Por que escolher o Matrimônio?

by - dezembro 30, 2013


Salve Maria!

Por que assumir o matrimônio? Por que viver a vocação matrimonial? As vezes é bom refletir sobre isso, afinal, muitos abraçam esta vida sem saber o que ela significa. O matrimônio é uma VOCAÇÃO. Não podemos tratá-lo como uma excludente em relação as outras vocações. Por exemplo: “já que não sou chamado (ou não quero) ser padre/freira vou me casar”. Mas será que Deus quer isso? Assim como há rapazes que são chamados ao sacerdócio, e moças a ser freira; há também rapazes e moças que são CHAMADOS a constituírem uma família. Mas não qualquer família. São chamados a ser uma família santa, e que santifica o mundo pela oração e pelo testemunho.

Sendo assim, podemos ver que o matrimônio, assim como toda vocação, não é meramente uma escolha minha, mas um chamado. Sabendo disso dá para refletir melhor. Para o que Deus me chama? Qual o sonho de Deus para mim desde toda a eternidade? Bom, tem gente que jura que é o matrimônio, mas não tem namorada(o). Pessoas que sentem aquela ponta de desejo pelo sacerdócio mas ficam agarradas no apego da carne, e ficam com medo de buscar a verdade. Falo isso porque conheço pessoas assim. Um rapaz, por exemplo, que batia o pé dizendo que ia casar, mesmo nunca tendo namorado; e quando questionado ao sacerdócio, negava, dizendo que não era a vocação dele. Mais tarde porém, ele já veio com a conversa de procurar um encontro vocacional para o sacerdócio, ou mesmo queria se consagrar – e logo – como celibatário. Ele ainda está discernindo, não “assumiu” nada, mas pelo menos já se abriu para ouvir o chamado de Deus, e não o que grita a carne. Claro que uma pessoa que nunca namorou pode ter aquela quase certeza da sua vocação, não necessariamente por apego à carne, mas pelos sinais de Deus em sua vida. No entanto, muito me estranha rapazes e moças que juram de pé junto que sua vocação é o matrimônio, não namoram, e nunca buscaram e nem querem buscar fazer um vocacional na vida religiosa. Pensa comigo: se já está discernido que a vontade de Deus é o matrimônio, no vocacional da vida religiosa vai só confirmar isso. Acho que isso é medo de ver que tudo não passa de obra da carne, e acabar deixando de sonhar os sonhos próprios, para viver os sonhos de Deus. E saiba: a sua felicidade encontra-se no teu chamado. Se você é chamado ao sacerdócio ou à vida religiosa, e não quer assumir, você nunca será feliz, pelo menos não plenamente. É na oferta total que está a tua felicidade. Da mesma forma se você é CHAMADO ao matrimônio, mas luta querendo viver uma vocação que Deus não te deu, seja lá por qual motivo, saiba que nunca serás feliz. Não plenamente...

Mas focando no matrimônio, pro pessoal tomar consciência da cruz que deve-se assumir, é bom falarmos algumas coisas. Bom, quando falo que é meio estranho a pessoa dizer que é matrimônio e nunca ter namorado, é pelo fato de: como você sabe se vai aguentar conviver com essa pessoa o resto da vida? Lembre-se que é até que a morte os separe, e não até que a sensibilidade do sentimento acabe. E tem gente que vai arrastar relacionamento... Carregar um peso desnecessário pra vida toda...

Mas foquemos no que a Igreja nos ensina. No Catecismo Maior de São Pio X encontramos esta preciosidade que nos ensina a discernir a vocação matrimonial:
Que intenção deve ter quem contrai Matrimônio?
Quem contrai Matrimônio deve ter intenção: 1º. De fazer a vontade de Deus, que o chama a tal estado; 2º de procurar nele a salvação da própria alma; 3º de educar cristãmente os filhos, se Deus lhos der.”
E então, o Papa São Pio X ajudou vocês a discernirem a vocação? Pois é... Tente passar a escutar a voz do Amado Jesus para discernir.

São Pio X fala, no trecho do Catecismo Maior citado acima, algo que os noivos de hoje em dia estão esquecendo. Os noivos devem ter a intenção de fazer a vontade de Deus, que os chama a tal estado. Será que os noivos estão se casando nessa intenção? Antigamente muitos casavam já pensando na lua-de-mel. E pensando só nisso já seria um erro. Mas hoje a coisa está tão tensa, que os noivos não pensam na lua-de-mel, afinal, muitos já fizeram sexo desregradamente a tempos. Triste realidade. Mas ao se casarem, casam-se para regularizar a situação diante de Deus, ou só por uma formalidade barata, ou ainda pela vaidade do “sonho de noiva” (que com o mundo cada vez mais feminista parece até desaparecer)? Mas e a vontade de Deus? Por isso Deus tem pressa de chamar jovens santos para abraçarem a vocação do matrimônio, porque a salvação virá pela família. Porque muitos dos que casam, logo se descasam, não vivem a santidade, não vivem e não querem a vontade de Deus. E com a família destruída, toda sociedade fica destruída, e até a Igreja geme. Sei que a salvação é administrada por nós pelos sacerdotes. Por isso quanto mais padres melhor. É o padre que atende confissão, celebra o Santo Sacrifício da Missa, etc., mas o padre precisa de um pai e uma mãe pra nascer. E quantos padres tem problemas no seu sacerdócio por problemas na família? E quantos padres teriam nascido se não fosse os abortos? Quantos padres teriam nascido se não fossem as pílulas anticoncepcionais (que são abortivas juntamente com a “pílula do dia seguinte”)? Quantos padres teriam assumido suas vocações, caso tivessem tido uma família estruturada; afinal, quantos e quantos jovens que perderam suas vidas no crime, na droga, na prostituição, e depois desregrando sua vida, por não conhecer a Deus, teriam salvo suas vidas e sua vocação caso tivessem tido uma família? Da mesma forma são as freiras.

Por isso, um belo exemplo para meditarmos é a família de Santa Teresinha do Menino Jesus. Pra ter Santa Teresinha, alguém teve que assumir a vocação do matrimônio. E os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus, o Beato Luís Mártin e a Beata Zélia Guérin (isso mesmo, eles são declarados beatos pela Igreja), com certeza não casaram só querendo a lua-de-mel, ou seja, apenas o prazer, ou por falta de opção. Eles casaram para fazer a vontade de Deus. Até porque ele quis ser padre, mas não foi aceito por problemas com o latim (que era preciso em sua época); e ela tentou ser freira, mas também não a aceitaram (tá vendo gente, se Deus chama ao matrimônio mesmo não precisa ter medo de buscar um vocacional na vida religiosa). Eles queriam fazer a vontade de Deus no matrimônio. E fizeram. Ah como fizeram! Eles foram santos! Um casal santo. Uma família santa. Talvez você não saiba, mas todas as irmãs de Santa Teresinha foram freiras. Ou seja, o Beato Mártin e a Beata Guérin salvaram muitas almas dando ao mundo cinco freiras. Claro, essas filhas foram presentes de Deus. Mas eles estavam abertos ao dom da vida. E foram fiéis no terceiro ponto que São Pio X nos fala: educar cristãmente os filhos. Talvez um rapaz queira ser padre, mas Deus não o chama a isso. E ele reluta, inventa desculpas... Mas talvez ele será pai de um sacerdote, de uma freira, e enfim, não quer viver o projeto de Deus pra sua vida. Por isso é preciso estar sempre em oração para ouvir a voz de Deus que nos fala, que nos mostra. A luz de Deus há de iluminar a todos, como iluminou Zélia e Luís.

Temos que ter sempre este pensamento de querer fazer a vontade de Deus. Como Nossa Senhora disse “eis aqui a escrava do Senhor, faça-se em mim segundo a tua palavra” (cf. Lucas 1,38). E se assim fizermos, junto com Nossa Senhora, irá se realizar a vontade de Deus. Precisamos renunciar toda vaidade, todo desejo carnal, para que apareça a vontade do Espírito Santo.

Foi assim com Sara e Tobias. Para quem não conhece, leia o livro de Tobias na Bíblia, e verá que bela história. Mas o fato é que Sara tinha sido dada a sete maridos. Mas logo que estes se aproximavam dela um demônio chamado Asmodeu os matava. Após Sara ter sido amaldiçoada e humilhada por uma serva, dizendo que era ela que havia matado os próprios maridos; Sara se põe em oração. Sara sobe para seu quarto e fica lá três dias e três noites, sem comer nem beber, orando com fervor. E no terceiro dia ela faz uma oração, da qual um trecho deve ser o cerne da vocação matrimonial: “[...]Vós sabeis que eu nunca desejei homem algum e que guardei minha alma pura de todo o mau desejo. Nunca frequentei lugares de prazer nem tive comércio com pessoas levianas. E se consenti em casar-me, foi por vosso temor e não por paixão. Foi, sem dúvida, porque eu não era digna deles; ou, talvez, não eram eles dignos de mim; ou, então, me destinastes a outro homem.” (Tobias 3,16-19) – Veja a profundidade do amor a Deus que tinha esta mulher! Ela casava mais por amor a Deus do que aos maridos. E assim ela se casou com Tobias: por amor a Deus que a chamava a este estado, e depois por amor a Tobias. Será que você não tem esquecido o amor a Deus não? Se Deus não tiver em primeiro lugar se torna idolatria. Deus tem que estar sempre em primeiro lugar. Veja a pureza de Sara: “nunca desejei homem algum e que guardei minha alma pura de todo mau desejo”. Será que você não está querendo casar por mau desejo? Como diz minha mãe “boniteza não se põe na mesa”. E infelizmente, muitos ainda tem o pensamento de ligar o matrimônio apenas à atividade sexual. Mas volto a repetir: e a vontade de Deus? - “nunca frequentei lugares de prazer nem tive comércio com pessoas levianas” o que comentar essa frase de Sara? Não vou nem citar a prostituição; mas quantos e quantos casais da Igreja (pelo menos está direto na Igreja, porque o coração...) estão tendo vida sexual antes do casamento? Muita gente ativa na comunidade que nem sequer luta pra viver a castidade. E muitas vezes nem quer casar, mas procura casar pra tirar um peso. Só que esquecem do peso do “até que a morte os separe”, e depois quem sofre são os filhos, e a mesma após as violências e o divórcio...

Se consenti em casar-me, foi por vosso temor e não por paixão”. Nossa! Isso é belíssimo. Isso sim é uma pessoa que deseja tudo perder para fazer a vontade do Amado. Você está disposto a tudo perder para fazer a vontade do Amado Jesus? Sara perdeu tudo. Ela queria, aparentemente, por ela, viver em celibato (será?), mas por amor a Deus ela quis fazer a vontade do Amado, do Amor maior, a vontade de Deus, que era que ela se casasse. Os outros eram atacados por um demônio. Mas ela rezou. E quando ela rezou não teve demônio que impedisse a realização da vontade de Deus. E então, o homem que Deus escolheu pra ela apareceu. Meus caros amigos e amigas, você tem rezado a Deus pela sua vocação? Tem pedido um sinal? Deus mostrou? As vezes Deus mostra, Deus fala e a gente luta contra. Mas estás de fato querendo fazer a vontade de Deus. Abrace a cruz!

Devemos rezar e sempre dizer: “Jesus, se queres que eu case, quero casar por amor a Vós”. Isso ajudará a tirar a ilusão do demônio.

O segunda intenção para saber se tem a vocação do matrimônio, segundo São Pio X, é procurar no matrimônio a salvação da própria alma. Você já parou para meditar sobre isso? Se você se casar, fora da vontade de Deus, e sem buscar nele a salvação da própria alma, buscando sabe-se lá o que, pode ser que estejas a colocar sua salvação em risco. Por que? Sem querer ser bitolado, mas já sendo, um verdadeiro casal deve ser um casal penitente. E não estou dizendo que os dois vão ter que se flagelar e coisas do tipo. Estou dizendo que vão ter que assumir a cruz. E a cruz é o outro, pra começo de conversa. O matrimônio é para a santificação, por isso o casal deve viver resignadamente em tudo, para expiar os próprios pecados e ser canal de salvação para outras pessoas também. O Cardeal José Saraiva Martins disse ao beatificar Luís e Zélia: “Entre as vocações para as quais os homens são chamados pela Divina Providência, o matrimônio é uma das mais nobres e elevadas. Luís e Zélia compreenderam que podiam santificar-se não obstante o matrimônio mas através do matrimônio e que a sua união deveria ser considerada como o início de uma elevação conjunta”. Conseguem entender agora? Não é ser santo apesar de, mas ser santo NO MATRIMÔNIO. Ora, se o matrimônio não santificasse, por que ele existe, e mais que isso, por que ele é um Sacramento? Ou seja, sinal concreto de Deus. Se as pessoas não são santas no matrimônio, é então porque as pessoas tem vivido qualquer caricatura, mas não o verdadeiro casamento na vontade de Deus.

E falando em vontade de Deus, lembremos que a vontade de Deus para os casais continua sendo: “Deus os abençoou: 'Frutificai – disse ele – e multiplicai-vos, enchei a terra e submetei-a.”(Gênesis 1,28). É bom lembrarmos isso porque parece que o povo se esqueceu dessa verdade: devemos estar abertos ao dom da vida. E o terceiro ponto apontado por São Pio X para contrair matrimônio é justamente educar cristãmente os filhos. Mas que filhos? O povo faz de tudo – inclusive mata – para não ter filho. A Palavra de Deus diz que Deus abençoou o homem e a mulher e disse para eles crescerem e multiplicarem. Ou seja, ter filho é fruto de uma BENÇÃO dada por Deus. Quem não quer ter filho, é porque quer viver na maldição. Não estou dizendo que os casais que não tem filho estão na maldição, até porque muitos casais querem engravidar, mas lutam, até porque muitos sofrem essa dor em reparação a tantos crimes cometidos na maternidade, mas não conseguem ter seus filhos. Eu falo daqueles que NÃO QUEREM ter filhos, esses sim vivem em uma certa maldição, porque traem o plano de Deus para suas vidas e para o matrimônio. Explico-me: como dizer que está na graça de Deus um casal que a mulher se entope de anticoncepcional e pílulas do dia seguinte (ambas ABORTIVAS), e que usam camisinha, e que ainda por cima, se brincar, vão nos aborteiros abortar as crianças caso com tudo isso engravide. Tem gente que frequenta a Igreja e faz isso. E tudo isso porquê? Porque não querem a BENÇÃO DE DEUS que é ter filhos.

Essa sociedade se esqueceu que o sexo é para a vida, e não para viver de sexo. Não é que a união íntima dos esposos deve ser feita apenas para ter filho. Obviamente que não. Mas o casal deve estar aberto à vontade de Deus, de se for da vontade dEle, no tempo dEle, que possa vir um filho. E não fazer de tudo – inclusive matar- para não ter filho. Isso é diabólico. O nosso Catecismo da Igreja Católica nos ensina: 1362 “Os atos com os quais os cônjuges se unem íntima e castamente são honestos e dignos. Quando realizados de maneira verdadeiramente humana, significam e favorecem a mútua doação pela qual os esposos se enriquecem com o coração alegre e agradecido. A sexualidade é fonte de alegria e de prazer:”[...] - 236 “Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família. Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade.” - É o que o Catecismo nos ensina. Bom, indico que leiam o que a Igreja, por meio do Catecismo, nos ensina sobre o matrimônio, fala coisas belíssimas sobre a vida familiar, filhos, etc. Ah, não quer? Quer casar mas não quer conhecer a cruz que diz querer abraçar... Deixa de preguiça e vá estudar! (risos)

O fato é que vivemos em um mundo que a cada dia que passa parece estar de ponta cabeça. Muitos jovens namorados – e infelizmente até dentro da Igreja – começam a namorar mas não querem se casar. Depois se casam, mas não querem ter filhos. Fico me perguntando: POR QUE NAMORA ENTÃO, SUA ANTA? (alguns não gostam do termo “anta”, mas leia de uma forma mais humorada em meio a tensão da situação) – Sério mesmo, como que a pessoa quer namorar, mas não quer casar, sendo que o namoro/noivado é justamente para conhecer a pessoa da qual se pretende um dia constituir uma família! Ou a pessoa é sei lá o que, ou nesse namoro tem pecado, porque está tirando algum prazer. Afinal, aguentar as pessoas sem amor... Sim, sem amor, porque se amasse iria querer passar o resto da vida junto no CASAMENTO. Da mesma forma quando se casa... Por que se casam se não querem ter filhos? Felizes, mil vezes felizes, o casal que engravida logo na lua-de-mel. Aleluia! Glória! Bendito seja Deus! Mas parece que filho virou maldição, enquanto é a maior alegria que Deus dá ao casal. Estive em uma Igreja onde o sacerdote perguntou aos fiéis quem tinha mais de 10 filhos. Acho que só vi umas duas ou três senhoras levantando a mão. Depois ele foi baixando a quantidade, e pouco a pouco aumentando o número. Quem tem 5 filhos? Poucos tinham. Quando falou 2 filhos e depois 1, foi a maioria. Quer que eu seja sincero? ISSO É UMA VERGONHA! O próprio sacerdote falou: “maldito seja tem anticoncepcional e tua camisinha!”. E o povo? O povo riu. O povo só faz sorrir. O povo devia chorar ao ver a calamidade que está as nossas famílias. Teve um Papa, não lembro qual, que dizia que a família cristã tem que ter no mínimo 3 filhos (obviamente dentro da vontade de Deus; muitos casais estão abertos a vida e tem menos ou nenhum, mas estavam abertos a vida, ao contrário de outros tantos que se fecharam a vida e até mataram). E hoje vemos o “pretinho básico” do dois ou um, e só depois de uma vida estável. Dizem que filho dá trabalho. O que deve dar trabalho é ver esse monte de gente jogando fora os talentos dados por Deus. São Padre Pio dizia que quem escolhe a quantidade de filhos de uma família é Deus. E hoje vemos tantos homens e mulheres com o pecado luciferino de querer ser deus, o seu próprio deus, pois muitos dizem “eu escolho, a barriga é minha, quem vai criar sou eu, eu que isso, eu que aquilo...” e se esquecem que um dia prestaremos conta diante de Deus.

E quando tem um filho ainda tem o detalhe: não educa-se mais cristãmente. As mães não são mais mães, são apenas mais um instrumento usado para ganhar dinheiro. Trabalham que nem umas desesperadas para ganhar dinheiro, e os filhos são criadas por pessoas que vamos nem comentar, e pelo Estado. Aí o filho cai em pecado, vira um monstro dentro de casa, cai nas drogas, etc., e depois sai chorando berrando “onde é que eu errei?” - Você errou quando trocou o papel de mãe pelo papel feminista que o demônio deu para tantas mulheres. Mulheres, acordem: a salvação virá pela maternidade. O demônio sabe que pra destruir a sociedade, e no caso a própria Igreja, ele tem que acabar com a mulher e com as crianças. Por isso os comunistas e os maçons destruíram a família corrompendo as mulheres e as crianças. Foi nessa intenção o surgimento das calças jeans femininas, roupas imodestas, campanhas pra libertar as mulheres (libertar de que? As primeiras feministas americanas eram burguesas que eram cheias de dinheiro e não precisavam trabalhar), e enfim, só enganando a mulher. É por isso que tanto se faz válida aquela frase do Beato João Paulo II: “A máquina de lavar fez muito mais pela mulher do que o feminismo.”

A mulher tá virando “macho” e os homens estão se afeminando. Na boa? Que mundo é esse? Precisamos rezar, e buscar viver o chamado de Deus. Poucos tem assumido esse chamado. Deus tem pressa de famílias santas para sarar tantas e tantas famílias que sangram no pecado. Deus tem pressa de famílias santas, para receber os dons preciosos dEle, santos filhos, e que esses santos pais, possam educar cristãmente, preservando seus filhos, dando a vida por eles, para que não conheçam o pecado, até onde eles conseguirem. Onde estão estes jovens que serão os mártires da família? Que pelo menos no desejo, não querem 3, mas sim 10, 11, 12, 13, 14, 15 filhos (fora os adotados) e salvar o mundo pela maternidade? Talvez esteja lendo este texto, mas peça a Deus que te mostre o chamado que Ele tem pra tua vida. Como bem disse o Padre Demétrio em um Twitter: “Não descanse enquanto não descobrir sua vocação. Na realização do sonho de Deus para você está sua felicidade! Peça: Senhor, que eu veja!” - Acho que se assim fizermos, conseguiremos discernir qual é a vontade de Deus.

E como a família cristã vivendo em santidade, é por si só um meio de evangelização, quero citar algo que nos falou o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi: “em cada família cristã, deveriam encontrar-se os diversos aspectos da Igreja inteira. Por outras palavras, a família, como a Igreja, tem por dever ser um espaço onde o Evangelho é transmitido e donde o Evangelho se irradia.[...] Os pais, não somente comunicam aos filhos o Evangelho, mas podem receber deles o mesmo Evangelho profundamente vivido. E uma família assim torna-se evangelizadora de muitas outras famílias e do meio ambiente em que ela se insere.”[n.71]

E para encerrar, faço uma citação de Santa Catarina de Sena: “Quanto à vossa vida matrimonial, esforçai-vos por vivê-la como sacramento, com respeito aos mandamentos da santa Igreja.”

Beato Luís Martin e Beata Zélia Guérin, rogai por nós.

Jesus, Maria e José, nossa família Vossa é.


Salve Maria Imaculada!

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