Primeiros Cristãos

by - dezembro 25, 2010

“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém, e o temor estavam em todos os corações. Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e os seus bens, e dividiam-nos por todos, segundo a necessidade de cada um. Unidos de coração, freqüentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros, que estavam a caminho da salvação.” (Atos dos Apóstolos 2,42-47)

         A paz meus irmãos e irmãs. Podemos ver nessa passagem, a maravilha que era a vida dos primeiros cristãos. Aqueles homens que pela fé em Jesus Cristo, deixaram o judaísmo, o paganismo, deixaram os ídolos. Enfim, homens e mulheres que pela a ação do Espírito Santo, que lhes era passado pelos apóstolos, sentiram e creram que Jesus é o Filho de Deus.
         Nós devíamos nos espelhar mais nesse povo, que assim como nós foi resgatado pela Misericórdia de Deus. Vejam que já de início eles perseveravam na doutrina apostólica, na fração do pão e nas orações; enquanto hoje temos heresias dentro da própria Igreja, onde se faz completamente o contrário que foi ensinado pelos apóstolos, e o que nos manda Sua Santidade o Papa. Somos dóceis a crenças não apostólicas, e tendenciamos outros erradamente a viver um Deus superficial. Essa fração do pão que a Sagrada Escritura cita, referindo-se provavelmente da Eucaristia; oxalá todos hoje em dia entendesse realmente o que é a Eucaristia, Sua importância; oxalá eles cressem que ali é a própria carne/sangue de Jesus. Oxalá nós todos estivéssemos tão íntimos de Deus como aquele povo, primitivo no cristianismo; que eram perseverantes na oração, e não fraquejavam como nós.
         Na Igreja primitiva, ainda com os apóstolos, foram realizados grandes prodígios e milagres em nome de Jesus. Mas hoje em dia, fale de alguma cura pra alguém, mesmo que pessoa seja Católica ela irá criticar, e tentar abafar o poder de Deus nos Seus servos do novo tempo. Dizem que não é Deus, dizem que a Igreja é decaída por permitir essas curas. Mas se esquecem que curar as pessoas era o que Jesus fazia, e que os apóstolos faziam em Seu nome no inicio da Igreja.
         E quando se vê numa passagem Bíblica como essa, a união que os cristãos tinham entre eles; se pararmos para comparar com nós hoje, será que é igual? Nem quero citar o protestantismo, mas sim a mutilação que querem fazer na Igreja. É pessoas de um movimento atacando outro, é uma descrença nos sinais realizados. É falação de mal de padres pra cá e para lá, é meu padre preferido e o que não gosto para cá e para lá. É meu grupo que é bom e o do outro que é a fumaça de satanás na Igreja. E não pensem que eu estou inventando, o triste é que isso acontece. Cristãos que nem se olham na cara, que deve olhar de “cara feia” ate na hora de dar a paz. E só vêem o erro alheio quando as coisas não correm bem. Peçamos a graça de Deus para que possamos ser como os primeiros Cristãos, e que sejamos UNIDOS pelo Espírito Santo, e não desunidos por um espírito de confusão que tende a nos colocar em caminhos distantes de Deus.
         Temos que sempre estar louvando a Deus como aquele povo. Hoje parecemos muito travados e não queremos louvar e nem orar. Somos fechados ao dom de línguas (que é algo assustador, como existe pessoas que são fechadas a esse maravilhoso dom do Espírito Santo, que eleva nossa oração, nosso louvor a Deus. Renegar um dom que o próprio Espírito fala em você e por esse dom menor vai abrindo os outros dons ate o maior que é o amor.)
         Talvez por vivermos negativamente diferente dos primeiros cristãos, é que as conversões tem sido muito difíceis. Não é de se admirar como religiões como o islamismo tem crescido, e como o paganismo tem se propagado. E o pior, como cresce o número de pessoas que tem a linha de pensamento: “acredito em Deus e isto basta, não preciso de igreja” – Misericórdia Senhor! Isso tem acontecido porque não estamos sendo testemunhas vivas de Deus, e porque nos preocupamos mais com o ego interno do que com as almas que Deus nos confiou em resgatar.
         Deus me chama ao céu, mas Ele não me chama só. Ele me chama ao céu com muitas pessoas. Necessito dessa graça, chegar ao Paraíso junto com meus irmãos aqui da terra. Mas para isso é preciso viver como os primeiros cristãos. Que tal começarmos essa vivencia a partir de hoje?
         Que todos os santos intercedam por nós. Fiquem com Deus!

You May Also Like

6 comentários

  1. As pessoas esquecem q o padre é uma imagem do proprio Deuse quando estão o criticando pela sua homilia gigantesca pelo seu estilo de celebrar suas palavras na hora da confição e outras series de coisas estão falando do propio Deus.
    Existem varias formas de seguir a Cristo os Santos nos mostram isso enenhuma é melhor que a outra , com os padres é do mesmo jeito .
    Shalom Man.
    XD

    ResponderExcluir
  2. Eu costumo dizer que não somos nós que escolhemos a forma de seguir a Cristo, mas Ele msm que nos escolhe a parte do corpo da Santa Igreja que precisa de nós. Só que não importa a forma de seguir a Cristo, ela tem que ser como os primeiros cristãos...
    Shalom! xD

    ResponderExcluir
  3. O texto acima fala em curas e milagres para os tempos atuais e fala também em ouvir os Apóstolos. Ora, muitos católicos, desconhecem a Tradição Apostólica da Igreja. Veja o que nos ensina São Gregório Magno, comentando Mc XVI,16, isso já no ano de 591:

    "Estes sinais foram necessários no começo da Igreja" Sobre a desunião dentro da Igreja também considero lamentável, no entanto, não podemos, caríssmo, ser tolerantes ao erro. O próprio Cristo afirmou "Não penseis que vim trazer paz ao mundo". Divisões sempre existiram na Igreja e nos tempos modernos isso não é diferente.

    O dom de línguas, por você citado, também, segundo Santo Agostinho, ou seja, seguindo a Tradição Apostólica, também era para aquele tempo.

    Com isso, não quero que penseis que meu objetivo aqui seja a minha promoção pessoal, mas tão somente tornar conhecida a verdadeira Tradição Apostólica.

    ResponderExcluir
  4. Bom meu caríssimo irmão Roger,concordo com vc sobre muitos católicos desconhecerem a Tradição Apostólica da Igreja, isso é um fato que não se pode negar. O que não há de se negar tbm que muitos conhecem a tradição, conhecem as leis, mas não conhecem a Deus na prática.
    Sobre o que disse São Gregório e tbm Santo Agostinho, em nada é contra os sinais, prodigios, dom de línguas, curas e milagres, etc. Pois se essas coisas eram necessárias no início da Igreja, ela tbm depois de 2000 anos está se fazendo necessário agora. E como disse Jesus a Santa Faustina, "maiores que as curas são as conversões" - então temos que ver como a partir disso muitas pessoas voltam a Mãe Igreja, voltam para o caminho de Cristo.
    As divisões iram sempre existir, porém, devemos estar unidos em oração, pois nosso objetivo é o msm: A VIDA ETERNA! e para isso somos vitimas da mesma Misericódia, somos irmãos de um msm Pai que é Deus, e somos filhos de uma msm Mãe Santissima Maria, e membros do msm corpo.

    Paz e Bem, juntos nós estaremos no céu.

    ResponderExcluir
  5. Meu caro Anderson, o conhecimento de Deus não está, de forma alguma, em contraste com o conhecimento da Tradição e das leis que regem a Santa Madre Igreja. Portanto, mesmo que hajam pessoas que procedam dessa forma, isso não é motivo para negarmos a Tradição.

    E sobre o que Santo Agostinho e, principalmente, São Gregório Magno falaram, é evidente que aqueles sinais que se deram no início da Igreja eram para aquele tempo. Ora, como negar tal fato se o próprio Pontífice afirmou que "Estes sinais foram necessários no começo da Igreja."? E mais, com que autoridade se afirma o contrário de Santo Agostinho?

    Prova de que não são necessários é o fato de haver conversão (hoje) mesmo em lugares em que estas manifestações ocorrem.

    Também não duvido nem um pouco da boa fé dos membros da RCC, mas boa fé não é tudo. Não adianta lotarmos as igrejas de pessoas sem qualidade e afirmarmos depois "estamos evangelizando". Infelizmente o que se tem verificado hoje em nossa Igreja é que, não só nos meios carismáticos mas em todos os outros movimentos, as pessoas confundem fé com sentimentalismo. Prova disso, é a costumeira expressão "sentir a presença de Deus".

    Paz e Bem!

    ResponderExcluir
  6. Quem foi que afirmou o contrário de Santo Agostinho? Eu concordei com o que ele disse, e acrescentei que nos dias de hj se faz necessário da mesma maneira que na Igreja primitiva.

    Mas não entendo msm é vc dizer "enchem a igreja de pessoas SEM QUALIDADE". Jesus não discriminava ninguem, e são essas pessoas sem qualidade que mais esta precisando se aproximar de Deus, se aproximar da Misericórdia de Deus. "Não são são os homens de boa saúde que necessitam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar à conversão os justos, mas sim os pecadores."(Lucas 5,31-32)

    Existe muito sentimentalismo msm, mas amor é um sentimento e Deus é amor. Claro que existem pessoas que extrapolam os limites. Mas a expressão "sentir a presença de Deus" é algo verdadeiro, ja que Deus é um Deus presente, Deus é sobrenatural que da sentido ao natural, Deus está conosco sempre; ou não acredita quando Jesus disse que quando se estivesse reunido em Seu nome Ele estaria presente?

    Cara nós temos a msm fé, cremos no msm Deus Uno e Trino, cremos na intercessão dos santos e de Nossa querida Mãe Maria... pra que ficar discutindo sobre coisas que trazem a discordia? nós estamos junto no msm corpo da Igreja, sejamos um com Cristo assim como Ele é um com o Pai e o Espírito Santo (João 17,21)

    Deus está comigo, Deus está contigo, Deus está na Santa IGREJA CATOLICA APOSTOLICA ROMANA, sejamos operários de Cristo naquilo em que Ele nos chama.

    Paz e Bem meu irmão.

    ResponderExcluir