Salve Maria Imaculada, nossa
Corredentora e Mãe!
Neste exato momento em que
escrevo este texto – e neste que você o lê – existe um cristão sofrendo as
dores da perseguição e/ou do martírio. O Vaticano reconhece que hoje há mais
cristãos sofrendo tais penas do que no tempo da perseguição romana. Ateus e
crentes assistem - talvez já sem tanta repulsa pela repetição de fatos
semelhantes - a atentados terroristas, massacres, e todo tipo de horror; quase
sempre praticado por um radical islâmico, membro ou simpatizante do EI, que em
nome de Alá ceifa vidas inocentes.
Muitos
se perguntam até quando teremos que conviver com o ódio, com a intolerância
religiosa. Eu responderia que teremos que conviver com isso até deixarmos o
“politicamente correto” de lado e olharmos o problema real. Os veículos de comunicação que mostram um
mulçumano matando cristãos, são os mesmos que insistem em dizer que o Islã é a
religião da paz e que, em outros contextos, o cristianismo é opressor porque a
Igreja Católica não libera o “casamento” gay e diz que isto é pecado. Um gay
nunca foi metralhado por um padre; só que este diz que a a prática homossexual
é um pecado. Basta! É o suficiente para rotular os cristãos de preconceituosos,
intolerantes... Enquanto o Estado Islâmico (EI) mata gays por serem gays,
cristãos por serem cristãos, escraviza mulheres e as usam como “escravas
sexuais”; mas não se vê um movimento global pedindo que as autoridades
islâmicas respeitem os direitos femininos, a liberdade religiosa ou a liberdade
de escolha da vida sexual que quer levar.
O
que escrevi acima tem o intuito de fazer você compreender que a resolução deste
problema não virá da mídia. Os veículos de comunicação são em sua maioria chapa
branca (comprados) ou infectados pelo vírus do politicamente correto. Vocês
viram o que aconteceu com aquela revista francesa que satirizou Maomé, não é
mesmo?
Abaixo
citarei alguns dos fatores que fazem com que o islamismo cresça no ocidente; e
junto com ele o crescimento do terror.
Problema
1: Perca da fé cristã
Vai dizer o Apóstolo São Tiago “Sede cumpridores da palavra e não apenas
ouvintes; isto equivaleria a vos enganardes a vós mesmos.” (Tg 1,22). Mais
que uma citação bíblica, este versículo trás o reflexo da Europa, e de maneira
especial da França, nas últimas décadas. A Europa, outrora cristã, a França,
terra de tantas aparições de Nossa Senhora, viveu décadas engando a si mesma,
uma vez que eram ouvintes da Palavra, se dizia cristianizada, mas não cumpriam
a Palavra, não seguiam a Cristo de verdade. Em outras palavras, só houve uma
islamização porque antes houve uma relativização da fé cristã no continente.
A
perca da fé na Europa chegou a nível tão assombroso, que chegaram ao ponto de
nem sequer ouvir a Palavra de Deus; ou seja, nem ir à Igreja os católicos
estavam indo. Várias Igrejas histórias, belíssimas, foram transformadas em
discotecas, por exemplo. Há relatos de pessoas que visitaram a França que dizem
que as Missas eram frequentadas por pouquíssimas pessoas, e quase sempre idosas.
A fé cristã – a fé verdadeira – parece ser coisa distante do povo europeu,
especialmente o Francês.
Esta
hipocrisia faz-nos ser hipócritas também quando dizemos “gente, logo na França.
Tão católica! Tão amada por Nossa Senhora”. Bom, digamos que a França faz tempo
que não é tão católica, e Nossa Senhora... Bom, não se tem mais tantas
procissões de Nossa Senhora, mas sim passeatas gays e coisas do tipo (parece
com um país que vocês conhecem, não é mesmo?).
Problema
2: Impedimento de propagar a fé
O problema 1 faz o católico mais
fervoroso, mais aleluiado, mais missionário, abrir a alma e gritar para Jesus:
“Senhor Deus, envia-me em missão para Paris! Eu quero pregar o Evangelho!
Aleluia!” Mandar missionários para a França não resolverá o problema. Eu mesmo
já pensei que se outrora a Europa mandou missionários para cristianizar a
América, agora era o momento de retribuir e enviar missionários americanos para
recatequizar a Europa. Bonito, não é? Só que aí eu caí na real e percebi que o Brasil ainda não é catequisado para
querer arrogar gordura de enviar missionários para salvar a Europa, afinal, nós
estamos no mesmo caminho – e avançado – de destruição.
O
envio de missionários não resolveria de imediato por um pequeno detalhe: pregue
o Evangelho em praça pública e você irá pregar em alguma “Papuda” Francesa.
Lembro que há uns cinco anos atrás soube de uma missionária brasileira da
Comunidade Católica Palavra Viva que foi em missão para a França, e lá ao fazer
o anuncio do Evangelho dentro de um ônibus, uma senhora começa a brigar com o
motorista mando-o parar e tirar a missionária porque as leis não permitiam
aquilo (e deve ter choramingado aquela ladainha de Estado Laico). O motorista
parou o ônibus, e, surpreendentemente, não expulsou a missionária. Ele disse
que todos os dias ouvia sobre tragédias, e justo quando alguém vinha falar de
Deus ela queria que interrompessem? Isso foi há cerca de cinco anos. O
resultado de hoje é que os muçulmanos não pedem licença para pregar a Palavra
no ônibus, eles explodem-no.
Parece
não fazer diferença, mas o fato é o seguinte: se há uma boa parcela de cristãos
que não vivem a fé, sendo tão frios que nem mesmo à igreja vão, para fazer com
que essas pessoas se dirijam ao Templo faz-se necessário ações evangelizadoras;
só que em países como a França qualquer ato religioso em público pode ser
encarado como um ferimento ao Estado Laico. Para vocês tomarem de exemplo,
recordem-se do jogador de futebol Neymar que foi perseguido pela mídia porque
na final da Liga dos Campeões da Europa de 2015, após se sagrar campeão, usou
uma faixa na cabeça escrito “100% Jesus”. Embora a final tenha sido na
Alemanha, jornais franceses polemizaram o ato de Neymar. Não só a França, mas o
globalismo de maneira geral, tem feito com que a mensagem de Jesus seja
dificultada. Quem acompanha a Liga dos Campeões sabe que no vídeo de abertura
aparece o campeão da edição anterior, e na edição de 2016 apagaram o “100%
Jesus” da cabeça de Neymar. E se estivesse alguma referência ao Islã, teriam
apagado?
Problema
3: Instrumentalização da pobreza
Se prestarmos atenção,
caríssimos, veremos que os terroristas tem um perfil bem definido. Eu não me
recordo de ter visto alguma notícia dizendo que um filho de algum magnata do
petróleo dos Emirados Árabes, nadando em dinheiro, tenha se envolvido em
atentados terroristas. Pode até ser que os mais ricos financiem grupos radicais,
mas isso é uma outra discussão. O que quero dizer aqui é que a massa de
manobra, a linha de frente, aqueles que cometem atentados suicidas, por
exemplo, são pessoas pobres, com problemas, que de uma hora para outra, ouvindo
um discurso sedutor, acabou adentrando em grupos radicais e espalhando o terror
pelo mundo.
A
tática para se conseguir adeptos para o Islã radical, para ser membro do EI, por
exemplo, é a mesma usada pelos Comunistas: instrumentalizar a pobreza. A França
é um país que tem muita diferença social. O índice de desemprego – sobretudo entre
os jovens – é grande. Além disso há também o sentimento de rejeição de alguns
estrangeiros que vivem as margens, sem emprego, na miséria.
O
Comunismo chegava nessas pessoas e pregava um Paraíso na terra, prometia-lhes a
libertação da pobreza. O pobre, sofrido, ouvia tais apelos e acaba por se
tornar massa de manobra de ditadores sanguinários. Se os operários do início do
século XX soubessem os reais frutos do Comunismo, será que teriam adentrado
nesta praga? E assim, num desejo de “libertação”, de igualdade (lembrem-se da
própria França com sua pseudo liberdade, igualdade e fraternidade), pegaram e
armas e fizeram várias guerras. Guerras civis se espalharam, e os corpos
ficaram no chão. Depois viu-se que o próprio Comunismo matava comunismo,
afinal, é um sistema impossível. O povo Venezuelano, pró e contra Maduro,
passam fome; e somente o ditador e sua nata tem privilégios, enquanto a
sociedade está no caos.
Assim
acontece com o Estado Islâmico e demais grupos radicais. Da mesma forma que os
Marxistas diziam que a pobreza só acabaria após a vitória do proletariado,
fazendo acontecer o paraíso terrestre; os radicais islâmicos passam a ideia de
que o mundo só será bom quando toda a sociedade for islâmica. Só que para que a
sociedade seja islâmica, é preciso suprimir o cristianismo, fazê-lo
desaparecer, e quem não quiser se converter... Mata! Isso é inspirado no
próprio livro sagrado deles. Você pode dizer que não são todos os muçulmanos
radicais, porém, alguns estudos apontam que 15 à 20% dos muçulmanos são
radicais. Levando em consideração que tenha cerca de 1bilhão no mundo, temos
150 à 200 milhões de pessoas propensas a aceitar cometer um atentado suicida e
matar milhares junto com elas, em nome de Alá, para ter o Paraíso terrestre.
O
muçulmano que vive na pobreza, com problemas psicológicos, revoltado com o
mundo a sua volta; começa a acreditar na mensagem do EI e, soltando a revolta
interior, começa a cometer atentados. Para ele não importa se será fuzilado em
seguida, porque para ele, segundo o que lhes é pregado, ele alcançará o Paraíso
e ainda estará salvando outras pessoas. Então, para eles, ao invés de viver
essa vida de merda, vou metralhar e ir logo para o paraíso. O problema é que
qualquer pessoa sensata sabe que matar é pecado, é errado, é contra a moral
inscrita no coração de todo homem. Por isso embora o Alcorão mande matar os
infiéis (cristãos e demais que se recusarem se converter ao islã), a maioria
dos muçulmanos não saem por aí matando os outros. O problema é que a minoria
dos muçulmanos causa um grande estrago.
Nós
estamos numa eminência de 3ª guerra mundial. Devemos vigiar. Um dos homens que
corromperam a sociedade chama-se Nietzsche, autor da famosa frase “Deus está
morto”. Deus vive, obviamente, mas a Europa, especialmente a França, matou-se,
ou melhor, apagou-se a chama da fé cristã. E Nietzsche falava que para se
alcançar a paz, a sociedade perfeita, devia-se fazer a guerra, a destruição
total, e aí viria um super-homem que faria surgir a sociedade perfeita. Adolf
Hitler mandou os membros das forças armadas lerem este livro e ele, ditador
sanguinário que foi, se auto intitulou ser este super homem. Ele de fato
propagou a guerra, a destruição, prometendo o paraíso. O que vimos? Terror. O
Estado Islâmico também quer apagar a fé, destruir a sociedade dizendo que trará
o Paraíso terrestre. O que temos visto? Terror! Terror!
Por
isso é necessário que os governantes cuidem de seus pobres, não como
instrumentos de se reelegerem, mas como seres humanos que são. É preciso
dar-lhes dignidade, trabalho, formas de viverem em paz, para que tenham sentido
na vida. Por isso o Papa Francisco disse que o pobre é assunto nosso, dos
cristãos, e não dos comunistas. Se nós, católicos, não cuidarmos dos pobres, trabalhando
para lhes dar dignidade, virá o logo que os instrumentalizará para fazer o mal.
O mal vem disfarçado de Comunismo, de Estado Islâmico, ou de qualquer outra
ideologia satânica que venha para matar, roubar e destruir.
Problema
4: As famílias cristãs não procriam
“Deus
criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.
Deus os abençoou: ‘Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e
submetei-a.” (Gênesis 1,27-28)
Apesar de ter muitos que
se dizem cristãos, apesar das aparições de Nossa Senhora, boa parte do povo
francês calcou aos pés esta Palavra. Deus abençoa os casais com o fruto do seu
amor, os filhos.
A
partir do momento em que uma nação não vive a palavra “Enchei a terra e
submetei-a”, ela será tomada de assalto e será submetida a viver uma outra
cultura. O fato é que a taxa de natalidade na França caiu muito nos últimos
anos, não chegando a três filhos por família. O que já é um número baixo chega
a ser pior: menos de 3 é já contando com as famílias de não franceses que moram
na França, em suma muçulmanos. Quando se fala de franceses mesmo, o número é ainda
pior: 0,1,2... 0,1,2... Com poucas exceções. Enquanto as famílias muçulmanas,
pelo contrário, tem 6,7,8,10 filhos ou mais.
Os
ataques terroristas nos causam horror, mas a tomada da Europa não está sendo
feita com armas, mas com famílias. Enquanto os cristãos deram ouvidos para a
mensagem globalista, espalharam o sexo livre com preservativo, vasectomia,
laqueadura, e caso engravide, aborto, o número de natalidade caiu
drasticamente; enquanto o dos muçulmanos subiu. Não é preciso ser nenhum mestre
da matemática para saber que algumas décadas depois os muçulmanos estariam
engolindo os cristãos em quantidade.
Veja
bem, caríssimos, por mais que você propague a fé, viva a fé, impeça a
instrumentalização da pobreza; mesmo assim o islã dominará a cultura ocidental
se as famílias ocidentais, sobretudo os cristãos, não voltarem a gerar filhos. “Multiplicai-vos,
enchei a terra e submetei-a”.
Mesmo
com os refugiados, mesmo com tantos muçulmanos indo morar na França, a situação
não seria tão catastrófica se os cristãos tivessem continuado gerando, ou seja,
tendo filhos conforme a providência divina. Teriam muçulmanos, porém, os
cristãos seriam numerosos.
O
cristianismo se propagou também pelas famílias. Infelizmente, pela destruição
desta, o cristianismo está caindo, ou antes, perdendo território.
Além
dos casais que não querem ter filhos, lembremos também que a França aprovou o
casamento gay. Enfim, a propagação da homossexualidade, a libertinagem entre os
próprios héteros que não querem constinuir família e/ou não querem ter filhos,
faz com que a própria cultura ocidental não se fortaleça. Na celebração do
matrimônio católico há a benção para a fertilidade, pedindo a Deus esta graça;
mas enquanto os casais continuarem impedindo o nascimento de novos cristãos, o
horror continuará crescendo.
Mais
uma vez uso o comunismo como exemplo. Nós podemos ver no Brasil os marxistas
pregarem a destruição da família, porém poucos sabem o porquê. Para os
muçulmanos é bom que os cristãos tenham poucos filhos, afinal, ganham
território; para os comunistas, porém, é porque acaba com a propriedade
privada. Segundo estes malucos, a família só tem a função de preservar a
propriedade privada, que eles querem destruir. Destruindo a família, querem
destruir a propriedade privada. Tanto é que com famílias pouco numerosas fica
difícil a própria defesa, a economia quebra e fica-se mendigando do Estado. Na
China Comunista, por exemplo, onde o casal só pode ter 1 filho tendo que
abortar nas outras gestações, o Governo começou a se mexer para afrouxar a lei
porque começou a ter problemas na economia do país. Se a China com 1 bilhão de habitantes
sentiu impacto na economia com a lei do filho único, quanto mais a pequenina
França, quanto mais o Brasil! Não somente torna-se presa fácil para o
crescimento islâmico, mas tem problemas na economia.
Conclusão:
A salvação para a França não virá
de nenhum governante, mas passará por toda a população. Ou o povo se volta para
Cristo, anuncia-O, ama os irmãos e gera filhos em famílias verdadeiramente
cristãs, ou assistiremos de perto a queda do ocidente.
Todo
e qualquer ataque bélico somente enxugará gelo. Um presidente, ou a união de
vários Presidentes, podem até perante a mídia mostrar algum avanço; mas o fato
é que para extirpar o horror islâmico é preciso mostrar a beleza cristã!
O
que digo para a França, vale para nós brasileiros. Nós estamos com terreno
aberto para que o horror tome conta. O inimigo eminente é o comunismo; mas não
somente. No Brasil, embora conhecido como maior país católico do mundo, o povo
não vive a fé católica – muitas vezes nem os padres celebram nem crê como a
Igreja Católica -; não propaga a fé católica e, não poucas vezes, é usada como
marcha de manobra para instrumentalizar a pobreza em prol do socialismo; e as
famílias tem poucos filhos. Se não bastasse o Foro de São Paulo agindo para
transformar a América Latina em um regime Comunista, quero informar que cresce
o número de Mesquitas; temos lido notícias de jovens brasileiros supostamente
envolvidos com membros do Estado Islâmico; e há PL na Câmara que quer ensinar
cultura islâmica nas escolas (a autoria é de um deputado que sempre evoca o
Estado Laico para tudo e reclama de ensino religioso). Isso não quer dizer
necessariamente que sofreremos ataques terroristas, mas quer dizer que os
muçulmanos também crescem aqui, enquanto os cristãos diminuem a quantidade de
filhos. Quanto tempo demorará para a cultura cristã brasileira ser submergida?
Espero que não aconteça, mas depende de cada um de nós. Mas depende de cada um
de nós.
Lembro,
porém, que nossa luta não é armada. Nossa luta tem que ser vivendo a nossa fé,
ensinando a fé aos outros, amando e fazendo a caridade e, não menos importante,
constituir famílias verdadeiramente católicas e ter quantos filhos Deus quiser
que tenhamos.
E lembre-se
sempre: o cristianismo não é a religião pelo
qual se mata, mas pelo qual se morre.
Que viva Cristo Rei! Salve Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!