Catecismo da Total Consagração à Santíssima Virgem #6 - Aprovação da Igreja e preparação
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Salve
Maria Imaculada, nossa Corredentora e Mãe!
A total
consagração à Nossa Senhora pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort,
através do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, escrito pelo
santo, tem sido bastante difundido no Brasil. Porém, não poucas dúvidas fazem
com que muitas pessoas não se consagrem à Nossa Senhora, e até mesmo padres e
Bispos, por receio, não veem com bons olhos a mesma consagração.
Foi
justamente pensando em esclarecer essas dúvidas, que o Padre Rodrigo Maria faz
uma nova publicação: Catecismo da Total
Consagração à Santíssima Virgem. Trata-se de um livro, com perguntas e
respostas, sobre a consagração proposta por S. Luís. Neste Catecismo, podemos
encontrar, por exemplo, no que consiste a consagração, quem pode fazê-la, quais
as “obrigações”, a aprovação da Igreja, etc. Em suma, se poderá constatar que a
maioria das coisas que nos impedem de nos consagrar ou propagar a consagração,
não passam de confusões, de receios por algo que nem se quer faz parte da
consagração em si.
Por isso,
vários blogueiros e vloggers católicos consagrados à Virgem se uniram para
resenhar o Catecismo da Total Consagração à Santíssima Virgem. Abaixo você
poderá ler um resumo do que nos é ensinado na Sexta Parte e no Anexo VI da
referida obra.
Aprovação da Igreja
Não
poucas pessoas receiam se consagrar a Nossa Senhora, ou simplesmente não tem
apreço por ela, por achar que esta não passa de uma invenção moderna, um
exagero e que não faz parte do espírito da Igreja. Todavia, devemos esclarecer
que esta é uma devoção não só antiquíssima na Igreja, como também aprovada pela
mesma.
O próprio
São Luís Maria Grignion de Montfort afirma no Tratado que ele não está
inventando uma consagração, mas simplesmente compilou o que seria esta
consagração; pois o santo afirma que há indícios de há mais de 800 anos a
existência da consagração como escravo de amor.
Mas para
nos valer não somente da historicidade da devoção popular, mas do próprio
ensinamento da Igreja, é mister lembrar algumas citações da aprovação dos
vários Papas que o Catecismo da Total Consagração nos aponta:
Urbano VIII (1623-1644) – Este soberano
Pontífice, consultando sobre as práticas exteriores de nossa devoção,
especialmente sobre as correntinhas que os escravos trazem, aprovou tão
louvável fervor e deu a 20 de junho de 1631 a bula Cum sicut accepimus , pela
qual concede grande número de indulgências aos escravos de Maria Santíssima.
Pio IX (1846-1878) – é
sob seu pontificado que, a 12 de maio de 1853, se promulga em Roma o decreto
declaratório de que os escritos de São Luís eram isentos de todo erro que
pudesse obstar-lhe a beatificação. (Catecismo da Total Consagração, pag.175)
Portanto,
não temamos nos consagrar à Virgem Maria, pois esta é uma devoção aprovada e
recomendada pela Igreja. Há, inclusive, associação (antigas confrarias)
aprovadas pelo Vaticano, em que para se ingressar é necessário fazer a consagração
pelo método de S. Luís.
Além dos
vários santos, e dos vários Papas que a aprovaram e é citado no Catecismo da
Total Consagração, o exemplo mais eloquente é o de São João Paulo II. O lema de
seu pontificado “Totus Tuus” faz referência a esta consagração. No próprio site
do Vaticano se poderá encontrar cartas que ele escreveu aos monfortinos, onde
conta sobre sua consagração a Nossa Senhora pelo método de S. Luís.
A
leitura deste livro marcou em minha vida uma transformação decisiva. A
consciência foi que a devoção de minha infância e mesmo de minha juventude para
com a mãe de Cristo ganhou uma nova dimensão... Enquanto antes me mostrava
reservado, com medo de que a devoção a Maria pudesse deixar Cristo na sombra,
em vez de lhe dar prioridade, entendi agora, à luz do Tratado de Grignion de
Montfort, que a realidade é totalmente diferente.
A
devoção a Maria, que tomou assim uma forma determinada, continuou viva em mim.
Tornou-se uma parte integrante da minha vida interior e de meu conhecimento
espiritual de Deus (Catecismo da Total Consagração, pag.179-180).
Sobre a preparação para a consagração, a
cerimônia, o uso das correntes e outros
Na sexta
parte do Catecismo da Total Consagração, nos é esclarecido vários pontos
importantes. A consagração à Nossa Senhora, é uma renovação perfeita dos votos
do batismo. Portanto, é algo pessoal. Mesmo que um padre venha a se opor a esta
consagração, recusando-se a permitir que a mesma seja feita em público na
Missa, a pessoa pode fazê-la sozinha, pois é um ato pessoal.
A
preparação para a consagração se dá após os 30 (ou 33) dias de preparação,
conforme indicado por S. Luís. A consagração deverá ser feita preferencialmente
em uma Missa, após a Comunhão. Ou seja, você deve comungar, aí em ação de
graças, recita-se a fórmula de consagração que está no Tratado da Verdadeira
Devoção à Santíssima Virgem.
Onde o
sacerdote permitir que se faça de maneira pública, no Catecismo da Total
Consagração tem como fazer a cerimônia com as devidas orações, para ficar
organizado.
É mister
lembrar também que não é obrigado usar as correntes como sinais exteriores.
Muito embora seja recomendado, por ser sacramental, e um sinal específico desta
consagração, sendo um meio eficaz de propagar esta devoção. Porém, é algo
facultativo. Também é importante lembrar que deve-se usar a prudência: nem
correntes pequeninas demais que nem sequer pareçam com correntes, mas simples
pulseiras; nem correntes grossas demais. Prudência!
Outra
dúvida que muitos têm, é sobre a necessidade padrinho/madrinha de consagração.
A resposta é clara:
Não
existem padrinhos para esta consagração. O que pode haver são pessoas que nos
ajudam a conhecer ou nos prepararem para essa total entrega, mas não convém chamá-los
de padrinhos para não banalizar essa, que é uma função específica dentro da
Igreja.
(Catecismo da Total Consagração, pag. 124)
O
Catecismo da Total Consagração à Santíssima Virgem é muito rico em conteúdo, e
com certeza suprirá vossas dúvidas sobre esta consagração, que não apenas é
bela, mas necessária e urgente para os nossos dias. Recomendo a obra para você
que vai se consagrar, mas também para os já consagrados que tenham dúvidas e/ou
formam ou desejam formar pessoas para o exército da Imaculada. Afinal, muitas
vezes padres e Bispos se opõe à esta consagração, não pelo que ela é, mas pelo
mal exemplo dos consagrados, que saindo da essência da consagração, inventam
coisas de cunho pessoal, não poucas vezes sem discernimento e embasamento, e
causam confusão por coisas que nem se quer é da consagração. Portanto,
busquemos conhecer a essência da consagração, pois é disso que a Igreja
precisa.
“Meu povo se perde por falta de conhecimento”
(Oséias 4,6)
#DOESEUSMÉRITOS
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Para saber mais sobre o passo a passo para se consagrar, acesse: http://www.andersoncarlosbezerra.com/2015/11/como-me-consagrar-nossa-senhora-santa.html
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