Minha trajetória até o curso de Pedagogia
Trabalho (TG) da Faculdade de Pedagogia na instituição Unip Interativa.
Quando eu era criança tinha alguns
desejos. Um deles era o de ir à escola aprender a ler e escrever. Parece
contraditório que uma criança manifestasse vontade de ir estudar, enquanto
tantas outras choravam para não ir para a escola.
Aos
quatro anos de idade comecei a frequentar uma escola privada (essas de bairro,
possivelmente na ilegalidade), porém sem grandes avanços. Mas ao começar a
estudar em outra escola (também de bairro), pela pedagogia exercida pela
professora, pôde-se notar a grande diferença. Aos seis anos fui alfabetizado e,
como costuma dizer minha mãe, “escrevia carta e lia carta”.
Estudei
nessa escola até os sete anos (2ª série). Sou de uma família pobre, e, por
isso, minha mãe fazia um grande esforço para pagar as mensalidades desta
escola. Quando não tinha dinheiro para efetuar o pagamento, ela pagava em algum
artigo de cama, mesa e banho, uma vez que meu tio era mascate. Embora não
acredite que o fato de ser de uma classe social mais desfavorecida tenha sido
decisivo em posteriores problemas na minha formação, é mister lembrar que não
tive todo aparato como livros e mais livros a disposição. Até porque havia
biblioteca pública, porém, não lia por falta de informação, incentivo,
orientação. Minha mãe é analfabeta e meu pai estudou até a 4ª série; ou seja,
não houve também aquele incentivo dentro de casa. Não por negligência, mas por
desconhecimento; embora fosse feito grandes esforços. Lembro-me de que tinha
uma coleção de alguns livrinhos de contos famosos ilustrados. Apesar das
dificuldades, ignorância em algumas coisas, sempre houve um louvável esforço
para que eu tivesse uma boa educação.
No ano de 2000 fui
matriculado em uma escola pública. As pessoas têm uma mística em volta da
escola. Muitos acreditam que, se uma criança frequenta a escola, tudo o que se
deve aprender será ensinado lá. Portanto, desde os primeiros anos do Ensino
Fundamental, estudava somente o que se passava na escola. Se havia algum dever
de casa, fazia e pronto. Estava livre para fazer outras coisas como assistir
televisão, jogar vídeo game, etc.
Na 8ª série, ouvi
de um colega que deveríamos estudar somente para tirar a média para passar de
ano. Então, com 13 anos, já dando muito mais importância a jogos eletrônicos do
que aos estudos, fui tendo mais dificuldade para estudar.
No
ano de 2006, já na adolescência, estava 1º ano do Ensino Médio. Era uma nova
escola, novos professores, novas disciplinas, novos colegas; mas, no entanto, o
velho problema da falta de empenho. Estudava somente o necessário para passar.
Passei, porém não sem dificuldades. Duas matérias em dependência.
A escola, para
mim, tornou-se mais em um local de encontro com amigos do que um local de
aprendizado. Eu era um jovem que não tinha muita visão de futuro, de sentido de
vida.
Já no 2º ano às
vezes não me sentia bem, matava mais aula. Outras vezes matava com os amigos
para ir jogar no fliperama. Nem precisa dizer que as notas não foram boas.
Porém, comecei a me sentir desprezado pelos amigos, solitário. Pedi para ser
transferido de escola, na esperança de que na nova escola encontraria antigos
amigos. Encontrei velhos problemas.
Na
nova escola o nível de ensino era maior. Não me adaptei ante as dificuldades;
juntei estes problemas com a carência afetiva, vício em videogames,
computadores, busca por prazeres imediatos, não conseguindo me concentrar.
Estava na escola só de corpo, pois a alma estava longe – como se diz
popularmente. A escola, mais uma vez, era somente para cumprir uma obrigação e
se encontrar com os colegas para “zoar”. Reprovei pela primeira vez.
No
ano de 2008 mudei de turno. Neste horário era mais “fácil”. Foi um ano em que
comecei a trabalhar como vendedor. Vendia doces nas ruas, batendo de porta em
porta. Consegui ganhar algum dinheiro. E para um jovem de 16 anos, na época,
ganhar aquele dinheirinho, era uma maravilha. Ali era o meu sentido de vida:
ganhar dinheiro, comprar coisas e, quem sabe, conquistar algumas meninas.
Trabalhava
de manhã, estudava a tarde. Porém, foi um ano que tive muitas faltas. Falta por
cansaço, mas também – na maioria das vezes – por preguiça. Eu sofria de acídia,
ou seja, uma tristeza profunda na alma. Estudar era chato. Ou melhor, ir para a
escola era chato. Eu queria me preencher, então, daquilo que traria algum
sentido, ou seja, o dinheiro. Quis mudar de escola e estudar a noite para poder
trabalhar nos dois turnos. Minha mãe não permitiu; afinal, o bairro onde
moramos é perigoso e na época não havia sequer energia elétrica; ou seja,
voltaria para casa em um quase completo breu.
Para
trabalhar nos dois turnos e ganhar mais dinheiro, abandonei a escola antes do
fim do 2º bimestre. Outro ano reprovado no 2º ano do Ensino Médio.
O
largar a escola para trabalhar não deu muito certo. A acídia que sentia era
grande. Nada me preenchia. Os resultados financeiros não vieram como o esperado
e comecei também a sentir preguiça do trabalho. Parei de trabalhar com vendas.
Chega
o ano de 2009, e decido recomeçar os estudos. Dessa vez já havia energia
elétrica no bairro que moro. Estudo a noite. Cheguei até a fazer um estágio no
Ministério da Justiça. Mas sempre fui um jovem que desistia das coisas – como
deu para perceber. E antes dos três meses saí. Não me trazia felicidade aquela
rotina com pouco retorno financeiro.
Chegando
ao meio do ano, tomei uma grande decisão: parar de estudar novamente. Havia a
preguiça de estudar na escola, sim; mas decidi sair da escola para fazer um
supletivo e entrar logo na faculdade. Com 17 anos, naquele mesmo ano de 2009,
fiz as provas e fui aprovado, concluindo assim o Ensino Médio e dando adeus
àquilo que tanto parecia ser obstáculo para alçar voos maiores.
Frisei
minha história até aqui no âmbito escolar, porque a escola (ou a “não escola”)
estiveram na minha história de vida, nos meus conflitos, nas minhas alegrias e
depressões, glórias e quedas, dúvidas e certezas. Porque se no início o sair da
escola era o retirar um peso das costas, hoje, porém, vejo que ela (escola) é
algo que vai dar sentido a minha vocação.
Além
de concluir o Ensino Médio, este ano de 2009 e início de 2010 foram especiais
em toda a minha trajetória, porque foi o período onde vivi a grande experiência
que mudaria minha vida e daria sentido a ela. Tive uma experiência pessoal com
Jesus Cristo, com sua misericórdia, onde sua graça pôde transformar todo o meu
ser e redirecionar meu viver; de fato, vindo resgatar aquele que estava
perdido.
Foi
a partir desta experiência em momentos de oração, mas principalmente com o
Sacramento da Penitência (Confissão), que pude ver o agir de Deus em minha
vida. Fui saindo daquele estado de quase depressão, de uma pessoa que não tinha
sentido de vida, para fazer algo. Porém, foi (e é) um longo e doloroso
processo.
Comecei
a trabalhar em um Hospital privado, porém, novamente com acídia, desisti.
Queria ganhar mais, saía cedo, chegava tarde. Enfim, desisti novamente.
No
meio do ano, porém, comecei a me engajar em grupos da Igreja Católica. Na
Paróquia próximo a minha casa comecei a participar de um grupo de teatro. Pouco
tempo depois conheci a Comunidade Católica Shalom, onde caminhei participando
dos grupos de oração – até chegando a ser vocacionado – por mais de dois anos.
No
segundo semestre deste ano de 2010, prestei vestibular na Universidade Paulista
(Unip) de Brasília, onde fui aprovado para o curso de Direito. Porém, apesar da
transformação por meio da experiência religiosa citada, ainda havia muito joio
com o trigo. Não escolhi o curso por dar sentido a minha vida, mas simplesmente
para alimentar o ego. Escolhi o curso de Direito pelo status que poderia ter.
Queria ser um agente da Polícia Federal ou delegado. Por quê? Salário alto e
desejo de autoridade. Obviamente ser “marrento” e ganhar dinheiro não é o que
move a vocação de ser policial, advogado, delegado, enfim, um jurista em geral.
Aquilo não dava sentido para minha vida. Portanto, não era animador levantar cedo
para pegar ônibus, ficar um bom tempo no trânsito, para ouvir/fazer algo que
não estava dando-me paz interior. O resultado foi o trancamento da matrícula na
metade do 2º semestre, já no ano de 2011.
Neste
ano foi onde comecei a viver a experiência religiosa de maneira mais profunda.
Fiz as catequeses na Paróquia, recebi o Sacramento do Crisma. Conheci, através
de uma amiga e de algumas palestras, um livro chamado Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, escrito por um
santo da Igreja Católica chamado S. Luís Maria G. Montfort. Após ler este livro
e me consagrar à Virgem Maria pelo método proposto, pude ver minha vida sendo
mudada pela intercessão de Nossa Senhora.
Comecei,
então, a fazer missões. De 2012 para cá boa parte do meu tempo foi dedicado a
publicar textos no meu blog pessoal, vídeos no Youtube (em sua maioria sobre
catolicismo) e a fazer palestras.
Este período foi
também marcado pela luta por causas nobres. Participei de atos pela proteção da
vida humana desde a concepção. Fui à algumas cessões no Congresso Nacional
assistir de perto as deliberações e votações sobre projetos de lei que tocavam
nesta questão (aborto versus vida, família). Estive presente na grande luta
contra a implantação da nefasta ideologia de gênero no PNE (Plano Nacional de
Educação) de 2014. Após serem derrotados, os defensores desta nefasta
ideologia, começaram a lançar seus projetos no âmbito municipal e distrital. Na
votação na Câmara Legislativa do DF não estive presente, mas acompanhei pelas
redes sociais.
Foi a partir
destes fatos que comecei a olhar com mais atenção para a Educação. Vi muitos
professores que iam nestes debates defender a ideologia de gênero, dando a
entender que eles falavam em nome da classe, enquanto boa parte dos professores
são contra. Comecei então a questionar-me sobre que tipo de professores iriam
tomar conta dos nossos filhos. Ora, se há professores que propagam tal
ideologia, tem que se levantar os que defendem a pureza das crianças. Como
diria Leão XIII, a audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos
bons.
Comecei a estudar
sobre sexualidade, sob a perspectiva católica, para gravar alguns vídeos para
uma série em meu canal na internet. Ao ler o documento Sexualidade Humana: verdade e significado – orientações educativas em
família, comecei a ver o belo e coerente ensinamento da Igreja; mas, em
contrapartida, percebi que tais orientações não eram seguidas pelas escolas que
passei, nem tão pouco, em suma, nas escolas de hoje em dia. O documento falava
para os pais e educadores instruírem os jovens na dignidade da sexualidade, na
busca pela castidade, etc. A realidade, porém, é outra. Lembro que quando
estava na 5ª série, algumas profissionais da Saúde visitaram a escola para dar
orientações sobre sexualidade; e, com 10 anos de idade, ouvi da mulher que
falava para a turma que os rapazes que ainda não ejaculava não deveriam se
preocupar, mas, antes, deveriam aproveitar este tempo, afinal, poderiam ter
relações sexuais sem correr o risco de engravidar nenhuma jovem. A educação sexual
que vi na escola, seja em atos, seja em omissões, incentivava a promiscuidade
sexual. Sim, a realidade da educação sexual é uma verdadeira banalização do
sexo. Enquanto se aumenta o número de preservativos, o número de aidéticos e de
contaminados por outras DST’s tem aumentado drasticamente, contrariando a
expectativa. Também sobe o índice de gravidez indesejada na adolescência. Mas
tudo isso fruto de uma liberdade sexual irresponsável, onde não se ensina a
esperar, e cria-se uma geração de pessoas que banalizaram a relação sexual. A
cultura da pornografia, do sexo fácil, do “eu te uso e você me usa”, se
impregnou entre os jovens. Não tive verdadeiras palestras motivacionais
ensinando a estudar, mas de vez em quando tinha grupos de “dança” com meninas com
roupas sensuais e rapazes magrelos dançando funk, axé, ou algo do tipo em um
ato cultural. Que escola de zorra é essa que estamos criando?
Comecei a prestar
atenção que meus trabalhos apostólicos na Igreja (escrever, pregar, etc.) não
eram o suficiente. Comecei a ficar profundamente incomodado com a situação, ou
melhor, com a cultura da qual nossas crianças e jovens estão inseridas. Se aos
seis anos de idade eu aprendi a ler e escrever (e isso é absolutamente normal),
as crianças de hoje aprendem a dançar o funk e/ou o axé do modismo com toda
sensualidade. Nós temos uma “cantora” mirim, que na cultura do funk, usa de
sensualidade; crianças funkeiras que a justiça teve que proibir seus shows
porque as letras de suas músicas eram com conteúdo sexual, proibida para
menores. Assisti vídeo na internet de crianças fazendo gincana na escola com a
brincadeira com conotação sexual. Para todo lado nós vemos as crianças desde
cedo sendo inseridas em um mundo erotizado. É preciso fazer algo.
Mas além dessa
questão moral, comecei a sentir-me incomodado pelo nível de ensino em geral.
Embora não se deva esperar grande coisa de uma escola que tem como atividade
extraclasse um baile funk, e colocar a molecada para requebrar; o ensino em si,
pelo sistema educacional, é ruim.
Moro em um bairro
periférico. Quando vou deixar o filho do vizinho na escola, sinto uma grande
pena. Chego naquela escola e vejo crianças de 4 a 10 aproximadamente, pobres,
aglomeradas no portão de entrada. Algumas estão acompanhadas do pai, da mãe ou
de algum responsável que está entregando seus filhos para a instituição com a
grande esperança de estar dando o melhor para eles: uma boa educação. Muitos
devem entregar aqueles filhos pensando: darei para eles o que não tive, ou
seja, a oportunidade de estudar. Aquelas crianças apertam meu coração. Muito.
Muito mesmo. São crianças pobres - entrando dentro de uma escola com uma
estrutura precária - que querem estudar, enquanto o Estado finge que dá
Educação. Os pais mandam os filhos à escola para estudar, e o Estado as recebe
para as doutrinar.
Olho para aquelas
crianças e questiono-me: será que além de serem pobres, estarão fadadas a
ignorância? O Brasil é um dos últimos colocados no PISA; há pesquisas que
apontam que metade dos alunos universitários são analfabetos funcionais; temos
visto um desprezo pelo ensino das ciências, para se ensinar política (não a
Política, mas a opinião político-partidário do professor). Enquanto os pais
acham que os filhos estarão aprendendo português, matemática, física, química,
biologia, etc., os professores ensinam coisas relativistas, marxismo, e falam
de opiniões políticas até mesmo para crianças. Apesar da vergonha no PISA,
alguns professores não lutam pela melhora de ensino, mas sim para implantar
banheiros unissex nas escolas, ensinar para as crianças que elas não são nem
meninos, nem meninas, mas o que elas quiserem; assassinando a biologia. É uma
falsa educação. Por isso, Chesterton (1910) vai dizer algo que cabe
perfeitamente aqui: o sistema escolar público pode não estar funcionando satisfatoriamente,
mas funciona. As escolas públicas podem não alcançar o que queremos, mas
alcançam o que elas querem.
Praticamente todo o
segundo semestre do ano de 2015 passei meditando na possibilidade de prestar
vestibular para a faculdade de Pedagogia. Continuei no apostolado, nas
experiências de oração, pedindo a Deus uma luz. Foi no silêncio e lembrando do
passado que a vocação foi se esclarecendo. Comecei a lembrar que uma das coisas
que queria ser quando crescesse era ser professor. Mas não era apenas algo que
falasse e esquecesse. Meu pai, que era gari, certa vez achou uma caixa de giz
branco e um apagador. Como usei aquele material de professor! Usei a porta do
meu quarto como lousa, brincava de dar aula, e até tentei, porém sem sucesso,
alfabetizar uma pessoa. Pegava o giz e riscava a mesa da cozinha com alguns
cálculos, brincando de professor de matemática. Apesar de toda minha luta na
escola, sempre me agoniou um sentimento do que fazer depois que parasse de
estudar; afinal, ao contrário de muitos, eu sabia que sentiria saudades da
escola. E, realmente, após parar de estudar, senti essa saudade. O ambiente
escolar me atrai. Eu gosto de escola. Comecei a ver que aquele impulso para
cursar Pedagogia não era um mero sentimento que passa, mas era uma vocação,
aquilo que daria sentido a minha vida. Fazer Pedagogia e ser professor é, em
outras palavras, a missão que Deus me confia.
Posso dizer que, de
certa maneira, ouvi o clamor das crianças por uma verdadeira educação. Não
podemos dar para elas qualquer educação, é preciso dar a elas uma educação
genuína. Falo em dar, para as crianças e jovens, uma verdadeira educação,
integral, que os educa para a dignidade da pessoa humana, levando-os a
corresponder à essência que tem dentro de si.
No final do ano de
2015, então, fiz o vestibular na Unip para o curso de Pedagogia. Dessa vez no
módulo EaD. E é gratificante estudar, gastar os meus dias, em algo que dá
sentido à minha vida. Graças a essa luz que iluminou as trevas que havia em
mim, posso contemplar a grande diferença nas minhas duas experiências
universitárias: outrora fazia Direito por vaidade, prepotência, ganância,
sentia-me vazio; hoje, porém, faço Pedagogia por vocação, por um ideal. Hoje
sinto alegria, tenho paz.
Eis a minha motivação
neste curso: conhecer, contemplar e amar a verdade, para transmiti-la em uma
verdadeira educação. Aí sim, de fato, renovaremos a face da terra.
Bibliografia
CHESTERTON, G.K. O que há de
errado com o mundo. Trad. Luíza Monteiro de Castro Silva Dutra. 1.Ed.
Ecclesiae.
1 comentários
Glória a Deus irmão, pela sua vocação!
ResponderExcluirNo meu caso, sonhava com Fisioterapia. Pedagogia, era sonho da minha mãe. Com pouco dinheiro e sem querer investir em cursinhos preparatórios para prestar vestibular, após experienciar minha primeira reprovação em primeiro vestibular e, única de minha vida acadêmica. Foi então, que matei dois coelhos de uma só cajadada. Optei pelo curso de Pedagogia, dando o gosto de fazer o que minha mãe desejara e o que podia custiar, numa instituição de Ensino Superior Privado e, ingressei na Faculdade. De inicio, falava para os meus professores que fazia pedagogia, apenas com o intuito de formar, para trabalhar na área e poder ganhar dinheiro pagar meu curso de Fisio... No segundo semestre do curso de Pedagogia,me surpreendi, me apaixonei intensamente pela Educação e, descobri minha verdadeira vocação para educadora. Conclui o curso em Junho de 2007, aos 27 anos. Em Dezembro de 2008, fui admitida por concurso público que havia prestado antes de iniciar o curso de Pedagogia. Que fora meu primeiro concurso público e com êxito de aprovação. Fizera com o curso Técnico de Habilitação em Magistério ( Curso Técnico ofertado no 2 grau). Atualmente, leciono há sete anos. Em dezembro do ano em curso completo 8 anos, como professora do Ensino Público. Estes foram os últimos presentes que recebi de Deus e compartilhei com minha mãe nos últimos meses de sua vida, que foi sonho dela e hoje é meu. E há dois anos tive uma experiência pessoal com Deus, que mesmo com uma humanidade aflorada no meu íntimo, não compreendia o saber pedagogico com visão Cristã. Depois de formação cristã(católica), desempenho o magistério livre do ensino doutrinário que poucos tem coragem para combatê-lo. Sou muito feliz pela minha vocação, profetizada pela minha mãe e que ainda profetizou, pela consagração no meu primeiro batismo como filha da Imaculada pelo meu nome: Alexsandra Maria, que no mês de outubro deste ano serei escrava consagrada pelo método de São Luiz Maria Grinion de Montfort. Dou glória a Deus pela nossa vocação, que Deus nos abençoe grandemente pelas mãos da Virgem Maria!
A paz de Jesus e o amor da Virgem Maria!