mas hoje tudo bem – segundo seu vão e pervertido pensamento -, afinal os tempos são outros. Porém, devemos lembrar que Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre (cf. Hebreus 13,8). Muitos querem reclamar da Igreja um pseudo direito à “liberdade sexual” e querem que ela libere a camisinha, que deixe de considerar o sexo antes do casamento um pecado mortal... Mas convém um Cristão, convém a alguém que foi escolhido, separado, amado por Deus para ser santo, viver uma vida de impureza dessa praticando a fornicação? Ó vós que conheceis a Deus, a verdade de Deus, seus preceitos, mas que por amor aos caprichos da carne livremente escolhe a fornicação, ó, mal sabeis a podridão do estado de sua alma e quão terrível será o julgamento de Deus. Voltai pra Deus enquanto é tempo. Enquanto é tempo da Misericórdia – diz Santa Catarina de Sena – recorrei a Cristo crucificado!

Veja que não há nada de “puritanismo” aqui, mas sim pecado mortal. Até quando vamos nos calar com medo do que vão achar de nós? São Paulo tá dizendo que não temos que ter parte com a fornicação. E os jovens de Igreja? Sim, esses jovens membros de grupos de jovens, como estão? Fulana vai pra retiro e tem um encontro pessoal, não com Cristo, mas com o corpo do beltrano e ambos praticam a fornicação. E se vangloriam de ter feito isso num encontro da Igreja. Isso convém a santos? Fui pregar em um retiro para jovens, e em determinada hora da noite estava conversando com algumas pessoas (dentre elas jovens que faziam o encontro) e chegou a hora do recolhimento. Uma moça que estava fazendo o encontro disse “eu não quero ir agora não. Essas meninas só ficam conversando besteira” - ao ser questionada, ela conclui “ficam lá no quarto falando (perdoe-me o termo, mas foi como disse) 'você fica quanto tempo sem “dá”?, nossa! eu não aguento ficar uma semana sem meu namorado'.” - E estou falando de jovens de 13, 14, 15 anos... Como que uma criatura que mal entrou na adolescência fala que não consegue ficar uma semana sem ter relação sexual com o namorado? São Paulo disse que além de não praticar, não se deve nem fazer menção, e lá se pratica e se menciona a vanglória do pecado mortal que dá prazer de 20 minutos na terra e danação eterna no inferno. Eis a realidade de muitos grupos de jovens. Será que não vai ter ninguém pra pregar a verdadeira castidade, sem respeito humano, para fazer com que os jovens saiam dessa vida de impureza? Infelizmente muitos dentro da Igreja praticam a fornicação. E tenho o receio que muitos casais de namorados transem no sábado a noite e no domingo de manhã estão na fila da Comunhão, afinal, para muitos, não é pecado porque se amam. Se amam? Então se casem! São Paulo também diz: “se não podem guardar a continência, casem-se. É melhor casar do que abrasar-se” (1Corintios 7,9).

Também não devemos praticar a impureza; mas São Paulo acrescenta algo que os relativistas vão chorar: SOB QUALQUER FORMA. Ora, se é nada de impureza, é na de impureza. Agora a gente quer ficar medindo o tanto de impuro que eu posso ser e poder entrar no Céu. Não devemos praticar a impureza sob qualquer forma. E você sabe muito bem o que é impureza. Mas citemos algumas delas. Convém a um cristão assistir/ver pornografia? É óbvio que não. Convém a um cristão se masturbar? É óbvio que não, não pratiqueis a impureza sob qualquer forma. Se é sob qualquer forma, não convém a um cristão fazer isso já citado assim como: não devemos nos abrasar na homossexualidade; praticar adultério; praticar sexo anal ou outros tipos que não naturais pois é um desvio da verdadeira função da relação sexual dentro do matrimônio, afinal o corpo do outro não é um parque de diversões onde eu faço o que quero para obter prazer, o corpo do outro é templo do Espírito Santo e devo respeitar, e fazer tudo com a ordem criada por Deus, portanto, esse tipo de prática onde busca-se apenas o prazer pelo prazer é uma impureza; assim como o uso de camisinha (mesmo por pessoas casadas), anticoncepcional, DIU e outros contraceptivos não naturais (que além de tudo são abortivos) que tendem a transformar a relação sexual num mero recebimento de prazer. Tudo isso é impureza.

Lembremos, nada de impureza sob qualquer forma. Mas hoje tudo se mascara com “não sou puritano”. Há alguns dias o Padre Paulo Ricardo postou um video respondendo a pergunta “até onde pode ir as carícias durante o namoro”. Nossa! Para alguns como foi espantoso, radical, ou até mesmo – segundo neorelativistas – puritano da parte do padre falar que os beijos demorados e ardentes podem ser pecados. Aliás, sem puritanismo, clique aqui e leia este texto que fala mais detalhadamente se os beijos na boca (de língua) são pecado ou não (adiantando que no beijo de língua serve como um aviso ao corpo que acontecerá uma relação sexual; portanto, quase sempre que um homem beija uma mulher, praticamente de forma automática há uma excitação. Leia neste texto e saiba mais, mas é muito difícil viver castamente beijando de língua, uma vez que em si gera prazer e leva a um ardente desejo; caso a pessoa não caia na relação sexual cai, no mínimo, no desejo pecaminoso). Mas como é difícil! O padre falou que não se pode olhar de forma impura para a moça, logo um rapaz veio me questionar que o Padre tava falando agora que não se pode olhar pra mulher. Ora, olhar pra uma mulher não é pecado, agora olhar de forma impura desejando-a no nosso coração é pecado, e não foi o Padre Paulo Ricardo que disse, mas sim Jesus em Mateus 5,28. O problema é que estamos acostumados a olhar as mulheres e desejarmos, a termos como objetos sexuais, a ficarmos imaginando “Ah se eu pudesse”, ora, isso também é uma forma de impureza! Isso não é puritanismo, isso é impureza mesmo. Estamos acostumados a olhar as moças usando mini saia, mini shorte, e deixar tudo de fora, que passamos a não mais evitarmos o olhar para suas partes desonestas (olhemos pro chão, olhemos pro Céu, busquemos não olhar pro corpo pois somos frágeis e nós homens logo pensaremos besteira); não, como não somos puritanos a gente olha as pernas mesmo, os seios, tudo bem, estamos apenas contemplando a beleza. Bom, vem alguns pensamentos impuros, mas não desejo pensar isso, mas vem. Ora, se não desejamos pensar coisa impura, desviemos o olhar. Os pensamentos vão vim? Sempre. Mas não devemos confiar em nós mesmo, pois sem vem pensamento impuro como tentação até sem olharmos, olhando será mais fácil em consentir. Santa Catarina de Sena diz que o pecado não está no sentimento, mas no consentimento. Não devemos ser puritanos/escrupuloso ao ouvir uma moça dizendo “oi” pensamos “meu Deus! Pequei!”; não, isso é doença. Mas também não podemos ser relativistas ao achar que posso olha pra moça e ficar imaginando coisas impuras com ela.

E falso puritanismo atingiu níveis tão drásticos que já vi em grupos de Facebook, após alguém perguntar se podia-se assistir certo tipos de filme, uma criatura dizer que assiste séries que contém cenas eróticas, mas, segundo ele, não o influenciam em nada, portanto, ele assiste sem problema. Ora, como assim assistimos filmes, séries e programas que contém cenas eróritcas e não nos atinge em nada? Bom, se não atinge em nada e porque já fomos atingidos a muito tempo. Um sacerdote me ensinou certa vez que se eu for assistir um filme e ver que a classificação é acima dos 18, e vendo que terá cena erótica, eu sou responsável. Ora, a que tipo de relativismo chegamos nós ao legitimarmos o assistir cenas eróticas (pouco importa se explícita ou não, se em ato ou não) e acharmos que não há pecado algum? São Paulo diz nada de impureza sob qualquer forma. Isso também é uma forma de impureza. Essas coisas atingem nosso consciente. Quantos rapazes sofrem pra viver a castidade porque tem a mente e o emocional contaminado pelos filmes pornográficos! Mas não, agora a gente tem uma casta de cristãos ultra mega suer power que conseguem assistir séries com cenas eróticas e não sentem absolutamente nada. Talves você me pergunte: há mesmo pecado em assistir filmes, séries, novelas, programas em geral que contenham mulheres seminuas, linguagens obscenas, e demais impurezas explícitas? Afinal – segundo você possa estar me perguntando – vou só assistir porque todo mundo assiste, devo conviver com os irmãos que não conhecem a Cristo, e não vou fazer aquilo que está passando, só que o filme, o programa, é engraçado, é na verdade uma comédia... Meu irmão, minha irmã, deixe-me citar novamente São Paulo “que disto nem se faça menção entre vós” Se não se deve fazer menção, não se deve assistir, ouvir, propagar. Em vez disso, ação de graças.

E São Paulo segue dizendo que não nos convém a avareza. E como tem gente com este pecado! Mas sigamos no que ele cita mais adiante, pois tem mais relativismo nos seguintes.

“Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disso, ações de graças”. Olha só que maravilha! Como temos vivido? Nosso linguajar é só impureza, só palavrão, só palavra obscena. Por mais que muitas vezes explodamos e falamos palavras que, segundo o julgamento de alguns, é palavrão, não podemos fazer disso um hábito e começar agora a só falar palavrão. “Ah tô nem aí, Olavo de Carvalho fala palavrão, vou pregar falando palavrão também. O glória!” Mas que anta, você, heim? Ele é um ótimo filósofo, mas não estou nem aí se ele fala ou deixa de falar, eu sei que eu não quero voltar a ter um linguajar cheio de lavras obscenas, com duplo sentido, com impureza. Quem me conhece a mais tempo sabe o quanto eu falava palavrão. Acho que eram raras as frases que eu concluía sem um termo “pesado” e impuro. Mas esse linguajar não nos convém. E como já explicado acima quando citei os palavrões, buscar não falá-los não é puritanismo. Nossa, que frescura isso. Nós devemos ser cristãos autênticos e parar com as obscernidades, com as piadinhas imorais, de duplo sentido, que tudo tem sexo na piada, e todos riem, o glória... Devemos parar com essas conversas tolas e levianas que temos. Muitos jovens vão pra retiro da Igreja falando imoralidades; volta do retiro falando as mesmas imoralidades. Mas gente!

São Paulo fala que ao invés de todas essas coisas devemos dar ação de graças. Pois bem, no lugar de ação de graças, o que a nova geração de católicos “não tem nada a ver” tem cantado e/ou falado? Só o que não presta. Nada de fornicação, impureza, avareza, obscenidades, conversas tolas ou levianas. Nada disso! Aliás, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Mas ai de quem falar contra as músicas sertanejo, funk, forró, etc. Convém a um cristão ouvir essas impurezas cantadas por artistas sertanejo? Em algumas pregações citei este rítmo e suas letras como algo que não convém a um católico ouvir, mas confesso que comecei a achar que estava sendo radical demais. Achei que estava exagerando. Entretanto, viajei com minha mãe para o interior do RN e fomos de onibus. Infelizmente – mas talvez por providência para que eu sentisse a serpente querendo me pegar – um dos motoristas inventam de ligar o DVD e colocar o de uma dupla sertaneja. Se eu comecei a achar que estava pegando muito pesado, comecei a ver que de fato este tipo de música não convém a quem quer ser santo, mas só convém a quem quer seguir a Cristo sem deixar as paixões do mundo. Foi terrível! Enquanto passou o DVD as músicas me levaram a ter tentações de impureza pelo linguajar obsceno, a lembrar de relacionamentos passados, a remoer coisas, a pensar besteira... E eu tentando lutar contra. Agora imagina alguém que por livre vontade escuta uma asneira dessa, como não fica a alma? Primeiro a música penetra no coração, danifica o emocional, adoenta a afetividade, e muitas vezes deságua numa sexualidade desregrada (afinal o sertanejo hoje se resume a sexo. Não sejamos bobos, quando se fala de “amor” “amar você” “nos amamos” normalmente está falando de uma relação sexual).

Tenho um amigo de Facebook que sempre reza por mim, mas nunca mais tinha falado nada. Ao falar com ele, perguntando se ele estava bem, ele veio partilhar comigo que estava fraco na caminhada. Não lembro suas palavras exatas, mas o fato é que ele estava começando a ficar relativo em relação a algumas coisas da fé, desejando coisas pecaminosas, etc. Mas, eu não disse nada, ele mesmo confessou-me que tudo devia ter começado quando ele começou a escutar sertanejo e funk, e pelas letras começou a deixar-se influenciar (e talvez a desejar aquilo que se é cantado). Aí eu pergunto: convém a um cristão ouvir umas baboseiras dessas? Não pratiqueis a impureza, mas também não ouvi a vanglória da impureza.

Muitos jovens, em especial as moças, vivem uma carência afetiva muito grande por causa dessas músicas. Qualquer coisa corre pra ouvir Jorge e Mateus ou qualquer outro “fenômeno” da música sertaneja. Por tudo chora. Ah ninguém me ama... Que coisa chata! Fica tão carente que após terminar o namoro fica na foça, quando surge o primeiro sapo querendo seu corpinho ela logo cai de amores... por quê? Porque é carente. Só ouve carência, impureza, não conseuge resistir. O homem é a mesma coisa. Só ouve essas impurezas, as ostentações da vida deste mundo, e “novinha” daqui “e sei que lá” do outro, qualquer mulher que veja vai desejar de forma impura. Nossa, mas como é difícil de viver a castidade, dizem tantos, mas é claro, ao invés de dar ação de graças, de cantar ao Senhor, fica se ouvindo/assistindo essas babozeiras.

Responda-me: convém isso citado a um cristão? Como que um cristão ouve tal música que diz: “De copo sempre cheio, coração vazio; To me tornando um cara solitário e frio; Vai ser difícil eu me apaixonar de novo e a culpa é sua; Antes embriagado do que iludido; Acreditar no amor já não faz mais sentido; Eu vou continuar nessa vida bandida até você voltar”. Uma pessoa que fica ouvindo esta babozeira dificilmente entenderá que, como diz o Padre Paulo Ricardo, no céu o amor se chama glória, mas na terra se chama cruz. Ouvindo essa música nós vemos a realidade de tantos jovens católicos que não querem renunciar as práticas erradas. O relacionamento deu errado? É claro que deu errado, era só impureza e agora fica aí bebendo pelos cantos. Veja, beber não é pecado, mas a Bíblia diz claramente que a embriaguez é. Portanto, vivendo essa vida dissoluta que a música prega, logo lembramos que também os bêbados não entrarão no Reino dos Céus (cf. 1Corintios 6,10). Aí a criatura fica lembrando da pessoa que só usou ela, só queria levar ela pra cama, e fica se embriagando, chorando, dando vexame e cantando “eu vou continuar nessa vida bandida até você voltar”; só que tem um problema: você está esperando a pessoa que só te usava pra pecar voltar, só que quem volta é Jesus Cristo (ou então você morre e estará diante do tribunal de Cristo para o seu julgamento particular) e como fica você? Pois São Paulo disse: “nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus.” (Efésios 5,5). Opa, deixa eu traduzir algo: dissoluto = vida bandida. Se você ficar na vida bandida, ou seja, na vida dissoluta, na impureza, preso nas coisas dessa terra sem se lembrar de Deus, sem se recordar que Jesus voltará ou que eu posso morrer a qualquer momento, como que você adentrará no Céu quando Cristo te chamar e não ser mandado ao inferno? A Palavra de Deus manda-nos lembrar que Cristo voltará, não nos manda ficar choramingando o meu pecado. Reaja em nome de Jesus e Maria! A Palavra de Deus diz: “Em tudo o que fizeres, lembra-te de teu fim, e jamais pecarás.” (Eclesiástico 7,40). Jesus Cristo não encarnou no seio virginal de Nossa Senhora, cresceu, pregou e morreu numa Cruz por mim e por você e depois ressuscitou para que nós vivéssemos uma vida bandida. Não! Mil vezes não! A Santa Cruz que nosso Senhor assumiu foi para que tivéssemos uma vida em santidade. Vida bandida é a do cão que já se perdeu, mas nós não, nós devemos almejar a vida em santidade.

Meus amados irmãos e irmãs, tenhamos uma profunda confiança no Senhor. Por mais que seja difícil ter que renunciar algo por amor ao Senhor, façamos por amor. Veja, essas coisas levam nossa alma à morte, não seria loucura não querer renunciá-las? Lembro do pequeno Beato Francisco, vidente de Nossa Senhora em Fátima, que renunciou seu joguinho – coisa lícita, não havia pecado no joguinho dele – por amor a Deus, como um sacrifício. E que jejum, que sacrifício, que penitência é sofrer tudo para não pecar. Este é o jejum mais agradável. São Paulo fala em Hebreus 12,4 “Ainda não tendes resistido até o sangue na luta contra o pecado”; e como é real, temos resistido muito pouco, logo desistimos. Esse desânimo é demoníaco.

Mas coragem! Diante da realidade do pecado nunca deves desesperar da salvação, mas saber que se Deus permite que o pecado seja denunciada é para que nos arrependamos. Se temos conhecimento, busquemos o perdão do Senhor. Vai dizer Santa Catarina de Sena “Ninguém é tão pecador, que não alcance misericórdia. A misericórdia divina é maior que nossas maldades. Mas sob a condição de que desejemos nos corrigir na santa confissão, com o propósito de preferir a morte ao vômito [Pr 26,11]” - Sim, meus irmãos, busquemos a confissão, pois ali não é o padre, mas o próprio Jesus Cristo escondido no padre que nos perdoa. Foi revelado à própria Santa que quando confessamos, ao nos dar a absolvição, sai das mãos do sacerdote e nos lava o mesmo sangue que Cristo derramou na Cruz. Que graça! Se há poucos santos é também porque há poucos que buscam uma confissão frequente com verdadeiro arrependimento, com verdadeira humildade. Busquemos esse arrependimento verdadeiro e a humildade de Cristo.

Por isso, meus queridos, sigamos o ensinamento de São Pedro, nosso primeiro Papa: “À maneira de filhos obedientes, já não vos amoldeis aos desejos que tínheis antes, no tempo da vossa ignorância. A exemplo da santidade daquele que vos chamou, sede também vós santos em todas as vossas ações” (1Pedro 1,14-15). Não sejamos santos só naquilo que nos agrada, que nos convém, mas busquemos ser santos em todas as ações para maior glória de Deus. É difícil, mas se Deus nos chama a sermos santos é porque é possível. Não, não é possível a nós, mas a Ele, pois Ele nos chama a santidade, mas é Ele mesmo que nos santifica (cf. Lev 21,8).

E sabendo Deus da nossa miséria, nos deu uma mestra de santidade: a Virgem Maria. Leia o Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, escrito por São Luís Maria Grigion de Montfort; e descubra este belíssimo “segredo” de santidade. Se consagre à Nossa Senhora por este método, torne-se escravo de Jesus por Maria por amor, e assim, largando a escravidão do mundo, verás que a felicidade é pertencer a Deus, e Nossa Senhora te gerará em Seu Imaculado Coração para uma vida de verdadeira santidade. Ela tira todos os nossos escrúpulos, medos, angústias, tudo que nos leva e/ou nos prende no pecado. Ela nos ajudará a compreender o que é puritanismo escrupuloso e o que é santidade. Ela arrancará e esmagará o demônio do relativismo que tem pegado tantos de nós. Mas claro, desde que deixemos que Ela aja em nós, porque há quem use uma corrente no braço mas não se deixa guiar por Ela, não é fiel e dócil às inspirações, não vivendo segundo o que Ela pede de maneira pessoal, ma segundo os apetites da carne. Olhe pra Jesus no Santíssimo Sacramento e diga: eis aqui o escravo da escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a Vossa vontade! E vá se deixando guiar. Pois como São Luís mesmo diz no T.V.D:

“o Altíssimo e sua santa Mãe devem suscitar grandes santos, de uma santidade tal que sobrepujarão a maior parte dos santos, como os cedros do Líbano se avantajam às pequenas árvores em redor, segundo revelação feita a uma santa alma.

Estas grandes almas, cheias de graça e de zelo, serão escolhidas em contraposição aos inimigos de Deus a borbulhar em todos os cantos, e elas serão especialmente devotas da Santíssima Virgem, esclarecidas por sua luz, alimentadas de seu leite, conduzidas por seu espírito, sustentadas por seu braço e guardadas sob sua proteção, de tal modo que combaterão com uma das mãos e edificarão com a outra (cf. Ne 4, 17). Com a direita combaterão, derrubarão, esmagarão os hereges com suas heresias, os cismáticos com seus cismas, os idólatras com suas idolatrias, e os ímpios com suas impiedades; e com a esquerda edificarão o templo do verdadeiro Salomão e a cidade mística de Deus, isto é, a Santíssima Virgem que os Santos Padres chamam “o templo de Salomão” e “a cidade de Deus”.21 Por suas palavras e por seu exemplo, arrastarão todo o mundo à verdadeira devoção e isto lhes há de atrair inimigos sem conta, mas também vitórias inumeráveis e glória para o único Deus. É o que Deus revelou a São Vicente Ferrer, grande apóstolo de seu século, e que se encontra assinalado em uma de suas obras.

O mesmo parece ter predito o salmo (14, 15), em que se lê: “Et scient quia Deus dominabitur Jacob et finium terrae; convertentur ad vesperam, et famem patientur ut canes, et circuibunt civitatem – E saberão que Deus reinará sobre Jacob, e até os confins da terra; voltarão à tarde, e padecerão fome como cães, e rodearão a cidade, em busca do que comer”. Esta cidade que os homens encontrarão no fim do mundo para se converterem e saciarem a sua fome de justiça, é a Santíssima Virgem, que o Espírito Santo denomina “cidade de Deus” (Sl 86, 3)”. (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem – 47-48)

Que então a Santíssima Virgem nos eduque e nos faça santos, conforme a vontade de Deus. E não há maneira melhor de deixarmos Nossa Senhora reinar em nosso coração e nos moldar segundo a vontade de Deus, do que sermos devotos do Rosário. Sim, rezemos o Rosário. Se não for possível rezar o Rosário completo, rezemos pelo menos um Terço todos os dias conforme Ela mesmo pediu em Fátima-Portugal em 1917. Um terço não é demorado. É tão rápido, quinze ou vinte minutos, mas faz um bem espiritual e temporal tão grande. Sejamos devotos fiéis da Santíssima Virgem Maria e veremos que Ela nos ajudará a sermos santos. Você e eu precisamos nos converter, Ela nos ajudará.

“Maria é essa Estrela esplêndida que se eleva sobre a imensidão do mar, brilhando pelos próprios méritos, iluminando por seus exemplos. Ó tu, que te sentes, longe da terra firme, levado pelas ondas deste mundo, no meio dos temporais e das tempestades, não desvies o olhar da luz deste Astro, se não quiserdes perecer. Se o vento das tentações se elevar, se o recife das provações se erguer na tua estrada, olha para a Estrela, chama por Maria. Se fores sacudido pelas vagas do orgulho, da ambição, da maledicência, do ciúme, olha para a Estrela, chama por Maria. Nos perigos, nas angústias, nas dúvidas, pensa em Maria, invoca Maria. Que seu nome nunca se afaste de teus lábios, que não se afaste de teu coração; e, para obter o auxílio da sua oração, não te descuides do seu exemplo de vida. Seguindo-a, terás a certeza de não te desviares; suplicando-lhe, de não desesperar; consultando-a, de não te enganares. Se ela te segurar, não cairás; se te proteger, nada terás de temer; se te conduzir, não sentirás cansaço; se te for favorável, atingirás o objetivo.”(São Bernardo)


Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe! Viva Cristo Rei do Universo!









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Salve Maria Imaculada, nossa Co-Redentora e Mãe!


“Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus!” (Mateus 5,8)

Uma das grandes armadilhas que o inimigo tem usado para levar almas para o inferno é a pornografia e a masturbação. Como sempre tenho dito, vivemos em um tempo, em uma sociedade erotizada, em todo lugar tem uma armadilha do demônio pra nos fazer cair no pecado de impureza. E isso é bem perceptível. Devemos de fato praticar a mortificação do olhar e buscar o máximo possível não olhar para nada obsceno para ter a pureza. Se olharmos para um outdoor ali estará uma mulher nua... A mesma coisa acontece se olharmos pra capa de um jornal. Opa, melhor ouvir uma música... É, hoje só se canta indecência (em vários ritmos). Anda na rua, mulheres e homens andando quase pelados; rede social por vezes nos deparamos com a mesma cena. Por isso devemos fugir, furgir... Pois na luta pela castidade ganha quem foge. Fuja da ocasião de pecar.

Mas infelizmente existem muitas pessoas que caíram desgraçadamente na rede do inimigo e não só pecaram no vício da masturbação e da pornografia, mas acabaram caindo num vício maldito. O parágrafo acima foi apenas para lembrarmos que o combate sempre existirá; mas devemos tomar cuidado para não acharmos normais as situações citadas acima, pois de “pequenos” delitos poderemos rapidamente cair na pornografia propriamente dita e na maturbação. E alertovos, irmãos e irmãs, pornografia e masturbação são sim pecados mortais. Muitas pessoas dentro da Igreja tem falado para os jovens que se masturbar não é pecado, porém, é sim. E quero recorrer ao Catecismo da Igreja Católica para anunciar esta verdade:

“Por masturbação se deve entender a excitação voluntária dos órgãos genitais, a fim de conseguir um prazer venéreo. 'Na linha de uma tradição constante, tanto o magistério da Igreja como o senso moral dos fiéis afirmaram sem hesitação que a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado.' Qualquer que seja o motivo, o uso deliberado da faculdade sexual fora das relações conjugais normais contradiz sua finalidade. Aí o prazer sexual é buscado fora da 'relação sexual exigida pela ordem moral, que realiza, no contexto de um amor verdadeiro, o sentido integral da doação mútua e da procriação humana'”
Para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.” (Catecismo da Igreja Católica 2352)

Muito bem, neste trecho do Catecismo em que trata da masturbação, por acaso está escrito que este ato não é pecado? Muito pelo contrário, destaquei propositalmente a parte em que a Igreja nos fala que “a masturbação é um ato intrínseca e gravemente desordenado”. Este ato é pecaminoso; sai da função sexual natural que é a relação conjugal de um homem com uma mulher devidamente casados. A mastubação é um ato pecaminoso egoísta, onde busco o prazer pelo prazer comigo mesmo, sem amar, só querendo um prazerzinho qualquer.

Por isso gostaria de entender o porquê muitos sacerdotes dizem para os jovens que vão confessar este pecado que se masturbar não é pecado. Não sou eu, mas é a Igreja que diz que este é um ato desordenado. É um pecado mortal! Pior: existem padres que além de dizer que se masturbar não é pecado ainda recomendam que os jovens se masturbem pra não terem relação sexual com sua namorada. Acreditem, um jovem já me relatou que quando tinha um namoro impuro e foi confessar, o padre lhe mandou se masturbar pra evitar de ter relação com a namorada. Eu nem sei quem foi o sacerdote, e nem quero saber... Falo isso com todo respeito a todos os sacerdotes do mundo, pois é por eles que vem a salvação pela ministração dos sacramentos. Mas falo no temor de Deus triste ao ver a juventude (e mesmo os não jovens) dispersos, sofrendo, angustiados no pecado, andando como ovelhas sem pastor; pois estão feridas, e quando vão buscar a cura, muitos que tem o remédio dizem que o veneno não faz mal, mas ainda recomendam beber este veneno do pecado.

Talvez este pensamento errôneo que muitos padres, catequistas, pregadores, coordenadores de jovens, etc., tem acerca da masturbação venha por uma interpretação um tanto quanto distorcida do texto do Catecismo. No final do artigo citado, o Catecismo fala que “para formar um justo juízo sobre a responsabilidade moral dos sujeitos e orientar a ação pastoral, dever-se-á levar em conta a imaturidade afetiva, a força dos hábitos contraídos, o estado de angústia ou outros fatores psíquicos ou sociais que minoram ou deixam mesmo extremamente atenuada a culpabilidade moral.” Mas em nenhum momento está falando que não é pecado. Isso significa que cada caso é um caso, e eu não posso deixar de levar em conta história de cada um. Ora, a masturbação pode tornar-se um vício. Com este trecho do CIC entendemos que ao confessar, o padre deve levar em conta o estado psíquico, o hábito que a pessoa contraiu. Gente, há pessoas viciadas em masturbação e pornografia. Conheço pessoas que relatam que se masturbavam 3, 4, 5 vezes por dia. O saudoso Padre Leo dizia que o vício da masturbação é pior do que o vício de drogas – em certo sentido, obviamente – porque uma pessoa pra comprar droga deve ir até a “boca de fumo”, por exemplo; já quem é viciado em masturbação não precisa ir a lugar nenhum, porque o objeto que ele é viciado pra sustentar o seu prazer desordenado está no seu próprio corpo, ou melhor, é o seu próprio corpo. Por isso a Igreja faz aqui um alerta dizendo que na ação pastoral deve-se de fato levar em conta a história, a imaturidade afetiva, o hábito contraído... Veja, se uma pessoa viciada em crack vai confessar com um padre, ele, com certeza, vai olhar a situação daquela pessoa. O padre não vai poder cobrar muito daquela pessoa porque vê o estado em que está o vício desse viciado; porém, se tiver amor a Deus e ao próximo, irá orientá-la a buscar ajuda, a tentar largar o vício. Assim é com o vício da masturbação, o padre ao ver que o jovem é viciado, deve saber que a carne dele já acostumou, mas deve compreender a situação do hábito contraído e buscar orientá-lo a ir largando este pecado. Isso vale pra masturbação ou qualquer outro pecado que tornou-se viciante. Aqui o pecado não deixa de ser pecado, mas a Igreja como Mãe que é ensina isso para que um jovem não vá confessar este pecado hoje, e amanha ao cair de novo e logo ir confessar o padre gritar “de novo!?”. Não, a Igreja fala que os padres, eu como leigo que acabo tendo muito contato com jovens que acabam partilhando as dificuldades, devemos levar em conta toda a situação. Afinal, vamos bater nas criaças de 12, 13 anos que já são viciadas nessa porcaria? Ó, que triste realidade. Devemos acolher com Misericórdia, porque muitos estão viciados e já acham normal este pecado. Não podemos legitimá-lo. Afinal, como legitimar algo que leva almas para o inferno?

Antes de falar mais dos males da masturbação, algo que normalmente anda junto com ela é a desgraça da pornografia. A Igreja também nos alerta sobre isso:

“A pornografia consiste em retirar os atos sexuais, reais ou simulados, da intimidade dos parceiros para exibi-los a terceiros de maneira deliberada. Ela ofende a castidade porque desnatura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um mundo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos.” (CIC 2354)

Ora, está escrito que não é pecado? Pelo contrário, está escrito de forma clara que é algo ilícito. Meus irmãos, hoje a pornografia e a masturbação tem destruído a juvente, homens e mulheres. Sim, infelizmente satanás conseguiu fazer confusão na própria mente feminina.

Nossa Senhora quando apareceu em Fátima, disse que os pecados de impureza são os que mais levam as almas para o inferno. Uma beata da Igreja, Ana Maria Taigi, teve uma visão no século XIX de almas caindo no inferno como flocos de neve caindo sobre a terra no inverno (de onde neva, obviamente). Na própria aparição de Nossa Senhora em Fátima Ela disse que muitas almas vão para o inferno por não haver quem reze e se sacrifique por elas. Bom, se são muitas como flocos de neve, e se a maioria cai no inferno pela impureza, alguma dúvida de que as redes que satanás mais arrasta as pessoas para o inferno são as da masturbação e da pornografia?

Ora, o próprio Senhor disse “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mateus 5,28). Portanto se uma pessoa, mesmo que não se masturbe, ao olhar uma revista pornográfica ou um filme pornográfico, já contaminou sua mente com algo impuro, e já adulterou com aquela mulher ou com aquele homem em seu coração. Portanto, já cometeu pecado mortal. “mas foi só uma vez” Confesse, pois para ir para um inferno basta um pecado mortal. Confesse, não deixe pra amanhã, vá hoje.

Talvez você que está lendo este texto não seja só uma pessoa que veja pornografia, mas seja uma mulher ou um homem que vive da pornografia. Ou mesmo alguém que faça o ato desordenado chamado “sexo virtual” onde troca-se fotos e videos, fazem imagens na WebCam de cenas de sexo e coisas íntimas... Quero exortar-vos, pois, a uma verdadeira conversão. Procurem um padre e confessem os seus pecados. Saibam, meus queridos irmãos e irmãs, que Santa Catarina de Sena ao questionar a Deus porque na Parábola de Lázaro e o homem rico (Lucas 16,19-31), este ao ser condenado ao inferno, vendo Lázaro e Abraão no Céu, pede para avisar seus irmãos que também viviam uma vida dissoluta para que se convertessem; porque então ele pede isso, pois não seria um ato de caridade querer que alguém não fosse condenado ao inferno? E como poderia alguém ser condenado ao inferno tendo caridade? A resposta de Deus para Santa Catarina de Sena foi de que o homem rico condenado não teve um ato de caridade, mas é que os condenados ao inferno têm suas penas aumentadas por toda eternidade toda vez que alguém aqui na terra, após morrer, também é condenado ao inferno após ter entrado na vida de pecado por seu mau exemplo. Ou seja, o homem rico queria que seus irmãos não fossem condenados, porque ele tinha sido o grande mau exemplo que levou muitos ao pecado; portanto, cada irmão, cada conhecido, cada amigo condenado ao inferno por seu mau testemunho, sus penas aumentaria.

Diante deste testemunho, pense como é então para um ator ou uma atriz pornô que é condenado ao infenro! Que desgraça deve ser. Cada jovem, cada homem, cada mulher, cada pessoa que é condenada porque consentiu em cometer torpeza em seu próprio corpo, ou mesmo porque desejou cometer a impureza em seu coração, que for condenado, essa pessoa terá as penas aumentas. E neste tempo da internet então em que tudo “viraliza”... Por isso vos peço, em nome de Jesus e pelos méritos da Co-Redenção da Virgem Maria, você que faz essas coisas, renuncie este trabalho de escravo do demônio e seja puro e casto.

Até lembro do que o próprio Jesus disse para a Beata Ângela de Foligno, onde disse que esta, no dia do seu juízo, vendo os pecados em que os homens cometeram ao olhar para o seu corpo escassamente coberto, ela mesma sentiria vergonha. E você, como se sentirá ao ver o que os homens e mulheres pensaram e fizeram ao ver você nú, nua, e fazendo atos sexuais ou simulando-os. Faça como a Beata Ângela de Foligno, renuncie a vida velha, pois Cristo faz tudo novo!

Voltando para quem assiste pornografia e acaba sendo viciado em masturbação, saibam que isto é como uma praga, uma doença que vai corroendo até te matar.

Me supreende muitos tratarem a masturbação como normal e como algo até necessário. Muitos “profissionais” da saúde que vão nas escolas ou nas emissoras de TV, dizem que o rapaz deve se masturbar por causa dos hormônios... Pura mentira de satanás. Rapaz, você não ficará doente por não se masturbar, como alguns se brincar dizem. Nós homens produzimos espermatozoides, mas não havendo um ato sexual – porque fora do casamento é pecado, obviamente, só pra deixar claro – você não precisa se masturbar pra “se livrar” do “material” que o seu corpo produz sozinho, é biológico. O homem tem algo chamado “polução noturna” que é quando, algumas vezes, ao estar dormindo ocorre uma ejaculação. Por isso quando um médico disser que você tem que se masturbar, pergunte: e a polução noturna serve pra quê então? (Lembrando que a polução noturna não é pecado, é algo que você não pode controlar. A não ser que você vá dormir após ficar pensando em coisas imorais e até ter visto por própria culpa coisas imorais. Aí o pecado já foi no ato de ter consentido nessa imoralidade toda)

Coisas que a TV, escola e muitos médicos não vão te dizer:
A masturbação é um vício que corrói e destrói o ser humano de tal maneira, que desordena até aquilo que é belo. Muitos não falam, mas existem vários homens que atingiram um grau tão grande de vício na masturbação que não conseguem sentir prazer com sua esposa. Sim, o homem prefere se masturbar do que ter uma relação com sua esposa. É ou não doença? Num material de estudo sobre isso, vi relatos até mesmo de mulheres que estavam viciadas em masturbação e preferiam se masturbar do que ter relação com um homem.

Ao citar isso numa pregação pra jovens, um pregador que estava presente falou que direto nas missões que ele faz aparece homens lhe pedindo ajuda sobre isso. E tudo começou como? Ora, desde cedo vendo pornografia e se masturbando. O homem foi treinado a ser egoísta, e viciou-se neste ato egoísta. Afinal, pra que ter relação com a esposa se ele pode ter prazer consigo mesmo. Claro, quando a pessoa chega neste estágio ele não quer que isso aconteça, mas a carne, o vício, aquilo que o corpo ficou acostumado, “programado” o obriga a fazer isso. O homem quer ter sua relação de amor conjugal com sua esposa, porém, a carne tá acostumada com o pecado da masturbação e da pornografia. E para aqueles que são casados e entendem o que é o matrimônio é um grande sofrimento; afinal desejam ardentemente amar sua esposa em Deus, viver a santidade no matrimônio, mas a ferrugem do vício o corrói.

Também não vão dizer para você que muitos homens ficam impotentes por causa da masturbação. Como assim? Pois é... Muitas pessoas começaram a ver pornografia na mais tenra infância, e passaram a adolescência toda se masturbando várias vezes por dia, vários dias por semana... Enfim, acabaram ficando impotentes. Aí eu pergunto: vale a pena?
Dificilmente te dirão que a masturbação e pornografia podem levar a pessoa à homossexualidade. Afinal, ao se viciar na masturbação, e ao se ver sem conseguir ter prazer com sua esposa, logo cai na tentação de querer buscar prazer de forma diferente. Veja, como uma pessoa que se vicia na maconha, logo ela vê que o efeito está pouco e ela quer mais... Vai pra Cocaína, e depois em outra mais pesada. Da mesma forma, uma pessoa viciada em pornografia, até mesmo chegando a casar, vendo que não se satisfaz com sua esposa, e vendo que não é feliz na masturbação, procurará a homossexualidade como uma resposta. Onde também verá que não é feliz. Onde tudo é busca desenfreada do prazer pelo prazer. Mas a felicidade encontra-se em Deus. Por isso, busque ajuda psicológica, mas principalmente busque ajuda em Deus, pois Ele é a verdadeira felicidade. Você trocará de prática, de pessoa, fará outros e a si de objetos e não será feliz enquanto não perceber que está sendo um objeto nas mãos do encardido, pois a felicidade tem nome e sobrenome: Jesus Cristo. Peça a graça dessa experiência real com Jesus e verás que Ele pode te curar, te libertar, e te dar a felicidade que tens procurado nas coisas, nas pessoas, nas práticas. Ele é o que preenche o vazio existencial no homem. Jesus é a solução da nossa vida.

Outra coisa que não vão te dizer é que foi feito um estudo onde mostra que uma parte considerável de homens atingidos pelo câncer de próstata com menos de 40 anos, eram viciados em masturbação.

Ora, tudo isso eu citei para mostrar que a masturbação não só é pecado mortal, como é uma doença que deve ser combatida. Olha os males que, além de espirituais, acabam matando o próprio corpo.

Será que não vale a pena esperar por um namoro santo para viverem juntos a castidade, e sem ter relação nenhuma se casar, para só após o casamento terem a relação sexual e durante os anos de vida que Deus lhes der, serem fiéis um ao outro? Por que contrariar os mandamentos do Senhor. Se temos colhidos tantas doenças, tantos males, é porque temos abandonado os mandamentos do Senhor. A Lei do Senhor é vida, estes atos contra a Lei Santa do Senhor é morte; por isso sofremos tanto.

E a pornografia em si infecta o homem com o vírus do “anti-amor”. Não entendeu, neh? Explicarei. Aqui vale principalmente pro homem que é o principal utilizador de pornografia. Quando um rapaz vê pornografia, tudo aquilo fica gravado em sua mente. Como o CIC disse, deve ser levando em conta no vício da masturbação, a imaturidade afetiva. Uma pessoa que vê pornografia é uma pessoa imatura afetivamente. Uma pessoa que terá dificuldades para amar verdadeiramente.

Naturalmente, pelo pecado original, o homem tem a tendência de pecar pelo olhar; ou seja, vai sempre olhar para a mulher e desejá-la. Isso é um ato desordenada que devemos combater e buscar a mortificação do olhar: buscar não olhar, não ficar desejando, etc. Agora imagina o agravamento que se dá quando um homem é viciado em pornografia. Esta pessoa ao olhar para uma garota vai logo desejá-la e por vezes imaginar coisas impuras com ela. É um grande sofrimento para um jovem que já conheceu a Jesus e quer viver a santidade, pois ele vê que por mais que ele queira não ter certos pensamentos, sua mente vai sempre lembrar dos filmes, das revistas, das práticas... Mas não deve cair em desespero e nem ceder aos apetites da carne. Pelo contrário, deve resistir, fazer penitência, jejum, e rezar muito para ser desinfectado. Uma vez ouvi o testemunho de que um jovem viciado em drogas estava em crise de abstinência e sem ter forças, foi buscar a força em Jesus: correu para a Capela do Santíssimo Sacramento e foi adorar Jesus e dizia “Jesus, eu não vou sair daqui até essa vontade de usar tal droga não passar” e assim fez... Depois de longo tempo saiu sem a vontade. Por isso, quando o demônio e a tua própria carne te lembrarem dos vícios de outrora, corra pra Jesus e prostrado diga “Senhor, não vou sair daqui até passar essa vontade de pecar”... Corra pra Nossa Senhora terror dos demônios e diga “Mamãe! Me ajuda, não quero nunca sair do Teu Imaculado Coração, me ajuda a nunca mais cair neste maldito pecado.” E caso caia, recorra a Jesus no Sacramento da Confissão e confesse seus pecados. Jesus disse pra Santa Faustina que a confissão enfraquece a tentação. Confesse e Comungue Jesus na Eucaristia, porque como diz São Felipe Neri “A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santa Mãe não são apenas o melhor caminho, mas na verdade são o único caminho para manter a pureza. Na idade de 20 anos, nada além da comunhão pode manter um coração puro. A castidade não é possível sem a Eucaristia”.

Como é difícil amar pra quem se infectou por este vício. Creio que depois de um tempo lutando interiormente contra os maus pensamentos, ao ver uma menina pela primeira vez e levado por sua beleza (ou pela própria carência) logo se “apaixona”, logo a deseja... Se vê em grande luta. Porém, a graça de Deus é que nos sustenta. Mas até perceber que é a Misericórdia de Deus que sustenta, sofre-se muito, pois se acha incapaz de viver a castidade, a pureza de corpo, alma e espírito; acha-se o pobre sem rumo, achando que nunca conseguirá amar uma mulher verdadeiramente. Sim, tratando a mulher como uma mulher, uma irmã, uma esposa, uma filha de Deus da qual caminham junto neste vale de lágrimas rumo a Jerusalém Celeste, o Céu. Pois quando deveria pensar em Céu, o vício do rapaz, sem sua vontade, pensa em outra coisa. Mas lute, lute, lute, comas as armas de Deus venceremos. Por mais que se pense uma coisa dessas, devemos confiar em Deus que pode nos curar e nos libertar. Mas muitas vezes Deus permite que a nossa carne permaneça nos dando o sofrimento da tentação para nos mostrar algo e pedir de nós uma decisão: você quer a vida de hoje, na Minha graça, no Meu amor; ou quer voltar pra essa vida velha de vícios e pecado que te leva a morte? Logo após dizer não para os maus pensamentos, para a carne, para os desejos, para o demônio, logo recorremos à Misericórdia de Deus. Se formos fiéis em pedir o auxílio divino, logo estaremos curados desta verdadeira lepra, e o nosso coração contaminado pela ferrugem da impureza, logo estará amando em Deus. Mas é preciso pedir a Jesua a cada dia, a cada hora, a cada minuto, pois com as nossas próprias forças não conseguiremos.

Por isso, ao se encontrar sendo tentado a lembrar do passado, reze pelo seu passado. Reze pelas pessoas que te fizeram pecar, que pecaram com você e pelas que você fez pecar. Se a carne ou o demônio te lembrar de alguma cena pornográfica que viu no passado, não entre em desespero, negue este pensamento, escolha Deus, e reze algumas Ave-Marias por essa(s) pessoa(s) dessas cenas para que antes de morrerem reconheçam o amor de Deus e se convertam. Assim não só você pede a cura pra ti, mas pra essas pessoas que foram objetos de teu pecado. Quem reza por essas pobres almas que vivem da pornografia? Se te pegares nesses maus pensamentos por conta da memória contaminada, reze pedindo a sua purificação, e reze por essas pessoas, mas sempre negando e buscando não pensar nessas impurezas.

Além da oração, uma boa ação para ficarmos limpos e aos poucos sermos livres da lembrança deste triste passado pornográfico, é preencher a memória com coisas boas. Se você se contaminou com videos e fotos pornográficas, busque assistir bons filmes que tenham boas mensagens. Digo bons filmes, porque tem quem não assista filme pornográfico, mas assista filmes que passam tudo quanto é cena erotizada. Chegamos ao cúmulo de ver pessoas de caminhada dentro da Igreja dizendo que não tem problema assistir séria tal de TV que tem cena erótica, porque a ele não contamina. Ora, quem Serafim é este que consegue ver cenas eróticas e não ser afetado? Ou será que a ferrugem da impureza já tomou conta que já achamos tudo normal? “Quanto à fornicação, à impureza, sob qualquer forma, ou à avareza, que disto nem se faça menção entre vós, como convém a santos. Nada de obscenidades, de conversas tolas ou levianas, porque tais coisas não convêm; em vez disso, ações de graças. Porque sabei- bem: nenhum impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! - terá herança no Reino de Cristo e de Deus. E ninguém vos seduza com vãos discursos. Estes são os pecados que atraem a ira de Deus sobre os rebeldes. Não vos comprometais com eles.” (Efésios 5,3-7) Aí contrariando a Palavra de Deus que fala através de São Paulo, o católico de meia tigela quer dizer que pode ver série erótica porque não o afeta. Enquanto São Paulo diz que dessas coisas não se devem fazer nem menção entre nós. Por isso, procure assistir, ler, ver, coisas que convém a santos. Não basta largar a pornografia, afinal, como conseguir curar a afetividades desordenada se ouve sertanejos que propagam a promiscuidade, o sexo desregrado, o adultério, a própria carência em si; assim como o próprio Funk e demais músicas. Devemos ver e ouvir coisas santas para preencher o lugar onde está contaminado. Deve-se tirar a ferida com a oração, e preencher o machucada com um curativo de coisas santas que ajudarão a cicatrizar. Temos uma gama de filmes da vida dos santos e outros filmes com ótimas mensagens, por exemplo.

Um grande segredo para termos a sexualidade e a afetividade curada é pedir à Puríssima Virgem Maria. Certa vez Santa Faustina teve uma visão sendo revestida de um cinto de ouro, que era a castidade, e a partir daquele dia, diz a santa, nunca mais foi tentada contra pureza. E ela diz que percebeu que foi uma graça que Nossa Senhora lhe conseguiu, pois a muito lhe havia pedido. O que estamos esperando para pedir a Nossa Senhora a graça de semos puros e castos? O que estamos esperando? Santa Gemma Galgani pedindo uma graça a Jesus e não conseguindo, pediu por Nossa Senhora e disse pra Jesus “tu vais negar a Sua mãe”? E no outro dia obteve a graça. Usemos a Medalha Milagrosa, usemos e rezemos o Terço e o Rosário e seremos livres desta praga da impureza. Eu Creio!

Diante de tudo isso, te convido a rezar pedindo a Deus a graça da libertação e purificação da nossa mente e do nosso corpo. Se quiser reze a seguinte oração:

“Senhor Jesus Cristo, amado Deus de Misericórdia. Venho hoje diante da Tua presença pedir a graça da santidade. Meu amado Jesus eu quero viver a pureza. Mas Vós sois testemunho de que por minha própria culpa eu cai no pecado impuro. Senhor Jesus, venho te pedir perdão por todo pecado que cometi contra meu próprio corpo. Perdão pela pornografia que vi ou que produzi mostrando por meio de fotos e videos o meu corpo a outros. Jesus peço em nome das tuas Santas Chagas, que derrame Vosso Preciosíssimo Sangue sobre Mim. Jesus, pelo Teu Sangue cura-me; pelo Teu Sangue liberta-me; pelo Teu Sangue salva-me. Jesus, que o Teu sangue purifique o meu corpo, a minha mente, o meu coração. Jesus, em nome das Tuas Santas Chagas, em nome das lágrimas de Sangue da Santíssima Virgem Maria, pelos Méritos da Tua Paixão e da Co-Redenção da Virgem Maria, derramai Vosso sangue sobre a Minha mente purificando-a e limpando-a de todo mal pensamento. Sim, amado Jesus, eu te peço que pelo Teu Sangue eu seja liberto dos maus pensamentos, dos pensamentos impuros, dos sonhos pornográficos que me perseguem. Jesus, se eu preenchi a minha mente, a minha memória com a pornografia, eu quero preencher toda minha mente com o Teu Sangue. Lava minha mente com Teu sangue para que pense coisas puras e santas. Jesus, derramai também Vosso Sangue puro e casto sobre meus olhos para que sejam curados de toda coisa impura que viram. Sim, Jesus, curai-os e dai a graça da mortificação, para que vejam coisas santas. Derramai também vosso Sangue Puríssimo e Preciosíssimo sobre Meu Coração, para que ao ver alguma pessoa, homem ou mulher, não seja eu levado a desejá-la sexualmente, mas que ame de maneira cristã. Sim Jesus, que eu seja capaz de amar a todos como irmãos em ti. Por isso, pelo Teu Sangue, pela Co-Redenção da Virgem Maria, eu Vos suplico Jesus Cristo, Filho de Deus vivo, curai a minha afetividade e a minha sexualidade. Dái-me, amado Jesus, a capacidade amar verdadeiramente e não apenas ficar desejando as pessoas no meu coração. Desejo apenas amar a ti e o próximo como a mim mesmo. Mas como não tenho forças para vencer a impureza que se fixou em mim, recorro a Vossa Clemência, a Vossa Misericórdia, e peço a graça da união com Teu Coração, para que sentindo as batidas do Teu coração, eu possa amar. Sim, Jesus, eu quero amar, e não usar as pessoas. Jesus, seja qual for o meu estado de vida, dai-me a graça de vivê-lo na castidade, na santidade, na pureza, no amor que vem de Ti. Sim, Jesus, se estou doente fisica, espiritual ou emocionalmente, eu suplico a graça da cura. O Senhor sabe onde começou esse vício. O Senhor sabe qual foi a causa, o Senhor sabe quais são as amarras que me prendem nesse pecado. O Senhor sabe da minha história até chegar onde estou. Mas Vós sois onipotente, o Senhor pode tudo. Vai no meu passado e dai-me a graça de ser liberto dessas amarras. Se é o demônio, ou mesmo algo humano, curai-me Jesus. Curai-me. Sei que estou colhendo os frutos que plantei, mas também sei que Vós, Jesus, sois bom e Misericordioso, Vós perdoates Davi, Madalena, São Francisco, e tantos e tantos... Também peço em nome da Vossa Misericórdia que é infitita, que me deis a graça de confessar o que tem que ser confessado ao sacerdote, e a graça de ser curado e liberto desse vício. Sim, Jesus, lembrai-vos que nunca se ouviu dizer que alguém que verdadeiramente tenha recorrido a Vossa Misericórdia tenha sido por Vós desamparado. Além do mais, não confiando em Mim mesmo, peço-te a graça da verdadeira pureza, de viver o meu estado de vida de forma pura e casta, pelos méritos da Co-Redenção da Virgem Maria. Ó Jesus, se não sou digno de te pedir nada, olhai ao menos o Coração transpassado de Tua Mãe que sofreu contigo aos pés da Cruz, e que também se compadece da miséria humana, e com vossa Misericórdia, transformai minha miséria em triunfo da vossa misericórdia, transformando aquilo que era pecado em santidade. Sim Jesus, fazei o que é velho, em algo novo; eis que estava perdido, e Vós me salvastes. Por Maria, Jesus Cristo, eu confio em Vós!”

Se quiser reze também:

“Ó Maria Virgem antes, durante e depois do parto, fazei-me puro e casto! (3x)

1 Ave Maria em honra da Virgindade de Nossa Senhora antes do parto
1 Ave Maria em honra da Virgindade de Nossa Senhora durante o parto
1 Ave Maria em honra da Virgindade de Nossa Senhora depois do parto

Bendita e louvada seja a Santa e Imaculada Conceição da Bem Aventurada Virgem Maria, Mãe de Deus! (3x)”

Ps: se não queres cair na tentação, não seja ocioso. Nunca fique sem fazer nada. Principalmente com a internet aí. Busque sempre ocupar a mente com coisas honestas. E lembremos dos ensinamentos de São Josemaria Escrivá:

“No momento em que permites deliberadamente que comece um diálogo com a tentação, a alma perde a paz, do mesmo modo que consentir com a impureza destrói a graça. A tentação é necessária para nos fazer perceber que não somos nada por nos mesmos. Não seja tão covarde assim... seja corajoso o suficiente para fugir”.

“Para defender sua pureza, São Francisco de Assis rolou na neve, São Bento se jogou em um arbusto de espinhos, São Bernardo trancou-se em um depósito gelado. E você, o que fez? Não diga “esse é meu jeito de ser, é meu caráter”. Não! É sua falta de caráter. Seja homem! Quando você decidir firmemente viver uma vida pura, a castidade não será um peso para você, será uma coroa de triunfo”.


Salve Maria Imaculada, a Puríssima Virgem Maria, nossa Co-Redentora e Mãe!







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