Jesus condenou os ATOS homossexuais
Salve Maria Imaculada, nossa
Corredentora e Mãe!
Todos aqueles que pregam o
Evangelho devem tomar o devido cuidado para não condenar as pessoas, não
obstante têm a obrigação de condenar o pecado. Nos dias de hoje há uma grande
dificuldade em condenar o PECADO do ATO homossexual, uma vez que quase sempre
surge aquela turma do “não julgueis”, “Deus ama a todos”, etc.; o resto da
ladainha vocês sabem. Porém, quando deixamos claro que estamos falando contra
um ato e não contra a pessoa – até porque a Igreja não ensina que um gay deva
necessariamente deixar de ser gay; há a terceira via, ou seja, viver o celibato
por amor a Jesus Cristo -, surgem algumas argumentações apelativas. Quando
dizemos que o ato homossexual é pecado, cita-se a Bíblia, Catecismo, enfim;
surge a seguinte objeção: nenhum dos versículos citados foi dito por Jesus. Daí
então os adeptos da política gay começam a disseminar a ideia de que Jesus
nunca teria condenado o ato homossexual, dando força àquela imagem do Jesus hippie,
liberal, que teria dito “faça o que quiser e tá sussa”. Ora, esse Jesus é um fantoche; uma invenção daqueles que
não querem negar explicitamente a Deus e inventam seu próprio deus que se molda
aos seus gostos e caprichos. O Jesus real é outro. Vejamos se Cristo condenou
ou não a homossexualidade.
Em
primeiro lugar, para se condenar um erro
não se faz necessário expô-lo em um discurso; basta simplesmente pregar o certo. Sendo assim, a maior condenação
ao homossexualismo se dá na defesa que Jesus Cristo faz do verdadeiro
matrimônio. Vejamos:
Os
fariseus vieram perguntar-lhe para pô-lo à prova: “É permitido a um homem
rejeitar sua mulher por um motivo qualquer?”. Respondeu-lhes Jesus: “Não lestes
que o Criador, no começo, fez o homem e
a mulher e disse: Por isso, o homem
deixará seu pai e sua mãe e se unirá à
sua mulher; e os dois formarão uma só carne? Assim, já não são dois, mas
uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu”. (Mateus 19,3-6)
Como
podemos ver, a concepção de matrimônio entre um homem com uma mulher, não é uma
invenção da Igreja, mas mandamento confirmado pelo próprio Cristo. Jesus
condena nesta passagem o adultério, o divórcio, a poligamia, a
homossexualidade, e toda e qualquer união sexual que se afaste do princípio
Criador de Deus, ou seja, da vontade de Deus para a humanidade: homem e mulher
Deus os criou.
Jesus
deixa claro que o verdadeiro matrimônio – tão sagrado que é elevado a dignidade
de Sacramento; indissolúvel – só pode ser realizado entre um HOMEM e uma
MULHER. O homem deixará seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher. Se Jesus
fosse esse hippie liberal que existe na cabeça de certas pessoas, Ele não teria
dito isso. Talvez até teria dito que agora eram outros tempos, estava tudo
liberado, pois o amor do Pai tudo perdoa. Segundo a atual mentalidade mundana a
sexualidade deve ser livre da opressão, portanto, pode poligamia, traição,
homossexualidade, sexo antes do casamento, pedofilia, etc. Jesus não aprovou
essas coisas. Quem proclamou o “libera geral” foi Freud, não Cristo. Este disse
categoricamente: Não lestes que o
Criador, no começo, fez o homem e a mulher e disse: Por isso, o homem deixará
seu pai e sua mãe e se unirá à sua mulher? – O pior é que muitos de fato
não leram. Não leram e falam do que não sabem. Só se pode se tornar uma só
carne, segundo as palavras de Jesus, um homem e uma mulher. Aliás, a própria
biologia nos ensina isso. O corpo do homem se complementa com o corpo da
mulher. Mas enfim, a discussão neste texto é outra.
Segundo
a passagem acima citada, fica evidente que toda e qualquer tentativa de clamar
por “casamento” gay, na Igreja ou fora dela, usando Jesus Cristo como
referência de quem acolhe a todos, é, na verdade, um tiro no pé. Pois Jesus
Cristo é quem nos ensina o verdadeiro casamento.
Alguns
podem objetar que Jesus falou isto para não contrariar o povo de sua época,
afinal, a cultura era outra e Ele poderia ser incompreendido. Bom, isso não
vale para Jesus. Vocês estão falando da Pessoa que morreu Crucificado
justamente por isso. Foi Ele mesmo quem disse
“O Pai me ama, porque dou a minha vida para a retomar. Ninguém a tira de mim,
mas eu a dou de mim mesmo e tenho o poder de a dar, como tenho o poder de a
reassumir. Tal é a ordem que recebi de meu Pai” (João 10,117-18). O Jesus
que cremos não era um homem comum, mas sim Deus de Deus, luz da luz, Deus
verdadeiro de Deus verdadeiro; gerado, não criado; consubstancial ao Pai (cf.
Credo Niceno-constantinopolitano / João 1,1-18). Portanto, Ele não temia por
falar. A missão de Cristo era justamente ensinar o povo a verdadeira doutrina. Ele
morreu na Cruz. Ele ressuscitou ao terceiro dia.
O
próprio fato de Jesus ter proferido as citadas palavras sobre o matrimônio nos
mostram que Jesus antes de ter medo da atual cultura, antes a transformou. Pois
ele condena explicitamente, diante de todo o povo, o divórcio. Para quem tem o
mínimo de honestidade intelectual compreende que aqui Jesus meche com a cultura
da época de maneira drástica. O divórcio era comum, e muitas mulheres eram
abandonadas injustamente; outras eram usadas como objetos sexuais, sendo apenas
um número entre tantas esposas. Jesus acaba com a bagunça e diz: é UM homem e
UMA mulher... Até que a morte os separe.
A
condenação que Jesus faz da homossexualidade não para por aí. Apesar de ficar
evidente a condenação do erro ao pregar o correto, podemos ver Jesus condenado
a homossexualidade de maneira direta. Só cegos espirituais não compreendem
isso. Vejamos:
Depois
Jesus começou a censurar as cidades,
onde tinha feito grande número de seus milagres, por terem recusado arrepender-se:
“Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se tivessem sido feitos em
Tiro e em Sidônia os milagres que foram feitos em vosso meio, há muito tempo
elas se teriam arrependido sob o cilício e a cinza. Por isso, vos digo: no dia
do juízo, haverá menor rigor para Tiro e para Sidônia que para vós! E tu,
Cafarnaum, serás elevada até o céu? Não! Serás atirada até o inferno! Porque,
se Sodoma tivesse visto os milagres que foram feitos dentro dos teus muros,
subsistiria até este dia. Por isso, te digo: no dia do juízo, haverá menor rigor para Sodoma do que para ti”.
(Mateus 11,20-24)
Apesar
de Jesus ter realizado grandes milagres: curou cegos, surdos, coxos, etc.,
mesmo assim, muitos não criam no Senhor. Jesus realiza ainda hoje numerosos
milagres. Posso testemunhar isso. Mas Jesus não quer simplesmente que a gente
fale “olha, Jesus curou minha doença”, mas quer que digamos “Deus é bom. Me
amou na minha miséria. Foi fiel quando eu era (sou) infiel. Reconheço que sou
pecador e quero mudar de vida, quero me converter a Ti, Senhor”. É exatamente
isso o que fica claro ao lermos esta censura de Jesus. Não censurou os chineses
ou os povos indígenas, mas censurou aqueles que ouvindo Sua Palavra, vendo Seus
milagres, ainda se recusava a se converter. Não era recusar a segui-lo. Afinal,
muita gente o seguiu para comer o pão após Ele ter multiplicado os pães e os
peixes. Ele mesmo disse “buscais-me, não porque vistes os milagres, mas porque
comestes dos pães e ficastes fartos.” (João 6,26). Se buscarmos Jesus por
termos vistos os milagres, reconhecermos Seu amor, Sua Misericórdia, logo
iremos até Ele por Ele mesmo e nos converteremos, faremos penitência; mas se
vamos apenas para ficarmos fartos, seja por bem star social, emocional, ou seja
lá pelo quê, não estamos seguindo verdadeiramente o Senhor.
E
aí é onde entra a condenação ao ato homossexual: Jesus censura aquelas cidades
dizendo que, no dia do juízo, haveria menor rigor para Sodoma do que para eles.
Sodoma é a cidade em que houve uma grande perversão sexual. Deus disse “É imenso o clamor que se eleva de Sodoma e
Gomorra, e o seu pecado é muito grande. Eu vou descer para ver se as suas obras
correspondem realmente ao clamor que chega até mim” (Gênesis 18,20-21). Na
sequência podemos ler que Abraão intercede por aquela cidade, pedindo a Deus
que o justo não pague pelo injusto. Deus promete não destruir a cidade acaso
encontre lá dez justos (cf. Gênesis 18,32). Mas o fato é que a Sagrada
Escritura vai nos narrar que quando os dois anjos do Senhor chegaram a Sodoma, foram
até a casa de Ló a convite deste; e lá estando “eis que os homens da cidade, os homens de Sodoma, se agruparam em
torno da casa, desde os jovens até os velhos, toda a população.” (Gênesis 19,4); logo após “chamaram Ló: ‘Onde
estão – disseram-lhe’ os homens que entraram esta noite em tua casa? Conduze-os
a nós para que o conheçamos’” – o termo “conhecer”, em várias passagens, tem um
sentido de “relação sexual”. Os sodomitas, após a recusa de Ló, responderam “Retira-te
daí! Eis um indivíduo que não assa de um estrangeiro no meio de nós e se arvora
em juiz! Pois bem, verás como te havemos de tratar pior do que a eles” (Gênesis
19,9); empurrou Ló e foram avançar para quebrar a porta. Contudo, os anjos estenderam
a mão e trouxeram Ló para dentro da casa. Mandou Ló sair da cidade com a esposa
e as filhas, e então a ira de Deus destruiu a cidade de Sodoma. Aquele povo
estava tão entregue as paixões mundanas que é narrado que toda a população dos
homens se aglomeraram ao redor da casa de Ló para assediar os anjos do Senhor,
que eles pensavam ser viajantes.
Jesus
citar Sodoma e sua condenação é citar e condenar o ato homossexual. Afinal,
este foi o pecado de Sodoma. Jesus apenas afirma que o castigo de Sodoma será
menos do que o daquelas cidades, porque Sodoma não teve um sinal, como Jesus
curando um cego ou multiplicando os pães, enquanto aqueles tiveram, porém, não
se converteram. Tanto uma como outra, nas palavras de Cristo, serão condenadas
ao inferno, a diferença está na intensidade do sofrimento de cada uma.
Esta
condenação fica da vez mais evidente quando nós comparamos este trecho do
Evangelho (Mateus 11,20-24) com o seguinte:
Esta
geração adúltera e perversa pede um sinal, mas não lhe será dado outro sinal do
que aquele do profeta Jonas. [...] No dia do juízo, os ninivitas se levantarão com esta raça e a condenarão, porque
fizeram penitência à voz de Jonas. Ora, aqui está quem é mais do que Jonas. No
dia do juízo, a rainha do Sul se
levantará com esta raça e a condenará, porque veio das extremidades da
terra para ouvir a sabedoria de Salomão. Ora, aqui está quem é mais do que
Salomão. (Mateus 12,39;41-42)
Podemos
ver claramente que os termos usados por Jesus ao falar dos ninivitas e da
rainha do Sul são totalmente diferentes dos usados para Sodoma. Quando cita
Sodoma, diz apenas que esta teria um pena menor; já ao citar os ninivitas e a
rainha do Sul (ambos não faziam parte do povo judeu), Jesus diz que eles condenarão
aquela geração (que se recusava crer em Jesus). Fica muito claro aqui, nas
palavras de Jesus, que o povo de Nínive e a rainha do sul, por terem se
convertido e feito penitência, se salvaram.
Há
algo de interessante na passagem da destruição de Sodoma: por mais que eles não
tivessem visto os sinais que acompanhavam o Verbo (Jesus), Deus se manifesta a
todos os povos. Nínive é um exemplo disso: não eram judeus, mas Deus enviou um
profeta para que o povo se convertesse. A população creu e foi salva. Em
Números 22 e 23 podemos ver a figura de Balaão, que era um vidente do povo
pagão, ou seja, não fazia parte do povo hebreu liberto pelo poder de Deus,
liderado por Moisés; não obstante, Deus se comunicava com ele (cf. Números
22,20). Deus envia profetas mesmo para o povo pagão, para trazê-los à verdade –
que é única. Além do mais, a lei de Deus está inscrita no coração de todo ser
humano. Por isso, sabemos que pela razão podemos chegar ao conhecimento de Deus
e de sua vontade. Embora também sabemos que precisamos da graça de Deus, porém,
a criatura é capaz de reconhecer os sinais que seu Criador deixou para ser
encontrado. Deus dá a graça para todos aqueles que manifestam o desejo de
conhecer a verdade. Por isso, caríssimos, não ouses dizer que a destruição de
Sodoma foi uma injustiça. Dois anjos foram até a cidade, e nem se quer houve
tempo de ser manifestado uma palavra de conversão, pois os habitantes não
somente demostraram que eram entregues às paixões mundanas, como queriam arrastar
os próprios anjos para o pecado, abafando qualquer possibilidade de “pregação”,
afinal, fecharam os corações para isso, se obstinando na busca do prazer pelo
prazer.
Precisamos
compreender muito bem a mensagem do Evangelho, que é amor, mas um amor
autêntico. Se não somos capazes de sacrificar nossos desejos e caprichos por
amor a Deus, que amor é este? Claro, é difícil. Não estou aqui pregando que é
uma coisa fácil. Todo ser humano tem uma grande luta a travar contra sua
própria carne que quer realizar os apetites dela, deleitando-se no pecado. O
grande erro da nossa geração não é pecar, mas querer justificar o seu pecado.
Já pensou se o filho pródigo (Lucas 15,11-32), após ter pegado os bens do pai e
gastado com as prostitutas, após estar desejando comer a lavagem dos porcos; já
pensou se ele volta para a casa do pai e diz “meu velho! Como eu sei que você é
bom e misericordioso, eu viu pegar mais algumas riquezas e vou ali voltar para
os bordeis gastar os tesouros que me dás. Valeu! Falou!”. Que ingratidão do
filho, não? Deus é o Pai que nos acolhe, filhos pródigos que somos, que talvez
tenhamos gasto os nossos bens, o dom da nossa vida, com as meretrizes, com
drogas, com orgias, com o pecado, com tudo aquilo que nunca nos deu a plenitude
da felicidade. Mas Ele nos acolhe. Ele nos dá novas vestes, põe um anel em
nosso dedo e faz uma festa. Ah, como o Céu faz festa quando um pecador volta
para a casa de Deus! Porém, nunca saberemos como é a verdadeira alegria de
estar na presença de Deus, na Sua casa, alimentando-se da Sua Misericórdia, se
ficarmos justificando os nossos pecados (e até usando da misericórdia para
continuar pecando e ofendendo a Deus) ao invés de dizer como o filho pródigo: “Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;
já não sou digno de ser chamado teu filho” (Lucas 15,21). E o pai na
sequência abraça e beija o filho e faz festa com o retorno de seu filho. Mas a
festa verdadeira, a festa dos filhos de Deus, acontece quando nós fazemos como
o filho pródigo: reconhecemos que pecamos, que ofendemos a Deus.
Infelizmente
nós vivemos numa geração que justifica seus pecados. Querem continuar na má
vida e recusam fazer o mínimo esforço para converter-se e mudar de vida
adaptando-se ao Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, cito outro
trecho em que Jesus faz referência a Sodoma:
Também do
mesmo modo como aconteceu nos dias de Ló. Os homens festejavam, compravam,
vendiam, plantavam e edificavam. No dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu fogo e
enxofre do céu, que exterminou todos eles. Assim
será no dia em que se manifestar o Filho do Homem. (Lucas 17,28-30)
Jesus
está falando da Sua volta gloriosa. E um dos exemplos de como será quando Ele
voltar, é que acontecerá o mesmo que aconteceu no tempo de Sodoma: o povo
estará vivendo sua vida normal, trabalhando, construindo, etc., e entregue aos
prazeres. E, quando menos esperarem, o Filho do Homem (Jesus) aparecerá e, no
juízo final, dará cada uma a sua recompensa: quem seguiu Jesus, a glória; quem
seguiu a carne, na carne perecerá e sofrerá no inferno.
É
interessante que Jesus diz que os homens de Sodoma “festejavam, compravam,
vendia, plantavam e edificavam”, deixando-nos claro que além da vida de pecado,
eram homens que viviam uma vida “normal”. Muitos hoje nos reclamam: fulano é
gay, mas é trabalhador, faz o bem, é uma ótima pessoa. Sim, ninguém está
negando isso. Não obstante ser uma boa pessoa, o ato homossexual é abominado
por Deus. O povo de Sodoma podia ser um ótimo povo, do ponto de vista da
agricultura, por exemplo, ou até ter um comércio exemplar, porém, choveu fogo e
destruiu a cidade por ser tamanha a perversão sexual, que nem anjos escaparam
do desejo deles. É preciso, pois, reconhecer nossa condição de pecadores – seja
qual pecado for que cometamos – e pedir a Jesus a graça de conhecermos a
verdade e nos convertermos. Precisamos da Sua graça, ser revestidos da força do
Espírito Santo para verdadeiramente nos convertermos e vivermos o verdadeiro
amor de Jesus.
É
importante lembramos também uma outra coisa: quando a Igreja por meio do Papa,
dos documentos, do magistério, enfim, quando proclama alguma coisa, é o próprio
Cristo que diz. Com a colocação acima fica clara a condenação que Cristo faz do
ato homossexual. Porém, mesmo que Cristo não tivesse proferido estas palavras,
não poderíamos dizer, por exemplo “é a Igreja que ensina isso, e não Jesus”.
Por um “simples detalhe”:
E eu te
declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu
te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo
o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na
terra será desligado nos céus. (Mateus 16,18-19)
Quem vos ouve a mim ouve; e quem
vos rejeita a mim rejeita; e quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou.
(Lucas 10,16)
Jesus
diz aos seus discípulos e apóstolos, que quem os ouvia, ouvia a Ele mesmo. Ora,
portanto, não há motivo para condenar as outras passagens bíblicas de São Paulo
(Romanos 1,24-32; 1Corintios 6,9), São Pedro (2Pedro 2,6) e São Judas (Judas
1,9). E tão pouco o magistério da Igreja. Afinal, não podemos esquecer da
sucessão apostólica, ou seja, os Bispos são sucessores dos Apóstolos; o Papa, legítimo
sucessor de São Pedro. E nos dois mil anos de história da Igreja diversos foram
as declarações da Igreja, seja em documentos, seja por meio do próprio Papa,
condenando os atos homossexuais (assim como outras abominações que destroem o
verdadeiro matrimônio, como o divórcio). Afinal, Jesus dá a missão para Pedro
(Papa) de confirmar os seus irmãos na fé (cf. João 21,15-23; Lucas 22,32).
Portanto,
caríssimos, antes de querer justificar os nossos pecados (não importa se somos
héteros ou gays) nos camuflando numa falsa misericórdia, deveríamos tremer.
Devemos o quanto antes - afinal, não sabemos nem o dia e tão pouco a hora em
que Jesus voltará ou que morreremos – bater no peito, como o filho pródigo, e
confessar que somos pecadores necessitados de Misericórdia, e pedir a graça de,
a exemplo de Santa Maria Madalena, não mais voltarmos a pecar. Porque, veja
bem, caríssimos, se Jesus censurou Corozaim e Betsaida porque elas viram os
milagres e não se converteram, o que será de nós, afinal: ouvimos a Palavra de
Cristo; temos a Bíblia; temos a Igreja, o magistério, a tradição, o Papa; temos
os santos que por pregações ou por revelações de Cristo nos falaram contra a
homossexualidade e outros pecados; temos tantas aparições de Nossa Senhora que
vem nos chamar a verdadeira conversão, nos pedindo para fazer penitência; nós
temos os Sacramentos, podemos confessar e receber o perdão, podemos ir à Missa
e – tendo confessado – comungar o Corpo e o Sangue de Cristo, revestindo-se
assim de Cristo, fortificando-nos para não mais pecarmos; nós temos a efusão do
Espírito Santo. Não crê nisso? Deus tem realizado tantos e tantos milagres que
a ciência não consegue explicar (a vida de São Padre Pio em geral; o milagre de
Lanciano; o manto de Nossa Senhora de Guadalupe, etc. Enfim, Deus tem falado
por tantos acontecimentos... Porém, o povo se recusa a voltar para Deus. O que
será então daqueles que fazem parte da geração incrédula e adúltera dos dias de
hoje? Se os de dois mil anos atrás sofreriam condenação maior do que os
Sodomitas, os de hoje, talvez, sofram maiores do que a dos de dois mil anos
atrás, uma vez que hoje somos menos ignorantes do que o povo daquela época.
“Por que me chamais: Senhor, Senhor... e
não fazeis o que digo?” (Lucas 6,46)
Para
aqueles que tem o problema da homossexualidade, indico que conheçam o
Apostolado Courage. Lá será abordada a chamada “terceira via”. É um apostolado
católico muito bom que tem ajudado muitos católicos gays a viverem uma vida de
comunhão com Cristo, vivendo os ensinamentos da Igreja. Indico também que assistam
ao documentário no vídeo abaixo sobre a “terceira vida”. Com toda certeza será
de grande ajuda.
Lembro
a todos – gays ou héteros – que Deus ama a todos. Deus é muito, muito, muito
bom e misericordioso. Não importa a condição em que você esteja. Mesmo que você
tenha cometido todos os pecados de toda a humanidade na história juntos, Deus
te ama e está disposto a te perdoar e renovar a tua vida. Mas basta você
querer. Eu sei, é um caminho duro e difícil. Mas coragem! Cristo venceu o
mundo! Por ti Cristo morreu na Cruz! Por ti Ele ressuscitou. Para ti Ele abriu
a porta do Céu. Sempre que você se sentir sozinho, sem forças, querendo
desistir e voltar pro pecado, grite por Cristo. Ele te ajudará em cada
tentação. Ele estará (e está sempre) ao teu lado para te levantar em cada
queda. E outra coisa: a Santíssima Virgem Maria é nossa Mãe. Sim, no Céu nós
temos um Pai e uma Mãe. Ela está sempre ao lado de seus filhos necessitados de
salvação. Se você se vê sem forças, sem direção. Rogue à Mãe de Deus, e Ela
ajudará você. Ela ajuda a todos nós. Se consagre a Ela. Não sejamos como os
Sodomitas, que ficaram cegos, e entregues aos pecados. Sejamos como Santa Maria
Madalena, que foi capaz de olhar para Jesus e enxergar nEle a única pessoa que
é capaz de amar de verdade, não porque tem belas palavras, mas porque é o
próprio amor, o próprio Deus encarnado. Lembrem-se: homem nenhum, mulher
nenhuma, prazer nenhum, é capaz de nos dar a plenitude da paz, a plenitude da
felicidade que Jesus Cristo nos dá.
"Eis que renovo todas as coisas" (Apocalipse 21,5) Ele nos renovará por Seu Santo Espírito!
"Eis que renovo todas as coisas" (Apocalipse 21,5) Ele nos renovará por Seu Santo Espírito!
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